terça-feira, 17 de abril de 2012

Cid Moreira confessa ‘Jesus Cristo é o Salvador' e fala da experiência com Espírito Santo

Cid Moreira, um dos prestigiados convidados presentes no Salão Internacional Gospel, confessou Jesus Cristo como único salvador em entrevista ao The Christian Post e falou sobre sua experiência com o Espírito Santo.

Apesar de muitos questionarem a real motivação por trás de fazer este trabalho, Cid Moreira diz claramente que acredita em Jesus Cristo como seu único e real salvador.
“Jesus é tudo, é o caminho a verdade e a vida”, disse ele ao CP, falando também sobre como vem sentindo a presença Espírito Santo nos últimos anos. “Conversando com colegas cristãos como eu, eles também sentem isso”.
“Uns sentem isso há muito tempo, outros há pouco, eu sinto há pouco. E isso me dá o entusiasmo para cumprir o compromisso que eu fiz”.
O dono da voz mais famosa do Brasil explicou como começou o seu contato com a religião através de suas pesquisas mas que seus olhos estacionaram na Bíblia.
“Eu sempre pesquisei religião, passei por várias fases e meu pensamento voou muito por ai até que ele pousou na Bíblia, hoje eu sou com a graça de Deus um divulgador da Bíblia”.
Famoso por ser um jornalista da Rede Globo, Moreira gravou seu primeiro trabalho com Salmos, em 92. Em seguida ,em 94 ele fez outras 3 produções em outra gravadora, que incluem: “Quem é jesus”, “Sermão da Montanha” e novamente “Salmos”.
Na maior de suas oportunidades, em 98, ele fez a gravação de pequenas passagens da Bíblia, as mais populares, que foi divulgada em todo o país. Foram vendidos mais de 30 milhões de CDs.
Cid Moreira, confirma que sim, seu trabalho é uma forma de evangelismo e fala que “muitas pessoas na rua vem me agradecer por essas mensagens, e eu vou ficando cada vez mais entusiasmado”.
Ele confirma também que isso foi algo que marcou em sua fé e finaliza dizendo que está investindo no seu futuro e dando um exemplo para todos investirem em quanto é tempo.

Jogador Richarlyson participa de cultos em Belo Horizonte para se afastar de polêmicas

De acordo com o Uol, o volante Richarlyson que joga pelo Atlético Mineiro há um ano e três meses, tem buscado um ritmo mais pacato para se afastar das polêmicas que já envolveram seu nome, conciliando a participação em cultos da igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte, com a ida a boates e restaurantes badalados.
O jogador que participa dos cultos realizados às terça-feiras, é visto com frequência na igreja Batista: “Eu já encontrei ele aqui várias vezes, participamos de cultos na terça-feira de noite, ele é uma pessoa bem tranquila, está sempre bem, feliz, disposta a ajudar, todos gostam dele”, disse a doméstica Edilene Silva Ribeiro.
“Normalmente ele vem sem companhia, mas já vi com outros jogadores, com amigos, amigas. Já o encontrei também em culto da 6ª básica, além dos cultos da terça-feira. Ele é muito devoto”, comentou Edilene. Entre as companhias de Richarlyson na Igreja Batista da Lagoinha estão alguns de seus companheiros de Atlético-MG, como o goleiro Renan Ribeiro e o zagueiro Leonardo Silva.
O lateral direito Patric, que deixou o clube no ano passado, também era uma companhia constante de Richarlyson nos cultos: “Aqui é comum ver jogador de futebol, já encontrei com muitos do Atlético, do Cruzeiro, o Richarlyson é um que vem praticamente toda semana, ele é muito simpático com todos, educado”, contou um dos porteiros da igreja, que pediu para não ser identificado.
Richarlyson reconhece estar bem adaptado à capital de Minas: “Gosto muito de Belo Horizonte, bem mais tranquilo para morar do que em São Paulo, uma vida mais calma, sem tantos problemas, sem aquele estresse, é uma ótima cidade, estou muito feliz”, afirmou o volante, que neste ano tem sido utilizado pelo técnico Cuca como lateral esquerdo.
Fonte: Gospel

Bíblia Sagrada já foi traduzida para 2.539 idiomas

O Relatório Mundial de Tradução de Escrituras revelou que até dezembro de 2011 a Bíblia foi traduzida para 2.539 línguas diferentes, podendo alcançar inúmeras pessoas com a Palavra de Deus.
Esse documento foi elaborado pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) a partir de informações dadas pelo Museu da Bíblia da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) e pelo setor de Bíblias das SBU na Biblioteca da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Essas instituições trabalham para que a mensagem bíblica alcance o maior número de pessoas no mundo e por isso elas fazem parcerias com tradutores e instituições missionárias para expandir a mensagem de Cristo.
Só nos últimos dois anos 30 edições inéditas foram lançadas, entre elas sete edições do novo testamento e dez da Bíblia completa. No total geral foram 1.241 Novos Testamentos, 823 porções bíblicas e 478 Bíblias completas.
Esse relatório foi elaborado por Erní Seibert, secretário de Comunicação da Ação Social da SBB e comenta que as Sociedades Bíblias não poupam esforços para fazer com que o Livro Sagrado alcance muitos povos. “Esses esforços em traduzir a Palavra de Deus para todos os povos devem ser motivos de agradecimento a Deus. No entanto, é preciso ter em mente que existem mais de 6,9 mil línguas no mundo e, portanto, há ainda inúmeras pessoas que não têm acesso à mensagem e aos valores bíblicos na língua que lhes fala ao coração”, disse.
O continente africano lidera o número de traduções tendo 743 línguas locais que já contam com exemplares da Bíblia. Em seguida vem o continente asiático com 618 idiomas. Nas Américas já foram feitas 515 traduções para diversas línguas e dialetos. Em quarto lugar está a Oceania, com 449 traduções e a Europa vem em seguida com 210.
Nesse documento não estão apenas os livros traduzidos e publicados pelas Sociedades Bíblicas Unidas, mas também por diversas organizações. Esse relatório tem como objetivo apresentar um panorama do trabalho que tem sido realizado para a difusão da mensagem de Deus.
Fonte Gospel Prime com informações Lagoinha

"É possível acreditar em Deus usando a razão", afirma William Lane Craig


O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus.


"Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. 'Isso Funciona? Não importa se é verdade, quero saber se funciona'" 
William Lane Craig 
Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens — que morreu em dezembro de 2011. aos 62 anos — falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.
"Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério", disse. "Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável", continuou. "Normalmente as pessoas não me dizem 'boa sorte' ou 'não nos decepcione' antes de um debate — mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo". Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado. 
Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana. 



Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes? Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las. 


Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus? Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio. 


O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião? A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela. 


Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’? Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus. 


O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente? Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse. 


O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta? As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar. 


O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural? A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava. 


Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus? Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, — como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides — o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram — Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade. 


O textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões. 


É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo? A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral. 


Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade? As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa. 


A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade? Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso. 


Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos? Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade — como penso que é — temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?", perguntam elas. "Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdade.