terça-feira, 17 de setembro de 2013

Encontrada casa de sumo sacerdote dos tempos de Jesus


Encontrada casa de sumo sacerdote dos tempos de Jesus

Em alguns locais de Israel, descobertas arqueológicas não são novidade. O Monte Sião, local mencionado na Bíblia cerca de 150 vezes sempre gerou discussões sobre sua localização exata, pois tornou-se sinônimo de “local sagrado”.
Uma nova descoberta foi divulgada esta semana por Shimon Gibson, arqueólogo britânico que lidera uma equipe da Universidade da Carolina do Norte (UCN). O estudioso descobriu em 2000 uma caverna em Ein Karim, que ficou conhecida por “A gruta de São João Batista”, que embora questionada, trouxe um novo entendimento sobre certas questões culturais do tempo de Jesus.
Agora, ele e o doutor James Tabor, especialista da UCN em história cristã primitiva, acreditam que a descoberta de uma habitação pode oferecer importantes informações históricas. Na época de Jesus, no alto do Monte Sião ficava o palácio de Herodes. Logo abaixo, estava a área onde moravam as pessoas das classes mais privilegiadas, representantes escolhidos pelos dominantes romanos.
A equipe de arqueólogos acredita que a descoberta de uma mansão da época do segundo templo, possivelmente pertenceu a um membro da casta sacerdotal judaica dominante. Para eles, é possível aprender muito sobre como viviam os sacerdotes do Templo de Jerusalém na época de Jesus.
O local possuía uma câmara separada que se acredita ser um tipo de banheiro, com uma larga banheira ao lado de uma piscina ritual de purificação (micvê). Para Gibson, esse banheiro “extra” é um sinal claro da riqueza e importância de seu morador.
“O banheiro é muito importante porque, até agora, os poucos que encontramos ficavam dentro de edifícios palacianos, portanto, associados com os governantes”, esclarece.
A semelhança dessa estrutura com outras semelhantes fazem o arqueólogo asseverar: “Nossa teoria de trabalho é que estamos lidando com uma família sacerdotal”. Todos os indícios apontam para a residência do sumo-sacerdote, embora ainda não seja possível estabelecer com precisão. Embora o Antigo Testamento falasse sobre apenas um, os relatos dos Evangelhos mostra que existiam dois na primeira metade do século 1.
murex Encontrada casa de sumo sacerdote dos tempos de Jesus
O aspecto incomum da descoberta reside no fato de estar fora da estrutura do palácio, o que fortaleceria a hipótese que pertenceu a sacerdotes sujeitos ao Império romano, mas que não se afastavam da sua condição de judeu. “Quem viveu nesta casa era um vizinho e teria acesso ao governante que morava no palácio”, especula.
Embora ainda cauteloso, por ser uma descoberta muito recente, James Tabor acredita que “Se esta realmente for a residência sacerdotal de uma rica família judia do primeiro século, imediatamente nos conectará não apenas com a elite de Jerusalém, mas com o próprio Jesus… Estas são famílias que viram Jesus ser preso e crucificado, então é importante conhecermos mais sobre eles e sua vida doméstica, além do nível de sua riqueza”.
Embora os artefatos encontrados ainda estejam passando por uma avaliação, um conjunto de itens, em particular, intriga os pesquisadores. Ali está o maior número de conchas de murex já encontrado nas ruínas de Jerusalém datadas do primeiro século. O murex é um molusco encontrado no mar Mediterrâneo, altamente valorizado no tempo dos romanos por causa da tintura roxa que era extraído da criatura ainda viva.
Em hebraico, a tinta roxo-avermelhada era denominada argaman e a roxo-azulada, tekhelet. Ambas vinham de espécies semelhantes do molusco, sendo usada em vestes de reis ou de funções rituais. O nome em latim era púrpura, pigmento mencionado na Bíblia. Esta tinta tinha grande valor por não desbotar e por serem necessários milhares de caramujos para se extrair algumas gramas da substância.
“A fabricação de corante parece ser algo supervisionado pela classe sacerdotal, em especial para os paramentos sacerdotais”, esclarece Gibson. “Se essas atividades domésticas eram realizadas pelos sacerdotes, iremos conhecer muito mais sobre eles do que sabíamos antes… os textos rabínicos concentravam-se em suas atividades na área do templo judeu, mas não há muito conhecimento sobre suas atividades fora do recinto sagrado”. Curiosamente, a descoberta surge poucas semanas após ser anunciado que Israel já tem novos sacerdotes preparados para fazer os sacrifícios no Terceiro Templo, incluindo as vestes, os instrumentos e as peças rituais.
Os detalhes sobre a vida dessa classe importante no judaísmo do primeiro século podem ajudar os estudiosos do Novo Testamento, ressalta Tabor. “Jesus, de fato, criticava a riqueza dessa classe. Fala criticamente sobre suas roupas e suas longas vestes… Portanto, nos ajuda a compreender melhor como eles eram”.
Gibson complementa, lembrando que as tradição bizantinas do quarto século apontam para essa área a localização da mansão do sumo-sacerdote Caifás, ou talvez Anás, mencionados nos Evangelhos”, disse Gibson.
“Naqueles dias, as famílias podiam se reunir em grandes complexo, que poderiam ter até 20 quartos e vários andares diferentes”. Segundo o NT, Jesus foi preso e julgado num cômodo da casa do sumo-sacerdote que era capaz de hospedar todo o sinédrio, cerca de 70 pessoas.
Um dos mais importantes aspectos da boa conservação do local é que o Monte Sião ficava longe da área onde o imperador romano Adriano reconstruiu Jerusalém, em 135 d.C. A capital de Israel nos tempos de Jesus foi destruída pelo exército romanos no ano 70 e ficou desocupada por quase 65 anos.
Embora Gibson seja reticente em determinar quem morava ali, ela acredita que após a investigação terminar, dentro de alguns meses, será aberto aos visitantes que desejam ver as ruínas. No momento, as estruturas frágeis que foram estabilizadas através de procedimentos de conservação, mas a área continua perigosa para pessoas sem treinamento entrarem.
 Com informações Science Codex e James Tabor.

Arcebispo católico causa polêmica ao afirmar que camisinha e pornografia são obras do diabo contra a família heterossexual



O arcebispo católico das cidades norte-americanas de St. Paul e Minneapolis, John C. Niendstedt, proferiu um polêmico discurso na última semana, afirmando que camisinhas e pornografia são obras do diabo, criadas com o objetivo de destruir as famílias.
Conhecido como um líder religioso controverso devido às sua firme postura contra o casamento gay, Niendstedt detalhou em seu discurso a importância da família, bem como vários meios que, segundo ele, são usados pelo diabo na tentativa de enfraquecer a instituição heterossexual casamento.
- Hoje, muitas forças do mal estão de olho na dissolução do casamento e na destruição das bases da vida familiar, declarou Niendstedt.
- A sodomia, o aborto, a contracepção, a pornografia, a redefinição do casamento e a negação da verdade objetiva são apenas algumas das forças que ameaçam a estabilidade da nossa civilização. A fonte dessas maquinações não é outra senão o pai da mentira. Satanás sabe muito bem o valor que a família tem e como ela contribui para uma sociedade sólida, bem como o futuro da obra de Deus na terra – completou o arcebispo, ressaltando sua opinião de que “família” designa especificamente uma união “composta por um homem e uma mulher”.
O discurso foi feito pouco depois de o estado de Minnesota começou a emitir licenças de casamento para pessoas do mesmo sexo, e motivou uma série de críticas contra o religioso. Segundo o Huffington Post, críticos do líder católico afirmaram que ele “usou sua posição para intimidar os defensores e demonizar irmãos católicos que não concordavam com ele”.
- Ele doou mais de 650 mil dólares de dinheiro da igreja para a causa anti-casamento gay – afirmou o blogueiro Jesse Marx.
Em outubro de 2012, Niendstedt encontrou-se no centro de uma polêmica semelhante, quando veio a público uma carta que ele escreveu à mãe de um jovem gay , afirmando que ela deveria rejeitar seu filho, ou iria para o inferno.
Assista ao discurso completo (em inglês):

Testemunho: casal de ciganos se converte ao Evangelho, abandona superstições e tenta fixar raízes



O povo cigano é conhecido pelos costumes nômades, habitações em tendas, crenças religiosas cheias de superstições e gosto por acessórios de ouro e outros metais. Em muitos casos, as pessoas que nascem dentro dessa tradição são tratadas com discriminação pelo restante da sociedade.
Um casal de tradição cigana e que se converteu ao Evangelho, foi tema de uma reportagem da coluna Lado B, do portal Campo Grande News. “Antes a gente olhava a sorte, mas Deus chamou e numa graça, eu abandonei pela Bíblia”, diz Fábio, cigano que vive com a família numa tenda na capital do Mato Grosso do Sul.
O testemunho de conversão do patriarca da família envolve um relato de desespero da alma: “Eu dobrei meu joelho e pedi para Deus me libertar da idolatria, que eu queria misericórdia da minha alma depois da morte. Entrei na igreja e pedi um sinal pra Deus me chamar e ele me chamou pelas águas do santo batismo. Com a minha esposa, Deus chamou por um hino em sonho ‘Avantes do senhor, sem temer’ e ela nunca mais leu a mão de ninguém”, diz, revelando parte da história de sua esposa, Paola.
Apesar de terem abandonado parte das tradições ciganas, algumas coisas não podem ser mudadas, como a origem: “Somos uma família romani, nossos avós eram da Romênia, mas nós somos brasileiros, eles foram falecendo e ficou a geração de hoje”, diz Fábio, que apesar do respeito às raízes, não nutre nada além disso pelo passado: “Como vai ser cigana se não lê a mão? Não é cigano. Nós, na verdade, somos evangélicos. Antes éramos ciganos, hoje somos um servo de Deus”.
O relato do casal é permeado de afirmações sobre a mudança de vida, e embora ainda vivam numa tenda, querem uma casa para se estabelecerem com os filhos, de três e seis anos de idade. “Nossa vida é muito sofrida, nós viajamos muito. Onde chega, arma barraca e as pessoas não deixam a gente ficar. Eles não sabem que dentro da gente tem um coração que ama também. Já chegamos em lugar que meus filhos estavam com sede e não deixaram eu pegar água”, desabafa.
“Eu vou ter a minha casa, mas vou passar uns dois ou três dias fora, vendendo”, diz, lembrando da profissão destinada aos homens criados na cultura cigana. “Ciganos, siga por anos, eles andam sem parar. Um cigano tem aquilo na veia. De vender, viajar e não aguentar ficar parado num lugar. Eu tenho orgulho e gosto muito das tradições”, pondera.

Pastor Silas Malafaia afirma que ativistas gays que se beijaram durante culto “mereciam ir para a cadeia”



A polêmica em torno das ativistas gays que foram presas por se beijaram durante um culto ministrado pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), durante o Glorifica Litoral, em São Sebastião-SP, motivou um comentário do pastor Silas Malafaia, que afirmou que as “duas lésbicas mereciam ir para a cadeia”.
Afirmando que os ativistas gays querem “privilégios para fazerem e falarem o que bem desejarem contra qualquer um que se levante contra suas práticas”, Malafaia afiram que as jovens lésbicas que se beijaram como forma de protesto contra Marco Feliciano cometeram dois crimes.
O primeiro crime, segundo o pastor foi contra a Constituição Brasileira, que no artigo 5º, no inciso 6, garante o livre exercício de culto religioso, bem como a proteção aos locais de culto e suas liturgias. Segundo Malafaia, apesar de o ato não ter ocorrido dentro de um templo, “a lei não fala do templo, mas do lugar do culto, no caso, a prefeitura cedeu a praça para realização do culto, portanto, o local não pode ser violado”.
- O segundo crime é contra o artigo 208 do Código Penal, que prevê de um mês a um ano de cadeia e multa por quem perturba ou escarnece de culto religioso – explicou o líder da Igreja Assembleia de Deus Vitoria em Cristo.
Malafaia afirmou ainda que os ativistas gays querem ter “imunidade sobre o que bem entenderem fazer”, e que se espanta com o apoio dado pela imprensa aos ativistas, no que ele classifica como “um tremendo preconceito em relação à religiosidade”.
- Isto é apenas um pequeno sinal do que eles desejam impor à sociedade e o que eu lamento é que ainda tem muitos pastores e cristãos que estão na cegueira espiritual e não conseguem ver a trama diabólica para nos obrigar a aceitar suas práticas – completou o pastor.