Uma campanha contrária à homofobia será veiculada pela TV Globo, com apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
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O vídeo, com 30 segundos e slogan “Discriminar homossexuais é crime”, foi assistido pela Presidente Dilma Rousseff e foi aprovado. Segundo informações do blogueiro Julio Severo, a Secretaria Especial de Direitos Humanos divulgou nota afirmando que não foi gasto dinheiro público na produção do vídeo, que foi bancado totalmente pela Rede Globo. Porém, em 2012, o governo federal lançará uma campanha contra a homofobia para atingir toda população, e essa, será bancada com verbas públicas.
Em um evento promovido pelos seguidores do Reverendo Moon, que se considera um Messias, na Assembleia de Deus de Brasília, Ministério de Madureira, o púlpito da igreja foi utilizado como palco e gerou protestos. Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Inconformado com o que chamou de profanação, o Pastor Enoque Lima postou um vídeo no YouTube protestando contra a atitude do Bispo Manoel Ferreira, que permitiu a realização do “Global Peace Festival” (Festival da paz mundial, em tradução livre), organizado pelos adeptos de Moon no templo da Igreja da Baleia, como é conhecida a AD Brasília.
Na opinião do Pastor Enoque, “esse festival da paz é na verdade, uma estratégia do filho do Reverendo Moon para trazer a mensagem diabólica, infernal, sobre seu pai, dizendo ser ele o verdadeiro Messias”.
O blogueiro Júlio Severo publicou artigo afirmando que o Pastor Enoque faz um “alerta importante no vídeo para que outros pastores da Assembleia de Deus Ministério Madureira não se deixem enganar pela apostasia que se iniciou em sua denominação, mas abram a boca para denunciar e alertar suas congregações”.
Segundo Severo, Ferreira e Moon o procuraram para avisar que poderão adotar medidas nacionais e internacionais contra a exibição do vídeo que ele está ajudando a divulgar. O blogueiro pede ainda que “baixem e copiem este vídeo antes que os seguidores do Rev. Moon e Manoel Ferreira consigam removê-lo judicialmente do YouTube”.
Assista ao vídeo do Pastor Enoque Lima:
Fonte: Gospel+
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) afirmou, na sessão plenária do Senado desta terça-feira (6), que a bancada evangélica na Casa considera não haver acordo a respeito do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 que criminaliza a homofobia. Um substitutivo do texto, relatado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP), consta da pauta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
Crivella declarou que aceitaria um acordo do arquivamento do PLC 122/2006 e substituição pelo substitutivo. Porém, ele alega que Marta teria insistido em colocar o projeto original em votação, com ajustes. Em julho deste ano, os termos gerais do texto alternativo aceito pela bancada evangélica foram acertados em reunião que contou com as presenças da petista e do senador do Rio de Janeiro, além de Demóstenes Torres (DEM-GO) e do presidente da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT), Toni Reis.
"A senadora Marta (Suplicy) disse que havia construído um acordo. Nós gostaríamos de terminar com o projeto e construir um novo texto, mas ela insistiu com emendas, que melhoraram o texto, mas não há acordo. Se for para colocar em votação, nós votaremos contra", avisou.
O PLC 122 amplia a abrangência da Lei 7.716/1989, que trata da discriminação decorrente de raça, religião e origem. Pelos termos aprovados na Câmara há cinco anos, o preconceito ligado a gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero também passaria a ser considerado crime.
O projeto estava arquivado desde o fim de 2010, ao término da legislatura passada. No início deste ano, porém, Marta Suplicy solicitou a retomada da discussão. A Comissão de Assuntos Sociais aprovou o texto em 2009, por isso, ele foi encaminhado diretamente à de Direitos Humanos.
O acordo de julho incluía batizar o substitutivo com o nome de Alexandre Ivo, jovem carioca morto em junho de 2010, aos 14 anos, em um crime de ódio. Ele foi vítima de um grupo que agredia um jovem homossexual. Segundo a mãe do adolescente, Angela Ivo, por ser muito novo, ele não havia tido nenhuma experiência sexual, "estava se descobrindo", e "jogava bola, andava de skate" etc.
A bancada evangélica é um dos principais polos de resistência ao projeto. Acreditava-se, porém, que o acordo costurado há cinco meses evitaria a retomada das divergências – ainda que não houvesse consenso sobre todos os pontos. A posição de Crivella, porém, desfaz a avaliação. Movimentos ligados à comunidade LGBT enxergam na criminalização da homofobia uma forma de assegurar direitos humanos dessa população.