sábado, 16 de fevereiro de 2013

Igreja divulga relato de ex padre que abandonou a Igreja Católica e se tornou pastor da denominação: “Fui curado”. Leia na íntegra


Um padre católico que se tornou pastor evangélico tem sido destaque nos canais de comunicação da Igreja Universal do Reino de Deus nos últimos dias.
Com a renúncia do Papa, o site Arca Universal voltou a destacar a história de Cleiton Siqueira, que havia tido uma carta sua publicada no blog do bispo Edir Macedo.
A Igreja Universal possui um histórico extenso de embates com a Igreja Católica. Em seu livro Nada a Perder, Macedo acusa a liderança católica de ser a responsável por sua prisão no início dos anos 1990.
Em seu relato, Cleiton revela que nasceu numa família tradicional católica, com histórico de dois membros da família que se tornaram cardeais e ocuparam cargos na cúpula da igreja romana.
“Nasci dentro de uma família tradicional católica, descendente de portugueses e índios. Minha tataravó teve dois filhos, que foram cardeais da cúpula da Igreja Romana. Devido a essa tradição, fui crescendo e sempre pensando que um dia seria também cardeal”, contextualiza ele, que revela ter sido influenciado desde pequeno: “Com oito anos de idade, meus pais me matricularam em um colégio interno católico, na cidade em que nasci”.
O ex padre diz que sofria perturbações em seu período de preparação para o cargo que ocuparia na igreja: “Passei a ter sérios problemas de saúde e perturbações espirituais. Escutava vozes, via vultos, via fogo nos olhos das imagens, via os bancos se moverem fortemente; tinha dor de cabeça constante e muito forte, não suportava a claridade”.
Cleiton Siqueira afirma que sua aproximação da Igreja Universal se deu através de uma senhora que trabalhava para ele e que frequentava a denominação: “A tal senhora me contou que estava há vários anos fazendo Campanhas de Israel e correntes de sexta-feira para que eu fosse liberto de todos esses principados e também para eu nascer do Espírito Santo”, relata.
O atual pastor diz que após se converter e batizar, foi liberto de possessões: “Não cheguei a manifestar com espíritos malignos, mas era possesso até os fios de cabelo” e relata ter sofrido ameaças da Igreja Católica: “Quando a cúpula ficou sabendo sobre a minha decisão, fui ameaçado. A minha família se revoltou contra a minha nova fé, meu pai ameaçou tirar o meu nome do testamento de herança dele”, diz Siqueira, que complementa: “O cardeal principal passou a oferecer cargos, salário alto e bens materiais. Tudo isso para eu voltar a ser soldado romano, ainda que não fosse como padre, mas como leigo ativo. Disseram que eu podia até ir para outra igreja evangélica, mas não para a IURD”.
Confira abaixo, a íntegra do relato do pastor Cleiton Siqueira:
Querido bispo Macedo!
Antes de mais nada, quero dizer que se não fosse a misericórdia de Deus, a fé do senhor e o sacrifício, não estaria vivo, e muito menos salvo!
Nasci dentro de uma família tradicional católica, descendente de portugueses e índios. Minha tataravó teve dois filhos, que foram cardeais da cúpula da Igreja Romana. Devido a essa tradição, fui crescendo e sempre pensando que um dia seria também cardeal.
Com 8 anos de idade, meus pais me matricularam em um colégio interno católico, na cidade em que nasci. Entrei de cabeça para alcançar tal objetivo; segui os estudos. Passado o período da infância, logo veio a adolescência, e comecei a trabalhar mais perto dos padres paroquiais. Tornei-me coroinha desde criança e, inclusive, puxava novenas, terços e rezas.
Completado o 1° grau, me transferiram para a capital, para continuar os estudos num colégio maior e melhor. Neste período, fui fazendo aulas de teologia, filosofia e liturgia – tudo dentro dos parâmetros do Vaticano. Após dois anos neste ritmo acadêmico e religioso, passei a ter sérios problemas de saúde e, com o passar dos meses e anos, comecei também a ter perturbações espirituais. Escutava vozes, via vultos, via fogo nos olhos das imagens, via os bancos se moverem fortemente; tinha dor de cabeça constante e tão forte, a ponto de não suportar claridade e amarrar até arame na cabeça, para tentar aliviar a dor.
Em meio a este período, passei de seminarista para noviço, e fui morar em Minas Gerais, para encontros e retiros. Porém, antes de sair de Goiás, havia uma senhora, já de idade, que trabalhava para mim e todos os demais que moravam no mesmo prédio. Sem saber explicar, um dia me abri com ela e contei tudo o que estava se passando comigo. Eu era muito arrogante, nervoso, prepotente e maltratava as pessoas subordinadas; mas ela eu não conseguia maltratar ou humilhar. Eu não sabia, mas ela era membro da Igreja Universal, que eu chamava de igreja protestante.
Após o período em Minas Gerais, regressei para Goiás. Estava cada vez pior de saúde, caráter e fé. Passei a ter desmaios constantes. Nunca tive inclinação para o homossexualismo e nem pedofilia, apesar de ter visto alguns casos de desvio sexual acontecerem com pessoas próximas.
Consultava o meu diretor espiritual, e ele me dizia que eu tinha que consultar bons psiquiatras, porque meu problema era normal, e que as visões de vultos e audição de vozes seriam eliminadas por meio da parapsicologia. Tentei esse recurso, mas não adiantou: segui pior, a ponto de ficar fora de mim e não saber onde morava (mesmo estando em frente de casa) e nem quem eu era. Mesmo assim, continuava fazendo as missas, estudando, dando aulas e viajando.
O último ano que fiquei na Igreja Romana (já com os votos de pobreza, castidade e obediência temporais, caminhando para os perpétuos), de um total de sete, foi o pior de toda a minha vida. Tudo o que contei até aqui de sofrimento, angústia, depressão, doenças e perturbações, se multiplicou, e a senhora de quem falei anteriormente me revelou que já estava há vários anos fazendo Campanhas de Israel e correntes de sexta-feira para que eu fosse liberto de todos esses principados e também para eu nascer do Espírito Santo.
Ela me disse que sempre ungia minhas roupas com azeite de Israel e colocava o sal consagrado na minha comida. Poucas vezes, alguns pastores e profetizas de igrejas evangélicas tentavam dialogar comigo, mas eu os colocava para correr com pau de vassoura, porque tinha raiva de crentes, e eles não conseguiam nada. Nenhum crente de nenhuma outra denominação conseguia dialogar comigo, mas, por meio da fé, perseverança e sacrifício dessa senhora, a quem também sou eternamente grato, comecei a abrir a mente e a usar a inteligência.
Então, queria tomar a decisão de desligar-me para sempre da Igreja Romana, para buscar a minha libertação. Foi uma luta interior gigantesca, mas consegui tomar a atitude e sair. Havia três meses que passava na porta da IURD e não entrava, com vergonha, pensando que se algum paroquiano me visse entrar estaria perdido, porque ninguém sabia ainda que eu estava ouvindo, todas as noites, a palavra do bispo Macedo na rádio da igreja. Até que usei a cabeça e falei a mim mesmo: “Não tenho nada a perder! Niguém me curou nem me libertou até agora”. E o pior era que eu estava fazendo tudo dentro da Igreja Romana e não tinha certeza da minha salvação.
Foi em uma quarta-feira que entrei decidido a tudo ou nada na Igreja Universal do Reino de Deus, que, nessa época, estava sofrendo uma perseguição infernal da Globo e da Igreja Romana. Naquela noite, a pregação, que durou 45 minutos, foi toda para mim. O pastor falou tudo a respeito da maldição da idolatria, e logo no final do culto chamou para o batismo nas águas. Não sei bem explicar, mas, nesse momento, algo mudou dentro de mim. Decidi deixar tudo para buscar nova vida, principalmente espiritual.
Então falei para mim mesmo: “Vou chutar o pau da barraca e do Vaticano e me entregar a este Deus vivo. Eu me batizei!” Comecei a fazer as correntes na igreja todos os dias. Muitas vezes, ia e regressava a pé, num total de cinco horas. Durante as orações fortes de libertação, tremia igual a uma vara verde e sentia que saiam montanhas de minha cabeça e de todo o corpo. Não cheguei a manifestar com garras, de joelhos, mas era possesso até os fios de cabelo. O que me libertou por completo foram os ensinamentos de domingo e quarta. Fui totalmente curado de alma, corpo e, principalmente, na mente, pois o fogo do Espírito Santo entrou e mudou meu caráter, meu gênio e me confirmou a certeza da salvação, do nome no Livro da Vida e da coroa da vida.
Um detalhe importante: quando saí da Igreja Romana, o desligamento, aparentemente, foi tranquilo; mas, quando a cúpula ficou sabendo, por intermédio da minha família, que eu havia me batizado na IURD, todos ficaram furiosos e ameaçavam dizendo para tomar cuidado com minhas palavras, senão poderia ter consequências muito ruins para mim e para a minha família.
Toda a minha família também se revoltou fortemente contra a minha nova fé, a tal ponto do meu pai ameaçar tirar o meu nome do testamento de herança dele, alegando que se eu não saísse da IURD, eu não seria reconhecido mais como seu filho, e sim como ovelha negra da família.
Em nenhum momento duvidei do meu batismo e segui firme na fe! Mas, confesso que foi um ano de total ataque de todos e de tudo. Eles enviavam recados por meio da minha família, tentando uma reaproximação. Porém, quando o cardeal principal viu que eu estava decidido na fé, mudou de tática. Passou a oferecer cargos, salário alto e bens materiais. Tudo isso para eu voltar a ser soldado romano, ainda que não fosse como padre, mas como leigo ativo.
Chegaram a dizer que eu podia até ir para a Igreja Batista, Anglicana ou Presbiteriana, mas não para a IURD. Eu não respondia nenhum dos recados enviados e nem compareci a nenhuma das supostas reuniões marcadas, porque eu já tinha consciência de que era uma armadilha do enganador.
Fui trabalhar começando uma vida secular normal. Até que, aparentemente, pararam de me perseguir. Após minha libertação, entrei no grupo de evangelização, pois nasceu em mim um desejo de evangelizar – o que antes não havia, devido às frustrações do passado. Neste período, fui selado com o Espírito Santo, e um tempo depois, levantado a obreiro. Pouco a pouco foi despertado em mim um amor consciente e real, sem profissionalismo, pelas almas sofridas. Quando o pastor estadual fez o apelo para quem tinha o desejo de deixar tudo para dar a própria vida em oferta por elas, tomei a decisão de aceitar. Fui levantado a iburd e, consequentemente, a auxiliar.
Nesse tempo, já estava namorando uma obreira, que hoje é minha esposa. Quando ela chegou à IURD, eu já estava de obreiro e a ajudei na libertação e no novo nascimento. Por incrível que pareça, sem nenhuma segunda intenção, pois, no momento, nem passava pela minha cabeça que ela era a porca e eu, o parafuso.
Após dois anos como pastor solteiro, nos casamos e, pela misericórdia, fomos consagrados algum tempo depois; fizemos a Obra na capital e no interior de Goiás. Até mesmo como pastor da IURD, sofri também fortes ataques de alguns superiores, que diziam que eu era um jesuíta escondido e que eu iria trair a igreja. Diziam que eu era falso e estava infiltrado a mando dos jesuítas.
Depois de um tempo, estes mesmos traíram a Igreja Universal, fazendo o papel de um jesuíta.
Após seis anos no Brasil, o Espírito Santo nos mandou para a República Dominicana, e aqui estamos completando sete anos, lutando para salvar almas. Agora, no começo do ano de 2013, o Espírito Santo está nos enviando para mais um desafio: salvar almas nos Estados Unidos, para testemunho e para a glória do nosso DEUS, o Todo Poderoso de Israel.
Hoje, se luto para libertar uma alma é porque tenho libertação; se luto para salvar uma e levá-la a JESUS é porque estou salvo e estou em Cristo; se luto para restaurar uma família, um casamento, é porque tenho uma família e um casamento sem falsa aparência.
Quero deixar o espírito dessas palavras principalmente a esta pessoa que está sofrendo o mesmo que eu sofri, ou até pior, e, talvez, por causa de um orgulho, de uma tradição religiosa católica ou até evangélica, não tomou a decisão de buscar com toda força e sinceridade uma libertação total e um novo nascimento em uma Igreja Universal do Reino de Deus mais perto de sua casa. Digo isso porque foi pela fé inteligente que venci a maldição do ranço religioso!
“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.” João 3.5-7
“O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos” 1 Timóteo 2.4-6
Que Deus abençoe a todos!
Pastor Cleiton D. Siqueira
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Bombeiros usam Bíblia no iPad para juramento e causam debate sobre tradição e tecnologia


Fé e tecnologia podem muitas vezes se aproximar de forma proveitosa, mas em alguns casos, essa relação pode ser polêmica, ainda mais se contrariar tradições.
Nos Estados Unidos, país de tradição e maioria cristã, as instituições públicas seguem um rito de juramento para certas ocasiões, e comumente a Bíblia Sagrada é usada como base para as cerimônias.
Em Atlantic City, cidade de Nova Jersey, um grupo de bombeiros iria participar de uma cerimônia militar e precisavam de uma Bíblia para fazer o juramento, porém nenhum dos presentes possuía um exemplar impresso em mãos.
Um dos presentes resolveu usar seu iPad para baixar um aplicativo com a Bíblia Sagrada completa e assim, possibilitar que a cerimônia fosse em frente.
No entanto, a repercussão da cerimônia que usou uma Bíblia digital causou espanto em alguns grupos cristãos conservadores, que criticaram a iniciativa, além de questionarem a fé dos bombeiros e a legalidade do juramento.
Segundo informações do Christian Post, vários internautas lamentaram no Twitter “como é incrivelmente triste e perturbador que ninguém tinha uma Bíblia no local da cerimônia”.
O uso da Bíblia nessas ocasiões se baseia em 2 Timóteo 3:16, que diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça”.
Como a tecnologia que permite acondicionar toda a Bíblia em um pequeno aplicativo é recente, outros internautas comentaram o fato de maneira mais complacente, dizendo que “os bombeiros fizeram um uso curioso da Bíblia”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Ex-BBB vira pastora, foge da fama e chora com ensaio nu; assista



Se pudesse voltar ao tempo, Natália Nara jamais teria topado entrar no “BBB 5”. Destaque da atração que revelou Grazi Massafera, a cearense, que chegou a ganhar o título de a Iracema de Fortaleza, leva hoje uma vida de arrependimento. Ela se nega a falar ou ser reconhecida pelo programa e chora todas as vezes que lembra do ensaio nu que fez para a “Playboy”. 
Desde que se converteu à Igreja Bola de Neve, Natália deixou de lado o sonho de se tornar atriz e passou a fazer caridades e pregar a palavra de Deus, segundo contou sua mãe à coluna. “Ela não quer mais saber de ‘BBB’, mas o que ela mais lamenta é o fato de ter posado nua. Ela chora só de lembrar. Esse programa só fez mal a ela e atrapalhou os estudos”, diz dona Neide. 
No reality da Globo, Natália integrou o grupo rival dos queridinhos Jean, Grazi e Pink. Assim como os demais companheiros, deixou o programa com fama de má. O ensaio para a “Playboy”, que ela tento rejeita, foi importante para a morena investir na carreira de atriz no Rio, onde morou por cinco anos, e comprar uma casa para a mãe em Fortaleza. 
Mas tudo mudou quando Natália conheceu a religião, em 2007, através de um empresária na época. “Quando me dei conta da besteira que eu fiz (a revista ‘Playboy’), me arrependi e passei a andar no caminho de Jesus”, testemunhou Natália, num vídeo publicado no You Tube. 
Casada desde julho com um membro do Bola de Neve, Natália Prada (como se chama atualmente) finaliza sua faculdade de Jornalismo e quer seguir como pastora em São Paulo, onde mora atualmente. Longe da fama, ela se dedica ainda à pastoral de comunicação da sua igreja, onde apresenta um programa de notícias. “Agradeço a lembrança, mas não tenho mais nada a falar. Tem outros BBBs mais recentes para vocês entrevistarem”, respondeu Natália, ao ser procurada pela coluna. Nem precisa dizer que ela vai passar o carnaval bem longe da folia, não é? 


Extra via Circuito MT

Islândia pode ser o 1º país ocidental a banir pornografia na web



Além de bloquear o acesso à pornografia, Islândia pode ainda proibir o uso de cartões de crédito emitidos no país para pagamento de sites com este tipo de conteúdo.
Na foto, criança navega em tablet: pesquisas revelaram que crianças expostas à pornografia desde cedo podem ter os mesmos traumas daquelas que sofreram abuso sexual.
The Daily Mail, o país estuda maneiras de bloquear o acesso à pornografia através de endereços de IP e pode ainda tornar ilegal o uso de cartões de crédito emitidos na Islândia para o pagamento de sites considerados “X-rated”, isto é, com conteúdo impróprio para menores de 18 anos de idade. 
Um deles, realizado em 2010, detectou que material pornográfico e violento disponível na web estava contribuindo para um crescimento na intensidade dos ataques sexuais registrados no país. O segundo mostrou que crianças expostas desde cedo a material pornográfico violento podem desenvolver os mesmos traumas daquelas que sofreram abusos sexuais durante a infância. 
“A segurança das crianças deve ser uma prioridade”, declarou o ministro do Interior da Islândia, Ögmundur Jónasson à publicação. Ainda de acordo com ele, foram montadas comissões que vão analisar os melhores caminhos para cortar o acesso a imagens e vídeos por jovens em computadores, consoles, tablets ou smartphones. 
Projetos de lei que preveem o desestímulo ao acesso a pornografia não são exatamente uma novidade no país. Já há alguns anos está em vigor uma lei que proíbe a impressão e distribuição de materiais com este tipo de conteúdo. Além disso, há cerca de dois, o parlamento islandês conseguiu banir todas as boates de striptease. Na ocasião, a primeira ministra Jóhanna Sigurðardóttir alegou que os mesmo violavam os direitos civis de mulheres que trabalhavam nestes estabelecimentos. 

Crianças x Conteúdo adulto 
Recentemente, uma pesquisa realizada pela empresa de segurança virtual Kaspersky, revelou que crianças que frequentam o site de vídeos YouTube estão a apenas três cliques de acessarem conteúdo adulto. Ainda em sua análise, a empresa lembrou que, para evitar o contato com este tipo de material, os responsáveis devem ativar o controle de restrição de vídeos. 

Exame

Disputa de poder dentro da Igreja teria motivado renúncia de Bento XVI


Fontes próximas ao Vaticano afirmam que exaustão declarada pelo pontífice está mais ligada aos confrontos internos do que à idade avançada; corrupção no Banco do Vaticano e roubo de documentos por seu ex-mordomo seriam parte do desgaste 

Cansado e sem energia, mas também isolado politicamente. O papa Bento XVI de fato renunciou ao pontificado por conta de sua fragilidade. Fontes próximas ao Vaticano, porém, afirmam que a exaustão não tem a ver apenas com a sua saúde, mas também com a disputa de poder que marcou seus últimos meses no trono. A renúncia teria sido uma reação extrema ao que muitos classificam de governo paralelo, que teria se formado à sua sombra e sob comando do cardeal Tarcisio Bertone.

Fontes nas embaixadas estrangeiras junto à Santa Sé relataram ao Estado os bastidores dos últimos meses de Bento XVI. Dizem que o papa renunciou de livre vontade, mas consciente de que já não mandava sozinho na Santa Sé e, com os poucos anos que lhe restavam, não conseguiria fazer o que havia planejado diante de resistência de seus ex-aliados.

De forma indireta, a Santa Sé confirmou que a fragilidade não vinha de sua saúde. "O papa é uma pessoa de grande realismo e conhece os problemas e as dificuldades", disse o porta-voz da Igreja, Federico Lombardi. "A renúncia foi uma mensagem à Cúria, mas também a todos nós", disse. "Foi um ato de humildade, sabedoria e responsabilidade."

Para Lombardi, não se tratava de um problema específico, mas sim uma visão "mais ampla da Igreja no mundo. "O papa pensou em tudo isso", insistiu. "Não foi uma decisão improvisada. Foi algo muito lúcido."
O papa chegou ao trono com a promessa de que conduziria uma limpeza na Igreja. O resultado, porém, foi o contrário e o equilíbrio de poder que existia dentro da instituição durante os anos de João Paulo II ruiu.

Para ler  matéria na íntegra, clique aqui.

Fonte: Estadão