domingo, 3 de novembro de 2013

Cristãos estão sendo crucificados na Síria



Amir, 55 anos, é um comerciante que vive na Síria. ”A vida aqui é muitas vezes bem difícil”, lamenta. Durante uma entrevista ao Washington Post, ele conta como morteiros atingiram repetidamente no bairro al-Qassaa, na capital Damasco. A grande maioria de seus moradores é cristã. Pelo menos 32 pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas somente nas últimas duas semanas.
A situação de Amir e de milhares de cristãos como ele, tem se tornado cada vez mais perigosa. Enquanto a guerra civil continua arrasando o país, multiplicam-se os relatos de ataques de muçulmanos jihadistas a cidades predominantemente cristãs. O país está vendo a tentativa de extermínio do cristianismo ser o alvo principal dos guerrilheiros rebeldes.
Youssef Naame e sua esposa Norma, um casal cristão de Maaloula, contam como tiveram de fugir de sua cidade após a chegada de extremistas islâmicos no início do mês passado. “Os jihadistas gritavam: converta-se ao Islã ou vocês serão crucificados como Jesus”. O casal se escondeu, junto com outros cristãos, em uma pequena casa ao lado da igreja da cidade. Ficaram três dias sem comida nem eletricidade.
Agora, Youssef está refugiado no apartamento de sua filha, em al-Qassaa, mas teme que em breve precisará fugir de novo. Os cristãos são uma minoria, menos de 10% dos 23 milhões de habitantes da Síria.
O missionário Tom Doyle faz um apelo: “Nós ouvimos de líderes da região que os jihadistas estavam crucificando os cristãos no norte da Síria. Sabemos que as pessoas que têm fotos disso. Os pastores estão clamando por ajuda, frustrados por que nada disso é divulgado pela mídia ocidental”.
As áreas cristãs passaram a ser recentemente o maior foco da luta armada. Há uma semana, os rebeldes do grupo Jabhat al-Nusra atacaram a cidade cristã de Sadad, ao norte de Damasco. Após violentos combates, foram expulsos dias depois por forças do governo. De maneira similar, milhares de pessoas fugiram da antiga cidade de Maaloula, também de maioria cristã.
Ali, um número grande de não muçulmanos foram decapitados e tiveram suas casas e igrejas incendiadas ou destruídas.
Os cristãos de Damasco estão convencidos de que os extremistas estão deliberadamente alvejando seus bairros para enfraquecer os aliados do presidente sem atingir outros muçulmanos. Como é comum em vários países do Oriente Médio, muçulmanos e cristãos vivem em áreas diferentes, por isso para os rebeldes é fácil identificar os alvos preferencias.
“Todos os domingos, eles lançam mais de 15 morteiros ao longo do dia”, disse Amir. “Eles estão bombardeando as áreas especificamente cristãs.” Os líderes da Igreja da Síria temem que a queda de Assad transformará o país em um Estado islâmico, o que significaria o fim da existência milenar de cristãos em solo sírio.
Quase todos os 50 mil cristãos da cidade de Homs tiveram de fugir. Outros 200.000 foram expulsos da cidade de Aleppo. Em todas as cidades que invadem, os rebeldes exigem que os cristãos se convertam, caso contrário morrerão. 
 Mais de um terço dos cristãos da Síria estão refugiados ou mortos. 
Com informações de Washington Post e MN Online.

Líderes religiosos questionam se seria correto para um cristão participar de festividades do dia das bruxas



O dia das bruxas sempre foi uma das datas festivas mais polêmicas entre os cristãos. Enquanto alguns argumentam que é apenas um dia normal, outros afirmam que a data é na verdade um “dia do diabo”. Nos Estados Unidos, onde a festa, conhecida lá como Halloween, é uma data extremamente tradicional, os debates sobre o tema são frequentes e dividem opiniões.
O dia das bruxas tem suas origens em tradições pagãs irlandesas na era medieval, quando pessoas acreditavam que os espíritos de seus ancestrais e até mesmo fadas estaria vindo para visitá-los. Porém, o nome que tornou a festa conhecida em todo o mundo vem de All Hallows Eve, que é o dia antes de All Saints Day ou Dia de Todos os Santos, uma data do calendário católico que lembra os mortos, santos, e aqueles que morreram por sua fé.
As diferentes abordagens sobre o tema geram questionamentos como: “É licito ao cristão participar do dia das bruxas?” e “São fiéis apenas os cristão que não celebram a data, e estariam todos os outros errados”.
O pastor Tim Lucas, da Liquid Church, afirma que a Bíblia fala contra estarmos envolvidos com coisas relacionadas a atividades ocultistas e demoníacas, mas que a forma como nos sentimos em nossa fé e aquilo que acreditamos em nossos corações é uma maneira de evitarmos os estigmas de qualquer mal que possa acontecer nesse dia.
Para o pastor de jovens John Colonello, da New Life Church, o dia é um grande momento para os cristãos testemunharem sua fé. Ele afirma que as pessoas fazem coisas más, mas que podemos inverter esse quadro para a glória de Deus. Ele afirma que ao invés de fechar suas portas para as crianças que vão pedir doces, costume tradicional nos Estados Unidos, os cristãos devem ser verdadeiramente generosos e, junto com os doces, entregar também cartões com versículos bíblicos.
Colonello diz também, segundo o The Christian Post, que os cristãos podem aproveitar essa data para fazerem festas temáticas em suas comunidades, mas sem as temáticas “obscuras” do dia das bruxas.
Rebecca Greenwood, fundadora e presidente da Christian Harvest International, afirma em seu livro “Let Our Children Go” que a data pode ser utilizada pelo diabo para prejudicas as famílias, sobretudo as crianças.
- Demônios realmente querem prejudicar os nossos filhos e eles podem usar fantasmas e duendes para obter acesso. O maior perigo para as crianças vem de uma força invisível. É Satanás e seu exército das trevas. – afirma.
- Eu não digo isso para gerar medo. Também não creio que Satanás é tão poderoso como o nosso Senhor, absolutamente não. Mas vivemos em um tempo escuro na história – ressalta a pastora.
Já Timothy McIntyre, pastor da Oasis Christian Center, afirma que sua opinião sobre o tema mudou ao longo dos anos, e que hoje vê o dia das bruxas como um dia para “chegar à comunidade com a luz de Deus”.
- Nós recentemente começamos a ver a data como uma oportunidade para envolver a nossa comunidade. Quantas vezes você vê as pessoas da sua comunidade sair nas ruas juntas para alguma coisa? Temos diminuído as restrições sobre nossos filhos. Nós ainda queremos mantê-los a salvo de alguns dos aspectos do dia, mas não sinto que eles não devem ser proibidos de participar de tudo. – afirmou o pastor.
- Nós sentimos que temos ensinado a eles bem o suficiente para entenderem a diferença entre a diversão e a participação nos outros aspectos menos atraentes do dia – finalizou o líder religioso.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Prova com palavra de baixo calão é aplicada a alunos da 4ª série no Acre


Uma prova de língua portuguesa contendo um palavrão foi aplicada a alunos em uma escola fundamental em Rio Branco, no Acre. No teste, a palavra “pica” foi colocada em uma tirinha alterada da Turma da Mônica, gerando polêmica entre os pais das crianças. 
O texto original da tira é: 

- Cebolinha: “Eu quelo um saco de pipoca”

- Pipoqueiro: “E a garotinha?”

- Magali: “O que sobrar!”

Aplicada no dia 7 de outubro aos alunos da 4ª série da Escola Luiza Batista de Souza, a prova só chegou às mãos dos pais na última sexta-feira (25) em uma reunião. Indignados, os pais se mostraram constrangidos com a tira e exigiram explicações da direção. Além da polêmica, é possível encontrar ainda a palavra "abaixo" grafada de forma incorreta. 

A professora afirmou que antes de passar o teste, ele havia sido avaliado e aprovado pela coordenação da instituição. Alguns alunos teriam questionado a professora sobre o uso da palavra ainda durante a prova. 

Responsável pela aplicação do exame, a professora Francisca Ermina afirmou, em entrevista ao “UOL”, que o erro teria ocorrido durante a revisão da prova pela coordenação. Segundo ela, a funcionária que elabora a prova teria se enganado ao colocar a expressão na tira. Entretanto, mesmo após ver o erro, não viu maldade no uso da expressão.