terça-feira, 22 de novembro de 2011

Deputado gay Jean Wyllys ataca lei que beneficia igrejas cristãs e critica emissão de passaporte diplomático a líderes de religiosos


O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), primeiro parlamentar homossexual assumido do Brasil, critica emissão de passaportes diplomáticos a líderes cristãos e se coloca contra PEC que beneficia associações religiosas.
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“A falta de ciência política ou o partidarismo cego embotam a honestidade. Pergunta ao Governo Dilma: cadê o passaporte diplomático de Mãe Stela de Oxóssi? E o do rabino Nilton Bonder?”, reclamou Willys após a notícia de que o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos ao bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça, e alguns bispos da Igreja Católica.
O deputado baseia seu questionamento na premissa da igualdade de direitos para representantes de outros credos, visto que o passaporte diplomático deveria ser destinado exclusivamente a funcionários de Itamaraty e representantes do governo em viagens ao exterior. Ele lembrou também do processo que tramita na Justiça Federal em São Paulo, no qual Macedo é Réu, acusado de lavagem de dinheiro, outro motivo para que o bispo não recebesse o privilégio diplomático.
Outra crítica do parlamentar é em relação ao Projeto de Emenda Constitucional 99/11, que dá às Associações Religiosas o poder de propor ações de inconstitucionalidade e ações declaratórias de constitucionalidade de leis ou atos normativos.
O projeto de autoria do Deputado João Campos (PSDB-GO) se aprovado, dá a qualquer associação religiosa, poder de propor uma ação no STF considerando, por exemplo, o casamento homoafetivo inconstitucional. Isso, no entendimento dos opositores, fere o princípio de que o Estado é laico e não poderia beneficiar este ou aquele grupo religioso.
Segundo o Jornal do Brasil Wyllys disse que, se aprovada, a lei dará aos grupos cristão o direito de criticar leis favoráveis ao movimento LGBT (movimento este tido como bandeira pelo parlamentar). “Não bastasse à imunidade tributária concedida às associações religiosas cristãs, estas querem, com a PEC, interferir no Poder Judiciário. Caso essa PEC vigore, qualquer ato legislativo em favor de LGBTs, de adeptos da umbanda, espiritismo ou ateísmo será contestado”, afirmou.
Outra afirmação do deputado é que a bancada evangélica “quer impor um único modelo de religião cristã, que é diversa também, aos que não compartilham de suas filosofias e ideologias. O Governo pouco tem feito para proteger as minorias. Nada o impede que não o faça no futuro, mas o que mostra é que, quando precisam atuar neste campo, precisam da bênção dos caciques políticos evangélicos para se protegerem da “maldição do eleitorado religioso””.
Fonte: Gospel+

Paquistão proíbe termos como ‘Jesus’ e ‘absorvente’ em SMS: são considerados ofensivos

Quem manda mensagem de texto no Paquistão vai precisar moderar suas palavras. A agência de telecomunicações do país enviou uma carta às operadoras de celular ordenando o bloqueio de mensagens de texto (SMS) contendo o que a agência considera serem obscenidades, disse a porta-voz da operadora Telenor Pakistan, Anjum Nida Rahman, nesta sexta-feira, 18. A agência também enviou uma lista de 1.500 palavras em inglês e urdu que deverão ser bloqueadas pelas operadoras.
A ordem faz parte de uma tentativa da agência reguladora de bloquear mensagens de spam enviadas aos celulares, disse Rahman. A Autoridade de Telecomunicações do Paquistão se recusou a comentar a iniciativa.
Muitas das palavras que serão bloqueadas são termos sexualmente explícitos e xingamentos, de acordo com uma cópia da lista obtida pela agência de notícias Associated Press. Ela também inclui termos relativamente mais brandos, como “soltar pum” e “idiota”.
Mas as razões para bloquear algumas palavras, incluindo “Jesus Cristo”, “faróis dianteiros” e “absorvente”, eram menos claras, levantando questões sobre liberdade religiosa e praticidade. Qualquer palavra pode fazer parte de uma mensagem de spam.
A carta, que também foi obtida pela AP, tem data de 14 de novembro e dá às empresas sete dias para garantir o cumprimento.
Rahman, porta-voz da Telenor, disse que a empresa recebeu a carta na quinta-feira, 17, e estava discutindo como proceder. ”É uma grande questão, então está sendo examinada com cuidado por todos os pontos de vista”, disse Rahman.
A carta diz que a ordem era baseada em uma lei de 1996 que impede que as pessoas enviem informações “falsas, fabricadas, indecentes ou obscenas” por meio de sistemas de telecomunicações.
Ela também diz que a liberdade de expressão pode ser restringida “pelo interesse da glória do Islã”.
Sob pressão de islamitas, o Paquistão já bloqueou sites de conteúdo pornográfico e páginas consideradas anti-islâmicas. No ano passado, o país baniu temporariamente o acesso ao Facebook por causa de conteúdo considerado ofensivo ao Islã.
(Com Época e Associated Press)

Casais que não costumam ver filmes pornôs são mais fiéis, aponta estudo

Um estudo da Universidade de Denver, nos Estados Unidos, investigou a associação entre a exibição de material sexualmente explícito e o funcionamento da relação de 1.291 indivíduos comprometidos.
Mais homens (76,8%) do que mulheres (31,6%) relataram que viam filmes pornôs por conta própria, mas quase metade dos homens e das mulheres disse assistir aos filmes na companhia do parceiro (44,8%).
Foram analisados durante o estudo as medidas de comunicação, ajuste de relacionamento, comprometimento, satisfação sexual e infidelidade. Segundo a pesquisa, indivíduos que nunca viram filmes pornográficos relataram maior qualidade de relacionamento em todos os índices.
Aqueles que viram os filmes apenas com os seus parceiros relataram mais dedicação e maior satisfação sexual, porém os parceiros que não costumavam ver filmes pornôs apresentaram menores taxas de infidelidade.
Os resultados do estudo serão aplicados em pesquisas sobre relacionamentos e em terapias sexuais e de casais.



Com informações do O Povo

Medida Proíbe Dízimos e Revista Íntima de Religiosos em Presídios

O recolhimento de dízimo e a venda de materiais religiosos dentro de presídios são umas das medidas oficializadas recentemente pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça (MJ).
Segundo o Terra, a partir de agora, todas as práticas religiosas deverão seguir regras comuns aos presidiários, devendo ser, inclusive, cadastradas e comprovar um ano de existência. Os agentes religiosos não precisam mais passar pela revista íntima, e podem usar objetos para os cultos, desde que não apresentem risco para a segurança.
O Ministério da Justiça não possui um levantamento sobre as crenças religiosas dos presidiários. Os dados disponíveis são de pesquisas sócio-criminais realizadas nas penitenciárias federais de Catanduvas (PR) e Campo Grande (MS) que datam de 2005 e 2007.
Na primeira unidade, entre os entrevistados, 57,3%, disseram ser católicos, 22,79%, evangélicos, 17,65%, sem religião, 1,47%, espíritas e, 0,74%, testemunhas de Jeová.
Em Campo Grande, 53,15%, se disseram católicos, 27,19%, evangélicos, 4,5%, espíritas, 3,6%, mulçumanos e 8,1%, não responderam.
Na maioria das unidades prisionais já existe um local destinado para as práticas religiosas, apesar das dificuldades impostas pela arquitetura prisional existente no Brasil.
De acordo com a publicação, uma das religiões mais respeitadas é a cristã evangélica. Quando um preso se converte, passa a fazer parte de um grupo, que convive em áreas diferentes e que conta com uma certa imunidade entre as facções dividas nos pavilhões.

Com informações do CP