sábado, 6 de outubro de 2012

PMs de Cristo: associação realiza jogo beneficente entre policiais do Bope e time sub-20 do Santos F. C.


Os PM’s de Cristo realizaram, no último domingo, 30/09, uma partida beneficente entre policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro) e o time sub-20 do Santos Futebol Clube.
O objetivo da partida era arrecadar donativos para instituições de caridade que são apoiadas tanto pelo Santos F. C., quanto pela Associação dos PM’s de Cristo de São Paulo.
De acordo com informações do portal Terra, nos vestiários, antes da partida, em oração os policiais não deixaram sua vocação de lado: “Procuramos defender os indefesos e libertar os escravizados”.
Durante o jogo amistoso, que terminou 7 x 1 para o time da baixada, ouviram-se brincadeiras com os bordões que ficaram famosos no filme “Tropa de Elite”. Jogadores do Santos, após perceberem que venceriam a partida, passaram a dizer aos policiais que deveriam desistir: “Pede pra sair”.
Após a derrota, não foi divulgado pelo grupo de PM’s cristãos se serão feitas outras ações como essa.

Rivaldo conta como testemunhou de Jesus no Uzbequistão, 9ª país na lista de perseguição religiosa


O jogador Rivaldo, astro da Copa de 2002, e atualmente no Kabuscorp, time de Angola, contou como foi sua temporada morando no Uzbequistão, país conhecido como um dos que mais perseguem os cristãos no mundo.
Rivaldo falou ao Portas Abertas sobre a temporada que passou no país, e como encarou a falta de liberdade para exercer e expressar sua fé. Ele diz que por ser uma pessoa conhecida não passou por tantas dificuldades, mas a população local sofre com a opressão.
“Ser cristão no Uzbequistão não é nada fácil, para mim não foi tão difícil por ser uma pessoa conhecida, mas para eles, é duro. Sei que Jesus nos levou até lá para sermos luz, testemunhas vivas”, diz. Ele conta a emoção de estar com os cristãos locais: “o mais emocionante foi ter convivido com cristãos locais. Ver a alegria deles por estarmos lá… A esperança de que Jesus não tinha se esquecido deles”, recorda.
Mesmo com a popularidade, o astro futebolístico não ficou imune à falta de liberdade de expressão. Ele descreve o episódio que ocorreu quando usou uma camisa com os dizeres “Jesus number 1”.   “Quando vi no site, eles haviam apagado o nome “Jesus” e falaram que não poderia mais fazer aquilo, mas continuei fazendo. Não por palavras mas por atitudes”.
Apesar disso, ele conta que seu período no país asiático foi bastante compensador e que pode testemunhar de Jesus aos cidadãos locais. “Quando cheguei lá, começamos a fazer culto em casa, mas, senti em meu coração que deveria participar de uma igreja local, que eu deveria ser testemunha de Jesus aos uzbeques, e foi o que fiz, eu e todos os brasileiros começamos a participar de uma igreja local. Foi um tempo maravilhoso!”, resume.
Durante sua estada no país, Rivaldo diz que não “impôs sua opinião”, mas impactou a muitos por meio de suas atitudes. “E sei que muitos deles foram impactados”, garante.
“Nunca negarei a Jesus. É por Ele e para Ele que vivo”, finaliza.
Episódios de perseguição não são incomuns no país. Em agosto, um cristão batista teve que pagar uma alta soma em dinheiro como multa por guardar em sua casa literatura religiosa. O governo do Uzbequistão exige que grupos religiosos se registrem e proíbe algumas atividades como proselitismo, bem como a publicação, importação e distribuição de materiais religiosos sem licença.
O país é atualmente classificado no 9º lugar na lista dos países que mais perseguem os cristãos, segundo o Portas Abertas.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

A vergonhosa escolha de um religioso como ‘O Maior Brasileiro de Todos Tempos’


O que se esperar de um povo que não conhece sua própria origem?
Na noite da quarta-feira (03), o SBT divulgou a final de “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”.
A votação deu-se em duas fases: a primeira fase com mais de um milhão de votações e uma segunda com eliminatórias entre os 12 melhores colocados. Ficaram para a final a Princesa Isabel, Chico Xavier e Santos Dumont.
Com 71,4% dos votos, o médium espírita Chico Xavier foi anunciado com “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”.
O programa foi baseado no formato criado pela BBC de Londres, “The Greats”, e teve por fim eleger aquele que fez mais pelo Brasil e que se destacou pelo seu legado à sociedade.
A motivação que levou a escolha do religioso destoou totalmente do objetivo principal proposto pela emissora. A escolha foi religiosa, indubitavelmente, uma vez que o Brasil é um país voltado à religiosidade e o dois outros finalistas nada tem a ver com religião, isto aliado à falta de interesse dos brasileiros pelo conhecimento de sua própria história.
Dos três finalistas, quem mais de destacou por seu legado à sociedade brasileira? Santos Dumont, inventor do avião, Princesa Isabel que assinou a lei que aboliu a escravidão no Brasil ou Chico Xavier que psicografou inúmeras mensagens espíritas?
A escolha de Chico Xavier é um reflexo da cultura diminuta arraigada no seio da sociedade brasileira.
Além de Dumont e Princesa Isabel, pode-se citar outros exemplos como o médico sanitarista Carlos Chagas que foi o primeiro e único cientista da história da medicina mundial que em sua empreitada contra a malária fez a descoberta de uma das mais perigosas doenças infecciosas: a doença de Chagas ?
Seu relevante e destacado trabalho recebeu vários destaques e impediu que milhões de pessoas, não só no Brasil, mas mundo afora, fossem e sejam mortas, após infectadas pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
Se os brasileiros tivessem conhecimento suficiente de sua própria história e cultura, a escolha seria realmente feita baseada em fatos relevantes e não por paixão somente.
O que se esperar de um povo que em pleno processo de julgamento do Mensalão – que é considerado o maior escândalo da história republicana – ou na véspera de eleições está mais preocupado com ‘Carminha’ de ‘Avenida Brasil’?
Chico Xavier como ‘O Maior Brasileiro de Todos os Tempos’ certamente é motivo de vergonha e não de ovação, pelo menos para os que amam a cultura e a história.

Televisões evangélicas investem em Israel para alcançar judeus



Existem cerca de 20 mil judeus convertidos em Israel hoje.
Quando o Messias descer sobre o Monte das Oliveiras, conforme profetizado na Bíblia, duas das maiores emissoras de TV cristãs estarão bem posicionadas para cobrir o evento ao vivo. Talvez por isso, elas compraram recentemente estúdios em Jerusalém em uma colina com vista para a Cidade Velha e o Monte.
O canal Daystar Television Network já transmite imagens 24 horas por dia ao vivo de uma webcam instalada no alto do prédio. Agora, a Trinity Broadcasting Network adquiriu prédio vizinho. Os estúdios são parte de uma investida agressiva dessas emissoras evangélicas norte-americanas para marcar presença na cidade santa. Sua presença faz parte de uma investida polêmica em plataformas para difundir o evangelho entre os judeus em Israel.
Além de seu edifício novo, a TBN está em negociação com o sistema Yes de televisão via satélite de Israel. O desejo é uma parceira com o canal evangélico Shalom. A Daystar já transmite sua programação em língua inglesa em canais no YES e pela operadora de TV de cabo HOT Telecommunications Systems. Ela afirma ser a primeira emissora que transmite programação evangélica na televisão israelense 24 horas por dia.
“Nosso principal alvo é ajudar a vida do que chamamos de judeus messiânicos, ou judeus que receberam a Jesus Cristo como Messias”, disse o co-fundador da TBN, Paul Crouch. “Nós queremos fazer alguns programas em hebraico para chegar até os judeus ortodoxos e instigá-los a ler a palavra de Deus e tornar-se o que chamamos de um judeu completo”.
A evangelização é legal em Israel, embora o governo, por vezes, restrinja e desencoraje tal prática. “Uma das coisas que eu acho ofensiva é que eles se vangloriam de seu trabalho missionário”, disse Ellen Horowitz, diretora de pesquisa da Jewish Israel, um grupo criado em 2008 para controlar e neutralizar a atividade dos missionários cristãos em Israel. “Eles são realmente muito diretos quando fazem isso.”
Horowitz disse que o proselitismo é um assunto delicado em Israel. “Nosso povo tem passado por maus bocados em outros países, por conta de perseguição ou tentativa de assimilação”, disse. “Agora quando as pessoas finalmente chegam em uma nação judaica alguém quer empurrar uma cópia do Novo Testamento em hebraico em suas gargantas”.
Quando a Daystar estreou em Israel, em 2006, gerou tamanha revolta no público mais conservador que o canal foi temporariamente suspenso e só voltou ao ar depois de uma batalha judicial.
Desde então, grupos evangélicos tem ampliado constantemente sua presença em Jerusalém.
Na primavera passada, o evangelista Mike Evans arrecadou US$ 10 milhões para montar uma sede de seu ministério no centro de Jerusalém onde quer montar um espaço de evangelização cristã.
Em julho, o missionário Rick Ridings, sobrinho de Paul Crouch, que dirige um centro de missões e intercessão perto do Monte Sião, conseguiu reunir centenas de jovens judeus durante um festival de música gospel de três dias na capital Tel Aviv. Seu tio, que está ampliando o alcance da TBN, que já possui 18 redes transmitindo em sete idiomas, entende que “o cristianismo não está tão bem representado em Israel como poderia”, disse ele. “Esperamos igualar e dar o cristianismo uma plataforma melhor.”
Alguns israelenses estão acolhendo melhor os membros da comunidade evangélica nos últimos tempos, vendo-os como parceiros estratégicos, tanto política quanto economicamente.
Além disso, emissoras cristãs doaram dezenas de milhões de dólares nos últimos anos para construir escolas, centros comunitários, hospitais e até mesmo sinagogas em Israel. Parte desse investimento maciço é a crença de que o retorno dos judeus para Israel vai preceder a segunda vinda de Jesus.
Elen Horowitz reconhece que: “Com todos os milhões de dólares que eles estão dando, é mais difícil para o governo dizer não.” Ela calcula que o número de congregações evangélicas em Israel cresceu para 150, e que reúnem cerca de 20.000 judeus convertidos. Em 1987, eram apenas 3.000.
Com tudo isso, as emissoras cristãs se vangloriam que seus mantenedores estão vendo um número recorde de judeus se converterem ao cristianismo. “A colheita está crescendo muito rápido”, finaliza Crouch.

Traduzido de LA Times via Gospel Prime

Psicólogos alertam para "consequências" em crianças adotadas por casais gays


O alerta de psicólogos sobre eventuais consequências para a educação das crianças adotadas por casais homossexuais está na manchete principal do jornal Le Figaro desta quarta-feira. Através da opinião de especialistas, o diário conservador critica a iniciativa do governo francês de permitir aos casais gays adotarem crianças nas mesmas condições dos casais heterossexuais.
Para muitos psicólogos e psiquiatras infantis, essa perspectiva é preocupante, escreve o Le Figaro. Eles avaliam que as crianças educadas por duas pessoas do mesmo sexo vão se deparar com situações muito complexas. Eles ainda questionam as pesquisas que não vêem grandes diferenças na criação das crianças.
Segundo o jornal, uma das críticas mais ferozes dos discípulos de Freud ao projeto de lei é a possibilidade de desaparecer do código civil referências ao pai e à mãe.
A ideia de fazer a criança acreditar que é fruto de uma relação entre dois homens ou duas mulheres irrita muitos especialistas, afirma o jornal. Um psicólogo ouvido pelo jornal fiz que se a aprovado, o projeto de lei vai representar uma "revolução antropológica", não apenas para os filhos de casais homossexuais como para as crianças de uma relação heterossexual.


RFI

Hollywood faz nova aposta em temas bíblicos



A enorme arca de madeira, com mais de 40 metros, de "Noah", filme sobre o herói bíblico Noé que está em fase de produção, não vai carregar apenas um monte de animais, mas também uma das maiores apostas de Hollywood dos últimos anos.
"Noah", épico de US$ 125 milhões da Paramount Pictures, da Viacom, estrelado por Russell Crowe e dirigido por Darren Aronofsky, é um dos filmes carregados de religião que estão sendo produzidos pelos principais estúdios de cinema.
Existem razões econômicas persuasivas para Hollywood abraçar o Livro Sagrado. Os estúdios de cinema estão cada vez mais confiantes nesse tipo de material com audiência garantida, algo que a Bíblia — o livro mais vendido da história — certamente tem. E assim como os super-heróis das histórias em quadrinhos nos quais as companhias confiaram na última década, histórias bíblicas são facilmente reconhecidas pela audiência. Além do mais, elas são gratuitas: os estúdios não precisam pagar altas taxas de licenciamento para adaptar histórias e personagens já de domínio público. 
Com inundações, pragas, incêndios e divisão de mares, os filmes bíblicos se tornam ótimos veículos para grandes orçamentos e efeitos especiais, característica que tem um apelo comercial poderoso para grande parte do público. A Paramount espera que "Noah" atinja, por meio da religião, 'pessoas que "necessariamente não vão ao cinema mais do que uma ou duas vezes ao ano", diz o vice-presidente do conselho de administração da empresa, Rob Moore. 
Além de "Noah", o estúdio Warner Bros. Pictures, da Time Warner, está preparando um filme sobre Moisés, que está tentando chamar de "Gods and Kings", ou "Deuses e Reis", cuja direção está sendo negociada com Steven Spielberg, de acordo com pessoas próximas do assunto. Recentemente, a Warner Bros. também comprou o roteiro de "Pontius Pilate", ou "Pôncio Pilatos". Outro projeto relativo a Moisés, "Exodus", está sendo desenvolvido pela 20th Century Fox, da News Corp, com produção da Chernin Entertainment e direção esperada de Ridley Scott. (A News Corp. também é proprietária do The Wall Street Journal.) 
A Sony Pictures está produzindo "The Redemption of Cain", "A Redenção de Caim", um filme sobrenatural imprecisamente inspirado na história fratricida de Caim e Abel, projeto programado para ser a estreia do ator Will Smith como diretor. E a Lionsgate irá distribuir "Mary, Mother of Christ", "Maria Mãe de Cristo", que tem sido anunciado como a "prequela" de "A Paixão de Cristo". 
Só nos anos 50, Hollywood esteve tão apaixonada pelas escrituras como agora. Após a Segunda Guerra Mundial, os estúdios de cinema contavam com os épicos religiosos como veículos para suas maiores estrelas, como Charlton Heston, que estrelou "Os Dez Mandamentos", de 1956, sobre o êxodo de Moisés do Egito, assim como "Ben-Hur", filme de 1959 a respeito do príncipe judeu que se tornou escravo e foi salvo por Jesus apenas para testemunhar sua crucificação. O épico bíblico de Cecil B. DeMille "Sansão e Dalila", lançado em 1949, foi outro sucesso. 
Por volta dos anos 60, porém, inúmeros filmes do estilo épico-bíblico fracassaram, incluindo "A Maior História Jamais Contada", de 1965, que custou US$ 20 milhões, soma substancial para a época, e arrecadou apenas US$ 1,2 milhão. Como resultado, os caros musicais e filmes religiosos foram considerados culpados pelos problemas financeiros da indústria do cinema na época, segundo Drew Casper, historiador de cinema e professor da Universidade do Sul da Califórnia. "Esses gêneros passaram a ser evitados desde então", disse. 
A secularização da cultura americana no pós-guerra que ganhou impulso nos anos 60 e 70 contribuiu ainda mais para a derrocada dos filmes bíblicos , de acordo com Caspar. 
Para os estúdios, os benefícios comerciais de reviver os filmes bíblicos podem ser substanciais. Os heróis das histórias em quadrinhos em que Hollywood apostou nos últimos dez anos exigem que os estúdios paguem taxas de licenças para as editoras, autores e herdeiros que detêm os direitos dos personagens. A Marvel Entertainment, da Walt Disney, por exemplo, licenciou o seu Homem-Aranha para a Sony e o X-Man para a Fox. A Marvel recebe um porcentual da renda dos filmes, estimado por analistas em 5%. O licenciamento também abre portas para problemas como a prolongada batalha de direitos autorais que a Warner Bros. travou com relação à marca do Super-Homem. 
A Bíblia também oferece inúmeros enredos e personagens dramáticos. "Se você está fazendo filmes épicos grandiosos, com efeitos especiais, vai acabar esgotando as opções de super-heróis voadores. [Os da Bíblia,] são super-heróis antigos", diz Bob Berney, que supervisionou o marketing de "A Paixão de Cristo" quando era presidente da Newmarket Films. 
Ainda assim, o material bíblico apresenta vários desafios. As histórias não apenas têm sido objeto de séculos de interpretação e pesquisa acadêmica, mas individualmente, cada diretor executivo de estúdio e frequentador de cinema aborda o tema de acordo com o seu próprio ponto de vista — e religião é um assunto onde geralmente há pouco consenso. 
A desvantagem potencial é significativa, diz Jonathan Bock, presidente da Grace Hill Media, empresa de marketing que ajudou vários estúdios de Hollywood a atingir o público religioso. "Se você fizer errado, não apenas não conquistará o grande público, mas também não atingirá o público alvo", diz. 
Uma polêmica envolveu "A Última Tentação de Cristo", filme de 1988 de Martin Scorsese sobre a vida de Jesus Cristo e as tentações que ele enfrentou. O filme — incluindo a cena na qual Jesus se imagina fazendo sexo com Maria Madalena — atraiu a indignação de numerosos grupos fundamentalistas cristãos, que promoveram boicotes e protestos contra a obra e a Universal Studios. O filme, que foi banido em vários países por anos, foi um fiasco, arrecadando apenas US$ 8,4 milhões. 
Vários executivos da indústria dizem que os estúdios hoje podem estar abertos às lições inspiracionais da Bíblia num período quando boa parte do mundo enfrenta problemas econômicos e o Oriente Médio é atormentado por instabilidade política. 
O diretor Paul Verhoeven, cujos créditos incluem "Livro Negro," "Showgirls" e "Instinto Selvagem", diz que se sentiu motivado a desenvolver "Jesus de Nazaré", longa-metragem baseado em um livro que ele co-escreveu, porque acredita que a cultura moderna pode se beneficiar da história de Jesus. 
"Acredito firmemente que o que chamo de nova ética de Jesus — ame seu inimigo — deve ser aplicada ao pensamento humano e que isso não é feito com muita frequência", diz Verhoeven. 
O filme de Verhoeven está sendo financiado pela produtora de Chris Hanley, cujos filmes incluem "Psicopata Americano" e "Virgens Suicidas". 
Alguns diretores descobriram recentemente uma outra motivação: contrapor-se à onda de violência que agita o Oriente Médio como resultado de um vídeo anti-islâmico publicado no YouTube, da Google. 
"Esse filme provocou tamanha destruição, e quando vejo algo como isso acontecer, espero que talvez eu possa ajudar de alguma forma", diz Mary Aloe, produtora de "Mary, Mother of Christ". 
A Paramount elaborou o cronograma de produção de "Noah" de modo a ter tempo hábil para que o roteiro pudesse contar com consultas a especialistas no estudo da Bíblia e, na fase de pós-produção, com testes de pré-exibição para grupos religiosos. Como resultado, o filme só deve ser lançado em 2014. 
O filme, escrito por Aronofsky (que dirigiu "Cisne Negro"), Ari Handel e John Logan (um dos roteiristas de "Gladiador"), está sendo rodado nos Estados Unidos e na Islândia agora. 
Devido ao fato de o livro de Gênesis, que é a base para o filme, fornecer apenas um simples esboço da história de Noé, Aronofsky e sua equipe terão de detalhar a narrativa com suas próprias interpretações. E é aí que as coisas podem se complicar. 
"Há uma interpretação criativa que adentra em pontos que não estão diretamente expressos no material, e então você sempre corre o risco de as pessoas se ofenderem com essas histórias", diz Moore. 
Uma vez que esse processo for concluído, o desafio passa a ser levar para as salas de cinema tanto o público em geral quanto o público religioso, processo que depende de marketing especializado para os ávidos por filmes baseados na fé, assim como de marketing voltado para os que buscam os filmes comerciais. 
A equipe de marketing de "A Paixão de Cristo" enfrentou de forma bem-sucedida essas necessidades. "Nosso trabalho foi torná-lo mais 'Coração Valente' ", disse Berney. "Na verdade torná-lo um filme de ação épico." 
Para "Noah", a Paramount planeja empregar uma estratégia de marketing de duas vertentes. 
"Para o público que costuma frequentar o cinema, nós vamos vendê-lo como um filme de ação/aventura com efeitos visuais espetaculares e um grande diretor e um elenco fantástico", diz Moore. O estúdio também vai "apelar diretamente para grupos que esperamos que buscarão no filme uma forma de discutir e pensar sobre uma história de fé, seja com a família ou mesmo atingindo grupos de jovens." 

The Wall Street Journal