sábado, 31 de março de 2012

Livro “Uma dádiva para casais muçulmanos”, ensina controlar e a bater nas mulheres

De acordo com o tabloide “Toronto Sun”, um livro de 160 páginas impresso na Índia e que ensina homens a bater e controlar suas esposas está esgotado em uma livraria canadense. Segundo a reportagem, o dono da loja que vendia a edição no Canadá não quis comentar o caso, e também não se sabe se encomendou mais cópias do “Uma dádiva para casais muçulmanos”.
O autor é Hazrat Maulana Ashraf Ali Thanvi, descrito na edição como “escritor prolífico sobre quase todos os tópicos dos ensinamentos islâmicos”, a edição está a venda em livrarias islâmicas pela internet e até pelo Ebay.
Segundo a reportagem, nas primeiras páginas do livro lê-se que “poderá ser necessário contê-la com força ou até mesmo ameaçá-la” e depois o autor diz que “o marido deve tratar a esposa com bondade e amor, mesmo se ela tende a ser estúpida e lenta às vezes.”
Na página 45, o autor fala sobre os direitos do marido, que incluem a incapacidade da esposa para deixar “sua casa sem sua permissão”, e que sua esposa deve “satisfazer seus desejos” e “não permitir-se estar descuidada… mas deve embelezar-se para ele…”
Sobre punições, o livro aconselha o marido a repreender a mulher, “bater com a mão ou uma vara”, esconder dinheiro dela ou “puxá-la pelas orelhas”, mas deve “evitar bater em excesso”.

Estudioso do “Santo Sudário” afirma que a ressurreição de Cristo foi uma ilusão de ótica

O “Santo Sudário” é uma tira de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação, e que teria, supostamente, sido usado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua morte. Conhecido também como “sudário de Turim”, o objeto foi reconhecido pelo Papa Pio XII em 1958, e é venerado como uma relíquia autêntica por muitos católicos.
Muitas pessoas acreditam que as marcas presentes no sudário são impressão do corpo de um homem, enquanto outras dizem se tratar de uma falsificação bem feita. Testes feitos na peça já provaram que o tecido tem mais de 1300 anos e que veio de Israel. Além disso, os estudiosos afirmam que a costura usada na tecelagem do linho é idêntica à encontrada em panos do primeiro século na Judéia.
Segundo informações do Daily Mail e do Examiner, o historiador da arte e professor da Universidade de Cambridge, Thomas de Wesselow, afirma que, depois de vários anos consultando fontes históricas, desvendando as evidências científicas e analisando o texto dos Evangelhos, concluiu que o sudário é real e que fez contato com o corpo de Cristo.
Porém o argumento principal da tese de Wesselow se opõe à principal crença do cristianismo: a ressureição de Cristo. De acordo com o estudioso, a imagem impressa no pano enganou os Apóstolos, fazendo-os crer que Cristo tinha voltado à vida, mas a ressurreição seria, na verdade, uma ilusão de ótica.
“Eles viram a imagem no pano como uma nova vida para Jesus”, afirma o professor, que defende a teoria de que na mente de uma pessoa que viveu 2 mil anos atrás, a imagem no Sudário teria sido algo muito além de suas experiências normais. Ele argumenta ainda que “eles viram a imagem no pano como uma nova vida para Jesus”.
A teoria de Wesselow afirma que “naquela época, as imagens tinham uma forte influência psicológica, e eram vistas como parte de um plano distinto da existência, algo que tinha vida própria”. “Pense em toda a experiência dos apóstolos… Foram para o túmulo três dias após a crucificação, à meia-luz, e vendo que a imagem que surgia no pano usado para o enterro”, explicou o estudioso.
Durante essa semana foi publicado, em português, o novo livro de Wesselow que defende suas ideias: “O Sinal – O Santo Sudário e o Segredo da Ressurreição”.
Fonte: Gospel+

Família acusada de sacrifícios humanos é presa no México


Oito membros de uma família mexicana foram detidos no Estado de Sonora por sua suposta responsabilidade em assassinatos cometidos durante rituais de sacrifício. O porta-voz da Procuradoria de Justiça de Sonora, José Larrinaga, afirmou à Agência Efe que as prisões, efetuadas na terça-feira, derivaram do recente reporte do desaparecimento de uma criança de 7 anos de idade.
Indicou ainda que ao serem interrogados por agentes policiais, os familiares da criança caíram em contradição e finalmente confessaram que a tinham assassinado "para oferecer um sacrifício à 'Santa Muerte'". "Fizeram um ato de culto à 'Santa Muerte' e ofereceram em sacrifício o sangue do menor", detalhou.
Larrinaga disse que os detidos foram interrogados sobre outra criança cujo desaparecimento foi informado há aproximadamente um ano, "e também confessaram que a haviam assassinado, e terminaram por confessar que tinham matado também uma senhora". Os detidos mostraram aos agentes o local onde sepultaram os corpos de suas vítimas, a cerca de 200 m da localidade de Nacozari, onde foram encontrados os restos das três pessoas em um raio de 100 m.
O porta-voz declarou que as investigações continuam para determinar se há outros participantes nos homicídios ou se houve mais vítimas. A Santa Muerte é uma figura venerada no México, que combina elementos do culto pré-hispânico aos mortos e do catolicismo. Em algumas ocasiões, o culto é vinculado a diferentes tipos de crimes, principalmente o narcotráfico.

Notícias Cristãs com informações da EFE via Terra

Igreja X Estado - O debate sobre o ensino religioso no Brasil


Sociedade debate a imposição da religião cristã em escolas públicas e tribunais e a intolerância às crenças minoritárias. 

CATEQUESE
Cada estado tem uma legislação própria sobre o ensino religioso, mas
todos devem respeitar a Constituição, que prega que a liberdade de crença
 
Em 1889, os republicanos que acabaram com a monarquia no Brasil pensaram que também haviam conseguido separar a religião do Estado com a sua nova constituição. Naquela data, o País se tornara oficialmente laico. No entanto, mais de um século depois ainda não é isto que se vê na prática. Aulas de ensino religioso são ministradas em escolas públicas, crucifixos têm lugar de honra em salas de tribunais, estudantes são obrigados a rezar antes das aulas e testemunhas são convocadas a jurar sobre a “Bíblia” em julgamentos. Somente nas últimas semanas, vieram à tona casos que mostram como a questão da presença da fé em ambientes públicos está viva e suscita debates na sociedade civil, opondo setores que são contrários e favoráveis a essa intervenção. No município de Ilhéus, na Bahia, por exemplo, os estudantes da rede municipal de ensino têm sido obrigados a rezar antes das aulas desde o dia 13 de fevereiro, o que já provocou uma reação do Ministério Público, que investiga a legalidade da “Lei do Pai-Nosso”. Num movimento contrário, o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul retirou os crucifixos de suas salas de julgamento. Em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) avalia argumentos de instituições civis ligadas à educação e aos direitos humanos sobre a inconstitucionalidade do ensino religioso confessional, que garante espaço privilegiado para determinadas crenças, de acordo com as preferências dos alunos ou dos seus responsáveis. “Essa possibilidade estava explícita nas Constituições de 1934 e 1946, mas foi derrubada na atual, de 1988, e isso por si só já deve ter algum significado”, diz o ministro do STF Celso de Mello. O receio é de que o espaço público sirva a pregações religiosas.
Incomodados com essa distorção, entidades estão organizando manifestações públicas pelo Estado laico em três capitais – em Porto Alegre aconteceu na quinta-feira 22, no Rio de Janeiro está marcado para 10 de abril e em São Paulo para o dia 14. De acordo com Salomão Ximenes, advogado da ONG Ação Educativa, em muitas situações a determinação constitucional de que o ensino religioso seja facultativo (artigo 210) não tem sido respeitada. Caso do Estado de São Paulo, que permite que o conteúdo da disciplina seja transversal – com isso, a religião fica diluída em várias matérias, impedindo o aluno de escolher ou não assistir às aulas.
Há casos também de cerceamento de liberdade de crença. De acordo com a Relatoria do Direito Humano à Educação, que está investigando casos de intolerância religiosa em escolas do País, os adeptos das denominações africanas são os que mais sofrem. Da Escola Estadual Antônio Caputo, em São Bernardo do Campo (SP), vem um dos exemplos dessa intolerância. Magno Moarcys Silveira, 15 anos, praticante do candomblé, passou a sofrer bullying depois que declarou à professora de história que não queria mais ouvir sua pregação bíblica, que acontecia durante cerca de 20 minutos antes das aulas. “Quando fui conversar com a professora, ela foi agressiva e disse que era parte da sua didática”, diz Sebastião da Silveira, pai do jovem, que fez um boletim de ocorrência na semana passada. “A diretora só se manifestou pedindo desculpas para o meu filho quando eu disse que levaria o caso às últimas consequências.”

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Com informações da IstoÉ