sábado, 5 de outubro de 2013

Pr. Cláudio Duarte fala sobre a relação do cristão com o sex shop




Foto: Natália de Oliveira/G1

Há 20 anos, Ivani Parreira e o marido resolveram trocar a lanchonete que o casal administrava em Sorocaba (SP) por um sex shop. Hoje, aos 68 anos e divorciada, Ivani conta com a ajuda dos três filhos e de duas netas para comandar a loja.
“Eu topei na hora, mas confesso que fiquei nervosa, até meio que envergonhada. Além disso, também senti medo de que me julgassem como uma mulher ‘da vida’ por administrar esse tipo de negócio”, relembra a empresária. O receio na época foi ainda maior porque Ivani era evangélica. Ela conta que sofreu muito preconceito de pessoas que não tinham conhecimento sobre o assunto e achavam que a sua loja tinha envolvimento até com prostituição.
Depois de abrir a loja, Ivani deixou de frequentar a igreja evangélica. Mesmo assim ela afirma que o ramo do comércio não influenciou nessa decisão. “Parei de ir à igreja só por falta de tempo. Mas a pessoa que segue religião pode muito bem inovar na cama com o marido, tanto que atendo na loja muitos evangélicos. A única diferença é que eles compram produtos para usar com seus cônjuges. A loja deve ser vista como uma aliada para os casais inovarem e manterem sempre acesa a aquela chama”, diz ela, que fez questão de criar os três filhos na igreja evangélica.
Aos evangélicos, Pr. Cláudio Duarte não recomenda este tipo de negócio
Imagem: divulgação“Ah, eu não acho muito certo ganhar dinheiro com o prazer dos outros (risos). Bom, mas falando um pouco mais sério agora, eu compararia o fato de um cristão ter um sex shop com alguém que quer montar um bar e vender bebida alcoólica e cigarro. O problema é que se um cristão é dono de um sex shop, tem coisas que ele não deveria comercializar. Existe uma série de produtos como: óleos de massagens, líquidos lubrificantes, anéis para retardamento da ejaculação e outros, que podem ser extremamente benéficos para um relacionamento conjugal sadio.
Às vezes a mulher está com uma alteração hormonal e um lubrificante pode ser perfeitamente aceitável. Até usar uma fantasia não tem nada demais. O problema é que o desejo pelo corpo do conjugue deve vir em primazia. Um produto para apimentar a relação é outra história, pois é um acessório. Por outro lado, existe pênis de dupla penetração no sex shop que um cristão não deveria fazer uso, pois sai do contexto de santidade.
Não posso dizer que é pecado um cristão ter tal comércio, mas diria que não é recomendado. Se eu for avaliar pelo lado bíblico: ‘Todas as coisas são lícitas, mas nem todas me convém’ . Eu não teria, nem recomendaria um sex shop para nenhum membro de minha igreja, então não recomendaria para ninguém mais. Portanto, gostaria apenas de fazer uma observação: fuja da aparência do mal.”
Pr. Cláudio Duarte é autor do sucesso “Sexualidade sem censura”, livro publicado pela Editora Central Gospel. Para adquirir, CLIQUE AQUI! 

Quem crê em Deus pode ter depressão?



A depressão é uma doença séria que, especialmente nas últimas décadas, tem atingido pessoas de todas as idades, classes sociais, religiões, sendo considerada um mal do século 21. Ela pode levar o indivíduo a um estado de agonia e melancolia profundas e até ao suicídio.
Do ponto de vista médico, a depressão, ou transtorno depressivo maior, é um problema que tem diversas causas e que se apresenta com uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são humor rebaixado, acompanhado de tristeza, angústia e sensação de vazio, e redução da capacidade de sentir satisfação/prazer.
Existem vários tipos de depressão; as mais conhecidas são a depressão maior, a crônica (ou distimia), a atípica, a pós-parto, a sazonal (durante estações do ano), a menstrual e a senil.
A depressão é um problema endógeno (bioquímico e emocional) que altera a forma como a pessoa enxerga a si própria e os outros, interpreta a realidade e manifesta suas emoções. Essa disposição mental normalmente afeta todo o metabolismo da pessoa, podendo diminuir sua imunidade e aumentar a chance de ela desenvolver doenças como infarto, derrame e diabetes, por exemplo.
Trata-se de uma doença de fundo psicobioemocional, que afeta a autoestima e a autoimagem da pessoa, a ¬ fisiologia do corpo e da mente dela, comprometendo seu raciocínio, sua memória e concentração. Assim, alguém em estado depressivo normalmente não tem vontade de fazer nada e pode ver-se dominado por desânimo, apatia, desesperança, sentimentos de perda e fracasso, falta de energia ou impaciência para realizar até as tarefas mais simples, como tomar banho, ver televisão ou comunicar-se com alguém. E, se não houver um tratamento adequado, o quadro depressivo poderá perdurar por semanas, meses e até anos, prejudicando a saúde e os relacionamentos da pessoa e gerando consequências irreversíveis.
Às vezes, essa doença demora a ser diagnosticada e tratada devido à di¬ficuldade de sua identi¬ficação, tendo em vista os diversos sintomas e o preconceito com que o problema é encarado tanto na sociedade como na igreja.
Um dos principais motivos de as pessoas deprimidas terem receio de procurar algum tipo de ajuda é o fato de temerem ser estigmatizadas pela família, pelos amigos ou colegas de trabalho que, por falta de informação, costumam confundir depressão com frescura, preguiça, desmotivação e incapacidade de lutar pela vida, ou problemas espirituais.
A pessoa deprimida ¬fica triste e apática, e pode deixar de orar, de ler a Bíblia, de ir à igreja, e até ser levada a pensar que Deus a abandonou. Então, no meio eclesiástico, ela pode ser rotulada como “espiritualmente fraca” por aqueles que não compreendem as causas e a gravidade da depressão e costumam espiritualizar tudo, considerando todas as doenças psicoemocionais como obra satânica.
Mas a verdade é que a depressão pode atingir qualquer um. Sendo o homem é uma unidade psicossomática, tem um corpo, uma alma e um espírito, que estão intrinsecamente interligados. Por isso, doenças emocionais e espirituais podem acarretar enfermidades físicas, e vice-versa.
Existem inúmeras doenças psicossomáticas causadas por culpa devido a pecados não confessados (Salmo 32). No entanto, nem toda enfermidade mental ou emocional é causada por culpa ou por espíritos malignos. É preciso investigar cada caso, para averiguar a causa do problema e buscar o tratamento mais adequado.
Toda pessoa com bom senso sabe que regularmente deve consultar médicos, fazer exames e check-ups de saúde, e buscar aconselhamento com um neurologista, psiquiatra, psicólogo, se perceber que necessita de um tratamento terapêutico e medicamentoso.
Não há nada de vergonhoso nisso; ao contrário, quanto antes ela identificar o problema e buscar uma solução, mais rápido será a saída do túnel escuro da depressão.
Jesus, de modo indireto, validou o trabalho dos médicos quando disse, em Mateus 9.12, que os sãos não necessitavam de médico, e sim os doentes. Se você se encontra oprimido pela depressão, procure ajuda de um médico imediatamente e ore a Deus, pedindo-lhe que oriente seu tratamento e o abençoe com a cura.
Isso não significa que Deus não possa intervir e curar integralmente a pessoa depressiva. É claro que Ele pode e tem poder para isso! Contudo, também pode usar a medicina, os médicos e os medicamentos, como instrumentos de cura para as pessoas depressivas.
Em suma, sempre é bom combinar o tratamento espiritual, com o emocional e o físico. Isso é indispensável à nossa saúde integral!
SUGESTÕES DE LEITURA:
1 Reis 18—19; Salmos 38; 116; Eclesiastes 9.2; Tiago 5.17

PR. SILAS MALAFAIA

Pr. Silas Malafaia é psicólogo clínico e conferencista internacional.

Deus me curou completamente, diz missionária agredida no RJ



Depois de um onze meses desde que sofreu um atentado na orla da praia da Tijuca, no Rio de Janeiro, a missionária americana Renée Murdoch gravou um vídeo para mostrar que está recuperada dizendo que Deus a curou completamente.
Renée estava caminhando pela orla na manhã do dia 26 de outubro de 2012 quando foi abordada e agredida por Alexandre Luis de Oliveira Francesco, um morador de rua que deu duas pauladas na cabeça da pastora que acabou sofrendo traumatismo craniano.
Esposa do pastor Philip Murdoch, líder da Igreja Luz às Nações, a missionária contou com o apoio de toda a igreja e de outros irmãos em Cristo que se comoveram com a história. Ela precisou ficar por mais de 20 dias internada, na primeira semana seu estado era gravíssimo, mas por um milagre ela se recuperou bem e logo saiu da UTI e passou a ser atendido no quarto do Hospital Copa D’or.
De volta aos Estados Unidos, Renee Murdoch aparece no vídeo sentada próxima a um rio descrevendo a beleza da natureza ao seu redor e se emocionando com a perfeição de Deus. “É difícil sentar aqui sem chorar, vendo o que eu estou vendo, a graça do Senhor, esse Deus tão poderoso que me curou completamente. Nem fez um ano ainda e eu estou muito bem. Ele me curou completamente”, disse.
O pastor Philip é filho de missionários americanos e nasceu no Brasil, mas voltou foi para os Estados Unidos onde se formou e se casou. Apenas em 2000 ele retorna ao país acompanhado de sua família, a esposa Renee e seus quatro filhos. Juntos eles iniciaram o ministério ILAN e também atuaram com um treinamento para plantadores de igrejas, ajudando na criação de mais de 520 igrejas nos últimos sete anos.
Por essa história de dedicação à Obra de Deus, o missionário e sua esposa tiveram apoio de muitos líderes religiosos e principalmente de sua igreja, a quem eles já agradeceram em outro vídeo que mostrava Renee ainda no hospital se recuperando.
Assista ao vídeo novo:

Ídolo no Al-Jazira, jogador brasileiro Ricardo Oliveira atua como pastor da Igreja Assembleia de Deus nos Emirados Árabes


Ídolo no Al-Jazira, jogador brasileiro Ricardo Oliveira atua como pastor da Igreja Assembleia de Deus nos Emirados Árabes

Eleito o melhor jogador de futebol dos Emirados Árabes nas duas últimas temporadas, e considerado ídolo no Al-Jazira, o brasileiro Ricardo Oliveira, de 33 anos, foi consagrado pastor pela Igreja Assembleia de Deus do Brasil e conduz cultos semanais em Abu-Dhabi.
Oliveira, que já atuou em grandes clubes do futebol brasileiro e também teve uma ótima passagem pelo Milan, na Espanha, já é considerado “rei do futebol” nos Emirados Árabes e acumula 100 gols pelo Al-Jazira, clube no qual atua e ainda tem mais dois anos de contrato. Sem planos de voltar ao Brasil, o jogador se diz completamente adaptado ao país.
No aspecto religioso, Ricardo Oliveira também afirma estar estabilizado nos Emirados Árabes. Desde sua chegada a Abu-Dhabi, o atacante montou um pequeno grupo de evangélicos que se reuniam constantemente, e acabou sendo consagrado pastor pela Igreja Assembleia de Deus do Brasil. Agora, ele conduz cultos semanais reunindo cerca de 100 fiéis.
- Ser pastor não é uma profissão, é um chamado de Deus. Você aceita e se dedica. Eu me converti em meados de 1999. E em 2008, fui consagrado pastor pela Assembleia de Deus. Vim para cá, passaram-se alguns anos e eu via a necessidade de uma igreja brasileira aqui. Comuniquei ao meu pastor no Brasil, ele me abençoou e eu comecei. Os cultos começaram no hotel, mas o grupo cresceu e conseguimos uma área para fazer os cultos – explicou o atacante, segundo o UOL Esporte.
Sobre uma possível volta ao futebol brasileiro ou europeu, Ricardo Oliveira descarta a possibilidade e afirma que quer encerrar sua carreira no Al-Jazira. Ele afirma ainda que mesmo após o término de seu contrato pretende continuar nos Emirados Árabes, onde pretende virar dirigente e ajudar a impulsionar o futebol do país.
- Eu sinceramente estou muito bem estabilizado aqui. Desde 2010, eu tenho recebido muitas propostas para sair daqui, recebi muitas do Brasil, do Qatar, da Espanha, e rejeitei todas. Fui agradecido pela lembrança, mas estou bem aqui. Minha família, minha esposa, meus filhos estão muito bem. Criei vínculo aqui. Não faz parte do meu projeto familiar retornar ao Brasil agora e nem no término do meu contrato – explica.
Por Dan Martins, para o Gospel+