Nos últimos dias um vídeo começou a circular em sites de língua árabe mostrando um grupo de muçulmanos agredindo e estuprando duas mulheres cristãs em uma rua movimentada na capital do Egito em plena luz do dia. No início da filmagem é possível ouvir os estupradores gritando repetidamente a palavra “Nasara”, uma forma depreciativa de identificar os cristãos no Alcorão.
Isso indica que as duas mulheres que gritam e correm são coptas, maior denominação cristã do Egito. Elas são derrubadas por vários muçulmanos que as atacam, tiram a roupa, e tentam estuprá-las. As mulheres gritam de terror, enquanto os homens gritam mais alto “Allahu Akbar” [Alá é Grande], além de fazer a shahada, ou profissão de fé islâmica: “Não há Deus além de Alá e Maomé é o único profeta de Deus.” Nenhuma das pessoas que estão na rua tenta intervir.
Embora não se tenha muitas informações sobre o vídeo, sabe-se que foi filmado em 2009 e que estaria sendo usado agora numa campanha que defende a “violência sectária”.
Segundo alguns sites em árabe, a fúria muçulmana foi além. Nos últimos tempos o Egito está sendo governado por partidários da Irmandade Muçulmana. São corriqueiras as invasões e destruições de lojas, igrejas e casas dos cristãos.
Alguns clérigos muçulmanos já emitiram fatwas [ensinamentos religiosos] permitindo o estupro, como fez Ahmad Al Baghdadi Al Hassani durante uma entrevista ao Al Baghdadia, um canal de TV egípcio. O conhecido defensor da jihad [guerra santa], assegurou que todos os cristãos do país precisam escolher “o Islã ou a morte”. Com informações Front Page Mag e Raymond Ibrahim.
Em seu primeiro discurso ante o Comitê da Bíblia do Vaticano, o Papa Francisco afirmou que a Igreja Católica é a única entidade habilitada a interpretar corretamente as escrituras. Defendendo a autoridade da tradição, o Papa afirmou que “a interpretação das escrituras não pode ser apenas um esforço intelectual individual, mas deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja”.
De acordo com o G1, o Papa jesuíta fez uma longa referência em seu discurso a um texto do Concílio Vaticano II (1962-1965), a Constituição ‘Dei Verbum’ (‘A Palavra de Deus’), sobre o papel da Igreja.
- O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus – afirmou o Papa, que disse também que “há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição”.
Reforçando os dogmas da Igreja Católica, o Papa defendeu igualdade de valor entre a Bíblia e as tradições da igreja, afirmando que elas são “conjuntas e se comunicam entre elas”, “formando, de certa maneira, uma única coisa”.
- A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (…) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito – completou.
Como conclusão do discurso, o Papa Francisco afirmou estar denunciando “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.
Por declarar que nenhum grupo fora da Igreja Católica teria poder para interpretar a Bíblia, essas afirmações do Papa se opõem diretamente à ideia defendida por diversos líderes cristãos de que ele aproximaria católicos e evangélicos, bem como a movimentos existentes dentro do catolicismo que buscam uma renovação estrutural dentro da Igreja.
Um dos grupos católicos que se opõem a essa interpretação é a “Iniciativa dos Padres”, movimento ao qual já se uniram 3.500 párocos na Europa e nos Estados Unidos, e que se o papa Francisco não realizar a modernização da Igreja, os católicos, decepcionados, abandonarão a religião em massa.
Em um manifesto publicado em 2011, o grupo afirmou ser obrigado a seguir sua própria consciência e atuar independentemente dos ditados do Vaticano, “perante a rejeição de Roma de uma reforma que há tempos é necessária”. Entre as ideias defendidas pelo grupo, estão a ordenação de mulheres, dar comunhão a todos os “fiéis de boa vontade”, “inclusive divorciados” e permitir que também os laicos prediquem a palavra de Deus.
Reforma Católica
Apesar de seus discursos sobre a importância da tradição de Igreja, o Papa Francisco criou neste sábado um grupo de oito cardeais para aconselhá-lo no governo da Igreja e estudar um projeto de revisão da Cúria Romana, segundo a Veja.
O grupo será formado pelos cardeais Giuseppe Bertello, governador do Estado da Cidade do Vaticano; o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile; o indiano Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai; o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique; o congolês Laurent Monsengwo Pasiny, arcebispo de Kinshasa; o americano Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston; o australiano George Pell, arcebispo de Sydney; e o hondorenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, que será o coordenador do grupo.
Nota: "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." 2 Pedro 1:20-21
Creio que o Espirito Santo de Deus é livre e sendo assim, ele dá a cada quantos ele quiser e segundo o seu proposito a revelação correta da sua Palavra. Sabendo que não existem várias interpretações mas uma unica verdade dada por Deus através do Seu Espirito aos homens, pois não se pode limitar o poder de Deus através de uma tradição, o necessário é que estes estejam com suas vidas no altar do Senhor. "BLOGDOSALVO"
Apesar de o governo norte-americano evitar o uso do termo terrorismo a respeito das explosões ocorridas ontem, 15 de abril, em Boston, diversos veículos de informação acreditam que trata-se realmente de um atentado.
As explosões ocorreram próximo à linha de chegada da Maratona de Boston, competição esportiva que atrai atletas de diversos países. As bombas feriram ao menos 176 pessoas e resultaram na morte de outras três.
De acordo com o Charisma News, um empresário cristão chamado Bobby Inello, que estava num restaurante próximo ao local relatou ter visto a perna de um menino ser arrancada pela explosão. Bobby é membro do conselho de administração do ministério do evangelista Benny Hinn.
“Eu ficava clamando ‘Jesus, Jesus’, e dizendo ao povo para manter a calma. Dizia a eles: ‘Nós vamos ficar bem’”, relatou o empresário. “Eu não estava no 11 de setembro. O que eu quero dizer que é que não foi tão ruim assim. Mas nós sabíamos que era um ataque terrorista e sei como essas pessoas devem ter sentido”, finalizou.
Um brasileiro que participou da prova e havia passado pelo local das explosões minutos antes, afirmou que não se tornou uma vítima por pouco: “Foi um verdadeiro milagre. Minha esposa estava assistindo à prova no local da explosão. Passei por ali cinco minutos antes e ela tirou algumas fotos minhas, como sempre faz. A nossa sorte foi que ela saiu dali logo. Dois minutos depois teve a primeira explosão”, disse Marco Scharnberg ao G1, aliviado de ter escapado da tragédia.
No Twitter, diversos internautas manifestaram pesar com o ocorrido, e publicaram orações pelas vítimas e familiares. O assunto se colocou entre os mais comentados no microblog.
Em seu perfil no Twitter, o presidente russo Vladimir Putin ofereceu apoio aos Estados Unidos para conduzir as investigações e prestou condolências, dizendo que a Rússia “estaria pronta para prestar assistência”, caso necessária.
Nas igrejas cristãs de Boston, milhares de fiéis fizeram vigílias em oração pelas vítimas da tragédia, segurando cartazes de condolências e pedindo consolo aos familiares das vítimas, segundo informações do Huffington Post.
“No meio da escuridão desta tragédia nos voltamos para a luz de Jesus Cristo, a luz que era evidente na vida das pessoas que imediatamente se viraram para ajudar aqueles em necessidade hoje. Nós estamos em solidariedade com nossos colegas ecumênicos e inter-religiosos no compromisso de testemunhar o maior poder do bem em nossa sociedade e de trabalhar em conjunto para a cura”, disse o arcebispo de Boston, cardeal Sean O’Malley, através de um comunicado.
O deputado e pastor Marco Feliciano participou nessa segundo feira (15) do “Programa do Ratinho”. O atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara estiveram no programa para discutir as polêmicas em torno de sua permanência na comissão. No programa, Feliciano respondeu a perguntas feitas pelo apresentador e, principalmente, a questionamentos enviados pelo público do programa através do Twitter.
A presença do pastor no programa foi amplamente divulgada pelas redes sociais.
- #MarcoFelicianoNoRatinho ao vivo no Ratinho, já estamos ligados. Larga a novela povo!!!! mande perguntas o programa é ao vivo @ratinhodosbt – escreveu a psicóloga Marisa Lobo, no Twitter e no Facebook.
Antes de chamar Feliciano para ser entrevistado, Ratinho afirmou ter chamado também os opositores do parlamentar para participar do programa, mas disse que nenhum deles havia respondido ao convite.
-Parece que gostam de aparecer só naqueles 30 segundos da Globo – afirmou o apresentador que afirmou que entrevistaria o deputado, e não o pastor, ressaltando também que seu programa está aberto para receber qualquer um que quiser manifestar sua opinião sobre a polêmica em torno da Comissão.
- Todas as vezes que me citam, citam o pastor. Sempre rotulando como se um pastor fosse iletrado e intolerante – afirmou Feliciano logo ao entrar no programa, explicando que seus opositores usam sua religião como forma de diminuí-lo.
Logo no início da entrevista, Ratinho comentou que ninguém nunca havia comentado sobre a comissão antes da polêmica em torno da presença do evangélico na comissão. Ao questionar o parlamentar sobre o porquê do surgimento de tal polêmica, a resposta de Feliciano foi de que ele incomodou grupos ligados ao movimento LGBT, que tinham a comissão como seu “quartel general”, e a usavam unicamente para defender seus interesses.
- Eu sempre bati de frente com algumas coisas que esse grupo defende – justificou o pastor, afirmando que é a favor dos direitos dos homossexuais, mas não de privilégios para os mesmos.
- Direitos sim, privilégios não – declarou.
Ao falar sobre as manifestações contrárias ao parlamentar, o programa mostrou uma série de imagens de protestos contra ele, e também contra seu partido, o PSC. Feliciano comentou tais manifestações afirmando que as mesmas não tem participação de “pais de família”, e que seriam esses pais de família as pessoas que ele representa e defende.
- Não tem um pai de família se manifestando contra mim, porque um pai de família tem que estar trabalhando para alimentar sua família – destacou.
Feliciano afirmou ainda que muitos dos protestos feitos contra ele desrespeitam sua família, citando manifestantes que tiraram a roupa em torno de seu carro no qual ele carregava duas crianças. Ele citou também protestos feitos em frente e até mesmo dentro de igrejas evangélicas usando até mesmo “rituais de feitiçaria”.
Questionado se quem segue a palavra de Deus poderia incitar o ódio, Feliciano respondeu que ódio é o que fazem contra ele, tolhido de seu direito ir ao shopping com sua família, ou até mesmo a um culto sem ser perseguido.
Feliciano reafirmou também que não irá renunciar ao cargo, e afirmou ter sido eleito legitimamente ao congresso e escolhido da mesma forma para presidir a Comissão.
- Estou firme inabalável como os Montes de Sião – respondeu, sobre sua permanência na Comissão. Ele afirmou ainda que se saísse abalaria a confiança do Congresso Nacional, pois “qualquer grupinho [de manifestantes] comprado com 2 mil reais” manipularia as comissões.
Comentando sobre a possibilidade de a polêmica em torno de sua permanência no cargo ser uma forma de desviar a atenção de questões maiores, o deputado confirmou ter dito que renunciaria em troca da saída dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoíno (PT-SP), condenados no julgamento do mensalão, da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), mas ressalta que os líderes petistas “não aceitaram a proposta”.
Outro assunto comentado pelos espectadores foi o apoio que os opositores do deputado têm recebido da classe artística, ao que Feliciano respondeu que não pauta seus atos pela vida desregrada e fantasiosa destes.
- Eu não sou pautado pela vida dos artistas. A maioria dos artistas vive em uma vida de faz de conta. (…) existem artistas que trocam de família como quem troca de roupa – afirmou.
Ainda sobre seus opositores, o parlamentar destacou que são poucos os políticos que se manifestaram abertamente contra ele, listado os nomes de seus principais algozes.
- Dos 513 são só 4 deputados: Jean Wyllys, Erika Kokay e Domingos Dutra e mais um ou dois deputados que estão lá.
Outro questionamento que sempre é apresentado ao deputado, e que também foi levantado no programa foi sobre suas polêmicas afirmações, feitas pelo Twitter, de que a África seria um continente amaldiçoado. De acordo com Feliciano tais afirmações foram retiradas de seu contexto para alimentar uma imagem negativa de sua pessoa.
- Não se pode julgar um homem por 140 caracteres. (…) Pinçaram isso para me acusar de racista – se defendeu, afirmando que tais declarações foram retiradas de seu contexto para serem divulgadas, mostrando assim uma interpretação equivocada de sua visão teológica.
- Existe uma tendência a desmerecer aquilo que eu falo, até porque a mídia me apresenta como um vilão e como se o Brasil inteiro estivesse contra mim – completou.
Ao fim do programa, o apresentador Ratinho ressaltou a Feliciano que, apesar das oposições, existem gays que o apoiam.
- As pessoas de bem, as pessoas coerentes, elas fazem isso – respondeu Marco Feliciano.
Ratinho ressaltou por várias vezes ter chamado o deputado e ativista gay Jean Wyllys, principal opositor de Feliciano, para participar do programa, mas disse nunca ter tido uma resposta do parlamentar.
A entrevista do pastor Silas Malafaia à apresentadora Luciana Gimenez no programa Superpop foi transmitida na noite de ontem, 15 de abril.
No programa, como esperado, foram tratados assuntos ligados às pregações de Silas Malafaia e também sobre o seu embate com ativistas gays.
“Eu não sou dono de verdade. Eu sou um ser humano que também falho [...] Devido a temperamento, a jeito de ser, quando você é espontâneo, você também erra”, afirmou o pastor, após ser apresentado à platéia.
Questionado sobre a teologia da prosperidade e uma suposta linha de recompensa divina, Malafaia disse que “a lei da recompensa é uma das leis [com] que Deus trabalha”. A apresentadora Luciana Gimenez falou sobre o dízimo e perguntou se Jesus pregava sobre isso.
“Deixa eu te explicar isso. O primeiro ponto que a gente tem que entender, é que você abraça uma fé é porque você crê e aceita aquilo. Você é livre para aceitar ou rejeitar qualquer tipo de fé [...] Ou você recebe por fé, ou não recebe”.
No decorrer do programa, falaram sobre liberdade de expressão e o que o pastor chamou de “ditadura de opinião”, que seria a imposição de ideias por parte dos ativistas gays aos demais cidadãos que discordam deles ou de suas práticas.
Citando o pastor Marco Feliciano e o episódio em que comentou uma linha de pensamento que acredita ser a África um continente amaldiçoado, Luciana Gimenez afirmou que é preciso ter responsabilidade sobre o que se fala. Silas Malafaia pontuou que a liberdade de expressão permite que a pessoa diga o que pensa, mesmo que isso seja um “besteirol teológico”, apesar de ressaltar que acredita que Feliciano tenha feito apenas uma “conjectura” nesse caso.
Sobre o PL 122, Malafaia voltou a falar que os ativistas gays querem privilégios, e que “não suportam o questionamento de opinião”. Novamente, voltou a citar o pastor Feliciano para ilustrar o que ele entende como “patrulhamento” em busca de privilégios: “Foram ver o que o Marco Feliciano falou dentro da igreja. É o local protegido pela constituição, é inviolável. Crença é inviolável”, enfatizou.
A apresentadora afirmou que a PL 122 se faz necessária para proteger cidadãos que estão sendo atacados nas ruas. Malafaia discordou dizendo que a lei que protege heteros, protege também homossexuais, e que não se faz necessária uma lei exclusiva para eles, dizendo que o problema “não está na lei, e sim em quem executa a lei”. Nesse ponto, a apresentadora assentiu a postura do pastor: “Eu concordo”.
Confira no vídeo abaixo, a íntegra da entrevista concedida pelo pastor Silas Malafaia à apresentadora Luciana Gimenez: