Um novo estudo britânico descobriu que o cigarro causa danos à vida reprodutiva de uma pessoa e reduz a chance de ter filhos saudáveis. O relatório, abrangente um olhar de mais de duas décadas de estudos sobre tabagismo e reprodução, concluiu que os efeitos nocivos do tabagismo ocorrem ao longo da vida reprodutiva de uma pessoa, desde a puberdade até a idade adulta jovem e de meia idade. “Fumar afeta nossa saúde em muitas áreas – 50 ou 60 aspectos prejudiciais, dos quais muitos que podem matar”, disse o autor do relatório, o Dr. Sinead Jones, diretor da Resource Control Association Snuff British Medical. Descobrimos que as mulheres que fumam demoram mais a conceber e também foram encontradas chances reduzidas de concepção em 40 por cento por ciclo.
Além disso, tanto homens quanto mulheres podem ter menos resposta a tratamentos de fertilidade quando fumam, ameaçando assim a possibilidade de ter uma família. “Os homens têm duas vezes mais probabilidade de serem inférteis e ter danificado DNA do sêmen”, disse Jones. “E para as mulheres, encontramos maior incidência de aborto. ”O relatório diz que há entre 3.000 e 5.000 abortos por ano no Reino Unido que podem ser diretamente ligadas ao tabagismo.
Além disso, todos os anos o tabagismo está implicado em cerca de 1.200 casos de câncer cervical malignos em mulheres. Segundo o relatório, evidências conclusivas de que os fumantes enfrentam uma série de doenças: um aumento do risco de doença cardíaca quando se toma pílulas anticoncepcionais, menopausa precoce e câncer cervical. O perigo também é transmitido para as crianças: complicações da placenta, ruptura prematura de membranas e bebês prematuros e baixo peso ao nascer e morte perinatal. Bebês cujas mães fumaram tiveram um maior risco de SIDS, doença da orelha média, doenças respiratórias, desenvolvimento de asma em quem não tinha experimentado, e ataques de asma naqueles que já sofrem da doença. Quanto mais uma pessoa fuma maior o efeito adverso, diz o relatório, e deixar de fumar reduziu drasticamente os efeitos. “Este relatório mostra claramente o impacto devastador do fumo sobre as gerações futuras”, disse Deborah Arnott, diretora da ação de caridade britânica sobre tabagismo e saúde. “Parar de fumar deve ser prioridade para todos os que desejam ter filhos. Isso é importante pois não só aumenta as chances de concepção, mas também oferece ao bebê um melhor começo de vida”. Continuou ele, “A maioria das 17 mil crianças que são hospitalizadas por ano (na Inglaterra), devido a problemas respiratórios são causados pela exposição ao fumo dos pais. Ao parar de fumar, os pais não só irão melhorar a sua própria saúde, mas também irão reduzir as chances de seus filhos desenvolverem doenças como asma e pneumonia.”
No entanto, o relatório é uma boa notícia sobre as tendências de crescimento para eliminar anúncios e promover a legislação anti-fumo em muitas áreas, como nos Estados Unidos e muitas cidades européias.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Vitória evangélica e da campanha do Pastor Silas Malafaia: PEC 23/2007 foi rejeitada por um voto na Alerj
A PEC 23/2007 que “visa acrescentar orientação sexual no rol das vedações a discriminação da Constituição do Estado do Rio de Janeiro” foi rejeitada por volta das 22 horas desta terça na Alerj. A pauta foi taxada de “PLC 122 carioca” e recebeu grande recusa dos seguidores do Pastor Silas Malafaia, que fez intensa campanha contra a proposta.
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A PEC obteve apenas 38 votos a favor e 39 de contra vetando a proposta, mesmo assim precisaria de 42 votos a favor para ter quorum e ser aprovada. O presidente da Alerj, deputado Paulo Mello, também vetou a proposta de voltar a pauta de votações e discussões da casa neste ano.
O plenário recebeu durante todo o dia diversos manifestantes e lideranças evangélicas que protestaram contra a proposta. Dentre os presentes estavam o pastor Marcos Gregório, do Ministério Apascentar de Nova Iguaçu, e representantes do Pastor Silas Malafaia. Os manifestantes recebiam com fortes vaias os discursos a favor da PEC e saldavam cada palavra a favor.
Também esteve presente diversos manifestantes pró-gays que queriam a PEC 23/2007 aprovada. Ao final da votação os presentes tiveram que ser contidos por uma sirene pois devido aos protestos de ambas as partes iniciaram um pequeno tumulto.
Os deputados que votaram a favor falaram em preconceito, homofobia e estado laico após a rejeição, já os deputados que votaram contra agradeceram ao presidente da casa e ao criador do projeto, deputado Gilberto Palmares (PT-RJ), pela cordialidade do debate. No total 29 deputados não votaram ou não estavam presentes no momento da votação.
Esta foi a segunda vez que a PEC 23/2007 entrou em pauta na Alerj, na primeira foi aprovada pela grande maioria dos deputados tendo apenas dois votos contra. Entre os que haviam votado a favor estavam diversos políticos evangelicos como o filho do Missionário R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça, e o irmão do Pastor Silas Malafaia que alegou não ter prestado a devida atenção no que seria a pauta quando votou a favor e nesta terça discursou contra a mesma.
Fonte: Gospel+
Juiz que cancelou união gay diz que agiu por Deus
“Deus me incomodou, como que me impingiu a decidir”, disse o juiz Jeronymo Villas Boas, que cancelou um registro de união estável de um casal de homens na semana passada, em Goiânia.
A declaração do magistrado foi dada na manhã desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, em um ato das frentes parlamentares Evangélica e da Família e de lideranças evangélicas em defesa do juiz.
Apesar de afirmar que sua decisão não é discriminatória e “se resume ao controle de legalidade do ato” específico do casal de Goiânia, que não teria preenchido todos os requisitos necessários para o registro da união, Villas Boas deixou claro seu descontentamento com a decisão do STF que reconheceu a união estável para casais gays. “Eu respeito a Constituição como ela foi escrita.”
Em vários momentos de sua fala, o juiz fez referências a Deus e à fé dos presentes. Ao argumentar que um juiz não pode ter medo ao proferir suas decisões, disse temer “a Deus, não aos homens”.
Após o ato, questionado sobre a eventual influência da religião na sua decisão, Villas Boas se irritou e ensaiou deixar o local. “Eu, como você, tenho direito a expressar a minha fé e sou livre para exercer o meu ministério. Isso não interfere nos meus julgamentos. Mas sou pastor da Assembleia de Deus Madureira. E não nego a minha fé.”
O juiz disse ainda que está tranquilo e seguro da decisão que tomou e que, se não for “impedido por decisão superior”, vai fazer o mesmo controle com outros registros de uniões homoafetivas.
Deputados da bancada evangélica presentes declararam apoio irrestrito ao magistrado. “Essa desobediência santa nos inspira”, afirmou o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).
Milhares participam da Marcha para Jesus
Milhares de fiéis deixaram a região do Metrô Tiradentes na manhã desta quinta-feira (23) em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Zona Norte de São Paulo, durante a 19ª Marcha para Jesus. A multidão de evangélicos acompanha dez trios elétricos no evento cujo tema deste ano é “A Marcha da Fé”. A organização do evento espera receber de todo o Brasil cerca de 800 caravanas para prestigiar a festa evangélica. De acordo com a assessoria de imprensa, virão em ônibus e vans fiéis de estados como Bahia, Tocantins, Amazonas e Rio de Janeiro. A multidão poderá se divertir com os 38 shows programados. Os organizadores do evento não quiseram dar uma estimativa de público. No ano passado, eles afirmam que uma multidão de aproximadamente 5 milhões de pessoas participou da celebração. O palco para os shows foi montado na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), perto do Campo de Marte, em Santana, Zona Norte. Entre as bandas e artistas que confirmaram presença estão Renascer Praise, Cassiane, André Valadão, Thalles Roberto, Soraya Moraes, Fernanda Brum, Marcelo Aguiar e Irmão Lazaro, entre outros. Os shows devem prosseguir até as 21h30, quando termina a festa. De acordo com a assessoria de imprensa da Marcha para Jesus, um espaço para deficientes físicos e auditivos, com direito a tradutores, foi reservado do lado esquerdo do palco. O atendimento médico no local será realizado por 200 profissionais da área da saúde, como médicos e enfermeiros. Dez ambulâncias garantirão o deslocamento de pacientes em caso de necessidade, de acordo com a assessoria de imprensa da festa. A Marcha para Jesus foi realizada no Brasil pela primeira vez em 1993.
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