sábado, 4 de maio de 2013

Jornalista questiona "espiritalidade" de Chico Xavier


Chico Xavier, o líder espírita mais conhecido do Brasil, tem sua história explorada mais uma vez mais e seus segredos sobre a sua suposta mediunidade revelados.


O jornalista cristão Johnny Bernardo, em um artigo na revista Apologética, apontou para os diversos fatos da vida do médium que podem comprovar uma falsa “mediunidade”.
Segundo Bernardo, Chico Xavier teve uma infância conturbada e sua suposta mediunidade veio em meio às torturas praticadas por sua madrinha. Chico dizia manter contato com sua mãe e que o visitava diariamente.
O jornalista cristão afirma que o líder espírita cresceu com visões de espíritos e o sofrimento decorrente da perda de sua mãe e em sua adolescência mergulhou no mundo espírita.
Ele aponta que Chico tinha características que, na verdade, revelariam que sua mediunidade era mais uma mistura de sua intelectualidade avançada com um estado psíquico alterado, do que uma relação com os espíritos.
Bernardo se recorda do repórter da Cruzeiro, David Nasser, que fez uma entrevista com Chico e escreveu algumas observações sobre ele.
De acordo com Nasser, o conhecido “médium” era uma pessoa instruída apesar de ele não possuir formação acadêmica. Chico lia com frequência jornais e revistas, além de ter uma biblioteca pessoal e ao serviço como datilógrafo.
Há algum tempo também se cogita que Chico sofria de psicose – estado psíquico no qual se verifica perda de contato com a realidade - e criptominésia – distúrbio de memória. Chico também é descrito como um autodidata, com grande capacidade intelectual e busca por conhecimento.
Com tais características, o jornalista da Apologética sugere que seria possível que Chico escrevesse obras de pessoas conhecidas, como se fossem “psicografias”. Chico diria que teria contato com espíritos, quando se tratava de suas alucinações e de sua alta intelectualidade.
Outros fatos mais contundentes são reunidos por Johnny e mostram que a psicografia de Chico Xavier era provável de ser algo imaginário.
Parentes do médium, que se tornaram influentes e populares também por suas psicografias, confessaram, mais tarde, que elas eram resultado de sua própria imaginação.
Este foi o caso do sobrinho de Chico, Amauri Pena, que tinha interesse por literatura e escrevias poesias. Um exemplo de suas obras “pscicografadas”, foi “Os Cruziladas” - uma epopeia que descrevia o descobrimento do Brasil do ponto de vista espiritual. A obra tinha a “assinatura” de Camões.
Em 1958, porém, Amauri revelou à imprensa que suas “psicografias” eram uma farsa. “Tudo o que tenho ‘psicografado’ até hoje, apesar das diferenças de estilo, foi criado pela minha própria habilidade, usando apenas conhecimentos literários”, declarou Amauri ao Diário de Minas.
“Sempre encontrei muita facilidade em imitar estilos. Por isso, os espíritas diziam que tudo quanto saía do meu lápis eram mensagens ditadas pelos espíritos desencarnados”, disse ele.
O sobrinho desmascarou seu tio Chico como médium, o que veio a ser um grande escândalo. Entretanto, Amauri morreu no esquecimento, tido como um perturbado e beberrão, e teve uma morte, cujas versões da causa se desencontram.
Depois do escândalo e descrédito do sobrinho, entretanto, as tentativas de desmascarar o médium continuaram. Em 1971, o jornalista da revista Realidade, Hamilton Ribeiro, adicionou mais um fato à “verdade” sobre Chico Xavier.
O jornalista foi uma das centenas de pessoas que visitaram o “médium” para obter uma receita, em Uberaba. Hamilton fez um pedido de uma amiga que sofria de alergia e recebeu uma receita que continha apenas conselhos.
“Corro ansioso para ver que tipo de remédio os espíritos recomendam para coceira, e me, decepciono um pouco. Não é uma receita, são apenas conselhos - o que se chama de ‘orientação espiritual’", disse Hamilton.
Segundo Hamilton, a mensagem de Chico dizia: "Dentro de todos os recursos ao nosso alcance, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor. Confiemos na bênção de Jesus.”
Uma segunda receita psicografada que Hamilton recebeu foi para uma pessoa que não existia, cujo nome e endereço foram inventados pelo jornalista.
Mas, similarmente à primeira, a receita dizia: "Junto dos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor, Jesus nos abençoe".
“O que pensar disso? Nem a pessoa com aquele nome, nem mesmo esse endereço existem. Eu os inventei”, se indignou Hamilton na época.
Johnny Bernardo conclui que esses fatos, além de outros, levam à comprovação da falsa mediunidade de Chico Xavier.
“Casos como o relatado por Hamilton e a do filho de Sônia que não falava hebraico provam que Chico Xavier era um farsante, que suas psicografias provinham de sua própria imaginação (consciente ou inconscientemente) e que milhares de pessoas estão enganadas ao seguí-lo.”

Pedófilos não são excomungados, mas eu fui, desabafa padre


Pedófilos não são excomungados, mas eu fui, desabafa padre
O ex-padre Roberto Francisco Daniel, mais conhecido como padre Beto, foi excomungado esta semana da Igreja Católica e se mostra indignado, já que o motivo seria sua defesa aos direitos homossexuais.
Ao falar sobre o caso, ele compara a situação com a dos padres pedófilos que mesmo cometendo tal crime não foram excomungados.
“Vejo com muita tristeza a incoerência dela [da Igreja], porque nós sabemos de casos que são notórios e públicos de pessoas, padres e bispos que erraram, que cometeram crimes de pedofilia, outros crimes também, que são punidos pela lei penal, mas não são excomungados. E a gente que simplesmente ajudou na reflexão sobre esses temas é excomungado”, disse ele para o portal UOL.
O padre Beto realizava trabalhos na igreja da cidade de Bauru, no interior de São Paulo, e tanto nas missas, como nos textos e vídeos postados na internet defendia uma reforma nos dogmas da igreja para que ela acompanhasse a transformação da sociedade.
Ao ser advertido pela diocese, o pároco teria que retirar o material postado na internet, porém ele não aceitou e pediu o afastamento. Dias após, a igreja anunciou que ele seria excomungado.
Impedido de participar das reuniões católicas, Roberto Francisco Daniel pretende continuar a vida religiosa como teólogo. “Sou teólogo formado, tenho doutorado e vou continuar contribuindo com a reflexão sobre Deus, sobre o mundo e como eu já comecei sobre a sexualidade humana, sobre o comportamento humano e sua relação com Deus”.

Associação de Sexshops prepara “Manual Gospel” para que empresas do ramo saibam como atender evangélicos


As sexshops brasileiras afiliadas à Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico Sensual (ABEME) receberão em breve um “manul gospel”, para aprender como tratar o público evangélico.
De acordo com informações do portal Administradores, a ABEME pretende “orientar o comércio de produtos íntimos dentro dos preceitos bíblicos, pensando em qualidade, saúde e na união do casal com respeito e amor”.
A ideia é atrair e agradar o crescente público evangélico para este mercado: “É preciso haver uma capacitação apropriada dos profissionais do setor para atender este público. São necessários conhecimentos sobre sexualidade humana, um estudo profundo sobre produtos íntimos, sensuais e eróticos [sob a perspectiva da qualidade, benefícios e usos] e, principalmente, sobre a palavra [da Bíblia]”, disse a presidente da ABEME, Paula Aguiar.
Paula também ressalta que já existe grande procura pelos produtos eróticos por parte dos evangélicos, que buscam “o fortalecimento do amor conjugal, para a união do casal e consequentemente da família”.
A esmagadora maioria dos clientes de lojas do ramo é formado por mulheres e um levantamento da ABEME apontou que 90% dos produtos eróticos procurados não possuem nenhuma conotação pornográfica.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Intolerância religiosa: no México, católicos ameaçam queimar evangélicos que não negarem a fé


Um conflito religioso entre cristãos católicos e evangélicos no México chamou a atenção da imprensa mundial, depois que o prefeito da cidade de San Juan Ozolotepec, Pedro González, ameaçou queimar e jogar os evangélicos da região de um penhasco.
Segundo o Noticia Cristiana, o pastor Leopoldo Alonso Silva, da Igreja Cristã Independente Getsêmani, disse que a perseguição religiosa se dá simplesmente pelo fato de que os evangélicos se recusam a tornarem-se católicos.
O município fica localizado no Estado de Oaxaca, conhecido pelo radicalismo dos fiéis católicos. Silva afirmou ao jornal La Reforma que o prefeito González e seu secretário, Salvador Rivera Cruz, são os dois principais responsáveis pelas ameaças.
O pastor pediu ajuda às autoridades estaduais, pois a prefeitura está ameaçando fechar os templos evangélicos e proibir os cultos. Entretanto, a resposta obtida pelo pastor do responsável pelos Assuntos Religiosos na Secretaria-Geral do Governo foi que seria melhor se os evangélicos pagassem uma multa de $ 7 mil pesos para obterem o direito de cultuar e não serem mais incomodados.
Outros conflitos entre católicos e evangélicos já ocorreram na região. Anos atrás quando um evangélico faleceu, o prefeito à época proibiu que seu corpo fosse sepultado no cemitério municipal. A situação voltou a se repetir em 2011, quando uma senhora evangélica morreu.
González, atual prefeito, argumenta dizendo que a proibição é resultado de uma determinação da Câmara Municipal, que proibiu o enterro no cemitério municipal de “qualquer pessoa que professa uma religião diferente do catolicismo”.
As crianças da igreja Getsêmani também tem sofrido perseguição nas escolas da cidade, e um dos meninos chegou a ser expulso depois de ser agredido por outras crianças de famílias católicas.
Os programas sociais governamentais passaram a ser negados aos evangélicos, que também estão sendo impedidos de trabalhar com agricultura, principal atividade econômica da região. Segundo o jornal La Reforma, as ações governamentais visam a expulsão de todos os evangélicos da cidade.
Há, segundo o pastor Silva, um forte sentimento de medo nos evangélicos de San Juan Ozolotepec: “Tememos pelo irmãos, porque as coisas desagradáveis no passado aconteceram e agora eles querem nos queimar.  Mesmo com as autoridades do México dizendo ‘não à intolerância religiosa’”, lamentou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+