quinta-feira, 21 de julho de 2011

Padres pedem reforma e prometem abrir púlpito a pregadores leigos




O apelo à desobediência proclamado pelo grupo de padres integrados na Iniciativa para a Reforma da Igreja dos Párocos Austríacos motivou posicionamentos da hierarquia católica no país, preocupada com o levante. O movimento pede reformas na igreja, desde a ordenação de mulheres ao sacerdócio e a distribuição da Eucaristia a pessoas de outras igrejas, aos divorciados, aos católicos que abandonaram a igreja.
“A recusa de Roma de assumir as reformas, há muito tempo necessárias, e a inatividade dos nossos bispos não apenas nos permitem, mas também nos forçam a obedecer as nossas consciências e nos tornar independentes”, diz o grupo, que conta com 317 padres e 52 diáconos, cerca de 15% dos padres austríacos.
A proposta dos sacerdotes ameaça seriamente a identidade e a unidade da igreja, admitiu o vice-presidente da Conferência dos Bispos da Áustria, dom Egon Kapellari, de Graz. Embora esses padres estejam certos em se preocupar com a providência de mais e melhores cuidados pastorais aos católicos do país, a situação da Áustria não é tão drástica a ponto de ser necessário que eles atuem fora da comunhão com a Igreja universal, declarou.
O cardeal Christoph Schönborn, de Viena, disse que se os padres autores do Apelo à Desobediência acreditam que estão em conflito extremo de consciência com a Igreja, eles deveriam considerar se ainda pertencem à Igreja.
O movimento dos padres austríacos é liderado pelo ex-vigário geral do cardeal Schönborn, monsenhor Helmut Schüller. O grupo diz, no Apelo à Desobediência, que vai ignorar a proibição de pregar a leigos competentes, como professores e professoras de religião. Especialmente em tempos difíceis é imperativo proclamar a Palavra de Deus, argumenta.
Pesquisa realizada no ano passado já indicava que 64% dos padres entendiam que a Igreja Católica deveria se abrir mais ao mundo moderno, e boa parte afirmou que era a favor da abolição do celibato e da introdução do sacerdócio feminino. 

Notícias Cristãs com informações da ALC


Max Lucado oferece respostas às principais perguntas em novo livro

Qual o sentido do sofrimento no mundo? E de seus sofrimentos pessoais? Em Soluções de Deus para os grandes e pequenos problemas, o escritor norte-americano Max Lucado esclarece as mais diversas questões ― desde as mais profundas, que causam dúvidas na sociedade, como o papel da espiritualidade, a finalidade da dor e a razão da esperança, até os dilemas cotidianos sobre educação dos filhos, problemas financeiros e dificuldades no relacionamento, que parecem não seguir o caminho que deveriam.
O autor, que já teve mais de 65 milhões de livros vendidos em todo o mundo, responde a cerca de 150 questionamentos sobre a vida compartilhados por milhares de pessoas com quem conviveu ou que já aconselhou. O leitor vai descobrir que há uma resposta para tudo! Soluções de Deus é uma das obras que inauguram a nova identidade visual dos livros de Max Lucado, promovida pela editora Thomas Nelson Brasil para dar o devido destaque a um de seus maiores best sellers.

Sobre o autor
Max Lucado já atingiu milhões de pessoas com seu estilo de escrever e contar histórias. Considerado o autor líder no segmento de livros de inspiração nos Estados Unidos, já publicou dezenas de títulos, emplacando vários em listas de best sellers de veículos como The New York Times, USA Today e Publishers Weekly. Seus livros já venderam mais de 65 milhões de exemplares no mundo. Na década de 1990, morou no Rio de Janeiro e se apaixonou pela cultura brasileira

Famoso ator critica pastores na TV e diz que seria melhor ter programas humorísticos no lugar

No último dia 16 de julho, Ratinho entrevistou no seu Programada do SBT os humoristas Moacyr Franco e Carlos Alberto de Nóbrega. Durante a entrevistas os humoristas falaram sobre a trajetória na carreira de Moacyr Franco e sobre o prêmio recebido no Festival de Pulínea (cinema). Em meio a muitas brincadeiras, lembranças e risadas, Moacyr chamou a atenção para segundo ele, a falta de programa humorístico na televisão, afirmando a maios existência de“propagandas e pastores”.
Moacyr Franco em sua primeira participação nos cinemas, já recebeu o prêmio de melhor coadjuvante no filme “O Palhaço”, dirigido por Selton Mello.
“Está [faltando humor] sim porque a televisão tem muita propaganda, muito pastor”.
O Programa Show da Fé de RR Soares a mais de 8 anos esta presente no horário nobre de televisão da Rede Bandeirantes. Em 2003, a Revista Veja apresentou o pastor RR Soares como a pessoa que tem mais tempo na TV brasileira, com quase sessenta horas por mês. Moacyr Franco ao terminar da entrevista se desculpou e “justificou-se” por falar dos pastores.
Moacyr Franco, citou a TV Record que na sua opinião faz mal uso de seu espaço. “Um pedacinho para vender carro, um pedacinho para falar de religião…” brinca o ator humorista a respeito dos cortes na programação.
“Primeiro eu quero pedir desculpa, quando eu disse o negocio dos pastores, você sabe que tipos e pastores eu to falando”.
Fonte: Gospel+

Pastor Silas Malafaia fala sobre a Missionária Lanna Holder e sua igreja: “Teologicamente errada e confusa”

                                                                                                                                                                                                               Lanna Holder voltou ao noticiário gospel e secular, mais uma vez, para estarrecer os evangélicos que se regozijaram com o seu testemunho de libertação do lesbianismo na década de 90. Em 2002, ela já foi alvo de polêmica ao ter uma recaída – envolveu-se com uma mulher do grupo de louvor de uma igreja nos EUA, ambas eram casadas. Agora, quase dez anos depois, Lanna volta à cena “sem máscaras”, com uma iniciativa e um discurso que escandaliza quem a viu pregar: ela assumiu publicamente o seu relacionamento com a pastora Rosania Rocha – com quem havia se envolvido nos Estados Unidos -, abriu uma igreja em São Paulo, na qual afirma que homossexualidade não é pecado, e admite que o seu testemunho era enganoso até para ela mesma. “Quando me converti, aprendi que a homossexualidade era uma possessão demoníaca. Isso sempre foi uma luta pessoal, eu não entendia porque, mesmo selada pelo Espírito Santo e abençoada com o dom da Palavra, eu continuava sentindo desejos homossexuais”.
Lanna desistiu de lutar contra os seus desejos e sentimentos e fundou uma igreja que ela chama de inclusiva, e não de “gays”. Trata-se da Comunidade Cidade de Refúgio, inaugurada em junho em um bairro central de São Paulo. Lá a pregação é bem diferente daquelas que Lanna fazia quando era membro da Assembleia de Deus. Ele fala de libertação para prostitutas, drogados, alcoólatras, mas não para os homossexuais: “Com uma prostituta, alcoólatra ou drogado, iremos acolhê-lo, mas vamos tentar ajudá-lo a mudar a sua conduta de vida. Com o homossexual, entendemos que não é uma opção, mas sim uma orientação, que, na maioria dos casos, é irreversível, principalmente se for de nascença. Se eu pudesse escolher, jamais seria lésbica”.
Os defensores do Evangelho consideram essa posição uma heresia. Já para a ciência, ainda não há consenso sobre os fatores específicos que levam um indivíduo a tornar-se heterossexual, homossexual ou bissexual, incluindo possíveis efeitos biológicos, psicológicos ou sociais da orientação sexual dos pais. Ao lado da companheira, Lanna mostra firmeza ao defender a nova doutrina, alegando que está pregando o amor e que Deus não faz acepção de pessoas.
Ao referir a inexperiência de muitos ministérios ao tratar de sexualidade, ela acrescenta que o homossexual se diz discriminado pelos evangélicos e que eles se tornaram resistentes à Palavra de Deus. “Eles pensam: ‘Se Deus não me aceita, se vou para o inferno, então vou ‘zuar’ de vez’. É aí que se lançam na promiscuidade, nas drogas e na prostituição”, explica. No meio das discussões acaloradas sobre a PL 122 e kit gay, Lanna virou alvo da mídia como caso inusitado. Muito bem articulada, ela cita versículos bíblicos de Gênesis a Apocalipse que apontam a homossexualidade como pecado e faz uma interpretação diferente, buscando referências nos textos originais, escritos em grego, nas quais as palavras teriam um sentido diferente dos descritoshoje. Com base nessa releitura, ela argumenta que não há na Bíblia condenação para a homossexualidade: “Existe um contexto em que não posso retirar um texto para fazer um pretexto”.

“Homossexualidade na Bíblia é pecado, pode tentar, forçar, mas é pecado”


Um dos maiores articuladores dos protestos contra a PL 122, o pastor Silas Malafaia falou à reportagem da revista Exibir Gospel a respeito da iniciativa de igrejas que se dizem evangélicas, mas defendem que a homossexualidade não é pecado. Em São Paulo, a novidade é a Igreja Comunidade de Refúgio, de Lanna Holder. No Rio de Janeiro, contudo, já existe a Igreja Contemporânea, que tem até filiais pelo Brasil. Tais instituições estão na contramão dos movimentos evangélicos, que pregam o que está escrito na Bíblia: que os homossexuais não herdarão o Reino dos Céus. “O apóstolo Paulo diz em I Co 6-9: ‘Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas’. Sodomitas, aqui, refere-se a homens que se envolvem em atos sexuais com outros homens ”, observou Malafaia, nos bastidores da Marcha para Jesus de São Paulo.
A nova doutrina das igrejas voltadas para homossexuais também ignora o Evangelho que liberta e transforma o homem, conforme aponta o pastor, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Apesar de seu discurso, ele enfatiza que os evangélicos não são homofóbicos, apenas defendem a Palavra de Deus: “Como qualquer organização, a igreja tem regras. O homossexual é bem recebido, mas ele não será membro, porque está no pecado”. Ainda em I Co 6, no versículo 11 o pastor cita: ‘E é o que alguns de vós têm sido (referência aos impuros, idólatras, sodomitas); mas haveis sido lavados, santificados, justificados em nome do Senhor Jesus pelo Espírito do nosso Deus`. Então como é que a pessoa vem para a igreja e continua homossexual?”, questiona.
Sobre os argumentos de Lanna Holder, Malafaia diz que ela está “teologicamente errada e confusa”, porque Jesus ama todos, mas não consente que se continue no pecado. “À mulher adúltera ele disse ‘Vem, mas, agora, não peque mais’. O texto áureo da Bíblia fala do amor (João 3-16), mas os versículos 17 e 18 dizem: ‘Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele’”, acrescenta.
O pastor acrescenta que a Bíblia fala de salvação e de condenação, de amor, misericórdia, mas também de justiça e juízo: “Homossexualidade na Bíblia é pecado, pode tentar, forçar, mas é pecado”. A respeito da afirmação de que se nasce homossexual, Malafaia fala como psicólogo clínico, uma de suas formações: “Não existe ordem cromossômica homossexual. O cromossomo de um homem hetero é igual ao de um homem homossexual, assim como o cromossomo da mulher hetero é como o da mulher homossexual. Homossexualidade é preferência, aprendida ou imposta, é comportamental”. O pastor reconhece, porém, que é necessário que as igrejas tenham uma atenção especial com os homossexuais. “Tem que ajudar, amar e integrá-lo. Muita gente não entende isso. No entanto, se quer ser membro, tem de se submeter às regras. Há salvação para o homossexual, bandido e até para os que se acham politicamente correto. Mas se não aceitar a Cristo, não será transformado, não será perdoado e vai para o inferno. Isso vale para mim e para qualquer um”, conclui.