quarta-feira, 27 de março de 2013

Estudo sobre Festas Pagãs: Festas Juninas 3ª Parte


Os Evangélicos e as Festas Juninas

       Diante de tudo isso, perguntamos:


“Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”




É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus!       Quanto à essa questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o Carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano. Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos públicos. Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das festividades juninas. Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.
        E o que dizer das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos: claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa". Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova:
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o” .  lRs 18.21
       É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas ativida­des evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situação.

O que diz a Bíblia

       Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse:
“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.  I Coríntios 10.11

       O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:

“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” .   Êx 32.4-5

Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
       O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.
       Como crentes, devemos adorar somente a Deus:
“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”.   Mateus 4.10
       Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: 
“Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).
       O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando:
“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.   Apocalipse 7.9

       É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:
       “Onde está o Batista?”.
       Ele não está na igreja,
       Anda de mastro em mastro,
       A ver quem o festeja”.
       Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles:
“E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).

Record vai exibir a série The Biblie, que bateu recordes de audiência nos Estados Unidos


Ao anunciar sua programação para 2013, a TV Record revelou que irá apresentar a série “The Bible”, sucesso mundial de audiência, segundo informações do Uol. Entretanto, a data de exibição ainda não foi divulgada.
A série bíblica produzida pelo canal por assinatura History Channel estreou nos Estados Unidos no dia 03 de março, com recorde de audiência, atraindo 13,1 milhões de telespectadores, e considerada o maior índice de audiência da TV a cabo norte-americana.
Produzida por Roma Downey e Mark Burnett (este último, criador do reality show The Voice, exibido no Brasil pela TV Globo), a série conta com cinco episódios de duas horas de duração cada, podendo ser exibida em dez episódios com uma hora de duração cada um.
The Bible conta em cada episódio, de duas a três passagens bíblicas, e entre as histórias retratadas estão os relatos sobre Sansão e Dalila, Adão e Eva, o êxodo dos judeus, e até o nascimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
A produção da série utilizou a Bíblia com a tradução da Nova Versão Internacional, visando uma maior coerência com os textos originais.
O sucesso mundial da série pode ser medido por sua audiência, que vem se mantendo alta e até igualando-se à aclamada série de ficção The Walking Dead.
Oprah Winfrey, apresentadora de TV e empresária é uma das personalidades que elogiou a série e declarou estar bastante empolgada com a forma como The Bible conta as histórias bíblicas.
Confira no vídeo abaixo, um trailer da série The Bible:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Marco Feliciano manda prender manifestante que o chamou de racista e critica jornalistas: “Vocês não têm outro assunto pra falar, não?”


A reunião de hoje, 27 de março, da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados foi marcada por novos tumultos e demonstrações de impaciência por parte de seu presidente, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).
Enquanto um parlamentar falava sobre a situação dos torcedores corintianos na Bolívia, um manifestante passou a gritar acusando Feliciano de racismo. Nesse momento, o pastor determinou que a segurança intervisse: “Aquele senhor de barba, chama a segurança. Ele me chamou de racista. Racismo é crime. Ele vai sair preso daqui”, ordenou.
A segurança da casa levou o rapaz que foi identificado como Marcelo Régis Pereira para a Delegacia da Polícia Legislativa, enquanto os demais manifestantes gritavam palavras de ordem: “Não respeita negros, não respeita homossexuais, não respeita mulheres, não vou te respeitar não”, diziam.
O próprio manifestante preso, gritava palavras de ordem enquanto era levado pelos seguranças da Câmara: “Isso é porque sou negro. Eu sou negro”, dizia, de acordo com o G1.
Nesse momento, Marco Feliciano suspendeu a sessão da CDHM e transferiu a reunião para outra sala, onde apenas 20 manifestantes contrários a ele e outros 20 favoráveis tinham acesso à sala, através de uma senha distribuída pelos seguranças.
Clemência para brasileiros condenados na Indonésia
Mais cedo, o deputado Marco Feliciano visitou a Embaixada da Indonésia para conversar com o representante do governo indonésio sobre a situação de brasileiros presos no país e que teriam sido condenados à morte, com a execução da sentença prevista para 2014.
Na saída, questionado sobre a situação da CDHM, Marco Feliciano voltou a demonstrar irritação e criticou a forma como a imprensa vem divulgando os fatos: “Não falo mais nada. Vocês [jornalistas] estão ultrapassando o meu limite de espaço. Eu estou aqui para um assunto sério e vocês estão de brincadeira”, reclamou o deputado.
Feliciano negou que houvesse crise na Comissão de Direitos Humanos: “A comissão não está em crise, quem está em crise são vocês. Falando besteira e falando coisas que não existem. Já fizemos duas sessões e na primeira votamos a rodada da pauta, a segunda foi impedida por causa do tempo, hoje tem a terceira sessão. Não sei se será (aberta ou fechada)”, afirmou, antes de reiterar sua postura de não sair do cargo: “Não vou renunciar de jeito nenhum. O que os líderes podem fazer com a minha vida? Eu fui eleito pelo voto popular e pelo voto do colegiado ponto final, que insistência. Vocês não têm outro assunto pra falar, não?”, questionou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Políticos e líderes cristãos se mobilizam contra proposta de legalização do aborto feita pelo Conselho de Medicina; “Proposta já nasceu abortada”, diz Magno Malta


Num discurso sobre a posição do Conselho Federal de Medicina (CFM), que propôs a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação, o senador Magno Malta (PR-ES) fez considerações a respeito do contexto cultural brasileiro para criticar a possibilidade de aprovação da medida.
O CFM recomendou à comissão especial do Senado, que elabora o Novo Código Penal, que legalize o aborto na situação mencionada, deixando a decisão para a gestante e seu médico. Atualmente, o aborto é permitido por lei apenas em casos de estupro ou de risco à saúde da mãe.
Magno Malta afirmou que se aprovada, a medida legalizaria a prática de um “assassinato brutal” e poderia resultar no aumento da procura pelo procedimento após os períodos de carnaval e festas juninas, quando há uma maior liberdade sexual e ocorrência de gestações indesejadas.
Malta ainda alertou o CFM para as críticas e pressões sociais que virão caso a postura seja mantida: “Eu quero avisar o Conselho Federal de Medicina que eles não vão ter tempo bom pela frente. A proposta deles já nasceu abortada. Nós estamos atentos à preservação da vida”, disse o senador, de acordo com informações da Agência Senado.
A mobilização política contra as propostas de legalização do aborto já chegaram à Câmara dos Deputados, onde o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO) criticou a postura do governo federal.
“Você sabia que o governo da Dilma está ressuscitando o PNDH III? Você sabia que o Ministério da Saúde está trabalhando um programa para o aborto? Você, que como eu é evangélico, lembra do compromisso que Dilma fez no 2º turno acerca do aborto e casamento gay? Nada está sendo cumprido”, alertou em seu perfil no Twitter o deputado João Campos. O PNDH III é a sigla para a terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos, proposto pelo governo petista durante os dois mandatos do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
twitter deputado joao campos
O protesto de Campos teve ressonância no Twitter, onde internautas retransmitiram suas mensagens e também protestaram: “E ainda vai ter evangélico e pastor votando no PT em 2014, depois dessa perseguição desenfreada. Nunca irei votar no PT… NUNCA!”, escreveu o usuário Neto Ribeiro.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Carlos Petrini, publicou um artigo em que critica a postura do CFM e da opção pela solução mais rápida em casos de gravidez indesejada.
“As imediatas reações contrárias a esse posicionamento demonstram a preocupação dos que defendem a vida humana desde sua concepção até a morte natural. Merece, por isso, algumas considerações. O drama vivido pela mulher por causa de uma gravidez indesejada ou por circunstâncias que lhe dificultam sustentar a gravidez pode levá-la ao desespero e à dolorosa decisão de abortar. No entanto, é um equívoco pensar que o aborto seja a solução”, escreveu o bispo Petrini.
O religioso lembrou ainda das iniciativas sociais que a Igreja Católica mantém para ajudar pessoas em dificuldades como exemplo de alternativa à opção pela “morte” de seres humanos: “Nossa civilização foi construída apostando não na morte, mas na vitória sobre a morte. Por isso a Igreja criou hospitais, leprosários, casas para acolher deficientes físicos e psíquicos. Recorde-se, em época recente, a figura das Bem-aventuradas Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce dos pobres, bem como os milhares de pessoas que, quotidianamente, se dedicam a defender e promover a vida humana e sua dignidade”, pontuou.
Dom João Carlos Petrini ainda ressaltou a preservação da vida que a Constituição Federal prega e acentuou o tom crítico de busca por soluções que demandem menor custo, no que se refere aos Direitos Humanos
“As constituições dos principais países ocidentais apresentam uma perspectiva claramente favorável à vida. A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 1º, afirma que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana. E, no seu artigo 5º, garante a inviolabilidade do direito à vida. Ajuda a evitar o aborto a implantação de políticas públicas que criem formas de amparo às mulheres grávidas nas mais variadas situações de vulnerabilidade e de alto risco, de tal modo que cada mulher, mesmo em situações de grande fragilidade, possa dar à luz seu bebê. Esta solução é a melhor tanto para a criança, que tem sua vida preservada, quanto para a mulher, que fica realizada quando consegue ter condições para levar a gravidez até o fim, evitando o drama e o trauma do aborto”, sugeriu, no artigo publicado no Boletim da CNBB do dia 23 de março.
A proposta da CFM tem sido duramente criticada por adeptos de movimentos pró-vida. No Twitter, o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em que cenas de aborto são mostradas, e afirmou crer que pessoas favoráveis à proposta, mudariam de ideia ao ter acesso ao material apresentado no documentário de quase 30 minutos.

Fé em Deus e paz em campo



Maior campeonato evangélico do País, a Copa do Rio já tem 2,5 mil atletas de Cristo.
Imagine uma partida de futebol onde a mãe do juiz não é xingada, os jogadores não falam palavrões nem fazem gestos obscenos para os adversários e para a torcida, a média de cartões é baixíssima e as expulsões, raras. Isso acontece na Copa Evangélica do Rio de Janeiro. Fundada em 2007 com apenas sete times, a competição, que tem suas próprias divisões (da primeira à terceira), já reúne 150 equipes no estado e mais de 2,5 mil atletas de Cristo, ligados a pelo menos 30 denominações evangélicas diferentes. 
“Através do esporte, estamos difundindo cada vez mais o cristianismo e trazendo mais fiéis para as igrejas”, garante o presidente do Ministério Esportivo da Copa Evangélica, Bruno Brito, 34, ex-jogador do Fluminense e de agremiações do exterior, e hoje pastor do Ministério Betel Restaurando Vidas, de Jardim Catarina, em São Gonçalo. “Nossa missão é fazer do futebol uma ferramenta de evangelização. Acreditamos que o futebol sempre pode proporcionar a comunhão e a integração entre as pessoas”, acredita Brito. 
Atualmente, a Copa Evangélica promove a disputa da terceira divisão — a primeira e a segunda serão realizadas em agosto. O calendário dos jogos pode ser conferido no site copaevangelicarj.com.br. O sucesso da taça reflete-se na expansão dos núcleos da competição pelo país. “Já existem copas também em São Paulo, Paraná, Bahia, Amapá e Minas Gerais. A cada dia, mais jovens de todas as religiões se interessam em jogar futebol. Só na nossa igreja atraímos 90 rapazes em apenas quatro meses”, atesta o pastor, que também tem recebido delegações do exterior, como Estados Unidos, Nigéria, Senegal e Honduras. 

Indisciplina pode punir time inteiro 
De acordo com as regras da Copa Evangélica carioca, antes de cada partida os jogadores dos dois times que estarão em campo oram juntos num culto em que a Bíblia — cujos trechos são lidos e refletidos — fica no mesmo pedestal que a bola da partida. Músicas de louvor também animam os participantes. “São momentos de fé, que fortalecem os laços de amizade, inclusive entre as famílias nas arquibancadas”, diz Bruno Brito. De acordo com ele, porém, atos de indisciplina são punidos com rigor. “Palavrões ou agressões físicas podem culminar com expulsões, inclusive do time inteiro, das competições”, observa Brito. 

Seis anos sem nenhum cartão 
Sem desavenças em campo, a paz que reina nas partidas da Copa Evangélica é traduzida pela baixa quantidade de cartões dados pelos juízes. João Diveiros, chefe dos 12 árbitros que apitam as partidas, garante que a média de cartões amarelos não passa de cinco por rodada de três jogos. “Cartões vermelhos, então, são raros”, comenta. 
O atacante da Missão Betesda, de Rio D’Ouro, em São Gonçalo, Paulo Dell Isola, 34, ex-jogador do Juniores do Flamengo, é exemplo de disciplina. “Em seis anos disputando a copa, nunca levei um cartão amarelo sequer”, orgulha-se Paulo, que em 2012 foi artilheiro da competição, com 12 gols.