quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Estudo da Semana: A Crise de Um Justo Sofredor



- Jó 3.1-26
Introdução: 

- Quando a dor e a perplexidade são muito fortes, a alma humana deseja ser ou não ser. Por isto Jó deseja jamais ter sido. 

- Este é um dos textos bíblicos que combatem a teologia da prosperidade e mostram que um justo pode sentir uma depressão. 

Que crise é esta e como vencê-la? 

 1. SUA CRISE DE DESEJAR NÃO TER SIDO (vs.1-10) 

• Um justo diante de situações como a de Jó pode ficar deprimido e de desejar não ter nascido. Quantos crentes hoje estão assim? 

• Todavia, tal depressão jamais nos levará ao suicídio. 

• Você pode até passar pelo que Jó, mas pode vencer como ele venceu.

 • Até Jesus orou em momento de angústia e hematidrose (Lc 22.44). 

 2. SUA CRISE ANTE O ANACRONISMO DE SUAS CALAMIDADES (vs.11-19) 

• Anacronismo é aquilo que está fora do tempo e da cronologia. 

• Jó pensava que sua calamidade estava fora do tempo. 

• A pergunta é: Quem de nós sabe o tempo dos tempos? 

• Pare de reclamar do que você não sabe e não entende. Confie naquele que tudo sabe! 

 3. SUA EXPRESSÃO DE PERPLEXIDADE FRENTE AO ABSURDO (vs.20-26) 

• Quem não fica admirado com o agir e o permitir de Deus? 

• Sempre achamos absurdo a ação e o permitir divinos. 

• O absurdo se dá pela consciência do mistério da vida que só Deus sabe. 

• Muitas vezes nossos temores vêm como provações sobre nós, v.25. 

 CONCLUSÃO: 

Não sei qual a sua crise existencial. Creio que não é maior do que a de Jó, é só ler o livro para conferir. Portanto, faça como ele... viva da fé ante a crise da vida. 


 AUTOR: Pr. Adriano Moreira

Imagem do “demônio” aparece durante transmissão de emissora de TV e gera polêmica. Assista


Uma emissora de televisão nos Estados Unidos veiculou uma vinheta de sua previsão do tempo que está causando polêmica entre os telespectadores.
Uma imagem de um “demônio” apareceu entre a transição das imagens, e um telespectador que gravava as cenas percebeu a figura incomum e publicou o vídeo, que foi comentado pelos principais jornais norte-americanos através de seus sites.
A figura mostra um rosto de um homem, fantasiado de demônio, com os dentes pretos e expressão sombria. No Youtube, o vídeo já soma mais de 1,3 milhão de acessos e foi destaque também nas redes sociais.
A emissora de TV WSMV não veiculou nenhum comunicado a respeito do ocorrido, porém o diretor de criação da emissora enviou um e-mail ao site Hypervocal dizendo que a imagem inserida pode ser uma imagem de divulgação da série Grimm, produzida pela rede de TV NBC, à qual a WSMV é filiada.
Assista à imagem do demônio no vídeo abaixo:
Redação Gospel+

Pastor Silas Malafaia afirma que religiosos costumam tratar pessoas deprimidas como “espiritualmente fracas”. Leia na íntegra


Num artigo sobre depressão o pastor Silas Malafaia, que é formado em psicologia, listou sintomas que podem ser causados pela doença e abordou a questão do ponto de vista médico e religioso.
Em seu texto, Silas Malafaia afirma que “a depressão é uma doença séria que, especialmente nas últimas décadas, tem atingido pessoas de todas as idades, classes sociais, religiões, sendo considerada um mal do século 21”, e que dependendo do estágio, “pode levar o indivíduo a um estado de agonia e melancolia profundas e até ao suicídio”.
O pastor também relata que a depressão é uma doença que é vista pela sociedade de forma preconceituosa, e por isso, muitas pessoas deprimidas deixam de buscar ajuda: “Um dos principais motivos de as pessoas deprimidas terem receio de procurar algum tipo de ajuda é o fato de temerem ser estigmatizadas pela família, pelos amigos ou colegas de trabalho que, por falta de informação, costumam confundir depressão com frescura, preguiça, desmotivação e incapacidade de lutar pela vida, ou problemas espirituais”, pontua o pastor.
Silas Malafaia abordou o assunto também sob o ponto de vista evangélico, onde há uma grande quantidade de pessoas que afirmam que cristão não pode sofrer de depressão: “No meio eclesiástico, ela [a pessoa] pode ser rotulada como ‘espiritualmente fraca’ por aqueles que não compreendem as causas e a gravidade da depressão e costumam espiritualizar tudo, considerando todas as doenças psicoemocionais como obra satânica”.
As recomendações pela busca por um tratamento foram feitas pelo pastor em seu texto: “Toda pessoa com bom senso sabe que regularmente deve consultar médicos, fazer exames e check-ups de saúde, e buscar aconselhamento com um neurologista, psiquiatra, psicólogo, se perceber que necessita de um tratamento terapêutico e medicamentoso”, afirmou o pastor, que emendou: “Não há nada de vergonhoso nisso; ao contrário, quanto antes ela identificar o problema e buscar uma solução, mais rápido será a saída do túnel escuro da depressão”.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo também ressaltou que “Jesus, de modo indireto, validou o trabalho dos médicos quando disse, em Mateus 9.12, que os sãos não necessitavam de médico, e sim os doentes”, e orientou: “Se você se encontra oprimido pela depressão, procure ajuda de um médico imediatamente e ore a Deus, pedindo-lhe que oriente seu tratamento e o abençoe com a cura”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Quem crê em Deus pode ter depressão?“, do pastor Silas Malafaia:
A depressão é uma doença séria que, especialmente nas últimas décadas, tem atingido pessoas de todas as idades, classes sociais, religiões, sendo considerada um mal do século 21. Ela pode levar o indivíduo a um estado de agonia e melancolia profundas e até ao suicídio.
Do ponto de vista médico, a depressão, ou transtorno depressivo maior, é um problema que tem diversas causas e que se apresenta com uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são humor rebaixado, acompanhado de tristeza, angústia e sensação de vazio, e redução da capacidade de sentir satisfação/prazer.
Existem vários tipos de depressão; as mais conhecidas são a depressão maior, a crônica (ou distimia), a atípica, a pós-parto, a sazonal (durante estações do ano), a menstrual e a senil.
A depressão é um problema endógeno (bioquímico e emocional) que altera a forma como a pessoa enxerga a si própria e os outros, interpreta a realidade e manifesta suas emoções. Essa disposição mental normalmente afeta todo o metabolismo da pessoa, podendo diminuir sua imunidade e aumentar a chance de ela desenvolver doenças como infarto, derrame e diabetes, por exemplo.
Trata-se de uma doença de fundo psicobioemocional, que afeta a autoestima e a autoimagem da pessoa, a ¬ fisiologia do corpo e da mente dela, comprometendo seu raciocínio, sua memória e concentração. Assim, alguém em estado depressivo normalmente não tem vontade de fazer nada e pode ver-se dominado por desânimo, apatia, desesperança, sentimentos de perda e fracasso, falta de energia ou impaciência para realizar até as tarefas mais simples, como tomar banho, ver televisão ou comunicar-se com alguém. E, se não houver um tratamento adequado, o quadro depressivo poderá perdurar por semanas, meses e até anos, prejudicando a saúde e os relacionamentos da pessoa e gerando consequências irreversíveis.
Às vezes, essa doença demora a ser diagnosticada e tratada devido à di¬ficuldade de sua identificação, tendo em vista os diversos sintomas e o preconceito com que o problema é encarado tanto na sociedade como na igreja.
Um dos principais motivos de as pessoas deprimidas terem receio de procurar algum tipo de ajuda é o fato de temerem ser estigmatizadas pela família, pelos amigos ou colegas de trabalho que, por falta de informação, costumam confundir depressão com frescura, preguiça, desmotivação e incapacidade de lutar pela vida, ou problemas espirituais.
A pessoa deprimida fica triste e apática, e pode deixar de orar, de ler a Bíblia, de ir à igreja, e até ser levada a pensar que Deus a abandonou. Então, no meio eclesiástico, ela pode ser rotulada como “espiritualmente fraca” por aqueles que não compreendem as causas e a gravidade da depressão e costumam espiritualizar tudo, considerando todas as doenças psicoemocionais como obra satânica.
Mas a verdade é que a depressão pode atingir qualquer um. Sendo o homem é uma unidade psicossomática, tem um corpo, uma alma e um espírito, que estão intrinsecamente interligados. Por isso, doenças emocionais e espirituais podem acarretar enfermidades físicas, e vice-versa.
Existem inúmeras doenças psicossomáticas causadas por culpa devido a pecados não confessados (Salmo 32). No entanto, nem toda enfermidade mental ou emocional é causada por culpa ou por espíritos malignos. É preciso investigar cada caso, para averiguar a causa do problema e buscar o tratamento mais adequado.
Toda pessoa com bom senso sabe que regularmente deve consultar médicos, fazer exames e check-ups de saúde, e buscar aconselhamento com um neurologista, psiquiatra, psicólogo, se perceber que necessita de um tratamento terapêutico e medicamentoso.
Não há nada de vergonhoso nisso; ao contrário, quanto antes ela identi¬ficar o problema e buscar uma solução, mais rápido será a saída do túnel escuro da depressão.
Jesus, de modo indireto, validou o trabalho dos médicos quando disse, em Mateus 9.12, que os sãos não necessitavam de médico, e sim os doentes. Se você se encontra oprimido pela depressão, procure ajuda de um médico imediatamente e ore a Deus, pedindo-lhe que oriente seu tratamento e o abençoe com a cura.
Isso não significa que Deus não possa intervir e curar integralmente a pessoa depressiva. É claro que Ele pode e tem poder para isso! Contudo, também pode usar a medicina, os médicos e os medicamentos, como instrumentos de cura para as pessoas depressivas.
Em suma, sempre é bom combinar o tratamento espiritual, com o emocional e o físico. Isso é indispensável à nossa saúde integral!
Sugestões de Leitura: 1 Reis 18—19; Salmos 38; 116; Eclesiastes 9.2; Tiago 5.17
Redação Gospel+

Organização missionária muda abordagem evangelística na cidade de Aparecida do Norte para evitar atritos com católicos


Com a proposta de prestar serviços e valorizar a figura humana, a organização missionária Jovens com uma Missão (Jocum) está mudando sua estratégia de evangelismo junto aos católicos que visitam a cidade de Aparecida do Norte, no interior de São Paulo.
A cidade abriga a Basílica de Aparecida, e é o destino de milhões de pessoas todos os anos, que integram romarias para pagamento de promessas à santa católica.
De acordo com o site jocumsampa.org, a estratégia de “Promoção Humana”, já foi utilizada em eventos como a Parada Gay em São Paulo, quando jovens missionários compareceram ao evento para auxiliar pessoas em estado de embriaguez e falar de Jesus a elas.
Ivinson Lima, um dos coordenadores da campanha de evangelismo em Aparecida do Norte, afirma que a intenção é se tornar uma referência na cidade durante os eventos católicos ocorridos na cidade: “Mudamos a estratégia de ‘Evangelização pessoal’ para ‘Promoção humana’: queremos estar em pontos estratégicos dentro do local, continuando a fazer o evangelismo pessoal, mas ganhando espaço dentro do evento. Bem parecido com o que fazemos em Barretos na Festa do Peão”.
A Jocum está capacitando 2000 jovens para missões evangelísticas na cidade, sendo que 400 destes estarão em ação no dia 12/10, data comemorativa para os católicos e feriado nacional.
Porém, a presença da Jocum em Aparecida deverá seguir uma linha de conduta que não cause atritos com os fiéis católicos: “Nós presenciamos um grupo grande de evangélicos uniformizados com o dizer ‘Marcha pra Jesus’ em camisetas e bandeiras grandes, causando incômodo e de forma geral desrespeitando a crença dos Católicos”, afirmou.
Redação Gospel+

Cerca de 100 milhões de cristãos do mundo sofrem perseguição



"Um com eles" é o tema da campanha atual de Portas Abertas.
Setenta por cento da população mundial sofre de algum tipo de perseguição religiosa, de acordo com um estudo divulgado pelo Fórum de Pesquisa Pew sobre Religião e Vida Pública. 
A estatística tem sido enfatizada pela Missão Portas Abertas, que espera usar isso para despertar as pessoas em suas campanhas de ajuda aos cristãos perseguidos. 
“Um com eles é o nome da campanha que lançamos para afirmar e reforçar o conceito que somos um com o corpo de Cristo em todo o mundo. Para aqueles que vivem no continente americano, isso significa demonstrar solidariedade com os nossos irmãos e irmãs que sofrem em todo o mundo”, disse Carl Moeller, presidente do grupo de vigilância dos direitos humanos de Portas Abertas EUA. 
A campanha está vendendo pulseiras pretas de silicone que visam ser um lembrete da situação dos cristãos perseguidos em todo o mundo. A ideia por trás dos acessórios que se parecem com arame farpado é gerar um diálogo sobre o assunto, explica Moeller. 
“A pulseira surgiu quando um dos nossos funcionários veio ao nosso escritório e colocou um pedaço de arame farpado em minha mesa e disse ‘podíamos fazer uma pulseira assim’”, disse Moeller. 
“Pensamos que pulseiras são usadas para divulgar muitas causas”, continuou, acrescentando que ele já foi perguntado sobre o significado de sua pulseira em muitas ocasiões. Ele explica que sempre usa a curiosidade para falar sobre a perseguição religiosa vivida pelos cristãos. 
O material deve ser usado em campanhas similares em todos os países onde o Portas Abertas atua. 
Essa é mais uma ação que deve contribuir para popularizar o Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida, campanha realizada por Portas Abertas todos os anos. 
“A oração é ao mesmo tempo, uma meta de curto e de longo prazo, [e] nós estamos muito interessados em ver a perseguição se tornando uma preocupação maior por parte da igreja”, finaliza Moeller. 
De acordo com o estudo realizado pelo Fórum de Pesquisa Pew sobre Religião e Vida Pública , há 100 milhões de cristãos enfrentando perseguição em mais de 60 países ao redor do mundo, simplesmente por causa de sua fé em Jesus Cristo. 

Portas Abertas via Surgiu

União afetiva entre três pessoas é oficializada em escritura pública


Um cartório no interior de São Paulo divulgou nesta semana uma Escritura Pública de União Poliafetiva, caso considerado inédito no país. Um homem e duas mulheres  da cidade de Tupã, que não tiveram a identidade divulgada pelo cartório, já viviam uma união estável e decidiram declarar oficialmente a vida a três.
De acordo com a tabeliã que registrou a escritura, Cláudia do Nascimento Domingues, a declaração pública foi uma forma de garantir os direitos de família entre eles. “A lei não permite casamentos poligâmicos, mas neste caso, nenhum deles é casado e os três vivem juntos por vontade própria. Há, portanto, uma união estável, um contrato, onde se estabelecem regras, formas de dividir funções e colaborações para a estrutura familiar”, esclarece.
A união poliafetiva é mais uma das muitas formas atuais de família, explica a vice-presidente Instituto Brasileiro de Direito da Família (Ibdfam), Maria Berenice Dias. “O novo conceito de família é mais flexível, não há a necessidade de casamento”. 
Com a união oficializada, os três passam a ter direitos, principalmente no caso de separação. “Se tivessem filhos, eles poderiam combinar que todos seriam responsáveis pelos custos da criação. Em uma situação de doença, eles poderiam se visitar e se apresentar como membros da mesma família e, em caso de separação, facilita a organização da divisão de bens e patrimônios”, esclarece Domingues. 
Como não existe na Constituição brasileira nenhuma referência sobre a impossibilidade de uma união estável entre três pessoas, o caso não pode ser entendido como um desvio da norma nacional.
A união poliafetiva não abre um precedente jurídico já que a questão não chegou a ser levada a um debate no Judiciário.

A ESCRITURA
“Os declarantes, diante da lacuna legal no reconhecimento desse modelo de união afetiva múltipla e simultânea, intentam estabelecer as regras para garantia de seus direitos e deveres, pretendendo vê-las reconhecidas e respeitadas social, econômica e juridicamente, em caso de questionamentos ou litígios surgidos entre si ou com terceiros, tendo por base os princípios constitucionais da liberdade, dignidade e igualdade.” A frase retirada da Escritura Pública Declaratória de União Poliafetiva resume bem o desejo das partes em tornar pública uma relação que consideram familiar e de união estável. A partir dessa premissa, a escritura trata sobre os direitos e deveres dos conviventes, sobre as relações patrimoniais bem como dispõe sobre a dissolução da união poliafetiva e sobre os efeitos jurídicos desse tipo de união. 
A partir da união estável, a escritura estabelece um regime patrimonial de comunhão parcial, análogo ao regime da comunhão parcial de bens estabelecido nos artigos 1.658 a 1.666 do Código Civil Brasileiro. Nesse caso, eles decidiram que um dos conviventes exercerá a administração dos bens. Dentre os direitos e deveres dos conviventes está a assistência material e emocional eventualmente para o bem estar individual e comum; o dever da lealdade e manutenção da harmonia na convivência entre os três.

CB e Jurisdictio