quinta-feira, 26 de março de 2015

Jovem criada por lésbicas diz que sentiu falta do pai e critica gays: “Seus filhos estão sofrendo”



A militância homossexual tem, entre suas principais bandeiras, a adoção homoparental como um dos pontos símbolos de sua luta por mais leis que os beneficie. Dentre os opositores dessas questões, a adoção de filhos por casais homossexuais é também um dos pontos de maior estresse. E essa semana, o debate ganhou um capítulo extremamente curioso.
Uma mulher norte-americana de 31 anos, criada por um casal de lésbicas, escreveu uma carta aberta aos ativistas gays falando de sua experiência de vida e alertando os homossexuais de que o modelo proposto por eles para criar seus filhos traz efeitos colaterais indesejados.
Intitulada “Querida Comunidade Gay: Seus Filhos Estão Sofrendo”, a carta de Heather Barwick é uma crítica aberta e pontual à adoção homoparental: “Não é porque vocês são gays. Eu amo muito vocês. É pela própria natureza do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo”, explica a autora da carta.
No texto, Heather conta que sua mãe deixou seu pai quando ela tinha dois ou três anos e passou a morar com outra mulher, que a tratava “como se fosse sua própria filha”, porém ela sentiu falta do pai na infância.
Heather explica ainda que foi criada em um ambiente de bastante liberdade, cercada por homossexuais amigos de sua mãe e sua madrasta, porém, sofreu com a falta de referência masculina: “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo o mesmo. Mas não é”, observa.
Na carta, ela explica que teve preocupações de como seria encarar a vida matrimonial quando ela se casasse, já que não é lésbica e não sabia como seria o casamento entre dois heterossexuais: “Eu não sou gay, mas a relação que tinha como modelo antes era entre duas mulheres”, destaca, lembrando que não tem ódio dos homossexuais ou daqueles que adotam crianças: “Muitos de nós, muitos de seus filhos, estão sofrendo. A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi”, conclui. Hoje, casada, Heather tem quatro filhos.
A defesa da família tradicional vem ganhando força entre os próprios homossexuais, que acreditam que o direito dos gays em formar suas próprias famílias não torna o modelo baseado em um homem e uma mulher esteja ultrapassado ou seja prejudicial. O caso recente mais vultoso foi o da dupla de estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana, que discutiram publicamente com o cantor Elton John a respeito da adoção de crianças por casais gays.

Autores cristãos publicam livro que promete desvendar quem foi a mãe de Enoque, filho de Caim



A Bíblia Sagrada é vista pelos céticos como um livro repleto de erros, enquanto que para os fiéis, é a palavra de Deus. O argumento de teólogos para rebater os pontos rotulados como “erros” por ateus e demais críticos é bastante objetivo: a história e a ciência ainda não alcançaram um nível de excelência para encontrar as respostas que confirmam o relato bíblico.
Nesse contexto, os autores Norman Geisler e Thomas Howe, teólogos, dedicaram 40 anos de estudo para escrever o livro “Manual de Dificuldades Bíblicas”, publicado no Brasil pela editora Mundo Cristão.
Uma das questões levantadas no livro é a recorrente pergunta sobre quem teria sido a mãe de Enoque? O personagem bíblico, filho de Caim com uma mulher não especificada, vem sendo alvo de muitas dúvidas entre os que se debruçam sobre as Escrituras para estuda-las.
No livro, Geisler e Howe se aprofundam no assunto, e lançam os olhares sobre alguns versículos antes, ao lembrar que em Gênesis 5:4 a Bíblia diz que, ao longo dos 930 anos em que viveu, “Adão teve filhos e filhas”.
Os autores ainda argumentam que no princípio, havia uma ordem direta de Deus para a multiplicação, sem nenhuma restrição quanto ao casamento entre parentes próximos.
Segundo informações do jornal Tribuna da Bahia os autores resumem seus argumentos apresentados nas 462 páginas do livro com a seguinte frase: “É impossível Deus errar, e ponto final”.
Para as perguntas sobre os “erros” da Bíblia que ainda não possuem uma explicação mas lógica, Geisler e Howe destacam que muito do livro sagrado exige fé para sua compreensão, até que as ciências humanas consigam desvendar o mistério que cerca essas questões.