quarta-feira, 7 de março de 2012

TJ determina retirada de símbolos religiosos de prédios públicos a pedido de Liga Lésbica

A Justiça do Rio Grande do Sul acatou o pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas e vai retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do Estado.  Em fevereiro, a Liga Brasileira de Lésbicas pediu à presidência do TJ-RS a retirada das imagens religiosas.
O Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça (TJ-RS) decidiu por unanimidade após votação na primeira sessão do ano do conselho. O Tribunal gaúcho considerou que a presença de objetos religiosos nos fóruns e na sede do Judiciário vai contra princípios constitucionais de um Estado laico.
O desembargador Cláudio Baldino Maciel foi o relator da matéria e afirmou que julgamentos feitos em uma sala de tribunal sob um “expressivo símbolo” de uma igreja e de sua doutrina não é “a melhor forma de se mostrar o Estado-juiz equidistante dos valores em conflito”. Ainda segundo o relator, o espaço público do Judiciário deve ter apenas os símbolos oficiais do Estado. Esse seria o “único caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de um Estado laico, devendo ser vedada a manutenção dos crucifixos e outros símbolos religiosos em ambientes públicos dos prédios”.
A sessão foi acompanhada por representantes de religiões e de entidades sociais. Nos próximos dias, todos os crucifixos deverão ser retirados. As entidades religiosas protestaram e creem que a decisão poderá gerar pedidos similares em outros Estados da União.
A discussão sobre o uso de símbolos cristãos em prédios públicos já é amplamente discutida em outras partes do Brasil e do mundo.
Em São Paulo, o Ministério Público Federal determinou em 2009 a retirada de crucifixos de edifícios federais. Porém, o pedido foi negado em primeira instância. A juíza responsável considerou, na época, “natural” a exibição do objeto em um país de “formação histórico-cultural cristã”.
Nos Estados Unidos vários Estados já decidiram por retirar símbolos religiosos de prédios públicos. Alguns anos atrás, a Comissão Europeia condenou a Itália por manter objetos religiosos em salas de aula.
Com informações Terra e Zero Hora

Pastor Silas Malafaia anuncia que apresentará programa especial com “denuncias graves contra a ditadura gay”

O pastor Silas Malafaia anunciou que dedicará uma edição do programa Vitória em Cristo para fazer denúncias ligadas ao ativismo homossexual e ao que chamou de “ditadura gay”.
Silas Malafaia tem sido um dos principais opositores dos projetos de lei e ações tomadas por ativistas gays que visam punir pessoas que pensem e opinem de forma diferente dos anseios dessa parcela da população.
Segundo informações do site Verdade Gospel, Silas Malafaia classificou o programa como “imperdível” e disse que as informações que divulgará são extremamente importantes.
Dirigindo aos evangélicos e católicos, Malafaia afirmou que a “ditadura gay” quer fazer com que opositores a seus princípios sejam calados e convocou os fiéis a divulgarem nas redes sociais a veiculação das denúncias em seu programa, que irá ao ar no dia 07/04: “Será um programa esclarecedor tanto para os evangélicos como para os católicos praticantes. Querem a todo custo calar a voz do povo de Deus”.
Silas Malafaia é alvo de uma ação do Ministério Público, que quer que o pastor conceda direito de resposta aos ativistas gays e se retrate com relação às suas declarações de protesto contra atitudes de participantes da Parada Gay, que segundo ele, teriam profanados símbolos católicos durante o evento. Na ocasião, Malafaia afirmou que a Igreja Católica deveria “entrar de pau em cima desses caras” e “baixar o porrete” em reação à manifestação durante a Parada Gay.
Redação Gospel+

Magno Malta relata encontro com embaixador do Irã, que nega condenação de pastor


O senador Magno Malta (PR-ES) informou, nesta terça-feira (6), ter conversado com o embaixador do Irã no Brasil, Mohamad Ali Ghahezadeh, segundo o qual Yousef Nadarkhani, que teria renegado a fé muçulmana e se convertido ao cristianismo, tornando-se pastor, não foi condenado à morte por enforcamento.
Segundo o diplomata, ele não teria sido preso por apostasia, mas por roubo e prostituição. Além disso, acrescentou que o julgamento ainda não ocorreu e que Yousef não seria reconhecido como pastor e não está preso por ser cristão. ONGs de defesa de direitos humanos e liberdade religiosa têm pressionado pela libertação de Yousef Nadarkhani.
- Saí de lá aliviado. Não vi mentira nos olhos do embaixador. Não está condenado à morte por forca. Ainda há processo em andamento e nós vamos ficar monitorando – declarou o senador, salientando o respeito com o Brasil trata pessoas de todas as confissões de fé, inclusive muçulmanos.
Malta informou ainda que nesta quarta-feira (7) a embaixada do Irã irá divulgar nota na qual reafirmará essas informações. De acordo com o parlamentar, a informação sobre a condenação por forca teria sido uma “inverdade jogada na mídia”.
O senador deu satisfação aos colegas acerca de requerimento aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que havia, inicialmente, convidado o embaixador a comparecer à comissão para falar sobre o assunto. Como isso não aconteceu, o senador foi à embaixada, juntamente com Sérgio Petecão (PMDB-PR) e Lauro Antônio (PR-SE), integrantes da Frente Parlamentar pela Família, além de diversos deputados.
Segundo o senador, Mohamad Ghahezadeh disse que o vice-presidente do Judiciário do Irã, responsável no país pelos assuntos relativos a direitos humanos, está à disposição da CDH para vir ao Brasil ou se, os parlamentares preferirem, visitarem o país em busca de esclarecimentos sobre o caso.

Notícias Cristãs com informações da Agência Senado