terça-feira, 21 de agosto de 2012

Durante congresso, igreja evangélica pede a fiéis que parem de fofocar para evitar a destruição de famílias


A maior denominação evangélica do Canadá pediu a seus fieis que parem de fofocar, pois esta seria uma prática contrária aos princípios cristãos. O pedido aconteceu durante o Congresso Geral Trienal da United Church of Canada (Igreja Unida do Canadá, em tradução livre para o português).
A United Church é o resultado da fusão, em 1925, de quatro denominações protestantes do país: Igreja Metodista, União Congregacional de Ontário e Quebec, Associação de Igrejas Locais e parte da Igreja Presbiteriana.
A denominação pediu aos fiéis que parassem com as fofocas, e comparou a prática com outros vícios, ressaltando os males que podem ser causados por ela: “A fofoca pode levar as pessoas a perder os seus empregos e reputação”, pontuava o tema utilizado para descrever a abordagem que seria dada ao assunto durante o 41º Conselho Geral da Igreja Unida do Canadá, realizado na cidade de Ottawa.
Segundo o site Noticias Cristianas, a fofoca foi descrita no Congresso da United Church como algo que pode “destruir amizades e dividir famílias, e pode ser usado como uma arma contra um adversário malicioso”, além de poder “fazer as pessoas deixarem de ir à igreja”.
O portaz-voz da denominação, admitiu que “é difícil saber o que uma congregação pode fazer a respeito” da fofoca, mas ressaltou que a prática pode ser enquadrada como perjúrio.
Durante o Congresso Geral, foram abordados outros temas, como assuntos ligados à sociedade em geral e a presença da igreja nas comunidades.
Redação Gospel+

Jornalista exalta “decência” de ateus e critica “bandidos crentes em Deus”. Assista na íntegra


O jornalista Luiz Carlos Prates comentou durante um telejornal de uma das afiliadas do SBT, um estudo realizado por pesquisadores de psicologia da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, envolvendo a felicidade.
De acordo com o estudo, os principais requisitos para a felicidade é ser religioso, ganhar o equivalente R$ 6.800,00, ser diplomado, possuir um plano de saúde, ser casado e ter filhos.
O comentarista argumentou contra o relatório do estudo feito pelos pesquisadores usando como ilustração a notícia de que um mordomo do Papa vazou documentos que revelariam escândalos de corrupção no Vaticano.
A ênfase do contra-argumento de Prates foi na suposição de que não se encontram ateus entre bandidos, citando um estudo que pesquisadores da mesma universidade nos Estados Unidos realizaram anos atrás entre presidiários. Segundo o jornalista, na ocasião, não foi encontrado nenhum detento que não acreditasse em Deus.
Em sua crítica aos religiosos, Prates citou os escândalos da Igreja Católica como exemplo de falta de decência: “Eu não conheço um ateu que seja bandido. A grande religião é a proposta de uma ética de conduta que não transija. Aí está o bom samaritano”, afirmou, fazendo referência à passagem bíblica do homem que encontrou um semelhante ferido e o ajudou.
Para o jornalista, a prática de bons atos e uma conduta irretocável são mais importantes que a religião: “[Os religiosos] são aquilo a quem o Cristo se referiu: sepulcros caiados. Religiosos de uma figa por fora, pútridos por fora”.
Assista à integra do comentário no vídeo abaixo:
Redação Gospel+

Licença médica para tratar alcoolismo bate recorde no País



O mês de março fechou com um recorde histórico de licenças médicas concedidas para trabalhadores, de todos os setores, se tratarem de dependência química.
Em 31 dias, 4.120 benefícios previdenciários do tipo foram registrados pelo governo federal, uma média de cinco afastamentos por hora.
O levantamento feito pelo iG Saúde nos bancos de dados do Ministério da Previdência Social mostra que o aumento é anual e gradativo. Entre 2006 e 2011, o crescimento acumulado de licenças nesta categoria foi de 69,9%, pulando de 24.489 para 41.534 no último ano.
Na comparação, os afastamentos por dependência química cresceram mais do que o dobro da elevação registrada de postos de trabalho com carteira assinada no País. Enquanto os empregos formais tiveram alta de 6% entre 2010 e 2011 (segundo o IBGE), as licenças deste tipo ampliaram 13,9% no mesmo período.

Evolução de licenças trabalhistas
O álcool é a locomotiva do aumento, sendo a droga que mais aparece como responsável por afastar do trabalho por mais de 15 dias médicos, advogados, funcionários da construção civil, professores e todos outros empregados com carteira assinada. Em seguida, probleas com cocaína, maconha e medicamentos calmantes são apontados como motivos para os afastamentos.
Para o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência, Cid Pimentel, a ampliação de licenças por uso compulsivo de substâncias entorpecentes evidencia três fenômenos: “Há um evidente aumento do consumo de drogas pelos brasileiros e isso repercute, de forma devastadora, no desempenho profissional”, diz.
“Mas há também uma maior sensibilização por parte das empresas em reconhecer a dependência química como uma doença e não mais como uma falha de caráter. Outra influência no aumento é o fato da notificação estar mais precisa. Antes os casos ficavam escondidos”, explica Pimentel.
A vendedora Alice, 20 anos – atualmente em tratamento em uma clínica de reabilitação particular – confirma que bebeu durante o expediente por anos até ser convidada pelo chefe a buscar ajuda especializada. Acredita que muitos clientes sentiam o cheiro etílico das doses de pinga e cerveja, que começava a beber às 10h.
“Meu chefe falou comigo. Disse que me daria todo apoio caso eu procurasse ajuda médica e que poderia voltar a trabalhar depois de recuperada. Eu aceitei a oferta, pedi licença médica de três meses, mas tenho medo de não ter mais trabalho quando sair.”

Portas fechadas
O medo de Alice não seria justificado pelas leis trabalhistas, que garantem 180 dias de estabilidade após tratamento médico. Mas na prática, afirma o coordenador da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas, Juliano Marfim, ainda há muitas dispensas após a alta dos dependentes.
“Há um preconceito muito forte por parte dos empregadores e, após o tratamento, as demissões são constantes”, afirma.
“Nos nossos cursos de formação de terapeutas para tratar de dependentes químicos, temos um número muito alto de ex-usuários que simplesmente não conseguiram voltar para as suas funções de origem. Eu mesmo, que estou em abstinência há 5 anos, não consegui mais trabalho na área administrativa, onde sempre atuei. Acabei trabalhando com as drogas.”
Mauro, 41 anos, limpo há 9 meses, também não voltou mais para o ramo comercial. “As portas se fecham”, diz ele que agora trabalha na recuperação de ex-usuários. “Essa postura por parte das empresas precisa e deveria mudar. Porque a pessoa para conseguir sustentar o vício acaba desenvolvendo algumas habilidades de sedução, de improvisação, de convencimento, por exemplo, que podem ser revertidas positivamente e exploradas no mercado de trabalho”, acredita Marfim.

Rede de apoio
Apesar das dificuldades relatadas pelos ex-dependentes para voltar ao mercado de trabalho, algumas empresas decidiram criar uma rede de apoio para acolher os profissionais envolvidos com álcool e drogas.
Por meio das equipes de recursos humanos e de médicos do trabalho, as instituições fazem a abordagem de funcionários com indícios de abuso de drogas lícitas e ilícitas e estendem a oferta de terapia de reabilitação também às famílias. É o que conta Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas do Banco do Brasil, uma das empresas citadas como referência pela Previdência Social na área de atendimento da dependência química.
“Um dos nossos focos de atuação é a reinserção do profissional encaminhado ao tratamento”, conta Netto.
“Ele é gerenciado por nossas equipes e, em alguns casos, realocado em outros setores, ficando mais próximo de casa. Entendemos que o trabalho é um mecanismo importante na recuperação, garante não só a renda mas a autoestima.”

Relação com a profissão
A dependência de álcool é uma doença de múltiplas causas, influenciada pela genética, pelos hábitos, pela história de vida e também pela ocupação prossifional. Os cientistas ainda não conseguem responder com plena certeza as razões concretas que levam uma pessoa ficar viciada, mas as pesquisas encontram cada vez mais um elo com a profissão exercida.
A última publicação que coloca luz nesta relação foi feita por médicos canadenses. Realizado com 10.155 trabalhadores, o estudo avaliou as contribuições da posição hierárquica dentro da empresa e das condições de trabalho, como salário, estresse e demandas físicas e psicológicas, para o consumo indevido do álcool no ambiente de trabalho.
De acordo com estudiosos do Centro de Informações sobre Álcool (Cisa) do Brasil – que avaliaram os resultados – “o cargo profissional é sugerido como um importante fator motivador para o uso e abuso do álcool, muito mais influente do que as condições de trabalho.”
Executivos, diretores e administradores de altas gerências (“upper managers”) formam um grupo com padrão de consumo de alto risco, com propensão de beber exageradamente (10 ou mais doses para mulheres, e 15 ou mais doses para homens) 139% maior do que a apresentada pelos trabalhadores abstêmios ou que não haviam bebido na semana anterior à pesquisa.
No Brasil, inquérito feito pelo Ministério da Saúde já havia constatado que as pessoas com maior escolaridade são as que mais exageram no consumo etílico. Os dados mostram que 20,1% dos adultos com mais de 12 anos de estudo bebem acima da média, índice que cai para 15,9% entre os menos instruídos (com até 8 anos de estudo).
Ainda que a dependência química tenha impacto crescente no ambiente de trabalho, esta doença não figura entre as 10 que mais afastam trabalhadores. No ranking feito pelo iG , dor nas costas é a primeira entre os benefícios previdenciários concedidos.

IG via Alagoas 24 Horas 

Surge na Internet mais uma rede cristã de relacionamento



Cristãos e pessoas de boa vontade têm à disposição uma nova rede de relacionamento: o Hizby, criada pelo empresário Júnior Gonçalves, 26 anos, com o propósito de estimular valores de respeito e ética, e combater a maldade e a corrupção.
Internautas podem postar, como numa rede social qualquer, mensagens, fotos, textos, vídeos, participar de grupos. Mas o Hizby possibilita, ainda, motivos de oração e testemunhos, além de eventos das igrejas. Ele se propõe a discutir religião na rede social.
Outro detalhe: palavrões, pornografia, marketing, pirâmides, bullying, assédios de quaisquer tipos contra usuários são vedados no Hizby, que tem seus mecanismos de bloqueio para evitar tais ações. A adoção à rede é vetada para pessoas com menos de 13 anos de idade.
O site também abre espaços para as igrejas se cadastrarem e montarem o seu perfil. A sede do Hizby fica em Porto Velho, Rondônia, um dos Estados com maior concentração de evangélicos no Brasil.
Com um investimento de 300 mil reais, bancado por um grupo de empreendedores cristãos, o Hizby pretende chegar a 200 mil internautas até o final do ano.

ALC