segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cuba precisa das bençãos dos evangélicos, afirma Presidente Raúl Castro.

 
Raúl Castro (foto), 79, disse que, neste momento de reforma econômica, Cuba vai precisar das “bênçãos” das igrejas evangélicas “mais que nunca”.
O presidente cubano fez em maio (28) essa afirmação durante o culto do 70º aniversário do CIC (Conselho de Igrejas de Cuba), que reúne 50% das igrejas evangélicas, entre elas as principais do país. O reverendo Marcial Hernandez cumprimentou Raúl Castro pelas medidas econômicas. O modelo econômico de Cuba está falido há décadas, e agora o governo decidiu adotar a economia de mercado. O país está se abrindo para o investimento estrangeiro, por exemplo. Outra medida é que os cubanos poderão ter o seu próprio negócio, e muito deles vão precisar mesmo, porque o governo vai acabar com 500 mil postos de trabalho que mantém. Nos últimos anos, o governo cubano tem tido um relacionamento cada vez mais intenso com líderes católicos e evangélicos. Bento 16 visitou o país em janeiro de 1998. Em maio de 2010, Raúl Castro teve uma reunião de quatro horas com a hierarquia católica. Um dos assuntos discutidos foi a libertação de presos políticos.

Show da Fé tem recorde de audiência em Miami.





O programa Show da Fé do Missionário R.R Soares teve recorde de audiência em Miami, onde o programa da Igreja Internacional da Graça de Deus é transmitido com o nome Show de La Fé pelo canal Caribe Vision.

No dia 2 de março o programa religioso superou os canais seculares Fox e NBC.
A programação está sendo transmitida em Miami desde outubro de 2010 e de acordo com os responsáveis pelo programa a alta audiência também foi alcançada em  10 de fevereiro que entre 21h30 e 22h30, horário em que é exibido, chegou a atingir 2.2 pontos de audiência, o que significa cerca de 27.500 televisores.

Durante o mesmo horário, os picos de audiência dos canais NBC e Fox foram 0,9 e 1,6, respectivamente.
Fonte: Creio

Juiz anula reconhecimento da união gay e veta cartórios de fazerem novas: “STF mudou a Constituição.”

 


O juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, determinou nesta sexta-feira (18), de ofício, a anulação do primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Para Villas Boas, o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar. “Na minha compreensão, o Supremo mudou a Constituição. Apenas o Congresso tem competência para isso. O Brasil reconhece como núcleo familiar homem e mulher”, afirmou ao G1. O magistrado analisou o caso de ofício por entender que se trata de assunto de ordem pública.
Além de decidir pela perda da validade do documento, Villas Boas determinou a todos os cartórios de Goiânia que se abstenham de realizar qualquer contrato de união entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o magistrado, os cartórios só podem providenciar a escritura se houver decisão judicial que reconheça expressamente o relacionamento do casal.
O contrato anulado pelo juiz é o que atesta a união estável entre o estudante Odílio Torres e o jornalista Leo Mendes, celebrado no dia 9 de maio. O G1 deixou recado no celular de Mendes e aguarda retorno.
Na decisão, Villas Boas argumentou que é preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente “de seu comportamento sexual privado”, mas desde que haja o “cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais.”
O magistrado afirmou ainda que o conceito de igualdade previsto na legislação brasileira estabelece que os cidadãos se dividem quanto ao sexo como “homens e mulheres, que são iguais em direitos e obrigações.”
“A idéia de um terceiro sexo [decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo ], portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”, disse o juiz na decisão.
Em entrevista por telefone, Villas Boas afirmou que a decisão do Supremo está fora do “contexto social” brasileiro. De acordo com ele, o país ainda não vê com “naturalidade” a união homoafetiva.
“O Supremo está fora do contexto social, porque o que vemos na sociedade não é aceitação desse tipo de comportamento. Embora eu não discrimine, não há na minha formação qualquer sentimento de discriminação, ainda demandará tempo para isso se tornar norma e valor social”, afirmou.

Gay contra-ataca

O jornalista Léo Mendes disse ao G1 neste domingo (19), por meio de e-mail, que vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Goiás contra a decisão do juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, de anular o primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás.
O jornalista disse que ainda não foi notificado da decisão do juiz. “Ainda não fui notificado pelo juiz, e nem conheço o teor completo da decisão tomada por ele, numa ação movida por ele mesmo.Só tomei conhecimento que ele quis, simbolicamente, declarar sua indignação pelo fato de a primeira união estável ter sido registrada no estado dele”, escreveu.
Mendes disse ainda que enviou à Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás e ao Conselho Nacional de Justiça um pedido para que o juiz seja afastado.
Fonte: G1