sexta-feira, 9 de maio de 2014

Adolescente corta a própria língua para oferecer a deus hindu


Adolescente corta a própria língua para oferecer a deus hindu

De acordo com o jornal Daily Mail um adolescente indiano resolveu cortar sua própria língua como um ato de devoção ao seu deus hindu. Lalmohan Soren, de 17 anos, foi encontrado no Templo Mahedevgarha, na Índia, nesta quarta-feira (7) por religiosos que chegaram cedo para fazer suas orações matinais.
O jovem estavam ensanguentado e apontou para uma tigela onde havia colocado sua língua com uma nota que dizia: “Eu cortei minha língua e ofereci ao deus Shiva. Por favor, não me tirem do templo porque eu só quero me assentar aos pés de deus”.
Os religiosos chamaram o líder do templo que conseguiu convencer Soren a ser hospitalizado. Os médicos tentaram costurar a língua do jovem, mas não tiveram sucesso. Soren mora em uma região que, de acordo com o tablóide inglês, é comum ter tribos supersticiosas, como a Santhal, que são famosas por praticarem rituais incomuns para agradar seus deuses.
A família do adolescente ficou chocada com a atitude dele e para os jornais locais a mãe, Lalmuni Soren, afirmou que seu filho é envolvido com a religião desde a infância.
“Ele tem grande interesse em rituais, mas eu nunca imaginei que ele teria coragem de tirar a língua para agradar os deuses. Eu não sei o que acontecerá com ele agora, porque nunca mais vai falar corretamente. O futuro dele será com deuses”, disse ela.
Lalmohan não consegue mais falar e está em casa se recuperando apenas com alimentos líquidos. A família acredita que os deuses irão lhe recompensar por tamanho sacrifício.

Dona de casa linchada após falsas acusações carregava Bíblia com fotos das filhas no momento do ataque



A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, 31 anos, linchada em público por conta de rumores que atribuíam a ela supostos sequestros de crianças para prática de rituais de magia negra, carregava consigo no momento do ataque uma Bíblia com fotos de suas filhas.
Fabiane, que tinha problemas psicológicos, foi enterrada na última terça-feira, 06 de maio, após o espancamento sofrido no Guarujá, litoral paulista.
O ataque aconteceu depois que uma página no Facebook divulgou um retrato falado de uma mulher que, segundo boatos, sequestrava crianças. A semelhança entre Fabiane e o retrato levou os moradores a acreditarem que ela seria a autora dos supostos crimes, que não foram confirmados pela polícia.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, os familiares descreveram Fabiane como uma pessoa muito religiosa, e no dia que foi linchada, tinha saído para buscar sua Bíblia na igreja São João Batista, também no Guarujá.
Assustados com a “falta de amor no coração”, os familiares disseram ainda que Fabiane havia emprestado sua Bíblia para uma amiga que estava fazendo aniversário, e havia recomendado a leitura de um Salmo.

Comemoração do Dia das Mães surgiu de uma história de fé e valorização dos princípios cristãos; Entenda a origem



O Dia das Mães é uma data que, atualmente, tem uma abordagem bastante comercial, com foco em compras, presentes e homenagens. No entanto, o surgimento dessa data tem uma história de bastante proximidade com a fé.
A jornalista Antonia Blumberg publicou um artigo no Huffington Post com um relato bastante sucinto da origem do Dia das Mães, e afirmou que “a única coisa melhor que o Dia das Mães é a sua história feminista radical rica em valores religiosos”.
De acordo com Antonia, o Dia das Mães “é o resultado de anos de ativismo das mulheres, que coincidiu com outros movimentos de mulheres – como o sufrágio das mulheres e movimentos sindicais – em torno da virada do século 20”.
À época, ativistas femininas lutavam para organizar as mães em clubes que lutavam para ajudar a melhorar a saúde e o saneamento através de campanhas de conscientização. Uma das principais ativistas, a poetisa Julia Ward Howe, publicou um poema intitulado “A Proclamação do Dia das Mães”, que convocava as mulheres a lutarem por seus direitos.
“Digam com firmeza: ‘Não teremos grandes questões decididas pelos órgãos irrelevantes. Nossos maridos não chegarao a nós, fedendo [...]Nossos filhos não serão tirados de nós para desaprender tudo o que temos sido capazes de ensiná-los, como caridade, misericórdia e paciência”, dizia trecho do poema, em protesto ao tratamento que as mulheres recebiam da sociedade.
Antonia ressalta que a também ativista Ann Reeves Jarvis se destacou por, além de defender o interesse das mulheres, ser uma entusiasta da paz nos anos de guerra civil: “Jarvis tratava soldados feridos e depois da guerra se dedicou á sua fé, através do ensino da Escola Dominical nas últimas décadas de sua vida. Sua filha, Anna, disse que lembrava de ouvir sua mãe ensinando na escola dominical e guardou uma oração dela que dizia ‘espero e oro para que alguém, em algum momento, encontre um dia para ser um memorial das mães, comemorando seu serviço incomparável prestado à humanidade em todos os campos da vida. Elas tem direito a isso’”, relatou a jornalista.
Ann Reeves Jarvis faleceu em 1905, e sua filha iniciou uma campanha por um feriado nacional em comemoração às mães em todos os Estados Unidos. “Ela enviou cartas ao presidente William Taft e o ex-presidente Theodore Roosevelt, pediu a ajuda financeira ao dono de uma loja de departamentos na Filadélfia, John Wanamaker, e organizou a celebração à sua própria mãe numa igreja metodista em Grafton, West Virginia”, contextualizou Antonia Blumberg.