sexta-feira, 15 de março de 2013
Francisco não é um nome, é todo um programa de Igreja, diz teólogo
O teólogo Leonardo Boff comentou a escolha do novo papa em uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo se mostrando otimista com o líder que veio a assumir a Igreja Católica diante de um cenário cheio de desafios e crises.
Ao comentar a escolha do conclave pelo bispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, Boff acredita que estamos diante de um líder preocupado com os pobres, dizendo que o nome escolhido por ele, Francisco I, já diz muito sobre seu papado.
“Eu já fiz a profecia no Twitter, há uma semana, que o futuro papa ia se chamar Francisco. Porque Francisco não é um nome, é todo um programa de Igreja, uma igreja simples, sem poder, ligada aos pobres, com uma relação totalmente diferente com a natureza”.
Boff comentou a atitude do novo papa em pedir primeiro para que o povo o abençoasse para que só depois ele pudesse abençoá-los. Isso mostra, na visão do teólogo, que ele dará centralidade ao povo de Deus e não à hierarquia.
Para o teólogo defensor da Teologia da Libertação, Francisco I poderá descentralizar a Igreja ativando o Sínodo dos Bispos, que governaria ao lado do papa. Tanto João Paulo II como Bento XVI deram ao Sínodo apenas o poder consultivo.
“Ele é uma promessa”, disse Leonardo Boff acreditando que o novo líder irá dar autonomia para as igrejas locais atuem nas suas particularidades, deixando Roma apenas como uma referência de unidade.
Vice-presidente da Venezuela afirma crer que Hugo Chávez foi ao céu e influenciou Jesus Cristo na escolha do papa Francisco
A eleição do papa Francisco, o primeiro latino-americano da história da Igreja Católica teria sido motivada por uma intervenção do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez junto a Jesus Cristo.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel A ideia foi exposta pelo vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que garantiu durante uma entrevista a um programa de TV, que o fato do cardeal Jorge Mario Bergoglio ter sido eleito papa se deve a uma intervenção de Chávez.
“Pela primeira vez na história um sul-americano foi eleito como papa, um argentino. Cardeal Jorge Mario Bergoglio será o Papa 266. O debate foi entre um africano e um sul-americano para papa. Eu não sei, nós sabemos que o nosso ‘comandante’ subiu às alturas e está face a face com Cristo. Ele deve ter influenciado de alguma forma a convocar um papa sul-americano. Com uma nova mão a seu lado, Cristo deve ter tido: ‘Bem, é o momento para a América do Sul’”, declarou Maduro, segundo informações do Huffington Post.
Chávez faleceu no último dia 05 de março, aos 58 anos, vítima de câncer. O presidente governou a Venezuela nos últimos 14 anos, e teve seu mandato marcado por intervenções políticas em empresas e veículos de imprensa, aumento da violência e criação de programas assistencialistas.
Um de seus seguranças pessoais, general Jesús Rafael Suárez Chourio, afirmou recentemente ao site Terra Magazine, que crê que Chávez cumpriu uma missão divina durante sua vida: “Deus pôs a mão em Chávez e disse: ‘você vai liderar um povo’. Deus deu a Chávez uma missão na Terra. Deus lhe deu a missão de liderar o povo pobre, seu povo, de guiá-lo para a independência”, afirmou.
Antes de falecer, Hugo Chávez declarou que a doença o tinha aproximado de Deus e fortalecido sua fé.
Por Gospel+
Jean Wyllys e Silas Malafaia trocam farpas publicamente; Deputado diz que o pastor é um “vendilhão do templo”
Uma discussão pública e indireta entre o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) vem acontecendo no Twitter desde a noite de ontem.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel O bate-boca virtual começou com uma queixa de Malafaia sobre a postura da militância homossexual: “Será que os ativistas gays vão chamar o novo papa de homofóbico? Ele é contra o casamento gay. O deputado Jean Wyllys chama os cristãos de doentes. A imprensa não diz nada. Chame um gay de doente, a imprensa… Ainda querem mais direitos”, escreveu o pastor.
Silas Malafaia explicou que se referia a uma matéria publicada pelo Jornal do Brasil, que relatava palavras usadas pelo deputado e ativista Wyllys para se referir a evangélicos: “[É uma] fala do Jean esta postada no Jornal do Brasil de 2011”, contextualizou. Na sequência, indicou um link para a matéria do Gospel+ sobre o assunto, publicada no dia 11 de abril de 2011.
Minutos depois, usando letras maiúsculas, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo voltou ao assunto, rebatendo acusações de homofobia: “Homofobia é uma doença, classificada na psiquiatria, uma aversão ao ponto de querer matar e espancar um homossexual. Um cristão nunca faz isto. Chamar todo mundo de homofóbico é coisa de ativistas gays e seus amiguinhos da imprensa, que não suportam evangélicos. Nosso estilo de vida incomoda, nossa vida denuncia o pecados deles. Xingam, difamam e etc. Não adianta chorar, ninguém detém a igreja de Cristo”.
No início desta tarde, o deputado Jean Wyllys passou a responder as críticas feitas por Silas Malafaia: “O vendilhão do templo que se diz psicólogo está tentando me difamar para ajudar seu colega deputado que está na presidência da CDHM”, escreveu, fazendo referência ao tumultuado início de mandato do pastor Marco Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
A artilharia de Wyllys permaneceu voltada para o pastor Silas Malafaia: “O vendilhão do templo boquirroto que se diz psicólogo sabe como jogar sujo com seu dinheiro, mas não é imune à Justiça: difamação é crime! E como já disse, não me espanta ver o vendilhão mentir descaradamente a meu respeito. Espanta-me haver gente compartilhando suas mentiras! Que os fiéis do vendilhão cujos dízimos o tornaram um dos homens mais ricos do Brasil acreditem nas mentiras dele eu até entendo: fé cega! Mas pessoas que não são fiéis do vendilhão tampouco crentes compartilhando as mentiras desse canalha eu não entendo, sinceramente”, disse o deputado.
Valendo-se de xingamentos para se referir ao pastor Malafaia, Jean Wyllys criticou o hábito que internautas tem de retransmitir informações sem antes conferi-las: “Canalhas difamadores se valem do hábito das pessoas em rede de não checarem fontes e de passarem lixo adiante para terem êxito em sua ação! Eu espero que a vida com pensamento (aquela que leva a pessoa a questionar a fonte do que lê) possa prosperar e vencer nas redes sociais… Do contrário, só restará a barbárie, a estupidez e a histeria de massa que leva ao compartilhamento de todo tipo de mentira, calúnia e lixo”.
Na sequência, Wyllys acusou o pastor Silas Malafaia de manter seu site no ar com recursos que viriam dos dízimos dos fiéis: “Imagina se um site cujo título é ‘Verdade Gospel’ e que é mantido com o dízimo poderia trazer alguma verdade sobre minha pessoa! Nunca! É grande o incômodo dos vendilhões que lucram com a homofobia ao me ver negando, em falas e ações, suas mentiras sobre a homossexualidade. O fato de eu ajudar, com meu exemplo, a aumentar o estima pública em relação à homossexualidade prejudica os negócios dos vendilhões”, afirmou Jean Wyllys.
Por Gospel+
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