quinta-feira, 22 de novembro de 2012

“Abraço Grátis”: Jovens cristãos fazem ação de evangelismo na parada gay do Rio de Janeiro


No último domingo (18) milhares de pessoas lotaram a orla de Copacabana na 17ª Parada do Orgulho LGBT – Rio 2012. Com o tema “Coração Não Tem Preconceito. Tem Amor”, a manifestação reuniu lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, ao lado de familiares e amigos. A motivação principal do evento, segundo seus organizadores, é protestar contra a violência relacionada à orientação sexual do indivíduo.
Segundo o professor e ativista Léo Rosseti, que estava vestido de noiva com seu companheiro, os manifestantes pediam também pelo direito ao casamento civil.
- Estamos buscando o direito ao casamento civil igualitário. Para união civil é preciso abrir processo no cartório, ao passo que um heterossexual, chega em qualquer instância e, simplesmente, casa. A gente depende de uma decisão judicial – disse Rosseti.
Além dos homossexuais e amigos, a parda gay reuniu também um grupo com cerca de 150 jovens evangélicos, que se reuniram para fazer uma ação de evangelismo durante o evento. Parte do movimento #MudeSuaMente, o evangelismo foi organizado por Thiago Amaral, de Brasília, e contou também com participantes de Campo Grande, de São Paulo e do Rio.
De acordo com o organizador, o objetivo do evangelismo não é apontar o dedo para as pessoas e declarar que elas vão para o inferno, mas sim afirmar o amor de Cristo por elas. E para isso os jovens usavam camisas que dizia: “Deus te ama tanto que deu o Seu único filho para te salvar.” E cartazes coloridos que diziam: Me dá um abraço? Jesus te ama!
- Estamos distribuindo abraços grátis e dizendo que Jesus ama a todos – explicou um dos organizadores, Thiago Amaral, que afirmou ainda: – Não concordamos com o pecado, a gente conhece a bíblia, mas não viemos para falar que vão para o inferno. Não concordamos com a prática, mas não vamos discriminar. Jesus os amaria se estivesse entre nós.
Veja vídeo publicado pelo organizador do evento, para mobilizar os jovens para o evangelismo:
Por Dan Martins, para o Gospel+

“Amanhecer”: pastor Mark Driscoll afirma que filmes da saga Crepúsculo são como pornografia para adolescentes


O lançamento do último filme da saga Crepúsculo, “Amanhecer – Parte II” motivou um artigo do pastor Mark Driscoll com duras críticas aos pais que permitem que seus filhos assistam aos filmes da saga.
De acordo com o pastor, o conteúdo dos filmes é um “lixo fenomenal” que arrecadou mais de US$ 2,5 bilhões em todo o mundo. A estreia no último fim de semana levou o filme ao primeiro lugar das bilheterias em todo o mundo.
A história fictícia, em resumo, apresenta o romance de uma jovem com um vampiro, e o desejo dela em viver ao lado dele eternamente, o que a obrigaria abrir mão de sua mortalidade e tornar-se vampira.
Em seu artigo, Driscoll afirma que a mensagem transmitida pela história da saga é igual à pornografia: “Crepúsculo é para as garotas adolescentes o que a pornografia é para os meninos adolescentes: algo doente, distorcido, maligno, perigoso, enganador e popular”.
O pastor é pai de uma menina de quinze anos e lamentou que a cultura da imposição da beleza prevaleça na sociedade: “Tragicamente, muitos serão levados ao cinema por seus pais, incluindo algumas mães que incentivam a verdadeira obsessão de suas filhas por belos jovens do sexo masculino”, pontuou, de acordo com informações do site da revista Christian Today.
A preocupação de Driscoll se estendeu ao campo espiritual, afirmando que há referências malignas no conteúdo da história: “Essas histórias oferecem uma eternidade sem Deus e sem salvação; no lugar do sangue derramado por Jesus, meninas e meninos derramaram seu próprio sangue para serem despertados para sua própria salvação, de uma nova forma de vida espiritual, cheia de sexo e de comportamento ocultista”, observou o pastor, que apontou para a necessidade de precaução em relação ao entretenimento.
- Nós não tratamos filmes, livros e programas de TV voltados para jovens como diversão inofensiva, mas sim uma ameaça potencial para o bem-estar espiritual de nossos filhos [...] Como pastor e pai, estou particularmente preocupado com os pais cristãos que permitem ingenuamente que esta sujeira entre na vida de seus filhos. Pais não comprem esses livros nem levem suas crianças para ver esses filmes. ‘Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus’ Filipenses 1:9-11 – exortou Mark Driscoll.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Jim Caviezel, ator que interpretou Jesus no filme “A Paixão de Cristo”, afirma que o papel arruinou sua carreira, mas pontua: “Não me arrependo”


O ator Jim Caviezel, intérprete do papel de Jesus no filme “A Paixão de Cristo”, dirigido por Mel Gibson em 2004, declarou recentemente que sua participação nessa produção arruinou sua carreira como ator.
Caviezel, 42 anos, declarou durante entrevista ao jornalDaily Mail que não se arrepende da escolha feita, e que faria tudo novamente.
- Fazer esse papel com Mel destruiu a minha carreira, mas eu não me arrependo em nada por ter aceito. Ao contrário, aquela oportunidade fortaleceu a minha fé – revelou o ator.
Segundo o ator, que participou de apenas oito produções desde 2004, sua participação no filme motivou retaliações de outros produtores em Hollywood, e de apontado como promessa de grande ator, passou a rejeitado: “Gibson tinha me avisado que seria difícil. Ainda durante as filmagens, fui atingido por um raio e desloquei um ombro em uma cena da crucificação. Mas o pior ainda estava por vir”, relatou. “Cada vez mais pessoas em Hollywood fecharam as portas na minha cara, deixando-me do lado de fora. Assim, lentamente, me vi às margens do cinema. Eu estava consciente do fato de que minha participação poderia acarretar e não me arrependo da escolha que fiz. Como católico e como ator”, pontuou.
Segundo o ator, a culpa dessas consequências recai sobre as polêmicas em que o diretor Mel Gibson, considerado antissemita, se envolve: “Muitos meios de comunicação me atacaram por ter participado do filme, e a poderosa Jewish Anti-Defamation League me rotulou de antissemita por ter aceitado o papel. Gibson também tinha me avisado disso…”, disse o ator, que garante ter tomado a decisão de participar do “A Paixão de Cristo” consciente dos riscos.
Jim Caviezel afirmou ainda que considera Gibson “um pecador, mas justamente por isso precisa das nossas orações mais do que dos nossos julgamentos”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+