terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

“Não acredito na Igreja”, desabafa importante teólogo católico

O suíço  Hans Küng  foi ordenado padre, mas hoje não exerce o sacerdócio. Mesmo assim,  é considerado um dos pensadores mais influentes da teologia atual. O teólogo católico completou 83 anos e é autor de dezenas de livros. Ele ficou conhecido por suas opiniões contundentes e nada ortodoxas como defender o sacerdócio das mulheres ou o uso da pílula.
Hoje preside a Fundação Ética Mundial, instituição interdisciplinar com sede em Tübingen. É considerado um teólogo “independente”, sem autorização eclesiástica, desde 1979, quando a Congregação para a Doutrina da Fé lhe privou da licença.
Afirma ter sido castigado por falar sem reservas, mas ao mesmo tempo conquistou o respeito de pensadores católicos e protestantes do mundo todo.
Ele foi um amigo muito próximo do cardeal Joseph Ratzinger, hoje papa Bento 16, quando ambos tinham seus 30 anos, eram “progressistas” e brilhantes, que aspiravam a renovar a Igreja.
Alguns anos depois, se afastaram. Enquanto Bento XVI se apegou à tradição e à ordem, Hans Küng continuou defendendo o diálogo e o progresso.
Sua análise do futuro da igreja é desesperançada. Na Europa moderna, a fé cristã enfrenta uma crise sem precedentes. Desde os anos 1960 a igreja vê diminuir o número de vocacionados. Cada vez mais paróquias ficam sem serviço religioso e os mosteiros definham sem mudança geracional. A crise do catolicismo apostólico romano na Europa há muito está instaurada.
“Já é hora de que o Vaticano abandone um sistema absolutista que data do século XI. Foi então que os papas foram criados com todo o poder e impuseram o clericalismo, isto é, a preponderância dos padres que marginaliza os leigos. Isso não pode continuar!”, afirma com convicção ele que se declara “um membro fiel da Igreja, que acredita em Deus e em Cristo, mas não na Igreja”.
Em sua opinião, “A Igreja Católica está doente. Seu mal é uma hierarquia absoluta que não faz parte essencial da sua natureza. Não é algo imprescindível. É preciso desenvolver o Concílio Vaticano II”,  defende.
Embora ainda mantenha contato com o amigo Ratzinger, Kung não acredita que ele trará mudanças. Limita-se a dizer “A Igreja Católica está doente… Eu tinha ilusões, mas agora tenho clareza que a mudança não virá das mãos de Ratzinger” e acrescenta “espero que o próximo papa seja muito diferente”.
Com informações de UNISINOS

Grupos de ativistas gays exigem posicionamento favorável de Dilma Rousseff para aprovar o PLC 122


Dois grupos de ativistas gays do Rio de Janeiro – Grupo Gay Atitude e Grupo Itaboraí, estão fazendo campanha para ter o apoio da presidente Dilma Rousseff na aprovação do PLC 122 – Projeto de Lei que criminaliza a opinião contra a prática homossexual.
O Projeto de Lei foi retirado de pauta no dia 8 de dezembro pela senadora Marta Suplicy, que temia a reprovação do PLC 122. Na ocasião, Marta Suplicy  (PT-SP), em face do risco de perder a votação, pediu o reexame do projeto de lei da Câmara, o que indignou a Bancada Evangélica que havia se mobilizado para “sepultar” o PLC 122.
A campanha faz uma exigência para que Dilma Rousseff se posicione de forma favorável ao PLC.

Pastor indiano pede ajuda à Igreja brasileira


Mapati Yesuvaraprasad necessita de Bíblias e suporte financeiro para ajudar a Igreja indiana.
Pastor e missionário na Índia, Mapati Yesuvaraprasad, 62 anos, trabalha integralmente pelo país visitando casas, pregando para enfermos, e nos cultos e reuniões a noite. “Pela fé, estamos servindo ao Senhor como tem nos orientado e obedecendo a vontade Dele em todo tempo”, compartilha o pastor. 
O cotidiano de Mapati não é diferente dos missionários de Cristo – que abriram mão do conforto para fazer a vontade de Deus. Junto com sua equipe de oito pastores e evangelistas, Mapati enfrenta dificuldades com as necessidades básicas de alimentação e saúde, mas, em entrevista para o Lagoinha.com, ele dá destaque às necessidades da obra. “(…) podemos colocar combustível para usar a moto para nos locomover e alcançar mais vidas. A cada mês, precisamos de ajuda para mantermos a Igreja e à nós mesmos. Também precisamos de Bíblias.”, conta. 
Além das necessidades materiais e financeiras, o pastor frisa a importância da intercessão da Igreja brasileira pela Índia – que, como vimos na entrevista com a missionária do Projeto Ashasthan, Anna Mma Chaco (link), precisa conhecer o amor de Deus para lutar contra a cultura e os hábitos que os distanciam da Bíblia. “Na nossa área a Igreja está bem, mas ao norte e leste do país enfrenta a idolatria aos ídolos hindus. Orem por nós para que Deus quebre o coração dos indianos, para que o aceitem como Senhor e Salvador. Clame para que Deus nos dê força para prosseguirmos, e que Ele levante mais missionários e pastores para amarem a Índia.”, pede Mapati.

Notícias Cristãs com informações do Lagoinha