segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pastor Silas Malafaia afirma que “qualquer um está suscetível à opressão demoníaca”. Leia na íntegra


Opressão e possessão demoníacas são assuntos muito abordados por determinadas denominações, e fonte de dúvidas para diversos cristãos que não estudam o assunto a fundo.
O pastor Silas Malafaia publicou um texto em seu site sobre o tema e diferenciou as duas questões. Malafaia explicou que opressão demoníaca “é a influência direta de demônios sobre as pessoas, como podemos constatar em diversas referências bíblicas no Novo Testamento (Lucas 4.18,19; Atos 10.38)”.
O pastor ressaltou que a ação dos demônios nesses casos é indireta, mas com consequências visíveis: As forças malignas invadem um lugar e começam a exercer pressão sobre as pessoas, enfraquecendo a resistência moral e espiritual. O ambiente parece ‘pesado’. Se as pessoas não estiverem armadas nos caminhos do Senhor e atentas às investidas do inimigo, poderão ser levadas à preguiça, ao desânimo, às incertezas, à desobediência, à exaustão física e até à depressão. Para isso, os demônios procuram os pontos mais vulneráveis e investem o máximo até encontrarem uma brecha para destruir a pessoa ou seu lar – conceituou, antes de complementar: “Qualquer um está suscetível à opressão maligna, inclusive os cristãos”.
Sobre a possessão, o pastor citou os efeitos visíveis, antes de explicar o assunto: “É a presença de um ou mais demônios no corpo de uma pessoa. Embora não tenhamos certeza da razão pela qual acontece a possessão demoníaca, sabemos que os espíritos malignos podem prejudicar a pessoa e fazer com que ela se afaste de Deus”.
Malafaia ainda mencionou casos registrados na Bíblia como exemplos de efeitos de uma possessão: “Um exemplo bíblico conhecido é o gadareno endemoninhado, que dia e noite andava clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras (Marcos 5.5). Então, quando os demônios não só oprimem a pessoa, mas passam a controlá-la, existe um caso de possessão [veja outros casos em Mateus 9.32,33; 12.22; Marcos 9.17-27]”.
Confira abaixo, a íntegra do texto do pastor Silas Malafaia sobre o assunto:
Pr. Silas, qual a diferença entre opressão e possessão demoníaca?
Satanás não vem senão a roubar, a matar e a destruir (João 10.10). Para isso, ele utiliza, entre outras estratégias, a opressão e possessão. Qual a diferença entre as duas? Opressão é a influência direta de demônios sobre as pessoas, como podemos constatar em diversas referências bíblicas no Novo Testamento (Lucas 4.18,19; Atos 10.38).
As forças malignas invadem um lugar e começam a exercer pressão sobre as pessoas, enfraquecendo a resistência moral e espiritual. O ambiente parece “pesado”. Se as pessoas não estiverem armadas nos caminhos do Senhor e atentas às investidas do inimigo, poderão ser levadas à preguiça, ao desânimo, às incertezas, à desobediência, à exaustão física e até à depressão. Para isso, os demônios procuram os pontos mais vulneráveis e investem o máximo até encontrarem uma brecha para destruir a pessoa ou seu lar.
Qualquer um está suscetível à opressão maligna, inclusive os cristãos. Outro meio de oprimir as pessoas é tentar levá-las à mentira, a práticas ilícitas, à obsessão por dinheiro, à idolatria, e causar enfermidades.
Veja o caso de Jó, que foi oprimido com a permissão de Deus e coberto por uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça (Jó 2.7). Para vencer essas investidas de Satanás e seus demônios, é preciso estar em constante oração, jejum e leitura da Palavra.
E o que é possessão? É a presença de um ou mais demônios no corpo de uma pessoa. Embora não tenhamos certeza da razão pela qual acontece a possessão demoníaca, sabemos que os espíritos malignos podem prejudicar a pessoa e fazer com que ela se afaste de Deus.
Um exemplo bíblico conhecido é o gadareno endemoninhado, que dia e noite andava clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras (Marcos 5.5). Então, quando os demônios não só oprimem a pessoa, mas passam a controlá-la, existe um caso de possessão [veja outros casos em Mateus 9.32,33; 12.22; Marcos 9.17-27].
Resumidamente, qualquer pessoa pode ser oprimida pelo diabo, mas só os que não são templo do Espírito Santo podem ser possuídos. Afinal, onde o Espírito de Deus habita o inimigo não pode entrar. Por isso, aquele que está ¬ firme nos caminhos do Senhor não corre o risco de ser possuído.
Atente para a Palavra de Deus, que alerta: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5.8).
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Em livro, bispo Edir Macedo responsabiliza Igreja católica por prisão em 1992


Na biografia de Edir Macedo,“Nada a Perder”, lançado em agosto, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus decide contar sua versão sobre sua prisão em 1992.
Macedo conta que sua detenção teve relação com o Vaticano. Boa parte da obra revela pesadas críticas à Igreja católica, segundo a Folha de S. Paulo.
Logo no início do livro, Macedo refere-se à sua prisão em 1992 sob a acusação de charlatanismo, curandeirismo e estelionato. Na terceira página faz referência aos católicos, que, segundo ele, são os responsáveis pela detenção.
“O Clero Romano mandava e desmandava no Brasil, mais do que nos dias de hoje (…) A Cúria não admitia o surgimento de um povo livre da escravidão religiosa imposta por eles”, diz o livro.
De acordo com a  Folha de S. Paulo, ele conta ter visto um “homem de batina” fazendo anotações durante seu depoimento ao juiz que havia decretado a prisão.
O texto faz referências a casos de pedofilia na Igreja Católica. Ele conta também que quando se converteu destruiu as imagens de santos gritando “desgraçados”.
Sem citar nomes, ele ataca  desafetos como Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus e até o cunhado R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, que fundou a Universal juntamente com Macedo.
No caso de Santiago,  a briga é antiga e tem relação com a fuga de fiéis para a igreja do ex-pastor da Universal.
Já R.R. Soares teve divergências sobre os rumos da igreja e foi destituído após votação interna. Ele é classificado por Macedo com um pregador vaidoso e que tentou convencer a mãe de Macedo a não ser fiadora na questão de um aluguel. O imóvel em questão era uma antiga funerária que veio a se tornar o primeiro templo da Universal.
O livro, escrito em coautoria com o jornalista da TV Record Douglas Tavolaro tem 288 páginas e faz parte de uma trilogia contada em primeira pessoa.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

“Misticismo na igreja brasileira é falso evangelho”, diz Hernandes Dias Lopes


O reverendo Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES) escreveu em seu Facebook sobre o misticismo presente na igreja brasileira.
Segundo o líder religioso, algumas igrejas trocam o evangelho da graça por rituais estranhos às Escrituras. “O misticismo de algumas igrejas brasileiras beira ao ridículo”, afirma.
De acordo com Lopes, algumas igrejas têm entre seus líderes obreiros inescrupulosos que, em nome de Deus, “torcem a Palavra de Deus, e conduzem o povo pelos atalhos sinuosos do engano para auferir vantagens pessoais”.
Entre os elementos que associa ao misticismo, ele cita a rosa ungida, água benzida, sal grosso, toalhas suadas, que, ao seu ver, distanciam as pessoas da “pureza e simplicidade do evangelho”.
Muitos desses elementos são distribuídos e até vendidos em igrejas neopentecostais. Esse segmento da igreja evangélica estão entre os que mais crescem em número de fiéis no Brasil.
O teólogo Wemerson Marinho, em sua análise “Pontos Discutíveis do Movimento Neopentecostal” citado pelo jornalista Johhny Bernardo diz que nas igrejas neopentecostais existe a falta de uma liturgia eclesiástica e a pouca atenção dada às Escrituras Sagradas como a única regra de fé e conduta. Não somente isso, mas também a falta de estudo e discipulado consistente fazem com que os indivíduos que recorrem aos templos neopentecostais permaneçam adeptos de crendices e continuem a praticá-las.
Marinho explica que os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e a se basear apenas em suas experiências. “Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos”, diz.
Segundo Hernandes Dias Lopes, expedientes como os objetos e práticas místicas “atraem multidões, mas não levam o povo à fonte da salvação”.
“Precisamos erguer nossa voz e dizer que esse misticismo é um outro evangelho, um falso evangelho”, conclui Lopes.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

Papiro que cita mulher de Jesus é falsificação moderna, diz estudioso



O papiro foi apresentado pela professora Karen King, de Harvard.
Um estudioso do Novo Testamento diz ter encontrado evidências de que o chamado "Evangelho da Mulher de Jesus" é uma falsificação moderna. O professor Francis Watson, da Universidade de Durham, diz que o fragmento de papiro que causou polêmica ao surgir no início desta semana, por se referir à suposta mulher de Jesus, é uma colcha de retalhos, e que todos os fragmentos de frases encontrados foram copiados, com algumas alterações, de edições impressas do Evangelho de Tomé. As informações são do Guardian.
A descoberta já acendeu um debate feroz entre os acadêmicos, mas o professor acredita que sua nova pesquisa possa ser conclusiva. "Eu creio que é mais ou menos indiscutível que eu demonstrei como a coisa foi composta", argumentou. "Eu ficaria muito surpreso se não fosse uma falsificação moderna, ainda que seja possível que tenha sido composta desta forma no século 4", acrescenta.
O artigo publicado online por Watson afirma que a obra foi montada por alguém que não era um falante ativo da linguagem copta - usada pelos cristãos egípcios durante o império romano -, o que é um jeito educado de dizer que se trata de um trabalho moderno. Ele não critica diretamente a professora Karen King, de Harvard, que apresentou o fragmento em uma conferência em Roma. Watson diz que ela fez um ótimo trabalho em apresentar as evidências e imagens do fragmento. Ele crê que o papiro em si pode datar do século 4, mas as palavras, diz ele, mostram claramente a influência dos livros impressos modernos. Karen afirmou acreditar que o papiro foi criado entre os séculos 2 e 4, mas a data do objeto ainda não foi analisada quimicamente.
Há uma quebra de linha no meio de uma palavra que parece ter sido retirada diretamente de edições modernas do Evangelho de Tomé, um texto genuinamente gnóstico ou cristão. De acordo com o professor, é comum que palavras estejam quebradas no meio em escritas antigas, como a copta, que eram escritas sem hífens. No entanto, é incomum que a ruptura apareça na mesma obra em dois manuscritos diferentes.
A professora Karen ainda não se manifestou sobre o assunto.

Terra

Igreja da Austrália afirma que padres abusaram de mais de 600 crianças



A Igreja Católica do Estado australiano de Victoria confirmou que mais de 600 crianças foram abusados por seus padres desde a década de 30. O arecebispo de Melbourne, Denis Hart, descreveu as cifras como "horrendas e vergonhosas".
O número de vítimas de abuso foi divulgado após determinação feita por um inquérito parlamentar sobre os casos de abusos praticados por membros do clero católico no país. Mas ativistas afirmam que o número verdadeiro de vítimas de abuso na Austrália pode chegar a 10 mil crianças.

Diálogo aberto
A Igreja afirma que os 620 casos que divulgou começaram a ser registrados há 80 anos e que a maior parte deles teria ocorrido entre as décadas de 1960 e 1980. O clero católico australiano disse estar ainda investigando outros 45 casos.
Em um comunicado, o arcebispo Hart afirmou que é importante estar aberto para "falar sobre os horríveis abusos que aconteceram em Victoria e em outras partes".
"Vemos neste inquérito uma forma de ajudar a reparar o mal contra os que sofreram abusos, examinar a resposta da Igreja de forma mais ampla, especialmente nos últimos 16 anos, e oferecer recomendações para aprimorar os cuidados dados às vítimas e melhorar as medidas preventivas que estão sendo implementadas", afirmou o relgioso no documento.
O abuso de crianças por padres católicos têm sido um grande tema de debate na Austrália nos últimos anos. Durante uma vista à Austrália em julho de 2008, o papa Bento 16 se encontrou com algumas das vítimas e fez um pedido público de perdão pelos abusos.

BBCBrasil via Terra