O cantor André Valadão estará gravando neste sábado (11) o CD e DVD “Fortaleza” na Praia de Iracema na capital cearense. Em entrevista ao portal Lagoinha, o pastor da Igreja Batista da Lagoinha explica porque escolheu a cidade de Fortaleza e dá detalhes deste projeto.
Este será o 11º de André Valadão, mas será o primeiro a ser lançado pela Som Livre. Entre os convidados escolhidos para dividir algumas músicas com ele estão os cantores Thalles Roberto e Ana Paula Valadão.
Os ensaios para a gravação estão acontecendo na sede da IBL e milhares de pessoas já acompanharam pelo Youtube algumas das músicas que farão parte do repertório.
O nome do trabalho é o mesmo do CD e o cantor explica que não teria como escolher um nome melhor. “Fortaleza é um dos nomes de Deus, atributos da pessoa Dele para conosco”.
Quem já ouviu uma das músicas novas pode notar muita diferença entre o primeiro CD do cantor “Mais que Abundante” e este novo, a mudança tem ligações com o amadurecimento musical de André, como ele mesmo explica.
“Tenho uma assinatura vocal, tenho uma identidade musical, mas o amadurecimento só vem com o tempo e a experiência. O que as pessoas vão experimentar neste CD/DVD Fortaleza será mais do que já viveram comigo. É um tempo novo em minha vida, ministério e na música.”
Um estudo inédito revela que orar por um par romântico ou uma pessoa próxima (familiar ou amigo) pode levar a um comportamento mais cooperativo e tolerante em relação a essa pessoa. O material foi divulgado pelo dr. Frank D. Fincham, pesquisador da Universidade Estadual da Flórida e diretor do Centro de Estudos da Família da mesma instituição.
Os resultados são significativos por serem os primeiros a atestar que os parceiros que se tornam “objeto” das orações relataram uma mudança positiva no comportamento da pessoa que orava por eles. “Minha pesquisa anterior havia mostrado que aqueles que oraram por seu parceiro relatam um comportamento mais sociável em relação a seu parceiro, mas ouvir apenas uma parte seria um relatório potencialmente tendencioso”, explica Fincham.
“Este conjunto de estudos é o primeiro a utilizar indicadores objetivos mostrando que a oração realmente mudou o comportamento e que este comportamento era evidente para o outro parceiro, no caso, o sujeito da oração.”
Além disso, os pesquisadores concluíram que as pessoas que faziam orações tinham um comportamento mais positivo em relação a seus parceiros em comparação com os que não oravam pelo seu parceiro.
Fincham é um dos vários autores do estudo liderado pelo doutor Nathanial Lambert, professor na Universidade Brigham Young. Seu artigo, “Tendências à cooperação e ao perdão: Como a oração transforma a motivação”, foi publicado na revista científica Personal Relationships . Além de Lambert e Fincham, participaram do estudo C. Nathan DeWall e Richard Pond, da Universidade de Kentucky e Steven R. Beach, da Universidade da Geórgia.
O artigo assinado por eles relata os resultados de cinco estudos diferentes, tentando descobrir se orar por alguém muda a maneira das pessoas agirem, exibindo um comportamento mais cooperativos, tanto a curto quanto a longo prazo. Eis as conclusões:
Os participantes que oraram com mais frequência pelo seu parceiro demonstravam ser menos agressivos durante uma discussão sobre algo que o parceiro tenha feito que causasse irritação.
Os parceiros de participantes que oraram por eles notaram um comportamento mais tolerante que os parceiros dos participantes que apenas separavam um tempo a cada dia para “pensar em coisas positivas” sobre eles.
Os participantes que se dispunham a orar logo após algum comportamento ofensivo do parceiro eram mais cooperativos com os seus parceiros que os participantes que apenas diziam “pensar em Deus”.
Os participantes que oraram por um parceiro no mesmo dia em que o conflito ocorreu demonstravam níveis mais elevados de cooperação e perdão que nos dias em que ocorreu um conflito mas eles não oraram.
“Estes resultados destacam o benefício potencial do uso da oração, onde é permitida, em clínicas ou em programas de educação de relacionamento”, escreveram os pesquisadores.
Além de oferecer uma base maior para terapia de casais de clientes religiosos, os resultados dessa pesquisa também podem ajudar a esclarecer os tipos de intervenções que aumentam a cooperação entre casais não-religiosos, alerta o artigo.
Até recentemente, os cientistas sociais evitavam estudar religião, espiritualidade e, especialmente, a oração, Fincham diz que isso é inevitável, já que cerca de 5 bilhões de pessoas, quase 75% da população do mundo, professam alguma fé religiosa.
“A oração é uma forma de atividade espiritual comum a todas as tradições religiosas… No entanto, sabemos muito pouco sobre o seu papel nos relacionamentos amorosos. Esta é a primeira vez que os indicadores objetivos podem documentar o impacto da oração nas relações.” encerrou o doutor Fincham.
Ao ser questionado se outros fatores podem ter contribuído para a mudança nas relações das pessoas que participaram da pesquisa, Fincham respondeu que fizeram o melhor possível para evitar isso.
“Nós usamos métodos de pesquisa rigorosos, que incluíam dados experimentais. Ou seja, nós expomos aleatoriamente os participantes às condições experimentais. Eles foram testados especificamente se os resultados poderiam ser um mero acaso… a replicação dos resultados em estudos diferentes não permite se usar a palavra “coincidência” como uma explicação plausível.”
Com informações de Christian Post e Charisma News.
A prisão do pastor Marcos Pereira na última terça-feira, 07 de maio, sob acusação de estupro de fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), e a revelação de que haveriam outras 20 acusações semelhantes, levou o deputado estadual Paulo Ramos (PDT) a discursar em sua defesa na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na quarta-feira, 08 de maio.
Em seu discurso, Ramos afirma que a prisão do pastor é fruto de uma armação feita entre José Junior, líder do Afroreggae e adversário de Marcos Pereira, e os controladores das Organizações Globo. O deputado observou ainda que a atuação do pastor nas comunidades do Rio de Janeiro já foi de grande utilidade para o Estado, e que os governos já recorreram à influência do pastor para conseguir sucesso em ações nos morros e na finalização de rebeliões nos presídios cariocas.
Ramos questionou o motivo de a prisão ter sido feita pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e não pela Delegacia de Proteção à Mulher, e disse ainda que as acusações contra o pastor foram feitas há mais de um ano, e nesse período não se apurou nada sobre os supostos crimes.
A fala do deputado destaca que a prisão ocorreu justamente num momento que a emissora da família Marinho teria cometido deslizes na cobertura do caso envolvendo o traficante conhecido como Matemático.
Outro ponto frisado pelo deputado, que foi apoiado por outros parlamentares em sua fala, é que as investigações mencionam um depoimento de Ana Madureira Silva, que seria ex esposa do pastor Marcos Pereira e o teria acusado de um estupro cometido após dez anos de casamento. Entretanto, o deputado Paulo Ramos observou que Ana Madureira nunca se divorciou do pastor, é a mãe dos filhos dele, e alega que nunca deu depoimentos à Polícia acusando seu marido de estupro.
Paulo Ramos e Marcos Pereira mantém um relacionamento de proximidade, e em julho de 2012, o pastor foi homenageado na Assembleia Legislativa a partir de uma iniciativa do deputado.
Assista à íntegra do discurso do deputado estadual Paulo Ramos (PDT) sobre a prisão do pastor Marcos Pereira:
Em seu blog, o deputado Paulo Ramos publicou um texto em que afirma que “brevemente o José Júnior estará completamente identificado, a sua ação esclarecida e as comunidades, que na verdade são vítimas desse programa [AfroReggae], seguramente vão aplaudir quando ele estiver afastado das políticas públicas do Governo, que seguramente não vão levar a lugar algum”.
Waguinho
O cantor e pastor Waguinho foi outro que alegou serem as denúncias fruto de uma armação contra o pastor. Em entrevista á rádio Melodia FM 97,5, o cantor e membro da ADUD ressaltou que as investigações contra Marcos Pereira ocorrem há mais de um ano, e nesse período, nenhuma prova foi levantada contra o pastor.
Waguinho destacou ainda que as acusações são apenas testemunhais, feitas por pessoas que eram membros da ADUD e se desligaram da denominação.
Em sua fala, o cantor destacou ainda que durante o tempo em que Marcos Pereira atua nas comunidades, ajudou a recuperar diversas pessoas que sofriam com dependência química.
Assista à entrevista de Waguinho à rádio Melodia FM 97,5:
Conversão
De acordo com informações repassadas por Marcelo Patrício, advogado de Marcos Pereira, ao portal Uol, em seus primeiros dias no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, o pastor já teria pregado a detentos e convertido alguns.
“Ele está tranquilo, pregando a palavra de Deus. Ele sabe que tudo na vida tem um propósito e disse que se Deus colocou ele lá, é porque alguém na prisão precisa da ajuda dele, é para ele ajudar. Ele está junto com os outros presos e já converteu alguns”, disse o advogado, que revelou ainda que Marcos Pereira está sendo mantido numa cela individual.