sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ester versus Dalila



Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?
( Ester 4:14)

Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força. ( Juízes 16:19)

Quantos de nós não conhecemos a história da rainha Ester e da cretina Dalila?

Quanta diferença no caráter entre as duas! A primeira, uma mulher digna que arriscou sua própria vida em prol de seu povo. A outra, uma falsária que se associou aos inimigos do povo de Deus para destruir um ungido Seu.  Os líderes dos filisteus foram a Dalila, e ofereceram cada um, treze quilos de prata para esta descobrisse o segredo da força de Sansão, e contasse a eles.  Nos dias atuais a história se repete. Quanta gente se vende por tão pouco? Quanta gente vende sua alma ao inimigo para conseguir sucesso nesta vida terrena, esquecendo-se da vida futura? Quanta gente destruindo vidas cheias de sonhos por seu mesquinho desejo de subir na vida, custe o que custar. Sem se importar com as vidas que está destruindo! De tempos em tempos as Redes Televisivas colocam uma personagem vilã, egocêntrica, doente e maléfica em sua trama. Sempre conhecidas por nomes no diminutivo, como: Alicinha, Sandrinha, Aninha e outras ervas daninhas”. É a arte imitando a cruel realidade!  A diferença entre Ester e Dalila é gritante. Em tudo nesta vida podemos perceber uma dimensão Ester e uma dimensão Dalila, que podem vir com diversos nomes: “realidade e ilusão, verdade e mentira, história e utopia, visão e cegueira, fé e religião, cosmos e caos, luz e trevas, sucesso e fracasso, Deus e Diabo” e muitos outros.  Todo dia vemos isto no mundo em que vivemos, em nosso trabalho e em nossas igrejas.  Mas fica uma certeza absoluta: “os ímpios não subsistirão na congregação dos justos”, “são como a moinha que o vento espalha” (Salmos 1)
Gente amaldiçoada, gente que é vaso para desonra, gente como sanguessuga espiritual, que suga tudo que há de bênção sobre sua vida e em troca oferece camufladamente os espíritos perturbadores que os acompanha. Psicopatas espirituais que andam perambulando pelas igrejas, vestidos de crente, mas que negam a Verdade, porque não andam nela. Gente irrecuperável, que não deseja se submeter à autoridade de Deus, mesmo professando o nome Dele. Onde vão parar?

Devemos perder nosso tempo com esta gente? Como Jesus agiu com esta gente?

“Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” ( Mt 12:34).

Resta-nos estar de contínuo na Presença do Pai, para não cairmos nas astutas ciladas do inimigo e não darmos “bom dia a cavalo”! Aprendamos a selecionar nossas amizades, dando a Deus o primeiro lugar em nossas vidas e não nos associando com as trevas.

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." ( II Cor 6: 14 a 16).

Por Manoel Valentim [Manoel Valentim]

Arqueólogos acham 'caixão' de família que julgou Jesus Cristo

Arqueólogos confirmaram a autenticidade de um ossuário pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.

Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.



A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos.

A inscrição no ossuário, em aramaico ("primo" do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: "Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri".

O nome "Caifás" é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.

Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.

O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.

Fonte: Folha Online