sábado, 6 de agosto de 2011

Em depoimento, padre disse que tinha medo de se apaixonar por ex-coroinha


Luiz Marques Barbosa, de 82 anos comemoraria seus 60 anos de sacerdócio no próximo dia 15.
Quando o monsenhor Luiz Marques Barbosa, de 82 anos, chegou ao Juizado da Infância e da Juventude em Arapiraca, na manhã desta terça-feira, o iG lhe perguntou se ele imaginava que seria assim, no meio de um processo judicial por abuso e exploração sexual de menores, que ele comemoraria seus 60 anos de sacerdócio – celebrados no próximo dia 15.
“Minha filha, agora é só rezar, só rezar. Só peço que rezem”, foi a sua resposta. Depois a porta do gabinete do juiz foi fechada e começou o depoimento do seu ex-advogado, Daniel Fernandes, considerado testemunha-chave pela defesa.
Daniel Fernandes intermediou um acordo financeiro entre o padre e os ex-coroinhas Cícero Flávio Vieira Barbosa, Fabiano Ferreira da Silva e Anderson Farias da Silva, para que os rapazes não divulgassem um vídeo onde o religioso aparece fazendo sexo com Fabiano.
Houve até um inquérito policial para investigar a extorsão, arquivado após constatar que não houve crime, que foi o padre quem ofereceu dinheiro aos rapazes. Após o depoimento, foi solicitada uma diligência pelo atual advogado de defesa do monsenhor, Edson Maia, pedindo gravações que reforçam a tese da extorsão.
Luiz Marques foi o primeiro religioso a ser interrogado, às 14h30, e ficou na sala durante quase três horas. Respondeu a perguntas do juiz, do promotor, dos defensores públicos e de seu próprio advogado. Negou todas as acusações de abuso sexual, mas assumiu que tinha uma atração pelo ex-coroinha Fabiano Ferreira, dizendo, inclusive que tinha medo de se apaixonar pelo rapaz.
O Monsenhor afirmou, no depoimento, que Fabiano era atencioso e atendia bem os serviços da igreja como coroinha, mas o afeto que lhe dedicava era comum a todos os meninos e meninas que eram coroinhas. O rapaz nunca dormiu na Casa Paroquial ou na residência particular do padre, e que nunca houve abuso sexual contra ele, muito menos no altar, como alegado. Em suas palavras, “só se fosse uma pessoa anormal”.
Uma aproximação maior com o rapaz, no que se refere a abraços, só começou a partir de julho de 2007, quando Fabiano completou 18 anos e ganhou um relógio do monsenhor, “para que não chegasse atrasado nos seus compromissos”. Intimidade, mesmo, segundo Luiz Marques, só começou quando o rapaz colocou um filme pornô no computador para que os dois assistissem juntos.
O padre disse, então, que ficou com medo dele mesmo, medo de se apaixonar por Fabiano. Que no dia em que o vídeo foi gravado, o ex-coroinha tinha ido a sua casa com pretexto de olhar o computador. Quando ficaram sozinhos, Fabiano ligou para a “irmã” – na verdade, Cícero Flávio, que gravou o ato –, esperou alguns minutos e entrou no seu quarto completamente despido, jogando-se em cima dele. Os dois se abraçaram e aí o padre perdeu a cabeça.
Aquela teria sido sua primeira relação sexual, afirmou o padre durante o depoimento. Ele disse que sua consciência dói, porque tem um voto de castidade e que, por mais que isso não tire os impulsos carnais, procurava fugir deles através de orações, confissões e sacrifícios que aprendeu como seminarista.
Após o depoimento, Luiz Marques foi para casa – devido à regra da incomunicabilidade dos réus – acompanhado por alguns seguidores fiéis, conquistados durante os quase vinte anos em que ficou à frente da paróquia de São José. Estas pessoas acreditam na palavra do religioso: não houve abuso sexual, apenas um deslize, um pecado do homem, que só cabe a Deus julgar. São os mesmos seguidores que, desde o último dia 15 de julho, estão em uma roda de orações pelos seus 60 anos de sacerdócio e de apoio neste momento de provação que está passando.
Se considerado culpado, monsenhor Luiz Marques pode pegar de quatro a dez anos de prisão, segundo o promotor do caso. Como já tem mais de 80 anos, pode conseguir alguns benefícios baseado no Estatuto do Idoso, mas só terá direito a prisão domiciliar se comprovar ter algum problema de saúde. O veredicto será divulgado em setembro.
Além do processo criminal, ele também enfrenta um processo canônico, a ser julgado pelo Tribunal da Congregação para a Doutrina da Fé (entidade que evoluiu da Inquisição Medieval), no Vaticano, cuja pena pode chegar ao afastamento completo do estado clerical – a perda da batina.

Fonte: IG

Vitor Belfort, lutador evangélico de vale-tudo, afirma ter sido curado milagrosamente de hepatite


“Você acredita em milagres?” Esta foi a pergunta feita por Vitor Belfort durante sua teleconferência com a imprensa brasileira, na última segunda-feira, antes de sua luta contra o japonês Yoshihiro Akiyama no co-evento principal do UFC 133, que acontece neste sábado, na Filadélfia – o canal Combate transmite ao vivo a partir das 21h (horário de Brasília). O carioca vai precisar quase de um ato divino para entrar no octógono: na segunda, precisava perder 25 libras, ou 11,3kg, para chegar ao peso necessário para se qualificar ao combate como peso médio – a pesagem acontece na véspera da luta. Nada que preocupe o brasileiro, que credita sua fé pela cura de uma hepatite A contraída em abril, no início de sua preparação.
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Perder muitos quilos na semana de uma luta não é novidade para Belfort, que é um dos atletas que seguem a famosa “Dolce Diet”, dieta idealizada pelo lutador e nutricionista Mike Dolce e que ajudou lutadores como Thiago Alves, Chael Sonnen e Quinton “Rampage” Jackson a alcançarem o peso às vésperas de seus combates. Lidar com a hepatite A, doença infecciosa aguda que produz inflamação e necrose no fígado, por sua vez, era novidade. A doença é a menos perigosa dentre os diversos tipos de hepatite, mas foi suficiente para deixar o carioca de cama, reclamando através do Twitter por sofrer com fortes dores.
Uma semana depois de anunciar o diagnóstico, entretanto, Belfort voltou às redes sociais para declarar que estava curado e de volta aos treinos, sem nenhum tratamento especial.
- Logo que fui diagnosticado, comecei a orar. Geralmente, o vírus fica no seu corpo por dois meses, e comigo ficou só uma semana. Então acredito que foi um milagre – disse o ex-campeão dos meio-pesados do UFC, sem tom de ironia em sua voz.
Desde que perdeu a irmã em 2004, Belfort se tornou um cristão dos mais devotos. Sempre cita Jesus Cristo em suas entrevistas e redes sociais. Recentemente, pediu no Twitter que as escolas tivessem mais orações.
- Eu vivo o cristianismo, o amor e o perdão. Me dedico ao amor aos meus filhos e família e a defender meus valores e princípios. Procuro viver da maneira que prego – afirmou.
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Belfort treina com lenda do boxe
O faixa preta em jiu-jítsu pediu aos fãs que rezassem para que ele alcançasse o peso para a luta contra Akiyama. No combate, sua fé lhe deixa confortável para encarar o japonês, faixa preta de judô, “em qualquer área”, seja no chão ou de pé. Uma vitória pode colocá-lo de volta na fila para disputar o cinturão da categoria médio, após ser derrotado pelo atual campeão Anderson Silva no UFC 126, em fevereiro. Sofrer novo revés nem passa por sua cabeça.
- Não procuro nenhum pensamento que não traga positividade. Luto sempre com uma lembrança positiva, me cerco de família e amigos. Afasto qualquer coisa que não atraia positividade. A vitória é consequência de vários fatores. Estou focado em usar minhas mãos rápidas e meu jogo. Eu me preparei para uma luta intensa e dura, que vai terminar seja por nocaute ou finalização. Depende de como a luta acontecer – contou Belfort.

Vereador evangélico que criou o Dia do Orgulho Hétero sofre ameaças por telefone e por hackers

O autor de um projeto lei que institui o Dia do Orgulho Heterossexual na cidade de São Paulo, Carlos Apolinário, disse ao R7 que recebeu ameaças por telefone em seu gabinete na Câmara Municipal no começo da tarde desta quinta-feira (4). O projeto ainda deve ser sancionado pelo prefeito da cidade, Gilberto Kassab (sem partido) para que entre oficialmente no calendário da cidade.
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Além das ameaças, nesta quinta-feira, o site oficial de Apolinário foi invadido por hackers com uma mensagem que diz que ele insiste em “propor leis que contribuem para propagação de ódio e discriminação”. O invasor se identifica por figli tariki shmotov – RedHack Brasil.
Segundo a assessoria de imprensa do vereador, os 3.000 cadastrados no site receberam um informativo que afirma que “um homossexual é morto a cada 36h”. Além disso, o texto fala que este tipo de crime aumentou 113% nos últimos cinco anos e em 2010, foram 260 mortos. E ainda afirma que “nos três primeiros meses deste ano” foram 65 assassinatos.
Segundo Apolinário, quem invadiu o site não “sabe discutir no plano das ideias”.
- Essas pessoas são violentas na forma de agir. Não aceitam opinião contrária a deles. Apesar das ameaças, não estou com medo de nada. Parece que o ser humano gay tem mais valor que os outros. Bastou que esse projeto seja aprovado para que as pessoas me afrontassem na internet, nos blogs, nos jornais.
Para o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Tony Reis, “apesar do pensamento homofóbico de Apolinário, a ação dos hackers não se justifica.
- Isso que fizeram é crime. O site é a propriedade da pessoa. Me solidarizo com ele porque estas coisas devem ser discutidas no mundo das ideias.
Pedido ao Kassab
Após a aprovação da lei pela Câmara nesta terça-feira (2), a ABGLT enviou uma carta ao prefeito de São Paulo para que ele não sancione este projeto lei. Para Reis, é válido as pessoas sentirem orgulho “de ser quem são”, mas ela incentiva ainda mais o preconceito contra homossexuais.
Na manhã desta quinta-feira, o presidente contou que recebeu um e-mail da CADS/SP (Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo) que se disse contrário à motivação e às justificativas para que se instituísse o Dia do Orgulho Heterossexual.
Procurado pelo R7, assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo disse que o prefeito determinou que o projeto “seja analisado para depois se manifestar”.

Romualdo Panceiro diz que “A Fazenda 4″ vai contra tudo que a Igreja Universal ensina e pede boicote de fiéis

A quarta edição de “A Fazenda” está gerando protestos de dentro da direção da Igreja Universal do Reino de Deus, dona da Rede Record, tanto que o bispo Romualdo Panceiro, rival de Honorilton Gonçalves (vice da Record), está aconselhando fiéis da igreja a não assistir o programa. Panceiro também estaria fazendo a cabeça de Edir Macedo, para que ele proíba uma quinta edição do reality show.
De acordo com dados da coluna de Ricardo Feltrin da Folha de São Paulo, o grupo do bispo Panceiro é rival declarado do grupo de Gonçalves. E a pressão de Panceiro pode ser a causa primordial que levou Edir Macedo a anunciar que os fiéis deveriam fazer um “jejum de informação”, que começou anteontem e vai durar até o dia 21. Os fiéis devem se abster de ter contato com qualquer tipo de mídia (TV, rádio, jornal e internet).
O bispo tem dito abertamente aos fiéis que o programa “jamais deveria ir ao ar”, e que (ele) “vai contra tudo o que a gente prega e ensina”. Panceiro chegou até a dizer que os participantes são “ignorantes e indecentes”.
Esse bispo tem usado suas influencias dentro da IURD, até porque ele é hoje o segundo em hierarquia na Universal e foi apontado por Macedo em sua biografia como seu “herdeiro espiritual”. É ele também quem cuida da relação econômica entre igreja e emissora, segundo a matéria da FSP.

Baixo Ibope

Apesar de manter na casa participantes polêmicos como os apresentadores Monique Evans e João Kleber, o programa tem perdido Ibope. Nesta semana, o reality show da emissora de Edir Macedo caiu para a média de 11 pontos, acendendo o alerta, já que cada ponto vale por 58 mil domicílios sintonizados.
A primeira edição do programa marcou 14 pontos de média. A segunda desabou para 10. A terceira foi a de maior sucesso, com média de 15 pontos. Já “A Fazenda 4″ marca 12 pontos de média até o episódio de ontem.
Sob ataque, a direção da Record, por sua vez ataca a direção de “A Fazenda”, exigindo saber o porquê de o ibope estar decepcionante. Cobrados pela cúpula da emissora, os responsáveis pela escolha de elenco se eximiram, dizendo que não havia outras alternativas.

Uma briga interna ou um bom conselho?? ( obs minha)

Fonte: Gospel Prime