quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CBF proíbe realização de cultos religiosos durante concentrações

O diretor da Confederação Brasileira de Futebol, CBF, Andrés Sanchez, decidiu proibir a realização de cultos religiosos nas concentrações onde os jogadores ficam antes das partidas da seleção brasileira"Comigo não vai haver cultos. Quem quiser, que vá rezar no seu quarto", afirmou Sánchez durante uma sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo em parceria com o site UOL nesta segunda-feira, 6.

O treinador minimizou a importância dos cultos e classificou a prática como sendo mais um fator de ‘distração’ para os jogadores.
"Sou contra cultos", afirmou, para em seguida se explicar. "A religião não atrapalha, o que não pode é eu ser católico e te obrigar a ser católico", completou. "Culto, comigo não vai ter. Não sou contra religião. Acho que os cultos não atrapalham. Mas sou contra", completou.
Sánchez enfatizou que qualquer ato dos jogadores não pode atrapalhar os outros. “Os jogadores se fecham (nos quartos) com o iPad... Pelo amor de Deus, o que fazem lá?! Mas podem fazer o que quiser na concentração enquanto não incomodar o próximo", disse.
Ele listou ainda os vários fatores que potencialmente atrapalham o preparo dos jogadores na concentração: "antigamente, eram as mulheres. Depois, vieram as cartas e depois a religião. Hoje tem a internet". A prática de cultos é um costume antigo nos vestiários das seleções. Na última Copa do Mundo, na África do Sul, por exemplo, o auxiliar técnico Jorginho promoveu cultos evangélicos durantes as concentrações que tinham a participação de vários atletas cristãos, como Kaká, Lúcio, Josué, Felipe Melo e Luisão.

Interessante: Células do bebê trazem cura para as mães

Um argumento pró-aborto típico se apoia na premissa de que o bebê dentro do útero de sua mãe ataca a integridade física dela. O bebê em desenvolvimento é visto nesse ponto de vista como um intruso, um parasita, uma ameaça à autonomia da mãe. De acordo com essa perspectiva, a mulher grávida é vista como estando sob ocupação. O único jeito de ela continuar a exercer seu interesse na integridade física, diz esse argumento, é ser libertada por meio da eliminação e expulsão do invasor.
Mas a ciência pinta um quadro vastamente diferente sobre o relacionamento real entre um bebê no útero e sua mãe, mostrando que, longe de ser um parasita, o bebê em gestação pode curar sua mãe pelo resto da vida dela, pois as células benéficas do bebê passam para o corpo da mãe durante a gravidez.
Jena Pinctott, escritora científica, explora esse relacionamento em seu livro que foi lançado em outubro de 2011: “Do Chocolate Lovers Have Sweeter Babies?: The Surprising Science of Pregnancy” (As Amantes de Chocolate Têm Bebês Mais Doces? A Surpreendente Ciência da Gravidez).
A ciência vem estudando o fenômeno do microquimerismo das células fetais por mais de 30 anos, depois que pesquisadores da Universidade de Stanford ficaram chocados em 1979 ao descobrir o sangue de uma mãe grávida contendo células com cromossomos sexuais Y. Considerando que as mulheres só têm cromossomos X, eles concluíram que as células só podiam ter entrado no corpo dela a partir do bebê do sexo masculino que ela estava carregando.
Valendo-se de estudos de biologia, genética reprodutiva e epigenética, Pinctott fez um esboço em seu livro do que a ciência aprendeu desde a descoberta de Stanford.
“Durante a gravidez”, escreveu ela, “as células dão um jeito de atravessar a placenta em ambas as direções. As células do feto entram na sua mãe, e as células da mãe entram no feto”.
Os cientistas descobriram, disse ela, que as células fetais de um bebê aparecem mais vezes nos seios saudáveis de uma mãe e menos vezes numa mulher que tem câncer no seio (43 versus 14 por cento).
Pinctott indicou que à medida que a quantidade de células fetais no corpo de uma mãe aumentam, a atividade de doenças de autoimunidade tais como artrite reumatoide e esclerose múltipla diminuem. Ela chamou a evidência de “tentadora” de que as células do bebê em gestação podem oferecer para a mãe mais resistência contra certas doenças.
Certo tipo de células fetais que entra no corpo da mãe é as células-tronco do bebê. As células-tronco têm o que Pinctott chama de “propriedades mágicas” em que elas podem “se transformar” em outros tipos de células por meio de um processo chamado diferenciação. As células-tronco fetais do bebê podem realmente se tornar as próprias células da mãe que completam seu fígado, coração ou cérebro.
No que qualquer especialista em ética poderia declarar como legítima “terapia de células-tronco embrionárias”, as células-tronco fetais do bebê migram para os lugares machucados da mãe e se oferecem como remédio de cura, se tornando parte do próprio corpo da mãe. Pinctott escreve que tais células foram encontradas em “tireoides e fígados enfermos e se transformaram em células de tireoide e fígado respectivamente”.
Pinctott chama a evidência de “impressionante” de que as células fetais de um bebê “reparam e rejuvenescem as mães”.
O especialista em genética Dr. Kirby Johnson, do Centro Médico Tufts de Boston, e a professora Carol Artlett, pesquisadora da Universidade Thomas Jefferson da Filadélfia, apoiam as ideias de Pinctott. A pesquisa deles mostra que quando uma mulher engravida, ela adquire um exército de células protetoras — o que se poderia chamar de um presente vindo de seu bebê — que permanece com ela durante décadas, talvez até o fim da vida dela.
Johnson e Artlett conversaram com Robert Krulwich da Rádio Pública Nacional numa entrevista de 2006. Na pesquisa deles, Johnson descobriu que uma colher de chá de sangue de uma mãe grávida continha “dezenas, talvez até centenas de células… do bebê”. A ciência tem mostrado que no final da gravidez de uma mãe, até 6 por cento do DNA no plasma de sangue dela vem do bebê.
“Achávamos que elas [as células fetais no corpo da mãe] seriam atacadas sem demora. Achávamos que seriam eliminadas em questão de horas, ou mesmo dias. O que descobrimos é que esse não é o caso, de forma alguma”, disse Johnson.
Artlett apontou que ainda que uma mulher tenha um aborto espontâneo ou deliberadamente aborte seu bebê, as células do bebê em gestação, apesar disso, permanecem com a mãe, até mesmo por décadas.
Johnson e Artlett defendem a hipótese de que as células fetais do bebê têm um propósito benéfico, de não prejudicar a mãe, mas protegê-la, defendê-la e curá-la pelo resto da vida dela, especialmente quando ela fica gravemente enferma.
“Há muita evidência agora começando a se tornar conhecida de que essas células podem realmente ser curadoras”, disse Artlett.
Durante a entrevista, Johnson contou o caso de uma mulher que foi internada num hospital de Boston com sintomas de hepatite. Ela era usuária de drogas intravenosas com histórico de cinco gravidezes: um nascimento, dois abortos espontâneos e dois abortos provocados. Johnson especulou que ela estaria carregando muitas células fetais.
No processo de examiná-la, a equipe médica realizou uma biópsia do fígado. Uma amostra do fígado dela foi enviada para um laboratório para ver se alguma célula fetal havia se ajuntado à área enferma do fígado dela. O que eles descobriram foi de surpreender.
“Encontramos centenas… e centenas de células fetais”, disse Johnson, acrescentando que eles viram “literalmente coberturas de células, áreas inteiras que pareciam normais”.
Os cientistas estão ainda tentando apurar o que faz com que as células do bebê trabalhem no corpo da mãe dessa forma sinergética.
Pinctott fica tentando imaginar quantas pessoas deixaram seu DNA no corpo das mães. “Qualquer bebê que tenhamos concebido”, conclui ela.
Pinctott vê algo “belo” nisso. “Muito tempo depois do parto, nós mães continuamos a levar nossos filhos, pelo menos em certo sentido. Nossos bebês se tornam parte de nós, exatamente como nós somos parte deles. As barreiras foram derrubas; os limites não são mais fixados”.
Talvez não seja nada poético dizer junto com Pinctott que um bebê vive uma existência inteira no coração e mente da mãe.
Traduzido e adaptado de Life Site News

Igrejas estão proibidas de fazer anúncios dizendo “Deus pode curar você”


Denúncia no Reino Unido de “publicidade enganosa” gera revolta entre cristãos.
Jesus pode curar qualquer doença? A Bíblia diz que sim, mas a entidade reguladora da publicidade na Grã-Bretanha está impedindo anúncios que proclamam o poder de Deus.
A Advertising Standards Authority, ou ASA, disse a missão Healing on the Streets [Cura nas ruas] (HOTS) está fazendo alegações falsas sobre a capacidade de curar pessoas doentes pela fé. O ASA está forçando a HOTS mudar seu slogan de “Deus pode curar você” para “Acreditamos que Deus pode curar você”.
“Nós pedimos que o HOTS não faça afirmações explícitas ou implícitas que, ao receber uma oração de seus voluntários, as pessoas podem ser curadas”, explicou o ASA, em um comunicado. ”Também dissemos para eles não citarem em seus anúncios doenças que necessitam de supervisão médica… [os anúncios] poderiam estimular falsas esperanças. Eles foram irresponsáveis”.
A tentativa de impedir a propaganda da missão ocorreu após a inglesa Hayley Stevens fazer uma queixa formal no órgão.
“Fiquei bastante preocupada com as afirmações que eles fazem sobre doenças e problemas de saúde que este grupo parecia querer resolver apenas com uma oração”, escreveu ela em seu blog.
O motivo seria um folheto distribuído pela missão que afirma: “Deus pode ​​te curar de qualquer doença: úlceras, depressão, alergias, fibromialgia, asma, paralisia, fobias, distúrbios do sono”.
A missão HOTS planeja apelar à decisão. O grupo considera “estranho” que um órgão publicitário tente impedi-los de propagar a fé cristã.
As regras sobre publicidade do Reino Unido estão entre as mais duras do mundo. ”O ASA ainda exigiu que assinássemos um documento concordando em não afirmar o que cremos. Isso é inaceitável, pois seria absurdo eles pedirem a qualquer grupo de não fizesse declarações sobre suas crenças religiosas ou filosóficas”, disse um representante da HOTS. ”Reconhecendo algumas das preocupações da ASA, mas há certas coisas que não podemos concordar, incluindo a proibição de expressarmos nossas crenças”.


Com informações, tradução e adaptação de Charisma News e Religion News