quinta-feira, 29 de março de 2012

Pesquisador afirma que ser humano nasce programado para acreditar em Deus

Reportagem publicada no site da revista New Scientist, conceituada publicação no meio científico, relata a opinião do escritor Justin Barrett, que entende que o ser humano nasce programado para acreditar em Deus.
A pesquisa de Justin Barrett para publicar sua análise se baseou em estudos de três universidades norte-americanas, todas voltadas à antropologia, ciência que estuda o homem como ser em três aspectos: animal, social e moral.
Barrett baseia seu argumento nas aptidões comuns a todos os seres humanos saudáveis, como comer, andar e falar. Segundo ele, quase todas as pessoas nascem “crentes em Deus”.
O primeiro estudo utilizado foi o da Universidade Emory, de Atlanta, feito por psicólogos com bebês de nove meses. Os pesquisadores notaram que o cérebro das crianças, para compreender o mundo, faz associações a pessoas e objetos, e a partir disso, entendem como podem interagir com eles. A conclusão dos cientistas aponta para o fato de que os bebês aprendem a finalidade de cada fator à sua volta, mesmo que seja desconhecido. Em cima disso, Barrett afirma que nosso cérebro atribui com naturalidade determinados fenômenos a um ente desconhecido, pois nosso cérebro é acostumado a isso desde a infância.
O segundo estudo que serviu de fonte para a teoria defendida por Justin Barrett foi realizado pela Universidade Calvin, em Grand Rapids, região de Michigan. Essa pesquisa afirma que além de o ser humano agir com naturalidade em relação a um ser invisível, é diretamente propenso a este pensamento.  O estudo também aponta para uma curiosidade: essas tendências não desaparecem na infância, se prolongando pela vida adulta na maioria dos casos.
A Universidade de Boston foi a responsável pelo terceiro estudo usado por Barrett para basear sua afirmação de que o homem nasce programado para crer em Deus. Na pesquisa da universidade, descobriu-se através da observação do comportamento de crianças de cinco anos, que a dificuldade em não saber a razão da existência de algo, faz o ser humano recorrer a divindades, que por deter uma resposta que o ser humano não pode descobrir, recebe naturalmente atribuições de onisciência, onipresença e imortalidade, pois o cérebro acaba creditando o desconhecido na conta do divino.
Abaixo, confira a matéria na íntegra:
Algumas habilidades humanas, tais como a música, são tratadas como dons: alguns parecem “ter nascido para a música”. No entanto, tarefas como andar e falar são comuns a todas as pessoas saudáveis, todos fomos “nascidos para andar” ou para falar. Será que é possível incluir a tendência de crer em Deus em um destes dois grupos? Acreditar em uma divindade é algo que vem naturalmente com o ser humano ou não?
Um autor norte-americano, Justin Barrett, acredita que sim. Ao analisar pesquisas antropológicas de várias universidades americanas, ele defende que quase todos nós nascemos naturalmente “crentes em Deus”.
Isso significa que, usando a lógica do andar ou falar, estamos naturalizados com a religião e a crença tão logo ela nos é apresentada, ainda na primeira infância. Seria uma tendência incluída na mente desde o nascimento.
Um estudo psicológico com bebês de 9 meses de idade, conduzido pela Universidade Emory (Atlanta, EUA), fez experimentos cognitivos. Os pesquisadores observaram que o cérebro das crianças, para entender o mundo, faz associações a partir de “agentes” (qualquer fator de ação ao seu redor, não necessariamente uma pessoa), e de como podem interagir com eles.
Naturalmente, os bebês sabem que tais agentes têm uma finalidade, ainda que seja desconhecida, e que os agentes podem existir mesmo que não possam ser vistos (é por isso, por exemplo, que filhotes de animais buscam se proteger de predadores mesmo que não os tenham visto).
Essa tendência, segundo o autor, facilita que se acredite em Deus. Não nos causa estranheza atribuir determinados fenômenos a um ente desconhecido: nosso cérebro pode lidar com isso sem problemas.
Outra pesquisa, da Universidade Calvin, em Grand Rapids (Michigan, EUA) vai ainda além: não apenas temos naturalidade com a ideia de um agente invisível, como somos diretamente propensos a este pensamento. Além disso, tais tendências não desaparecem na infância, se prolongando pela vida adulta na maioria dos casos.
Desde a infância, somos condicionados a acreditar que todas as coisas têm um propósito fixo. Uma terceira faculdade americana, Universidade de Boston (Massachussets, EUA), estudou crianças de 5 anos que visitavam um zoológico e olhavam para a jaula dos tigres.
Os pesquisadores descobriram que as crianças são mais propensas a acreditar que “os tigres foram feitos para andar, comer e serem vistos no zoológico”, do que “ainda que possam comer, andar e serem vistos, não é para isso que foram feitos”.
Temos dificuldade em não saber a razão da existência de algo, por isso recorremos a divindades. Este ente superior, por deter uma resposta que o ser humano não pode descobrir, recebe naturalmente atribuições de onisciência, onipresença e imortalidade, pois nosso cérebro tende a depositar todo o universo desconhecido em tal entidade.
O autor ainda lança uma pergunta: se Deus é aceito pelas crianças em um mecanismo de atribuição do desconhecido, semelhante ao Papai Noel ou a Fada do Dente, porque as crenças nestes últimos morrem com a infância e a ideia de Deus tende a permanecer na vida adulta?
Isso se explica, segundo ele, porque a imagem de Deus é mais poderosa. Papai Noel sabe apenas que deve te entregar um presente no dia 25 se você se comportou, e a Fada verifica apenas se você escondeu o dente debaixo do travesseiro.
Deus, ao contrário – e desde sempre somos levados a acreditar nisso -, sabe não apenas tudo o que você faz, mas também todos os outros seres do mundo e do universo. É por isso que algumas pessoas só passam a crer em Deus depois de mais velhas, mas ninguém retoma na vida adulta uma crença no Papai Noel: isso é algo restrito ao imaginário infantil.
Fonte: Gospel+

Teólogo cristão William Craig afirma que “é possível acreditar em Deus usando a razão”

O filósofo e teólogo William Lane Craig esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio o teólogo defendeu a ideia de que é possível usar a lógica e a razão para defender o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia. No evento ele falou também de seu livro recém-lançado no Brasil: “Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão”.
Craig é professor universitário na Universidade de Biola, Califórnia, e utilizou sua última palestra o evento para atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus. Richard Dawkins é um dos maiores críticos do teísmo, e entre os ateus um dos poucos que se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.
Em entrevista à revista Veja o teólogo falou sobre sua visão apologética e afirmou sua tese de que é possível usar a lógica e a razão para defender a fé cristã. Perguntado sobre o motivo de se acreditar em Deus ele afirmou que “os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação”. O filósofo afirmou também que “Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente”.
Craig disse também que “a maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo”, e respondeu sobre o uso da lógica na defesa da fé afirmando que, mesmo não sendo possível explicar Deus em sua plenitude, “a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral”.
Fonte: Gospel+

Conar retira do ar propaganda da Red Bull que ironiza milagre de Jesus, alegando que ela fere a “respeitabilidade religiosa”

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) suspendeu essa semana, no Brasil, a veiculação da polêmica propaganda da Red Bull que ironiza um milagre de Jesus. Depois de diversas reclamações de evangélicos e de entidades da Igreja Católica, o conselho decidiu que o anúncio não pode ficar no ar porque “fere a respeitabilidade religiosa”.
O colunista da revista Veja, Lauro Jardim, disse que a decisão é um sinal de que os cristãos estão mais ativos do que nunca no Brasil, visto que 200 reclamações de consumidores levaram o Conar a determinar a suspensão da propaganda de TV da Red Bull.
Recentemente a propaganda foi suspensa na África do Sul, após ser duramente criticada pelos cristãos daquele país.
O comercial da bebida energética ironiza o milagre de Jesus em andar sobre as águas, ao mostrar uma animação em que Jesus fala aos discípulos, quando perguntado sobre o milagre: “Qual é, milagre nada, você só tem que ficar esperto onde tem pedra”.
Fonte: Gospel+

Pastor Jabes Alencar afirma que a briga entre os pastores Edir Macedo e Valdemiro Santiago foi programada no inferno

O presidente da Assembleia de Deus do Bom Retiro em São Paulo, pastor Jabes de Alencar, falou em seu programa matinal do último sábado sobre a recente animosidade entre os líderes de dois ministérios evangélicos: o Bispo Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus e o Apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus.
Alencar afirma no vídeo que, desde criança, uma coisa que o impressionava na igreja evangélica brasileira é a divisão dos pastores e denominações, e a desunião entre os líderes dessas igrejas. O pastor ressalta também a importância da unidade da igreja e afirma que quando há divisão na igreja evangélica “o ‘mundo’ olha e pergunta: Eles não são tudo crente? Porque que não se unem? (sic)”.
O pastor afirmou que essa situação foi planejada no inferno para desmoralizar a igreja e destruir a fé dos cristãos. Ele afirmou ainda que a briga entre os pastores mancha a imagem da igreja evangélica no país, e escandaliza a obra de Deus.
Alencar classificou as atitudes do bispo Macedo como uma “cruzada de vingança” e pediu que os pastores parassem com a disputa. Ele classificou a briga como irresponsabilidade dos líderes evangélicos, e levantou a pergunta sobre onde estaria o perdão nessa situação.
“Meu coração está ferido, mas Deus vai agir” afirmou o pastor, que finalizou vídeo com a afirmação de que “o amor é o verdadeiro cartão de identidade do cristão”.
Veja o vídeo na íntegra:
Fonte: Gospel+