quarta-feira, 9 de maio de 2012

Em crítica à AVON, site gay compara venda de livros do pastor Silas Malafaia com apologia ao nazismo


O site pró-LGBT Eleições Hoje publicou recentemente um artigo criticando a AVON por incluir em seu catálogo livros da editora Central Gospel, mantida pela Associação Vitória em Cristo, fundada pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Acusando a empresa de cosméticos de conservadorismo, o artigo escrito por Marcelo Gerald questiona quais são as reais motivações da empresa ao vender livros de Malafaia e compara tal venda a uma livraria que apoiaria o regime nazista por vender o livro de Adolf Hitler, Mein Kampf (Minha Luta). O texto ressalta também o abaixo-assinado criado em boicote à empresa e acusa líderes cristãos brasileiros de autoritarismo.
O texto causou diversas reações e manifestações de apoio e de repúdio, entre elas a do blogueiro Fabiano Camilo, do Amálgama. Em seu texto o blogueiro afirma que o movimento LGBT no Brasil está sem foco, e por não estar conseguindo articular uma agenda, assumem uma postura demasiado reativa e pouco propositiva.
Questionando a relevância do boicote, Camilo indagou: “Por que um boicote à AVON começou somente após a empresa passar a vender livros de Malafaia? Há muito tempo, a AVON vende obras de padres católicos. A Igreja Católica à qual os padres pertencem e representam não é menos homofóbica do que a Assembleia de Deus Vitória em Cristo – no máximo, adota uma postura menos agressiva. O papa Bento 16 não demonstra nenhuma simpatia pelas reivindicações dos movimentos glbt’s e reiteradamente condena o ‘estilo de vida’ de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”.
O blogueiro disse ainda que tal venda tem motivos meramente comerciais, e não filosófica ou religiosa: “Como entender a decisão da AVON de vender livros de Silas Malafaia? É uma grande empresa que tem o lucro como objetivo e que, de fato, obtém um alto lucro vendendo obras de religião, autoajuda, ficção trivial, culinária etc. Não há nenhuma guinada conservadora, como Gerald sugere, ao perguntar se a nova tendência da AVON é o conservadorismo”.
“A relação de livros vendidos pela empresa não permite dúvidas: a opção da AVON pela ideologia conservadora é antiga e rentável”, afirmou Camilo que disse ainda que o boicote é inútil e que o movimento GLBT está, de maneira contraditória, se envolvendo em falsos combates.
Em certo trecho do texto contra a Avon, Gerald questiona: “vamos imaginar que uma grande livraria colocasse como destaque em suas vitrines o livro de Adolf Hitler, Mein Kampf como grande sugestão de leitura. Alguém diria que isso é liberdade de expressão?”
Em resposta à colocação do ativista gay, Camilo afirma: “Lembro-me de que, no final da adolescência, várias vezes vi Minha luta à venda, com destaque, em uma livraria de shopping center. Nunca me ocorreu, como hoje tampouco me ocorre, que o proprietário ou o gerente fossem nazistas”. O blogueiro fala ainda da republicação de obras da época da inquisição e critica Gerald por ignorar a importância histórica de se republicar livros como o de Hitler.
Fonte: Gospel+

“O Livro de Respostas do Céu”: novo livro do evangelista Billy Graham promete responder questões sobre a eternidade e vida após a morte


Prometendo responder questões frequentes sobre a morte, vida após a morte e eternidade, o famoso evangelista Billy Graham lançou o livro “O Livro de Respostas do Céu” em um momento popular de lançamento de títulos com temas similares. O livro que contém 170 páginas entre sete capítulos, usa as escrituras para apoiar as explicações do pastor.
“Estou convencido de que nós nunca vamos estar preparados para viver até estarmos preparados para morrer”, escreve Billy no livro. ”Deus tem um plano para nós agora, e a maior alegria da vida vem de conhecê-lo e viver para Ele todos os dias”. Ele acrescenta que o “objetivo neste pequeno volume é explorar respostas, para que possamos ter esperança para o futuro e significado para nossas vidas agora”.
Segundo o The Christian Post, o evangelista aborda o tema da morte com uma visão otimista sobre a promessa para os cristãos de vida eterna no reino de Deus. “O maior benefício é que estaremos livres de toda a dor e sofrimentos e os males desta vida, e nós estaremos com segurança na presença de Deus para sempre”.
Billy Graham também diz no livro que os humanos não podem alcançar o céu por conta própria: “Não confie em si mesmo e em suas boas obras, mas se voltem para Jesus e confie somente nele para sua salvação”.
O evangelista que já havia escrito sobre o tema da morte em 1994, lançou em outubro de 2011 seu trigésimo livro, “Aproximando-se de Casa”, que fala sobre o envelhecimento: “Toda a minha vida, fui ensinado a morrer como cristão, mas ninguém nunca me ensinou como eu deveria viver nos anos antes de eu morrer”.
Billy Graham, que tem 93 anos, já travou uma batalha contra um câncer de próstata e luta constantemente com a doença de Parkinson durante os últimos 15 anos.
Fonte: Gospel+

Globo colocará evangélica como mãe de um homossexual na novela Avenida Brasil


Na novela “Avenida Brasil”, da Rede Globo, o ator Daniel Rocha vive o personagem Roniquito, um homossexual não assumido que enfrenta problemas de convivência com seu pai, Diógenes, interpretado por Otávio Augusto.
Segundo informa a coluna de Patrícia Kogut, de “O Globo”, a atriz Paula Burlamaqui vai aparecer na novela no papel de Soninha Catatau, uma ex-atriz pornô que se tornou evangélica e, atendendo agora pelo nome de Dolores Neiva, volta para se reencontrar com seu filho.
O jornalista Welton Trindade comentou sobre a abordagem do assunto na trama afirmando: “Tá aí uma ótima oportunidade de debate sobre religião e homossexualidade. Bom, pelo menos na Globo sabemos que o evangelismo não sairá vitorioso!”.
De acordo com a coluna de Trindade no site Parou Tudo, Diógenes irá receber uma carta da ex-mulher avisando que vai voltar e terá que explicar ao filho que sua mãe está viva, e não morreu em um naufrágio como ele dizia.
Essa não é a primeira vez que a atriz interpreta uma personagem num contexto GLS. Na trama “A Favorita”, de João Emanuel Carneiro, ela viveu a personagem lésbica Stela que se tornava a melhor amiga de Catarina (Lília Cabral) e chegou a se declarar à amiga.
Fonte: Gospel+

Perlla fala sobre encontro com Deus; assista



Apesar da mudança, cantora diz que não pode condenar seu passado.
Perlla sentou no Laranjão do "Muito+" nesta segunda-feira, dia 6, e contou para Adriane Galisteu o motivo de ter abandonado o funk. 
A cantora que nasceu de uma família cristã, falou sobre sua dedicação à religião. "Tive um profundo encontro com Deus... tive um reencontro. Fiz uma promessa pra Deus que eu iria parar no dia 31 de dezembro de 2011. Foi uma coisa minha com Deus, mesmo, não tem explicação", disse.
"Fiquei desviada quando cantava essas músicas seculares Não podia falar antes porque podia ter problemas com os contratantes. A Pérola foi uma promessa de Deus. Desde os meus 15 anos eu fumava. Defini parar de fumar em junho e, em julho, Deus me deu a Pérola, que foi um presente. Nem ouvi, na época em que eu fazia existia muito dessa coisa da sensualidade como existe até hoje. Mas não é só no funk, existe no forró e em outros tipos. Eu não faço mais [este tipo de música], mas não posso condenar o meu passado", justificou a cantora. 
Sobre esconder o passado de sua filha, Perla é categórica: "Não tenho vergonha, não vou esconder meu passado nunca. A minha experiência serve de testemunho. Cantava músicas seculares no caso. Estava triste, me desviei. Agora tenho que mostrar o pós, o que Deus fez na minha vida e as coisas que me aconteceram".
Assista:

Notícias Cristãs com informações da Band

Calendário com transformistas em cenas clássicas gera polêmica no CE



Atores transformistas de Fortaleza produziram o 'Translendário'.
Reproduções de imagens cristãs foram criticadas na Assembleia do Ceará.
O grupo “As Transvestidas” lançou no Ceará um calendário com 12 imagens em que atores transformistas aparecem em obras clássicas e cenas populares. Nas páginas dos meses de janeiro a dezembro do “Translendário”, como é intitulado o trabalho, há releituras das pinturas “Mona Lisa” e “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, e da escultura Pietà, de Michelangelo. A presença da logomarca da Prefeitura de Fortaleza na publicação gerou polêmica na Assembleia Legislativa do Ceará nesta terça-feira (8), mas o município diz que não apoiou financeiramente o calendário. Um deputado estadual considera o calendário um ''desrespeito'' aos cristãos.
“A ideia do 'Translendário' foi fazer um produto com qualidade que pudesse levar uma imagem positiva do universo trans. Uma imagem diferente da lama e da prostituição”, explica um dos idealizadores do projeto, Silvero Pereira.
De acordo com o ator, produtor e professor, o nome diferente para o calendário surgiu para fazer alusões ao objetivo do produto e “às travestis como lendas da nossa cultura”. A escolha das 12 imagens não foi fácil, segundo Silvero Pereira, e discutida em reuniões com os produtores durante os dois anos que o projeto foi idealizado.
“Queríamos uma visibilidade positiva e, com uma boa fotografia, produção e design, pensamos em obras clássicas que fossem referência para as pessoas, que já fizessem parte do imaginário coletivo”, afirma.
Com referências do mundo LGBTT, o mês de agosto do “Translendário” traz, por exemplo, a “Transvênus”, uma releitura da obra “O Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli. A capa clássica do disco “Abbey Road”, do The Beattles, também é lembrada no mês de julho na versão “Crossdressroad”. A famosa “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, transformou-se em “Mona”, e a cantora Carmen Miranda é retratada com as tradicionais cores e pose e o título “Disseram que voltei Trans-Operada”.
Pintura clássica de Da Vinci ganha versão "Mona" em calendário. (Foto: Translendário/Divulgação)
Segundo o idealizador, foram impressos 400 exemplares que, desde janeiro, são distribuídos em eventos e ONGs ligadas ao movimento LGBTT. O "Translendário" também pode ser comercializado pelo valor de R$ 10, mas a venda está suspensa, de acordo com Pereira, depois que o calendário recebeu críticas na Assembleia Legislativa do Ceará. "Queremos esclarecer qual é o objetivo do nosso trabalho", diz.

Polêmica
O deputado estadual Fernando Hugo (PSDB-CE) apresentou o “Translendário” na manhã de terça-feira (8) no plenário da Assembleia Legislativa afirmando que as imagens o fizeram se sentir desrespeitado como cristão. “Eles [grupo LGBTT] que tanto querem respeito, deviam primeiro respeitar”, disse o deputado em contato com o G1 nesta quarta-feira (9).
Segundo Silvero Pereira, o calendário traz releituras de obras de arte. "Não tem nada a ver com religião. É uma releitura artística, das obras de arte, assim como é feita em outras artes. Michelangelo e Da Vinci nem católicos eram", diz.
Outra crítica do deputado é a impressão da logomarca da Prefeitura de Fortaleza na primeira página dos calendários. Fernando Hugo informou que já entrou com uma ação no Ministério Público pedindo explicações sobre o tipo de apoio dado pela Prefeitura de Fortaleza ao calendário.
“O que é desalentador é que a prefeitura lamenta tanto a falta de dinheiro para investir e destina de modo fácil e rápido recursos para uma publicação assim”, disse o deputado, completando, “é um gasto de dinheiro do povo numa publicação que nada produz de educativo. Quero saber qual o fundamento. Qual o beneficio que ele trará ao povo de Fortaleza?”.
A Prefeitura de Fortaleza informou, por meio da Secretaria de Direitos Humanos, que o Translendário não recebeu apoio financeiro do município e a marca da gestão foi utilizada indevidamente pela organização. "Todo o investimento foi feito pelo grupo (As Trasvestidas) e realizado com apresentações artisticas", afirma Silvero Pereira.
"A ideia de colocar logomarca da Prefeitura foi uma decisão minha em agradecimento às ações e parceiras desenvolvidas pela Coordenadoria da Diversidade Sexual. Por isso, coloquei como apoio", diz. O artista acrescenta que o grupo deciciu retirar a primeira página do calendário que contém a referência à prefeitura municipal.
Segundo o produtor cultural, os valores dos cachês e da renda da bilheteria de espetáculos encenados pelo grupo foram destinados para a produção do calendário que não contou com verba da Prefeitura. O custo do produto, segundo Pereira, variou entre R$ 2.000 e R$ 2.500 e os envolvidos no projeto não cobraram pelo trabalho.
Apesar de criticar a presença da logomarca “Fortaleza Bela” na publicação e criticar a forma como o conteúdo foi apresentado, Fernando Hugo disse não ser contra o público LGBTT ou manifestações pela diversidade sexual. “Porém, como cristão, sem ser piegas ou carolista, posso dizer que os travestis desrespeitaram o mundo cristão”, afirma.

Notícias Cristãs com informações do G1