sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Padres austríacos lançam campanha para desobedecer à Igreja



Cerca de 329 sacerdotes lançaram nesta quarta-feira (31) um documento denominado “Apela à desobediência”.

O texto traz posicionamentos positivos em relação a questões como o casamento dos padres, ordenação de mulheres, o direito de protestantes e divorciados novamente casados para dar a comunhão ou os leigos para pregar e cuidar das paróquias.

Chamada de “Nova reforma”, por está ao contrário do dogma católico, está causando um rebuliço na instituição. Para o teólogo Paul Zulehner a Igreja Católica deve agir rapidamente se quiser evitar mais um separação.

"Isto não pode continuar”, afirmou o cardeal arcebispo de Viena, Christoph Schönborn Bishop, ao jornal Viena Der padrão sobre a retirada de circulação das teses. Comparou inclusive os padres como jogadores de futebol que entram em campo desobedecendo as regras.

Helmut Schuller, que foi vigário-geral de Viena e braço direito de Dom Schönborn 1995-1999 e liderou a organização Caritas Áustria é o coordenador dessa “Revolução Eclesial”. Sua campanha, segundo ele, é forçar a hierarquia católica para aceitar as mudanças já que muitos padres não respeitam as regras já estabelecidas.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Ökonsult, 76% dos inquiridos apoiam a Schüller.

Até o momento o Vaticano não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: Primeira Edição

Reborn Team: Igreja Renascer em Cristo divulga ministério de artes marciais

Reborn Team tem como objetivo evangelizar atletas promovendo treinos e eventos específicos  

     
A Igreja Renascer em Cristo promove treinos de artes marciais como Muay-Thai, Jiu Jitsu, Karatê, Boxe e Hapkido tanto para ensinar técnicas de defesa pessoal como também para evangelizar os atletas.
O “Reborn Team” acredita que muitos lutadores jamais aceitariam o convite para uma “programação religiosa”, mas facilmente aceitariam participar de um treino. Por outro lado também ensina jovens que não teriam como pagar academias para aprender esses esportes.
Os temas abordados nestes encontros são a fé, o amor, disciplina e lealdade, as duas últimas atitudes são consideradas essenciais para quem pratica um esporte, já as primeiras são introduzidas por meio da Palavra de Deus e ensinamentos pessoais passados pelos pastores da Renascer.
Com um texto bíblico o site do ministério explica por que promover esse tipo de atividade dentro da igreja. “Fiz-me tudo para com todas, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” (I Corítios 9:22)
Além da atual sede da igreja outros endereços (saiba mais acessando www.rebornteam.com.br) também possuem grupos de treinos tanto masculino como femininos. A Renascer também promove competições entre esses lutadores, o Reborn Strike Fight que já teve duas edições.
Fonte: Gospel Prime 

Pesquisa revela: Igrejas que pregam mais sobre inferno tem mais dinheiro, as que pregam sobre paraíso fazem mais caridade


A religião é uma instituição financeira tanto quanto espiritual. Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriam.
Não é surpreendente que as maiores religiões do mundo – Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo – promovam a acumulação de riquezas através de seus sistemas de crenças, o que contribui para a prosperidade econômica.
Incentivos espirituais como a danação e a salvação são motivadores eficientes. Por isso, religiões que dão ênfase à crença no inferno são mais propensas a contribuírem para a prosperidade econômica do que as que enfatizam a crença no paraíso.
As religiões que têm foco na crença no paraíso dão mais importância a atividades redistributivas (caridade) para diminuir o tempo das pessoas no inferno e chegar mais perto do paraíso.
Já o incentivo que se baseia na crença no inferno parece mais eficiente para o comportamento econômico, porque motiva os fiéis a trabalhar mais duro para evitar a danação.

Arrecadação

A estrutura organizacional, assim como o sistema de crenças de uma religião, afeta diretamente sua habilidade de arrecadar fundos dos fiéis.
A riqueza das religiões, de maneira muito semelhante à riqueza das nações, depende da estrutura de sua organização. Mas, diferentemente das corporações, as finanças das religiões não são transparentes para o público nem são monitoradas.
Algumas estruturas religiosas são hierárquicas como a da Igreja Católica Romana, com a concentração de riqueza no clero e no Papado. Por contraste, as igrejas evangélicas e pentecostais favorecem um acúmulo de riqueza de pai para filho.
O famoso evangelista americano Billy Graham e seu filho William Franklin Graham 3º, que assumiu a presidência da associação evangelista do pai, são um exemplo de como o poder espiritual e a riqueza de uma religião são mantidos pelos laços familiares.
Outras organizações tendem a ser descentralizadas e comunitárias por natureza, como o judaísmo, com as sinagogas locais mantendo a autonomia sobre as finanças.
Mas as religiões coletivas, como as monoteístas, requerem a crença exclusiva em um só Deus e contam financeiramente com tributos e doações voluntárias de seus membros.
Como consequência, um templo, igreja ou mesquita exerce pressão coletiva e outros tipos de sanções grupais para garantir a ajuda financeira contínua dos fiéis à religião.
No entanto, uma dificuldade constante enfrentada pelas religiões é que muitos membros decidem agir de acordo com sua própria vontade e não dar apoio financeiro.
Outro tipo de estrutura religiosa é a privada ou difusa. Hinduísmo e budismo são religiões privadas, em que os fiéis realizam atos religiosos sozinhos e pagam uma taxa para um monge pelo serviço.
Nestes casos, as atividades religiosas são partes da vida diária e podem ser feitas a qualquer momento do dia. Elas não requerem nem um grupo de fiéis nem a presença dos monges.
Estas religiões privadas tendem a ser politeístas e sustentadas financeiramente pelo pagamento de uma taxa de serviço.

Apoio do Estado

Religiões com muitos recursos, como por exemplo o catolicismo romano e o islamismo, historicamente foram – algumas vezes – monopólios financiados pelo Estado.
A regulação da religião pelo Estado pode reduzir a qualidade das vantagens espirituais na medida em que aumenta a capacidade da religião de acumular riqueza. Mas uma religião subsidiada pelo Estado pode ter um efeito positivo na participação religiosa.
Por exemplo, os governos da Dinamarca, Suécia, Alemanha e Áustria subsidiam muitas religiões para a manutenção de suas propriedades, a educação do clero e os serviços sociais.
Mesmo que isso não necessariamente aumente o número de pessoas que frequentam a igreja, o investimento financeiro do Estado nas instituições religiosas aumentou as oportunidades das pessoas de participarem de atividades patrocinadas pela religião.
Fonte: BBC Brasil