terça-feira, 15 de novembro de 2011
Bispo Edir Macedo afirma que o diabo arrancou o coração de ex-obreiro que teria falecido em acidente de moto
Um acidente de moto, que aconteceu em Março de 2010, envolvendo dois carros e uma moto, segundo informações do site Guarapari Virtual, tornou-se motivo de polêmica entre internautas e fiéis da Universal. No acidente, Adão Marcelino foi atingido por um carro e atropelado por outro, tendo sua cabeça e coração arrancados do corpo.
O Bispo Edir Macedo postou em seu blog um vídeo com um texto em que ele afirma que o diabo arrancou o coração de um ex-obreiro por ele estar afastado da igreja. Horas mais tarde foi retirado do Youtube devido às críticas dos internautas pelo conteúdo chocante, porém foi repostado pelo blog do Bispo em um outro servidor.
Edir Macedo explica a história relatando que um demônio havia ameaçado arrancar o coração do obreiro da Igreja Universal do Reino de Deus. Após se afastar da IURD, o ex-obreiro sofreu um acidente de moto e faleceu no local. Devido à gravidade do acidente, o coração do rapaz foi arrancado do corpo e ficou exposto na pista.
Não foram colocadas pelo Bispo Macedo no texto, provas de que o acidentado em Março de 2010 seja ex-obreiro da IURD, e também não há depoimentos de pessoas que tenham presenciado as supostas ameaças do demônio.
Entre os comentários dos leitores do blog do Bispo, pessoas relataram que o vídeo e a matéria tinham servido de alerta. “Serviu pra mim…Não estou afastada da igreja, mas sim do Senhor Jesus! Quero voltar!”. Outro leitor, que se identificou como Obreiro Paulo Otávio, ressaltou o espírito do artigo: “Isso é mais uma forma de nos alertar que o diabo não esta de brincadeira!”.
Fonte: Gospel+
Traficante Nem afirma que não vai para o inferno porque lê a Bíblia e fazia cultos com pastores em casa
O traficante Antonio Francisco Lopes, o Nem da Rocinha, preso na última semana numa blitz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, concedeu uma entrevista à Revista Época dias antes de sua prisão. Nessa entrevista, Nem fala de sua crença, de suas ideias a respeito do tráfico e das leis e da sociedade: “Não uso droga, só bebo com os amigos”, afirma Nem.
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A entrevista, que a pedido de Nem, não pode ser gravada pela jornalista Ruht de Aquino, foi feita em um campo de futebol, em meio aos boatos de que estava planejando se entregar à Polícia.
Falando sobre religião, o traficante mostra confiança no que entende como certo, e acredita que não irá para o inferno: “Leio a Bíblia sempre, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas, não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar quando criancinha, com meu pai. Mas só de uns anos pra cá, comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano pra mim, Ele vai abrir alguma porta. Não vou para o inferno”.
Nem, que entrou para o tráfico quando sua filha, recém-nascida precisava de tratamento médico caro, acredita ser bom pai. “Pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola. Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa”, relata o traficante que tem 7 filhos: “dois me adotaram. Me chamam de pai e pedem minha benção”, e defende-se das acusações de violência: “Não sou o bandido mais perigoso do Rio”.
Mostrando um raciocínio crítico incomum, Nem conta à jornalista sua admiração pelo ex-presidente Lula. “Ele foi quem mais combateu o crime com mais sucesso, por causa do PAC da Rocinha. Meu ídolo é o Lula, adoro o Lula. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalharem nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil”, afirma.
Sobre as políticas de segurança do Estado do Rio de Janeiro, disse admirar o secretário José Mariano Beltrame: “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor”.
Aparentando cansaço da vida que levava, contou que estimulava os que queriam largar o crime. “Bom é poder ir à praia, ao cinema, passar com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz, levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar aos meus filhos. Quero pagar minha dívida com a sociedade”, afirmou Nem, que complementou o raciocínio afirmando que não negocia crack pois essa droga destrói pessoas, famílias e toda a comunidade: “Conheço pessoas que usam cocaína há 30 anos e funciona, mas com o crack, as pessoas assaltam e roubam, tudo na frente. Não negocio crack e proíbo na Rocinha. Eu digo a todos meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar, vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar”.
Defendendo a legalização da Maconha, como forma de acabar com o tráfico, Nem afirmou que em pouco tempo, a legalização ocorrerá: “Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico”. Ele também defendeu a instalação das UPP’s nos morros cariocas, que segundo ele, foi excelente. “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes, uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar uma boca de fumo?” questiona.
Em sua matéria, a jornalista conta que ao encontrar o traficante, ele conversava com um pastor e pedia que ele o mantivesse informado sobre um rapaz que tinha tido uma recaída: “Pegou ele, Pastor? Não pode desistir. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego… Me fala depois”. Sobre a recuperação das comunidades, Nem defende a ação da igreja, que segundo ele, nunca deve desistir de ninguém: “A igreja não pode desistir de nunca de recuperar alguém”.
Fonte: Gospel+
Grupo grava primeiro CD dentro de cadeia em SC
Eles cumprem pena pelo mesmo crime (roubo), respondem no Presídio Santa Augusta em Criciúma e nunca tiveram contato profissionalmente com a música. O que os reeducandos I.A.M., 27 anos, A.R.A., 26 anos, e D.V.M., 28 anos, têm em comum? A vontade de se ressocializar por meio da música.
Eles fazem parte do primeiro grupo de rap gospel a gravar um CD dentro de um sistema prisional em Santa Catarina.
E o primeiro trabalho do trio, chamado de Impacto Real, já está pronto, e leva o nome de Mundo dos Muros. Composto por letras que falam do sistema, saudade, preconceito, dia de visita, drogas e oportunidades, o Impacto Real já fez a primeira apresentação sendo ovacionado. O trio se apresentou na quinta-feira passada na Unesc, onde foi aplaudido de pé.
Com a iniciativa da Justiça Federal, Unesc, Departamento de Administração Prisional (Deap) e Presídio Santa Augusta, o projeto Comunicasom, coordenado pelo assistente social, Daniel Souza Paes, foi possível tornar o Impacto, realidade. “Por trás de um detento que tem algemas, existe um ser humano que precisa de uma chance”, diz A.. A união começou atrás das grades. Antes disso, nenhum deles tinha contato, nem pessoal e nem com a música. Por meio de um violão o trio começou a formar as primeiras letras, dentro da cadeia mesmo. Foram questões de dias para que uma sala no presídio se transformasse em estúdio, resultando em 15 dias de oficina, mais de 60 horas de gravações e nove faixas gravadas.
Algumas faixas podem ser ouvidas no blog do projeto.
Eles fazem parte do primeiro grupo de rap gospel a gravar um CD dentro de um sistema prisional em Santa Catarina.
E o primeiro trabalho do trio, chamado de Impacto Real, já está pronto, e leva o nome de Mundo dos Muros. Composto por letras que falam do sistema, saudade, preconceito, dia de visita, drogas e oportunidades, o Impacto Real já fez a primeira apresentação sendo ovacionado. O trio se apresentou na quinta-feira passada na Unesc, onde foi aplaudido de pé.
Com a iniciativa da Justiça Federal, Unesc, Departamento de Administração Prisional (Deap) e Presídio Santa Augusta, o projeto Comunicasom, coordenado pelo assistente social, Daniel Souza Paes, foi possível tornar o Impacto, realidade. “Por trás de um detento que tem algemas, existe um ser humano que precisa de uma chance”, diz A.. A união começou atrás das grades. Antes disso, nenhum deles tinha contato, nem pessoal e nem com a música. Por meio de um violão o trio começou a formar as primeiras letras, dentro da cadeia mesmo. Foram questões de dias para que uma sala no presídio se transformasse em estúdio, resultando em 15 dias de oficina, mais de 60 horas de gravações e nove faixas gravadas.
Algumas faixas podem ser ouvidas no blog do projeto.
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