terça-feira, 19 de março de 2013

Paulo Coelho diz em entrevista que Jesus foi um “bon vivant” e politicamente incorreto


O famoso escritor brasileiro Paulo Coelho, concedeu uma entrevista recentemente na qual falou, entre outros assuntos, sobre a vida de Jesus Cristo. O escritor, que atualmente mora em Genebra, na Suíça, e está lançando o livro “Manuscrito Encontrado em Accra” causou polêmica ao afirma que Jesus foi um “bon vivant” politicamente incorreto.
Paulo Coelho disse acreditar que Jesus teve uma vida politicamente incorreta, além de ter sido um “bon vivant”.
- Ele viajou, bebeu, socializou sua vida toda. Seu primeiro milagre não foi curar um pobre cego. Foi transformar água em vinho, não vinho em água – afirmou o escritor, ao jornal britânico The Guardian, afirmarmando que Jesus era um “bon vivant”.
Paulo Coelho falou também sobre as supostas contradições encontradas nos evangelhos. Segundo ele, é bom que os evangelhos tenham retratado as várias contradições, pois isso permite um retrato mais fiel da vida de Cristo.
- Se retratassem um Jesus sem contradições, os evangelhos seriam falsos, mas as contradições são um sinal de autenticidade. Então, Jesus diz, ‘dê a outra face’, e aí ele vai lá e pega um chicote…Ele é um homem para todos os momentos – explicou o escritor, que falou também sobre a fé, afirmando acreditar ser algo que serve para conectar as pessoas à vida.
- Quanto mais você estiver em harmonia consigo próprio, quanto mais feliz você estiver, mais fé você terá. Fé não serve para te desconectar da realidade, ela conecta você à realidade – declarou.
Por Gospel+

Portas Abertas no Brasil mobiliza anualmente mais de 5.500 igrejas e 24 mil parceiros; Conheça mais sobre a história e trabalho da missão


O ministério da Missão Portas Abertas no Brasil completará 35 anos de existência no próximo dia 1º de Maio, e as comemorações em torno da data já começaram, ressaltando o amplo trabalho desenvolvido nesse período.
Douglas Monaco, ex-secretário geral da Portas Abertas no Brasil e atual auditor interno da Open Doors International, entidade que congrega e coordena as demais filias da missão no mundo, publicou no site da revista Ultimato um artigo sobre os 35 anos de atividade no Brasil.
“Do trabalho solitário de um jovem holandês – conhecido como Irmão André – que consistia em atravessar fronteiras comunistas com um fusca azul repleto de Bíblias, nasceu o ministério que hoje é conhecido como Portas Abertas. No Brasil esse ministério comemora 35 anos! Nossa missão é divulgar a dura realidade vivida por cristãos, ao redor do mundo, que são perseguidos por causa de Jesus. Encorajamos os cristãos brasileiros a serem um exemplo para o mundo no socorro aos cristãos perseguidos de outros países, por meio de oração e contribuições financeiras”, resume o missionário.
Monaco ressalta as dificuldades enfrentadas em 1978, quando a irmã Elmira Pasquini se propôs a estruturar uma filial da missão no Brasil. “O começo foi pequeno, mas o trabalho cresceu bastante. Ao entrar hoje na sede da Missão em Vila Congonhas, cidade de São Paulo, não dá para imaginar aquele início. Mesmo sem luxo, tudo é bonito, organizado e aconchegante. Há 36 pessoas trabalhando no escritório e mais de 200 voluntários cadastrados”, enumera.
A extensão do trabalho da Missão Portas Abertas é relatada por Douglas Monaco, que frisa a mobilização que a igreja evangélica brasileira faz em torno do trabalho missionário: “Há cerca de 24 mil parceiros ativos. Por ano, fazem-se dez viagens de parceiros ao campo, arrecadam-se 11 milhões de reais e a campanha ‘Domingo da Igreja Perseguida’ mobiliza mais de 5.500 igrejas no Brasil inteiro”, diz.
Segundo Monaco, o resumo do trabalho da Missão Portas Abertas é a oferta de oportunidade para que cristãos sejam transformados e a igreja continue crescendo, sem fronteiras: “O compromisso final é com a transformação: cristãos perseguidos mais capacitados no campo, cristãos livres mais comprometidos em seus países, um Corpo de Cristo mais unido, mais fortalecido e mais apto a cumprir a missão que Jesus nos deixou de, sendo um, mostrar ao mundo que o Pai O enviou, conforme João 17”, pontua o auditor da Open Doors, que finaliza: “Graças a Deus pela vida dos que militam na Missão hoje, desde seu dirigente máximo até o mais simples colaborador. Que Deus os capacite e os inspire a fazer um trabalho que o glorifique e cumpra seus propósitos. Graças a Deus por todos, sem exceção, a quem ele mesmo concedeu o privilégio de terem sido participantes dessa história”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Perseguidos, mas encorajados”, de Douglas Monaco, no site da Ultimato:
Do trabalho solitário de um jovem holandês – conhecido como Irmão André – que consistia em atravessar fronteiras comunistas com um fusca azul repleto de Bíblias, nasceu o ministério que hoje é conhecido como Portas Abertas.  No Brasil esse ministério comemora 35 anos!
Nossa missão é divulgar a dura realidade vivida por cristãos, ao redor do mundo, que são perseguidos por causa de Jesus.  Encorajamos os cristãos brasileiros a serem um exemplo para o mundo no socorro aos cristãos perseguidos de outros países, por meio de oração e contribuições financeiras.
Em nosso 35º aniversário, celebre conosco mais um ano em defesa da causa dos irmãos perseguidos.
Quando em 1977, irmã Elmira Pasquini levantou uma oferta para o Irmão André na primeira visita que ele fazia ao Brasil. Ela não tinha ideia das consequências daquele gesto. Ele disse a ela que o melhor destino para o dinheiro seria começar o escritório da “Open Doors International” (ODI) no Brasil.
Ela fez o que ele instruiu e, meses depois, em 1º de maio de 1978, registrava-se a fundação da Missão Portas Abertas, afiliada da ODI, que durante um bom tempo funcionaria na casa da irmã Elmira. O começo foi pequeno, mas o trabalho cresceu bastante. Ao entrar hoje na sede da Missão em Vila Congonhas, cidade de São Paulo, não dá para imaginar aquele início. Mesmo sem luxo, tudo é bonito, organizado e aconchegante. Há 36 pessoas trabalhando no escritório e mais de 200 voluntários cadastrados. Há dois auditórios para a realização de eventos e, ao todo, o prédio alugado tem quatro andares com 550 m2 de área construída.
Há cerca de 24 mil parceiros ativos. Por ano, fazem-se dez viagens de parceiros ao campo, arrecadam-se 11 milhões de reais e a campanha “Domingo da Igreja Perseguida” mobiliza mais de 5.500 igrejas no Brasil inteiro.
A lembrança daquele início em comparação com o presente faz pensar em duas coisas: transformação e relacionamento.
Transformação
As mudanças políticas, econômicas, sociais e tecnológicas nos últimos 35 anos, forçaram a ODI e a Missão a se renovarem. O trabalho de campo da ODI que, no começo, era só distribuição de Bíblias, adicionou treinamento, desenvolvimento socioeconômico e ações institucionais. A Missão foi se adaptando e engajando os parceiros brasileiros com essas atividades.
Além do crescimento e das mudanças nos métodos, uma transformação mais fundamental vem ocorrendo: a consciência que a ODI e afiliadas vêm ganhando sobre a essência do ministério que realizam.
O compromisso final é com a transformação: cristãos perseguidos mais capacitados no campo, cristãos livres mais comprometidos em seus países, um Corpo de Cristo mais unido, mais fortalecido e mais apto a cumprir a missão que Jesus nos deixou de, sendo um, mostrar ao mundo que o Pai O enviou, conforme João 17.
Essa é a grande transformação e é com ela que todos nós estamos comprometidos.
Relacionamento
É fantástico o quanto de ensino há naqueles gestos da irmã Elmira e do Irmão André. Ela, querendo ajudar, fez o que qualquer de nós faria: uma doação.
Ele, revelando o tipo de engajamento que o ministério quer, aceitou a doação, mas pediu algo mais: o relacionamento permanente. Afinal, como formar mais uma afiliada da ODI sem um relacionamento, no mínimo, duradouro?
A irmã Elmira ficou profundamente honrada pelo pedido do Irmão André, fundou a Missão, recebeu-a na própria casa e, até hoje, é uma voluntária, mesmo aos 85 anos de idade. Ela captou a importância do relacionamento.
E o exemplo dela nos serve de ensino: os irmãos perseguidos não querem nosso dinheiro, eles querem nossa atenção, nossa oração, nosso amor.
Gratidão
Graças a Deus pela vida dos que militam na Missão hoje, desde seu dirigente máximo até o mais simples colaborador. Que Deus os capacite e os inspire a fazer um trabalho que o glorifique e cumpra seus propósitos. Graças a Deus por todos, sem exceção, a quem ele mesmo concedeu o privilégio de terem sido participantes dessa história.
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Douglas Monaco, atualmente auditor interno da Open Doors International, ocupou o cargo de Secretário Geral da Portas Abertas Brasil entre abril de 1990 e dezembro de 2009.
Por Gospel+

Igreja anuncia que não fará casamentos para casais heterossexuais até que casamento homossexual seja legalizado


Uma igreja da cidade de Winston-Salem, no estado norte americano da Carolina do Norte, anunciou ter decidido parar de realizar cerimônias de casamento para casais heterossexuais até que o casamento homossexual seja legalizado.
Em um comunicado oficial, funcionários da Igreja Metodista Green Street United pedem que outras igrejas também adotem o movimento de “recusar-se a assinar licenças de casamento do Estado até este direito seja concedido a casais do mesmo sexo”.
De ordo com a CBS, o comunicado acrescenta ainda: “Porque a Igreja Metodista Unida proíbe seus pastores de realizar casamentos de mesmo sexo, excluindo os casais de gays e lésbicas do santo sacramento do matrimônio, o Conselho de Liderança pediu ao pastor que se abstenha de realizar cerimônias de casamento em nosso santuário de casais heterossexuais, até que a denominação acabe com a proibição a casais do mesmo sexo”.
A Igreja pede ainda, em comunicado publicado em seu site, que serviços como aconselhamento pré-marital sejam oferecido aos casais de todas as orientações sexuais.
- Pedimos que os nossos pastores, a seu critério, [também] ofertem a todos os casais, independentemente da orientação, o ‘serviço de benção ao relacionamento’, no santuário da igreja Green Street – diz o comunicado.
Por Gospel+

Recém-condenado a 80 anos de prisão, Beira-Mar cursa teologia



Traficante começou o curso à distância na segunda-feira (11).
Ele está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, condenado na última terça-feira (19) a mais 80 anos de prisão, está fazendo o curso de teologia na Faculdade Teológica Batista do Paraná, em Curitiba, desde a segunda-feira (11). Ao G1, a assessoria do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen) informou que o curso é a distância, por meio de material exclusivamente impresso.
Segundo o Depen, as apostilas e as provas são vistoriadas pela equipe de inteligência da Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, antes de serem entregues à Fernandinho Beira-Mar. Ele cumpre pena no Paraná desde setembro de 2012, mas está preso desde 2002. Com a nova condenação, a soma das penas de Beira-Mar chega a 200 anos.
A documentação foi providenciada pela família do preso e a Penitenciária Federal auxiliou no processo da matrícula. O Depen informou ainda que a cada 12 horas de estudo, o preso tem direito à reduzir em um dia a pena, conforme a Lei n.º 12.433/2011. O tempo do curso é de 3.180 horas e será concluído em quatro anos.
O diretor da instituição onde Beira-Mar fará o curso, Javiel Guerreiro Martins, disse que como o traficante não pode acessar à internet, as apostilas semestrais serão envidas até o presídio de Catanduvas. “Quando tiver aula presencial e na aplicação da prova, será feito um sorteio entre os professores da faculdade para eles irem até lá”, explicou. As disciplinas são divididas em eixos interdisciplinares - filosófico, histórico, social, metodológico, teológico, bíblico e sociopolítico.
Segundo o diretor, o interesse de Beira-Mar em fazer o curso de teologia partiu após um capelão, que é um profissional formado em teologia e que faz trabalhos nas penitenciárias, apresentar ao preso a possibilidade do resgate, da mudança de vida. “Ele ficou interessado e queria ler mais, estudar mais. Como o capelão viu que ele poderia crescer, indicou a nossa faculdade que tem curso a distância”, completou.
Ele explicou ainda que, atualmente, o curso de teologia não é apenas procurado por quem tem intenção de se tornar um pastor ou um padre. “O curso de teologia tem tido uma amplitude muito maior. O curso visa mostrar ao cidadão que ele compreenda a atividade a sua volta, a sua profissão com muito mais eficiência, olhando o lado humano, do necessitado, para quem precisa”, assegurou.
Martins garantiu que em nenhum momento pensou em não receber o traficante como aluno. “Assumimos essa posição social de trabalhar com alguém que realmente precisa. Então, o que vai ser trabalhado é a ressocialização e inclusão social. Esse é o nosso objetivo. Nós não podemos ter preconceito contra ninguém”, contou.

G1