quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Coruja vira centro de polêmica entre grafiteiros e evangélicos em Santos


Pastor critica o desenho do símbolo do 'Bohemian Groove' na cidade.
Responsável pela obra acredita que tudo não passa de fanatismo. Uma torre de 14 metros de altura está no centro de uma polêmica em Santos, no litoral de São Paulo. Após sete artistas da região se juntarem para grafitar o muro do local, no Emissário Submarino, representantes de uma igreja evangélica da cidade protestaram, afirmando que o trabalho servia como divulgação de uma seita dos Estados Unidos.
A polêmica começou com uma coruja desenhada no alto da torre. Segundo o pastor da igreja Bola de Neve, Eric Vianna, essa coruja é o símbolo do Bohemian Grove, uma seita que hospeda anualmente alguns dos homens mais poderosos do mundo, entre eles ex-presidentes dos Estados Unidos, artistas e políticos. O pastor acredita que, por o governo da cidade ser laico, o símbolo deveria ser exposto apenas em ambientes privados.
Segundo Vianna, a coruja, como animal, não é o problema. "Ela não passa de um símbolo de um animal. Eu não acho que a coruja vai demonizar a cidade. O que questiono é se houve a permissão para o grupo colocar o símbolo. O artista que desenhou a coruja já havia feito esse mesmo símbolo em outro local e colocado o nome da seita. Se ele desenhou a figura, eu posso escrever o logo da Bola de Neve no local também. Ou um símbolo de estrela, que representa o judaísmo. Ou até uma lua, do islamismo. Se fazemos apologia para uma seita, também podemos fazer para todas as outras seitas e religiões", diz. 

Um dos responsáveis pela arte no muro, Leandro Shesko, acredita que a igreja está querendo censurar o trabalho dos artistas. "Eles estão dizendo que estamos usando o símbolo de uma seita satânica. Não nos inspiramos no símbolo da seita. Eu já fiz um outro trabalho, onde interagi com a arte de um companheiro e completei o desenho de coruja de outro artista. Nisso, acabei fazendo alusão ao Bohemian Grove porque vi na internet e achei importante que os interessados se informem a respeito. Quando fiz o primeiro desenho não quis fazer propaganda. Apenas trouxe, por meio da arte de rua, um assunto exposto massivamente. Acho que isso tudo é um pouco de fanatismo", critica.
A polêmica acabou se espalhando pelas redes sociais. Centenas de pessoas se reuniram em uma página para comentar o pedido do pastor, que quer a remoção da figura, e a atitude dos artistas, mostrando opiniões divididas. Segundo o pastor, várias pessoas entraram na página pessoal dele fazendo graves ameaças. "Estou andando escoltado. A minha integridade física foi colocada em risco. Recebi várias ameaças covardes pela internet. Chegaram a falar até que invadiriam a igreja. Virou uma situação de guerra, de gangue. A minha intenção foi sempre pacificar. Esses rapazes já frequentaram a igreja e não são meus inimigos", comenta.
Segundo Leandro Shesko, o projeto foi aprovado por todos os responsáveis e por todas as secretarias da prefeitura relacionadas ao assunto. "Já estávamos com problemas com a igreja antes de iniciar o projeto. Havíamos desenhado uma caveira, mas a prefeitura pediu para apagarmos e resolvemos fazer algo com teor menos negativo. Resolvemos apagar antes das reclamações chegarem", explica.
Em nota, a Prefeitura afirma que a imagem da coruja foi escolhida para compor o painel pintado na torre por ser considerada símbolo da sabedoria e uma das poucas aves que distinguem, a cor azul, que é a do mar. A Prefeitura de Santos assegura que a coruja não será removida do local.

Bohemian Grove
Localizado na Califórnia, o Bohemian Grove é um acampamento pertencente a um clube privado de homens. Os "sócios" do Bohemian são recrutados principalmente da elite política, econômica, artística e da mídia dos Estados Unidos. Desde a fundação da seita, o mascote é uma coruja, símbolo do conhecimento. Os ex-presidentes americanos Richard Nixon e Ronald Reagan são alguns dos mais famosos membros que participaram das reuniões secretas da seita.

G1

Apresentadora de programa cristão conta como deixou o homossexualismo



Priscila Coelho, 28 anos, atualmente apresentadora do programa ‘Amplificador’ da Rede Super de Televisão, contou como deixou o homossexualismo e as drogas aos 24 anos após um encontro com Deus. 
“Eu entrava no quarto e pensava comigo mesma que eu desejava o Deus que a minha mãe serve”. 
Filha de pais cristãos, Priscila conta que desde criança foi uma pessoa agitada e aos 5 anos após sofrer abuso sexual, ela conta que sua vida mudou. 
De acordo com publicação Lagoinha, a apresentadora conta que o abuso fez com que o sexo estivesse sempre muito presente em sua vida. 
Ela revela que apesar de sentir desejo em se relacionar com mulheres só iniciou relacionamentos com pessoas do mesmo sexo após um tio se declarar gay. Priscila comenta que foi como despertar algo que já queria fazer. 
“Acredito que ele despertou em mim algo que eu já gostava. Então, em um dia, ele me disse que era gay, e essa informação mexeu comigo. Descobri que eu também gostava de me relacionar com pessoa do mesmo sexo, mas não foi culpa dele. Eu já tinha certo interesse! Ele apenas despertou o que estava dentro de mim”. 
Priscila ainda revela que em seus relacionamentos com pessoa do mesmo sexo tentava reproduzir de forma psicológica aquilo que havia sofrido durante o abuso sexual quando criança.
“Procurava manter as meninas sob domínio e queria que elas ficassem apaixonadas por mim. Aproveitava do sentimento delas e ‘pisava’”. 
A apresentadora conta que sentiu como “um abismo chama o outro”, referindo-se a época em que bebia e usava drogas. “Usava muita cocaína”, revelou. 

Momento da Conversão 
Priscila conta que em um relacionamento com uma garota do Rio de Janeiro resolveu sair de Belo Horizonte- MG, para viver com sua parceira. Apesar disso, ela revela que tinha a consciência de que havia um “Deus e que ele não estava satisfeita com o que eu fazia”. 
Depois disso, sua parceira decidiu terminar o relacionamento fazendo com que Priscila retornasse para BH. 
A apresentadora já havia participado de alguns cultos da igreja Lagoinha, e segundo ela, ao ouvir as pregações do pastor André Valadão chegou a sentir vontade de se converter ao Cristianismo. 
“Mas toda vez que eu pensava em me converter, imaginava que devia largar o lesbianismo, e como não queria, ficava adiando”. 
Priscila ainda comenta que ao voltar para sua cidade foi a um retiro evangelístico, promovido pela igreja, onde pode ouvir Deus falar ao seu coração. 
“Retornei na segunda-feira e decidi largar tudo. Não foi a igreja e nem nenhuma oposição, mas Deus falou ao meu coração que aquilo que sempre procurei havia acabado de encontrar. E realmente a minha vida mudou”.

CP