quinta-feira, 11 de abril de 2013

Estudo: Ocultismo - Última Parte.


O que diz a teologia cristã sobre o ocultismo
Na Bíblia encontramos cinco categorias de ocultismo, como seja: 1) – Astrologia, o qual afirma que o movimento dos astros determina os acontecimentos bem como o caráter dos homens; 2) – A Magia, a qual confere poder a algum objeto ou pessoa, quer para o bem, quer para o mal; 3) – A Feitiçaria, referindo-se a certas pessoas com poderes não explicáveis pelos sentidos; 4) – A Mediunidade ou Necromancia, que seria a prática da comunicação com os mortos. 5) – A Reencarnação ou à volta a vida em outro corpo. (6)
Refutando esses pontos:
1) – Guarda-te de levantares os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército do céu, não sejas seduzidos a inclinar-te perante eles, e dês culto àquelas coisas que o Senhor teu Deus reartiu a todos os povos debaixo de todos os céus. (Dt. 4:19).
A consulta aos astros é uma pratica ocultista pagã e idolatra. Quando um indivíduo abre um jornal ou revista e procurar se instruir através do horóscopo, essa pessoa está desobedecendo a Deus e praticando o Ocultismo.
2) – “Quando, pois, vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” (Is. 8:19).
Há várias maneiras pelas quais o ocultismo pratica a adivinhação. Podemos citar o pêndulo, telepatia (comunicação através do pensamento), bola de cristal, tarô… e outras, como formas de instrumentos de adivinhação.
3) – “Entre ti não se achará… nem feiticeiro” (Dt. 18:10).
Tanto o Velho como no Novo Testamento fazem repetidas referências à prática de feitiçaria e da magia, e sempre que são mencionadas são condenadas por Deus. Cf. Ex. 22:18, Lv. 19:26, Dt. 12:31, I Sm. 15:23, Is. 19:3, Jr. 27:9,10, At. 13:6-10, Ap. 21:8.
4) – “Não se achará no meio de ti quem [...] consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Dt. 18:10-12).
A primeira incidência bíblica do ocultismo mediúnico foi registrada em gênesis três. Lá no jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um ‘canal’ para enganar Eva (Gn. 3:1-15; 2 Cor. 11:3; Ap. 12:9). Através da mediunidade, o diabo levou e tem levado o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências espirituais! Significativamente, há razões para crê que a realidade básica da mediunidade sugerida aqui não mudou no que se refere: à origem (o poder maligno); ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e as suas conseqüências (juízo divino, Dt. 18:9-13). (7) “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Tm. 4:1). Deve ser por isso que em todas as formas de ocultismo encontramos a figura do médium, avatar ou líder iluminado tendo revelações surpreendentes e com novos ensinamentos transmitidos pelos supostos espíritos de luz.
5 – “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo” (Hb. 9:27).
Praticamente, todas as religiões que derivam do ocultismo ensinam alguma forma de reencarnação, ou seja, que a alma, depois da morte do corpo físico, não entra num estado final, mas volta ao ciclo dos renascimentos.
Conclusão
O Ocultismo, por estar muito divulgado no mundo hoje, mostrando que já não é tão oculto assim, atinge todas as camadas da sociedade e afronta até mesmo o cristianismo. Muitos pensam que muitas das práticas ocultistas citadas nesse estudo não são tão maléficas e podem ser encaradas como algo secular em nosso dia-a-dia, se der certo bem, se não, que mal há? É verdade que na bíblia encontramos alguns sinais miraculosos que foram dados aos servos de Deus, como, por exemplo: a sarça ardente, a coluna de nuvem e a de fogo, Josué e o sol, os magos e as estrelas… Mas é bom notar que todos esses sinais foram dados da parte e da vontade de Deus e não buscados através da especulação dos homens.Quem confia em Deus não precisa de artes mágicas, agouros, comunicação com os mortos, feitiços… pois sabe que a vitória que vence o mundo é a fé em Jesus Cristo e nada mais (I Jo. 5:4).
Quando Deus declara que abomina as práticas ocultistas (Dt 18.12), muitas pessoas tendem a não levar a sério esse alerta bíblico. As conseqüências do envolvimento com o ocultismo podem ser: intranqüilidade, angústias, melancolia, inclinação para o suicídio, sexualidade exagerada com inclinações para práticas de sexo pervertido, raiva incontida, avareza, pavorosas tensões íntimas, pesadelos, depressões, pensamentos terríveis, blasfêmias, aversão à Palavra de Deus, alucinações visuais e auditivas, psicose mística.
Por isso, liberte-se de tudo aquilo que é oculto a Palavra de Deus e saiba que o amor de Deus lhe guardará protegido de todo o mal – “Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38, 39).



Bibliografia
1 – Mcdowell & Stewart; “Entendendo o Oculto”; Editora Candeia; São Paulo; 1996.
2 – Mather & Nichols; “Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo”; Editora Vida, São Paulo, 2000.
3 – Revista Defesa da Fé, Matéria do Pastor Natanael Rinaldi;
4 – Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
5 – J. Cabral; “Religiões, Seitas e Heresias”; Coleção Reino de Deus; 1986; Rio de Janeiro.
6 – T. G. Leite Filho; “Ciência, Magia ou Superstições”; Editora Vida, 1987, São Paulo.
7 – Ankerberg & Weldon; “Fatos Sobre Os Espíritos Guias”; Editora Chamada da Meia Noite; 1996; Porto Alegre – RS.
8 – G. Sautter; “New Age”; Editora Esperança; 1993, São Paulo.
Dicionário Aurélio Século XXI em CD Rom.
Fonte Principal: CACP - Ministério Apologético.

Padre escreve livro sobre a boate Kiss e chama de “balada celestial”


Embora questionado entre muitos católicos, o padre Lauro Trevisan ficou famoso pelos seus livros. Natural de Santa Maria, ele acaba de lançar uma obra chamada “Kiss – Uma Porta para o Céu”, que está sendo contestada judicialmente pela Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).
A Associação está pedindo que o livro, vendido a R$ 20, seja tirado de circulação. Existem trechos que são considerados incômodos pelas famílias. O padre se defende, afirmando que muitas pessoas o procuraram pedindo uma palavra de conforto; Por isso, achou que a melhor forma de ajudá-las seria escrever um livro. Contudo, amigos e familiares das vítimas dizem que o padre está apenas se aproveitando do sofrimento alheio.
Leo Becker, vice-presidente da AVTSM, é categórico “Claro que ele nunca vai admitir isso, mas ele foi oportunista sim. Usou do momento de dor pra vender o livro”. Trevisan rebate “Tem aqueles que dizem que me aproveitei por ter escrito agora. Então eu pergunto: se você tem uma ferida, você vai esperar um ano para colocar remédio ou vai colocar agora? Se tem depressão, vai esperar seis meses para ir a um médico?”.
Entre os pontos considerados ofensivos, está a menção a jovens que supostamente foram ressuscitados e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que levava os corpos para serem velados no ginásio da cidade. Trevisan escreveu: “No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que transportava os corpos ao Ginásio de Esportes”.
Leo Becker acredita que isso poderia levar os parentes a acreditar que havia pessoas vivas dentro dos caminhões. Perguntado onde teria ouvido essa história, o padre diz “Até a página seis, eu escrevi uma alegoria porque escrevi sobre os que partiram… É relativamente muito comum ocorrer o fenômeno do quase morte: a pessoa morre, mas, depois de procedimentos médicos, ela volta e conta o que viu “do outro lado”, como um ser iluminado, ou algo assim. Minha intenção era falar disso e não de dizer que tinha gente viva lá dentro”.
Publicado pela Editora da Mente, de propriedade do padre, as 2 mil cópias da primeira edição do livro foram todas vendidas. Após ser procurado pelos parentes das vítimas, o padre Trevisan fez alterações no texto, mas que segundo ele, não mudam o conteúdo do livro.
Embora celebre missas  em Santa Maria, no bairro do Patronato, a Arquidiocese da cidade esclarece que o padre não é responsável por nenhuma paróquia. “Eu atendo as pessoas, celebro missas e faço jornadas no Brasil e no exterior. Minha especialização maior é o poder da mente, é dentro deste universo que lancei a maior parte dos meus 78 livros”, disse ele.
Segundo o jornal o Globo, o padre que tem um programa na Rede Vida, já vendeu mais de 2,5 milhões de cópias de seus livros e lançou também DVDs, CDs e baralhos. O “Baralho mensageiro da felicidade”, por exemplo, promete “indicar o que de melhor pode acontecer no seu dia”.

Ativistas gays e ateus ignoram luto e atacam pastor Rick Warren nas redes sociais: “Discurso de ódio matou seu filho”


A morte do filho de Rick Warren foi usada por ativistas ateus e gays como oportunidade para atacar o pastor da Saddleback Church.
Conhecido por suas pregações contrárias à homossexualidade, Rick Warren é visto pela militância como alguém que incentiva o assassinato de gays, pois o pastor envia contribuições financeiras para instituições em Uganda, país onde, culturalmente, a prática homossexual é punida com a morte.
Os ataques a Rick Warren se deram no momento de dor de sua família, através das redes sociais, com publicações que questionam se o pastor não seria o responsável pela morte do próprio filho. O ponto em comum das várias mensagens de críticas a Warren publicadas pelos ativistas era: “seu discurso de ódio o matou”, segundo informações do Instant Analysis.
Entretanto, em resposta aos ativistas, Rick Warren ignorou a postura adotada por ele e o desrespeito no momento de perda e publicou em seu perfil no Twitter uma reflexão.
“Você se torna mais parecido com Jesus quando você ora por aqueles que te machucam. Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo. Angústia é difícil. O luto para uma figura pública, é mais difícil. E o luto, enquanto inimigos celebram a sua dor, é mais difícil ainda”, escreveu o pastor.
De acordo com o Charisma News, Rick Warren agradeceu às manifestações de apoio que tem recebido através das redes sociais: “Kay e eu estamos esmagados por seu amor, orações e palavras gentis”, tuitou Warren, mencionando sua esposa.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Pastor Silas Malafaia anuncia manifestação em Brasília por liberdade de expressão e religiosa e diz que “casamento é um homem com uma mulher, o resto é par”


O pastor Silas Malafaia usou seu perfil no Twitter para falar sobre liberdade de expressão, crença, casamento gay e Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) durante o dia de ontem, 09 de abril, e anunciou uma manifestação em Brasília nos próximos meses.
Malafaia afirmou que durante a recente gravação de entrevista ao programa Superpop, da apresentadora Luciana Gimenez na RedeTV!, falou sobre diversos temas: “Mais de duas horas. ‘O coro comeu’. Deus será glorificado [... ] Obrigado pelas orações. O povo de Deus é um exercito pacifico destemido. Sozinhos não somos nada, unidos, invencíveis [...] Podem ter a certeza que na entrevista não tem nada que possa favorecer uma edição maldosa. Acredito que 80% das respostas na entrevista à Luciana Gimenez foram boas. Vamos ver o q vai ser exibido no programa na próxima segunda, 15/04”.
Inicialmente, o programa seria transmitido na noite da última terça-feira, porém, a emissora preferiu modificar a programação, e transferiu a transmissão da entrevista para a próxima semana.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) criticou ainda a postura adotada pelo portal de notícias G1, das Organizações Globo, que publicou uma enquete sobre a união civil gay. O levantamento do portal perguntava se os usuários eram favoráveis ou contrários ao tema, e de acordo com Malafaia, quando o número de contrários foi maior, a enquete foi retirada do ar: “Retiraram da página principal do G1 a enquete sobre a união civil gay? Vão mostrar no Fantástico que o povo disse não a essa união? Que vergonha [...] Iam tomar uma lavada kkkk. Muita gente não evangélica está contra esta patifaria que quer destruir a família”.
twitter silas malafaia
Sobre a polêmica envolvendo Marco Feliciano e a CDHM, o pastor afirmou que os críticos dos evangélicos estavam “desafiados a mostrar qual a nação do mundo onde os evangélicos foram ou são maioria que os direitos fundamentais foram solapados”, e respondeu ele próprio: “Nenhuma”.
“Os EUA, com todos os seus defeitos são a maior democracia do mundo. Toda sua estrutura está baseada em princípios cristãos”, escreveu o pastor, que completou: “Feliciano deu xeque- mate no PT. A ‘casa caiu’. Vão tirar os condenados do PT da CCJ? Claro que não. Ele também não sai da CDHM”, escreveu, comentando a proposta feita pelo pastor Marco Feliciano aos líderes de partido da Câmara, pedindo a retirada dos deputados federais do PT-SP condenados no processo do mensalão, João Paulo Cunha e José Genoíno, da Comissão de Constituição e Justiça.
Criticado no Twitter por internautas que discordavam de suas opiniões, o pastor afirmou que ria da situação: “Me divirto com aqueles que dizem defender a liberdade e possuem um violento preconceito contra os evangélicos, querendo calar nossa opinião. Kkk”.
Silas Malafaia anunciou que promoverá uma manifestação entre o final de maio e começo de junho, em Brasília, para marcar posição a respeito dos temas que tem sido discutidos nos últimos dias pela sociedade: “Estamos preparando uma manifestação pacífica em Brasília em favor da liberdade religiosa, de expressão, vida e família tradicional. Aguardem”.
No café da manhã dos pastores da COMERJ (Conselho de Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro), que aconteceu nesta quarta-feira (10 de abril) na Igreja Vitória em Cristo da Penha, uma das pautas discutidas foi o “movimento articulado contra os evangélicos com fundamento ideológico”, segundo o deputado pastor Arolde de Oliveira. Junto com outros pastores participantes do café, como os famosos Marcus Gregório (Apascentar), Marco Antônio Peixoto (Comunidade Evangélica Internacional), Abner Ferreira e Silas Malafaia (ambos da Assembléia de Deus), anunciaram oficialmente que organizarão a manifestação em Brasília.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

“Imprensa brasileira tem visão estereotipada e preconceituosa dos evangélicos”, diz jornalista da Folha, ao comentar cobertura do caso Feliciano


A forma como a mídia tem tratado o caso do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de racismo e homofobia e pressionado a renunciar ao cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), ganhou destaque em alguns veículos.
A jornalista Suzana Singer, da Folha de S. Paulo, é ombudsman do jornal – cargo que confere a ela a obrigação de procurar excessos e falhas nas publicações do veículo – e publicou um artigo criticando a postura adotada pela maior parte da imprensa no caso em questão.
Suzana diz que os protestos feitos por artistas contra Feliciano ganharam “amplo espaço na mídia”, e pondera dizendo que é “difícil é ouvir argumentos a favor do pastor”, justamente por falta de divulgação.
“A Folha publicou, na semana passada, uma entrevista com Feliciano e um artigo em que Silas Malafaia defende seu colega pastor – o próprio deputado já tinha escrito em ‘Tendências/Debates’ em março. É pouco perto das dezenas de textos negativos (reportagens, colunas e editorial) publicados desde que o caso estourou. A impressão que se tem, lendo jornais, revistas e navegando na internet, é que há unanimidade contra o deputado do PSC. Falta dar espaço às vozes dissonantes daqueles que criticam a cobertura da mídia e se recusam a entrar na corrente ‘anti-Feliciano’”, escreveu a jornalista e ombudsman da Folha.
Em seu texto, Suzana reproduz o comentário de uma leitora, que inconformada com a forma como a cobertura do caso vem sendo conduzida, critica pontualmente a imprensa: “Vivemos uma época de patrulhamento. A imprensa elevou o deputado à categoria de pop star. Estou me lixando para ele, mas não concordo com a forma como é tratado. O jornal não cita a profissão de nenhum parlamentar, mas Feliciano é sempre ‘pastor’, o que impõe uma carga pejorativa à palavra. Há um estereótipo do evangélico repetido à exaustão na mídia”, escreveu a advogada Patrícia Marinelli.
Suzana Singer encerra seu artigo mencionando que “é importante reconhecer que a cobertura do caso Feliciano ganhou ares de linchamento”, e completa dizendo que “não há dúvida de que existe na grande imprensa brasileira uma visão estereotipada e preconceituosa dos evangélicos”.
O juiz de direito e eleitoral José Herval Sampaio Junior publicou um artigo sobre o caso, em seu espaço no portal Atualidades do Direito, e também criticou a forma como o caso vem sendo tratado, ressaltando que os direitos de Marco Feliciano enquanto cidadão estão sendo quebrados.
Segundo Sampaio Junior, os manifestantes sociais contrários a Feliciano, “infelizmente nesse caso estão a desrespeitar de modo contundente o direito de um cidadão”, pois “estão ultrapassando o limite do tolerável e colocando em xeque um dos maiores direitos de todas as pessoas, quer físicas ou jurídicas, o devido processo legal em sua acepção substancial”.
O juiz Sampaio Junior refere-se, em seu texto, à condução da divulgação do caso em que é acusado de racismo e homofobia, como “vilipêndio” aos direitos de Marco Feliciano, pois ele “sequer está sendo processado no que tange as possíveis falas e não foi condenado ainda no que concerne aos outros fatos”, e classifica como “inadmissível que o mesmo possa sofrer as consequências que infelizmente vem ocorrendo”, pondera.
“Em momento algum temos qualquer tipo de procuração do referido senhor para sua defesa e muito menos estamos a mencionar no presente instrumento que as suas possíveis falas não sejam preconceituosas ou até mesmo não tenha sua pessoa cometido os crimes que responde perante o Supremo Tribunal Federal. Não fazemos isso por vários motivos também, ressaltando mais uma vez somente um e talvez o mais importante, não conhecemos com a propriedade que se requer nenhum desses fatos, ou seja, não nos preocupamos em avaliar substancialmente as suas falas e nem mesmo as possíveis condutas criminosas do mesmo como pastor evangélico”, contextualiza o juiz Sampaio Junior.
A publicação de opiniões como essas em veículos da grande mídia podem significar que não apenas políticos, mas também os próprios jornalistas, estejam notando que a forma como o caso foi conduzido fortaleceu Marco Feliciano. De acordo com Marco Prates, jornalista da revista Exame, “a situação do pastor agora pode ser considerada, de certa forma, mais estável e segura”.
Prates diz que “baixada a poeira da pressão nas ruas (que ainda continua), das petições na internet e da própria pressão política exercida pelos outros deputados, vê-se que nada foi capaz de tirá-lo de lá”.
O artigo publicado na Exame afirma que “para desgosto dos movimentos ligados aos direitos humanos [...] evidências nesta semana apontam para um Feliciano fortalecido na presidência da comissão, após passar por todo o tipo de intempéries que poderiam ter sido fatais ao cargo, como as revelações de vídeos com falas desastradas e a existência de processos no STF”.
O jornalista complementa dizendo que “o fato é que as manifestações de apoio já agem como uma espécie de contrabalanço para a situação do deputado”.
O juiz Sampaio Junior conclui que não se pode aceitar a forma como Feliciano vem sendo tratado: “Não podemos aceitar calados como cidadão que somos o vilipêndio flagrante que estamos assistindo diuturnamente ao devido processo legal, daí o dever de denunciarmos como ora fazemos, mesmo com o patente risco de sermos mal compreendidos”.