segunda-feira, 2 de abril de 2012

Estudo da Semana: A fidelidade de Deus e a infidelidade de seu povo


INTRODUÇÃO: 
Referência: Neemias 9.16-37


1. Esta oração dos levitas é uma síntese da história do povo de Israel, desde sua origem com a eleição de Abraão até a restauração dos muros de Jerusalém.

2. Esta oração é uma confissão da glória e da graça de Deus e da ingratidão do homem.

3. Esta oração é resultado da leitura, exposição e aplicação da Palavra de Deus, durante 21 dias.

4. Quem não aprende com a história está fadado a repetir os seus erros. Em 1 Coríntios 10:1-13, Paulo faz esse mesmo relato e diz: “Estas cousas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado”.
5. Patrick Henry atestou a importância da história, dizendo: “Não tenho luz para iluminar o caminho do futuro salvo aquela que está sobre meus ombros vinda do passado”.
6. Este texto pode ser dividido em três partes: a bondade de Deus e a ingratidão do povo; a disciplina de Deus e a inconstância do povo; a justiça de Deus e um clamor pela misericórdia.
A BONDADE DE DEUS E A INGRATIDÃO DO POVO– v. 16-25

1. A Bondade de Deus
a) O cuidado de Deus é baseado em quem Deus é e não em quem nós somos (v. 17) – Se Deus nos tratasse como merecemos estaríamos desamparados. Suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos. Somos poupados porque Deus é perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-se e grande em bondade (v. 17b,19).

b) A direção de Deus na vida do seu povo é fruto da sua imensa misericórdia (v. 19) – O povo foi rebelde o todo tempo na peregrinação do deserto. Eles murmuraram. Eles blasfemaram. Eles fizeram ídolos e os adoraram. Eles cometeram toda sorte de devassidão. Mas, por causa da multidão das misericórdias divinas, não faltou ao povo direção: a coluna de nuvem e a coluna de fogo.

c) A bondade de Deus revela-se na provisão espiritual (v. 20) – Deus lhes concedeu o Espírito Santo para os ensinar. Deus lhes deu a si mesmo. Deus mesmo os ensinou. Não os deixou na ignorância, nas trevas.

d) A bondade de Deus revela-se na provisão material (v. 20b,21) – Deus deu maná, água, vestes, calcaçados. Isso durante quarenta anos. Nada lhes faltou, exceto a gratidão.

e) A bondade de Deus revela-se na família (v. 23) – Os filhos são herança de Deus. Eles são flechas nas mãos do guerreiro. Eles são símbolo da bênção de Deus. Eles tiveram filhos que saíram do cativeiro e entraram na terra da promessa. Seus filhos foram libertos, e foram vitoriosos.

f) A bondade de Deus revela-se na herança imerecida (v. 22,24,25) – Deus exerceu o seu juízo sobre as nações ímpias que viviam naquela terra e deu essa terra aos filhos de Israel. Eles não conquistaram, eles receberam por herança. Foi graça. Herdamos o céu por herança. É graça!

2. A Ingratidão do Povo

a) Desobediência ostensiva à Palavra de Deus (v. 16) – Diante das bênçãos especiais de Deus descritas em Neemias 9:1-15, o povo reage com soberba, dura cerviz e desobediência ostensiva à Palavra de Deus. Deus lhes havia dado libertação do cativeiro, livramento do inimigo, direção no deserto e Palavra do céu, mas o povo desprezou a Deus e à sua Palavra.

b) Deliberado esquecimento dos milagres de Deus (v. 17) – Eles responderam as milagrosas maravilhas de Deus com total descaso. Eles se esqueceram dos milagres que lhes fizera. A ingratidão fere o coração de Deus. Não reconhecer os milagres de Deus na nossa vida é um grande pecado. “Nada lhes faltou (v. 21), mas nada lhes inspirou gratidão (v. 17).

c) Saudade do passado de escravidão (v. 17) – Eles se cansaram de Deus. Eles ficaram enfadados de Deus. Cansaram de ser um povo santo. Eles se rebelaram e buscaram um líder espúrio para reconduzi-los à terra da servidão. No coração eles voltaram ao Egito. Eles saíram do Egito, mas o Egito não saiu deles. Eles carregam o Egito no coração. Muitos estão na igreja, mas o coração está no mundo. Têm saudade de seus pecados.

d) A apostasia da adoração (v. 18) – Trocaram Deus por um ídolo feito por suas próprias mãos. A idolatria é um pecado que ofende a santidade de Deus. A idolatria despreza a Deus. Ela torna as pessoas obtusas (Sl 115:4-8). Os idólatras não entram no reino de Deus (Ap 21:8). Não podemos colocar ninguém no lugar de Deus. Exemplo: O Papa (usurpa o lugar de Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo).


AUTOR: Rev. Hernandes Dias Lopes

Joyce Meyer, que já foi abusada sexualmente, fala sobre livrar-se da culpa e da vergonha do passado

Muitas vezes a ruína das pessoas, é lembrar-se de seu passado e viverem escravas de culpas e vergonhas. Como livrar-se disso?

A famosa evangelista Joyce Meyer falou em uma de suas palestras nesta sexta-feira sobre livrar-se da culpa e da vergonha do passado, trazendo à tona seu próprio passado quando foi sexualmente abusada por seu pai.
Citando Hebreus 6:1 (“Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus”), ela diz que obras mortas é culpa.
“E culpa é a nossa maneira de tentar pagar de nosso modo aquilo que fizemos errado”, explica a evangelista.
Meyer, mesmo sabendo que para alguns a mensagem de redenção é muito profunda e às vezes difícil de entender diz, “mas se a transgressão foi removida como você pode permanecer culpado?”
Há pessoas que ficam viciadas na culpa, segundo ela. “Eu não me sinto correta se eu não me sentir errada...”
“Mas você pode sentar-se à mesa do Rei mesmo que você ainda sinta coisas erradas em você. Você pode sentar-se à mesa do Rei, mas você deve estar disposto a levantar-se e tomar o seu lugar”, disse ela à sua grande audiência.
Meyer ressalta que Deus muitas vezes quer te dizer “saia debaixo da mesa e pare de agir como se você não merecesse.”
O acusador, diz ela, é Satanás, e os Cristãos tem que ser capazes de dizer quando recebem acusações dele, que “isso não é da sua conta”.
Meyer relembra um duro período de sua vida em que ela sentia-se mal porque seu pai havia abusado dela sexualmente. Ela tentou muitas coisas depois para livrar-se disso, mesmo em sua vida espiritual, mas sentia que quanto mais fazia pior ficava.
“Eu era uma problemática antes da salvação e então depois eu era uma salva problemática. A pior coisa do mundo é não ser salvo." Então ela relembra os Cristãos e ressalta sobre a salvação. "Mas a pior coisa do mundo é ainda ser salvo e não apreciar isso”.
Assim, Meyer encoraja a todos a apreciarem dessa abundância da vida e ter mais paz. “Como você pode desfrutar de sua vida, se você nem mesmo se ama? Deus criou a você e você tem que amar o que ele criou.”
“Deus conhece o seu coração. Se você quer fazer certo e está fazendo tudo para crescer, então Deus conhece o seu coração, e vai te ajudar a te colocar onde você quer estar,” motivou a evangelista.

Irã ameaça bombardear igrejas que pregam na língua nativa

Algumas igrejas iranianas estão recebendo avisos para deixarem de pregar os sermões na língua persa, também chamada de farsi, a linguagem nacional iraniana. Se esses ministérios não cumprirem com a ordem serão bombardeados.
Três igrejas foram ameaçadas a “Emmanuel Protestant”, a “St. Peter Evangelical” e Igreja Anglicana Armênia. Os avisos foram emitidos pelo departamento iraniano que cuida das relações inter-religiosas que na sexta-feira, que é o final de semana no Irã, entregaram as cartas informando que o templo pode ser bombardeado caso os cultos em persa não sejam cancelados.
Uma rede cristã de notícias persa enviou um relatório para alguns jornais internacionais falando sobre o assunto, eles acreditam que a ordem sirva para tentar barrar o crescimento do cristianismo no país.
Mesmo com a prisão de tantos cristãos, o número de novos convertidos não para de crescer, o fato está ligado aos pequenos grupos que montam igrejas familiares, com cultos dentro das casas. Mas as igrejas autorizadas pelo governo começaram a ser repreendidas.
“É provável que as autoridades islâmicas imaginem que com esta nova restrição eles amenizarão as suas preocupações com a expansão do cristianismo”, diz parte do relatório.
As igrejas receberam o aviso e as autoridades ficarão de olho, se os cultos não forem feitos em outra língua essas igrejas serão bombardeadas matando todos os membros.
Traduzido e adaptado de Worthynews


Antropólogo afirma que religiosos tem mais medo da morte em relação aos ateus e agnósticos

Um estudo do Departamento de Antropologia e Sociologia da Universidade da Malásia revela que, nos Estados Unidos, as pessoas religiosas temem mais a morte do que aqueles que não tem nenhuma crença, como ateus e agnósticos. Conduzido pelo professor Chris Ellis, o estudo foi feito com base em entrevistas realizadas com 500 pessoas, na maioria do meio universitário.
Intitulado “Religiosity and fear of death: a three‐nation comparison” (Religiosidade e o medo da morte: uma comparação de três nações, em tradução livre), o estudo incluiu também dados sobre os religiosos na Malásia e na Turquia, onde os resultados foram semelhantes aos verificados nos Estados Unidos.
O estudo mostrou que os muçulmanos são os que mais temem a morte. Segundo Ellis, isso se dá porque o “Deus dos muçulmanos” é o mais vingativo e implacável, apesar de ser o que mais prometa recompensas eternas. Portanto o que mais pesa na avaliação desses crentes não é a promessa do paraíso, mas a da punição eterna.
Ellis afirmou também que os cristãos, em relação aos muçulmanos, temem menos a morte, e que, nesse caso, o motivo é que Deus, sob a visão desse grupo religioso, concede perdão com maior benevolência aos arrependidos, o que inclui até o mais bárbaros dos assassinos.
O estudo conclui que essa é uma das principais diferenças entre a crença islâmica e a cristã, apesar de que no passado o cristianismo tenha sido tão fundamentalista ou até mais do que o islamismo pregado hoje por radicais.
Fonte: Gospel+

Bíblia ainda é o livro mais lido do país, segundo pesquisa


A Bíblia continua sendo o livro mais lido pelos brasileiros – ganha dos livros didáticos e dos romances. Foi o que apontou pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Pró-Livro sobre os hábitos de leitura da população. Ao questionar os cerca de 5 mil participantes sobre os gêneros que costumam ler, a Bíblia foi citada por 42% e manteve-se no primeiro lugar da lista, mesma posição ocupada na edição anterior da pesquisa, em 2007. Os livros didáticos foram citados por 32%, os romances por 31%, os livros religiosos por 30% e os contos por 23%. Cada entrevistado selecionou em média três gêneros. 
Os títulos religiosos ganharam espaço na estante dos brasileiros. Na lista dos 25 livros mais marcantes indicados pelos entrevistados, o livro Ágape, do padre Marcelo Rossi, aparece em segundo lugar na lista. Perde apenas para a própria Bíblia e para A Cabana, do canadense William Young. 
Luiz Alves de Moraes, vendedor de uma livraria em Brasília, disse que os mais vendidos são os títulos de filosofia, teologia e religião. “Pessoalmente, eu consumo mais livros de filosofia. O hábito de ler garante um amadurecimento da leitura. Comecei a ler aos 13 anos, por interesse pessoal, sem incentivo de ninguém”, conta. O colega dele, Edmar Rezende, concorda que a venda de religiosos cresceu. “Tem saído muito, principalmente o do padre Marcelo”. 
A professora Vera Aguiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), avalia que os livros religiosos podem ser uma porta de entrada para a literatura, especialmente para uma parte da população que não tem o hábito da leitura. Para ela, o aumento das vendas desse gênero está ligada ao avanço das religiões neopentecostais. “Há uma atitude de leitura. Depois ele pode abrir seus gostos para outros tipos de literatura, os clássicos, o entretenimento. É muito significativa essa atitude leitora, a pessoa se decidir uma atividade introspectiva”. 
Em seguida na lista das obras mais marcantes aparecem O Sítio do Picapau Amarelo, O Pequeno Príncipe, Dom Casmurro e as coleções Crepúsculo e Harry Potter. O livro da escritora britânica J. K. Rowling foi o primeiro que a estudante de 16 anos Evelyn Cabral comprou. Ela disse que sempre gostou de ler e foi muito incentivada pela mãe quando criança por meio dos contos de fada. 
“Eu tinha 11 anos quando comprei o primeiro livro do Harry Potter com a minha mesada. Daí em diante, não parei mais, gosto muito desse tipo de história. Na escola eles pedem para a gente ler os clássicos da literatura como Machado de Assis e Guimarães Rosa. Só que eles têm uma linguagem complicada. As histórias até são legais, mas é difícil ler, têm palavras que eu nem conheço”. 
Mesmo depois de mais de 60 anos da sua morte, Monteiro Lobato continua no imaginário da população. O escritor paulista permaneceu no topo da lista dos autores brasileiros mais admirados. “Há muitos escritores que são conhecidos, mas na verdade não são lidos. Dá até para dizer que existem duas leituras de Monteiro Lobato: a primeira é aquela que a gente faz do imaginário coletivo, todos ouviram falar de Reinações de Narizinho”, acredita Vera. 
Na sequência aparecem Machado de Assis, Paulo Coelho, Ariano Suassuna e outros autores de best sellersrecentes como o pastor Silas Malafaia e o padre Marcelo Rossi. Confira a lista completa

Notícias Cristãs com informações da Agência Brasil