segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estudo da Semana: As cinco pedras de Davi

I Samuel 17.39-45


-Introdução: Quando Davi ficou sabendo que um gigante estava ameaçando seu povo e afrontando seu Deus, sentiu uma motivação tão grande que pegou cinco pedrinhas lisas no ribeiro, colocou em seu embornal, junto com sua funda ou estilingue e foi ao encontro de Golias.
Aquelas cinco pedras podem ser comparadas a cinco tipos de sentimentos ou motivações de Davi. Apenas uma foi usada e as outras ficaram. Do mesmo modo temos muitas armas para vencer nossos problemas e devemos escolher como nos defender corretamente.
Em nosso alforje juntamos muitas lembranças que vão se tornando fardos em nossos ombros. Ao enfrentar uma situação grande como um gigante, precisamos saber qual pedra escolher para não errar o alvo. Não adianta irmos com as mãos cheias de pedras e usar a pedra errada ou motivação imprópria para resolver a questão.
O que te motiva enfrentar os problemas?
Vamos ilustrar com a história de Davi e suas cinco pedras (apenas como conjectura apoiando na compreensão da mensagem) e tratar o tema do perdão conforme ensina o evangelho nas palavras de Jesus:
1ª pedra- IRA: Mateus 5.21-24
Davi não usou esta pedra. Sua motivação não era a raiva.
Durante quarenta dias aquele gigante provocou o povo de Deus e eles ficaram enfezados (significado: cheio de fezes). Davi ficou indignado, o que é bem diferente de irado. Ele não aceitou aquela injustiça e por isso resolveu enfrentar o gigante.
Na verdade Davi estava tão tranqüilo que comparou Golias com um urso ou leão que já havia vencido e nem quis usar armadura. Uma das características da raiva é a pressa e precipitação. Se ele estivesse movido por pura raiva nem teria ido primeiro pedir autorização do rei para enfrentar o gigante.
A raiva só atrapalha as coisas. “Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal” (Salmos 37.8). Você perde o controle da situação quando age movido por raiva. Em situações em que este sentimento toma conta, você fica cego e nem vê o que faz. Quando somos provocados por alguém precisamos sair fora e deixar passar para depois resolver com mais calma.
Você já usou a pedra da ira?
Não deixe a raiva tomar conta de você!
2ª pedra- ORGULHO: Mateus 5.33-37
Davi também não usou a pedra do orgulho, soberba ou arrogância.
O povo judeu sempre estimou sua cultura, raça, religião e terra como superior aos outros povos. Eram orgulhosos. Davi ouviu isso a vida toda e talvez tenha sido ensinado a ser assim. Embora amasse seu povo e sua nação ao ponto de colocar sua vida em risco por eles, não tinha essa arrogância de se achar superior aos outros. Não olhou aquele gigante por cima nem por baixo. Seus olhos estavam fixados em Deus. O filisteu Golias jurou que mataria o povo de Deus, já Davi deu um exemplo diferente declarando que iria até o gigante não confiado em sua própria força, mas no nome do Senhor (I Samuel 17.45-47).
O orgulho leva as pessoas a fazerem juramentos, promessas e dizer as piores palavras de toda sua vida. Esta vaidade pessoal é a motivação principal de muitas pessoas ao enfrentar seus problemas. Por isso Jesus ensinou a não jurar e apenas dizer sim ou não (Mateus 5.37) pois não temos poder nem mesmo de mudar a cor de um fio de cabelo em nossa cabeça. Isso nos faz ser mais humildes e dependentes de Deus confiando que “todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14.11).
Você tem usado a pedra do ORGULHO?
Seja humilde e Deus te exaltará!
3ª pedra- VINGANÇA: Mateus 5.38-42
A pedra da vingança foi deixada por Davi.
Certamente os filisteus e o próprio gigante Golias já haviam atacado o povo de Deus. O sentimento de todos era o desejo de vingar-se desta injustiça. Entretanto não tinham forças para enfrentar aquele gigante. O coração puro do jovem Davi sentia o amor de Deus em seu coração e uma confiança tão forte no Senhor que o impulsionava a resolver o problema de seu povo pela fé.
Vingança é pagar o mal recebido, responder à altura ou fazer justiça com as próprias mãos. Não pense que vingar é apenas referente à violência física. Quando você fala de alguém que falou de você ou até mesmo deseja o mal, também é vingança. Segundo as palavras de Jesus, até mesmo quando você deixa de emprestar algo ou de andar com a pessoa julgando que não merece por algo que tenha feito a você, seria uma forma de vingança (Mateus 5.41,42).
As reações são uma arma perigosa para o cristão. Num impulso negativo pode-se cometer grandes erros. Por isso é bom orar e esperar antes de agir em resposta a uma provocação. Precisamos confiar que somente Deus é justo o suficiente para resolver nossos problemas e deixar Deus agir, então “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12.19).
Você já usou a pedra da VINGANÇA?
Deixe Deus agir em defesa de sua vida.
4ª pedra- ÓDIO: Mateus 5.43-48
Davi também não pegou a pedra do ódio. Talvez teria jogado esta pedra fora para não correr o risco de confundir e usar a pedra errada. O que motivou Davi foi seu grande amor por seu povo. Ele via os olhares tristes e medrosos de seus conterrâneos e desejava trazer alívio e alegria aos seus corações. Quem odeia não consegue olhar nos olhos e Davi olhou bem firme para Golias declarando que Deus livraria seu povo. O ódio é o oposto do amor ou ausência deste. Um coração que tem amor não pode ter este rancor, pois o amor não fica onde existe ódio como as trevas que saem quando chega a luz. O ódio tem adoecido muitas pessoas, por isso precisamos nutrir o coração com amor “atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hebreus 12.15). Se você estiver com esta pedra guardada, jogue ela fora.
Você está guardando a pedra do ódio?
Deixe o amor de Deus encher teu coração!
5ª pedra- NOME DO SENHOR: João 14.13
Esta foi a pedra escolhida por Davi quando deixou bem claro que enfrentaria Golias “em nome do Senhor” (I Samuel 17.45).
Davi tinha plena confiança que Deus estava vendo tudo e que se importava com seus filhos/as. Se reagisse com ira, orgulho, vingança ou ódio seria falta de fé.
Quando alguém toca num/a servo/a de Deus, o Senhor se levanta para defender “dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (Salmos 105.15). Deus protege seus amados e “nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Isaías 43.13).
Antes de resolver qualquer situação precisamos recorrer ao nome de Jesus “porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12).
Peça a Deus discernimento espiritual antes de fazer qualquer coisa. Use a autoridade que Deus te deu repreendendo to mal em nome de Jesus. Ore, interceda por quem está te ofendendo como Jesus ensinou que devemos perdoar, amar e orar pelos nossos inimigos (Mateus 5.44) sabendo que nosso verdadeiro adversário é somente um, satanás que usa as pessoas para nos atingir.
Você tenta resolver seus problemas de várias maneiras e nunca dá certo, mas quando apenas confia no nome de Jesus, até mesmo o impossível acontece.
Você tem usado o nome de Jesus?
A autoridade do crente está em o nome de Jesus!

Use a pedra certa!
-CONCLUSÃO:
Se Davi tivesse usado qualquer outra pedra poderia ter errado ou ser atingido por suas próprias pedras com um tiro que ‘sai pela culatra’. O nome de Jesus é a pedra que atinge o alvo certo sem errar.
Jesus sabia que o ser humano junta muitas pedras para atirar nas pessoas, por isso quando foram atacar uma mulher julgando-a adúltera, convidou os acusadores a olharem para dentro de seus corações e ver a maior de todas as pedras de tropeço ao ser humano que é o pecado (João 8.1-11). No sermão do monte em Mateus 5 Jesus nos ensina a deixar as pedras da ira, orgulho, vingança e ódio e confiar somente no Senhor. Talvez você esteja juntando pedras em seu coração como a ira, o orgulho, a vingança e o ódio. Jogue fora estas pedras. Use apenas o nome de Jesus para te defender.

Pr. Welfany Nolasco Rodrigues

Fontes garantem que Yousef Nadarkhani está sendo torturado na prisão


Enquanto aguarda o julgamento final sobre sua sentença, Yousef Nadarkhani continua preso e sofrendo com maus-tratos, torturas físicas e psicológicas conforme relataram familiares e pessoas próximas ao pastor iraniano.
Membros de sua igreja disseram que sua saúde está se deteriorando na prisão, mesmo com a comunicação limitada, as informações que chegam sobre o pastor Yousef é que ele continua sendo torturado pelas autoridades iranianas para tentar forçá-lo a renunciar o cristianismo e voltar para o Islã.
No mês passado chegou a ser noticiado que ele havia recebido de líderes do governo alguns livros para que ele desacredite na Bíblia e volte a se declarar muçulmano. Ele está preso desde 2009 com acusações de “apostasia”, depois de ser sentenciado a morte o tribunal de Rasht resolveu encaminhar o caso para o aiatolá Aki Khamenei que ainda não se pronunciou.
A expectativa é que a sentença final saia na segunda metade de dezembro, de acordo com texto do Portas Abertas, a intenção do governo iraniano é dar a sentença na época do Natal para que o caso não tenha tanta repercussão como teve nos últimos meses. Fontes disseram que quando existe um grande silêncio para o tribunal se manifestar, é sinal de um mau presságio, por isso é necessário continuar as orações em favor do pastor iraniano.
Com informações Portas Abertas

O que é o “Cair no Espírito Santo”? Pastores analisam fenômeno e dizem se é de Deus ou não


A polêmica em torno do fenômeno “cair no espírito” tem movimentado pastores e teólogos. Os que defendem a prática, afirmam ser o momento de maior intensidade na comunhão com o Espírito Santo, enquanto os que condenam esse movimento, o classificam como modismo.
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O site The Christian Post publicou a opinião do apologist Johnny T. Bernardo, do Instituto Nacional de Pesquisas Religiosas (INPR Brasil), para quem o “cair no espírito” é uma novidade que ainda não foi assimilada por todas as correntes evangélicas, e encontra resistência até nas próprias igrejas pentecostais. “São características esporádicas, presentes em igrejas de pouca formação teológica e que supervalorizam o ‘místico’ e o ‘sobrenatural’”, afirma Bernardo
As pessoas de origem latina são tão sugestionáveis quanto as de origem anglo-saxônica, no ponto de vista do estudioso. “São características individuais e que variam de igreja para igreja, e de país para país”.
Para exemplicar, ele cita igrejas de Nova York que adotaram a prática como doutrina e afirma que no mesmo país e cultura, há as igrejas que optaram pelo neopentecostalismo mais leve, com louvores e estudos bíblicos. “Trata-se, pois, de um fenômeno global, e não apenas regional”.
O movimento começou em igrejas que adotaram o sistema de células, e nessas igrejas, “cair no espírito” passou a ser uma demonstração de comunhão com Deus. Uma das igrejas pioneiras é a Comunidade Cristã do Aeroporto, na cidade de Toronto, no Canadá. Essa igreja, inclusive, foi citada pela reportagem da TV Record sobre o tema. A Comunidade Cristã do Aeroporto ficou mundialmente famosa pelo “cair no espírito” e pela “unção do riso”.
O Pastor Paul Gowdy, que participou da fundação deste movimento na Comunidade Cristã do Aeroporto, hoje acredita que essa prática não é correta. “Assim que Deus abriu meus olhos, vi que precisava tomar uma providência. Não creio mais nessas coisas. Hoje vejo como uma coisa macabra. Hoje eu acredito que esse espírito é um falso espírito, um espírito enganador”.
“Não se pode limitar o poder de Deus. Claro que ele pode derrubar uma pessoa, mas isso não pode ser uma condição para a manifestação do Espírito Santo”, pondera o Pastor Ciro Zibordi, que também é escritor.

Vaticano reage à campanha da Benetton



A decisão imediata da Santa Sé de processar a Benetton por causa da foto do papa beijando o imã de Al-Azhar desperta a atenção. As fotos da campanha UNHATE da Benetton destaca a luta contra o ódio e a intolerância. Os maiores líderes mundiais foram incluídos e não anunciaram atitudes judiciais contra a empresa.
A decisão do Vaticano de empreender ações legais contra a fotomontagem em que o papa Bento XVI beija o imã sunita Ahmed el Tayeb, anunciada pela Secretaria de Estado da Santa Sé, ampliará as condições para divulgação da campanha. A reação pode ter sido prevista pelos marqueteiros e integrada como potencializadora da peça publicitária. A primeira e, até o momento, a única reação foi baseada na ofensa e ganhou amplitude por ser uma campanha contra o ódio.
A campanha que inclui fotomontagens de beijos entre líderes de expressão mundial como Hugo Chávez, presidente da Venezuela, e Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, Obama e Hu Jintau, presidente da China, Nicolas Sarkozy, presidente da França, e Ângela Merkel, chanceler da Alemanha, Mahmud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, e Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, tem a clara intenção de mostrar líderes de países e instituições religiosas em conflito de interesse, justificando a peça publicitária.
A intenção de retirar de circulação a campanha publicitária, já na véspera, mostra como a estratégia previu as explicações do grupo empresarial italiano. Criada a publicidade, imediatamente vista como ofensiva, anunciada a retirada da peça, feita a divulgação pelos meios de comunicação, especialmente em veículos televisivos e eletrônicos, cuja marca é o imediatismo e o alcance, foram dados quase todos os passos.
O último, contando com reação proporcional ao grupamento humano que julga alcançar e em nome de valores morais das quais se julga representante, foi a reação previsível e sua integração ao conjunto da campanha. A previsibilidade está associada a outras, como a condenação de filmes, livros, campanhas e obras de artes de natureza diversa, cuja reação potencializou a divulgação a despertar o interesse no contraditório, nas reações e mesmo nas reações.
No caso em tela, outro ingrediente que pode ter escapado à percepção publicitária e de mercado dos assessores da Santa Sé, o tema da campanha será destacado pela contradição de uma instituição religiosa por tomar atitude intempestiva, a que se acrescentam as denúncias de pedofilia, as repercussões em relação ao clero, judiciais e patrimoniais, que geraram desgastes e publicidade negativa nos últimos anos.
Houve até mesmo o cuidado de lembrar "que o sentido desta campanha era exclusivamente combater a cultura do ódio sob todas as formas", informou um porta-voz do grupo conhecido e premiado pela criatividade publicitária da campanha "United Colors of Benetton". A campanha foi apresentada ontem por Alessandro Benetton, vice-presidente do Benetton Group, em Paris.
Com as campanhas publicitárias do grupo Benetton, comandadas pelo fotógrafo Oliviero Toscani, em que estão duas personalidades religiosas ao lado de políticas, será necessário aguardar a reação do grande público. A peça foi elaborada num conjunto em que estão em jogo relações afetivas, políticas, sociais e religiosas de expressão mundial. Se houver eco expressivo de apoio à decisão pela ofensa, a campanha já terá alcançado grande percentual dos objetivos previstos. Se não, restará um discurso moralista que, mesmo divulgado, não conterá os efeitos da divulgação.
Os efeitos para o mundo ocidental devem ter sido avaliados, seguidos pela decisão da manutenção. No caso do mundo árabe, que envolve apenas o imã, por razões inversas, terá o mesmo efeito, por causa da imagem dos valores que costumam atribuir ao ocidente, especialmente com os desgastes gerados pelas guerras de massacres sem objetivos maiores que influência, domínio e lucro.
E um aprendizado longo, a duras penas e sem efeitos: a proporção da reação à ofensa dará os limites da importância atribuída. Do ataque às torres gêmeas, às publicações de wikileaks e às fotos de beijos entre lideranças políticas e religiosas. E às reações, com seus impactos.


Com informações da ALC