quinta-feira, 14 de março de 2013

Feliciano pediu desculpas por frases consideradas racistas e homófobas; Veja como foi a primeira sessão da CDHM presidida por ele e marcada por tumultos


A primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi marcada por tumultos e discussão entre parlamentares.
Na abertura da reunião, Feliciano discursou dirigindo-se às pessoas que demonstraram estarem ofendidas com suas polêmicas declarações: “Neste momento importante para a nação brasileira, onde iniciamos os trabalhos deste ano, nesta douta comissão, peço a todos e a todas que se alguém se sentiu ofendido por alguma colocação minha, em qualquer época, peço as mais humildes desculpas e coloco meu gabinete à disposição para dirimir quaisquer dúvidas”, disse o pastor, de acordo com informações do G1.
Os parlamentares petistas Erika Kokay (PT-DF) e o ex-presidente da CDHM Domingos Dutra (PT-MA) eram os mais exaltados e discutiram rispidamente com Marco Feliciano durante a sessão. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) também se exaltou e discutiu com o pastor.
“Acabou a bagunça nesta comissão. Agora, vai ter ordem”, disse o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que discutiu com Dutra. Numa matéria veiculada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, foi mostrada o momento em que Dutra tenta agredir Bolsonaro e é impedido pelos colegas de parlamento, inclusive o próprio pastor Marco Feliciano.
Para justificar sua exaltação, Dutra afirmou que estavam havendo provocações: “O presidente [Feliciano] está de comum acordo com o Bolsonaro, que fica instigando, debochando da bancada, levantando o dedo para a deputada Erika. Fica sentado na mesa diretora como se fosse presidente. Isso tudo tem limite. Uma comissão importante como a de direitos humanos passando por esse tumulto, então, é melhor extingui-la, porque toda sessão que tiver vai ser isso”, disse.
Erika Kokay afirmou que havia autoritarismo por parte de Marco Feliciano, que teria “tomado a sessão de assalto” segundo ela, ao cassar a palavra dos presentes. Veja no vídeo abaixo:
O Partido Social Cristão publicou nota em seu site destacando o clima tumultuado na sessão da CDHM e as definições que ficaram acertadas para os próximos dias: “A sessão foi interrompida várias vezes por conta da gritaria que se instalou no plenário da comissão, porém, Marco Feliciano manteve a serenidade, deu continuidade aos trabalhos da comissão e conseguiu a aprovação de sete importantes requerimentos. Entre eles, destacam-se quatro de autoria do próprio presidente, que buscam debater – junto com a sociedade e profissionais capacitados -, a melhoria das condições de vida e segurança dos moradores de rua, casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes e a inclusão no mercado de trabalho, assegurando a igualdade de direitos e oportunidades, sem discriminação de cor, etnia ou procedência”, detalhou a nota assinada pela assessoria de comunicação do partido.
Feliciano considerou o tumulto causado pelos manifestantes como “normal” e expressou satisfação com o resultado da primeira sessão: “Foi muito melhor do que eu esperava. Graças a Deus conseguimos votar todos os itens, os itens que falam sobre o direito do povo, das crianças. Estou muito satisfeito”, disse o pastor.
Por  Gospel+

Papa Francisco I: argentino Jorge Bergoglio já se ajoelhou para receber oração de Pastor e tenta aproximar as igrejas católica e evangélica


O cardeal Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, foi escolhido como o novo papa da Igreja Católica, na quarta votação do conclave realizado para substituir o agora papa emérito, Bento XVI.
Bergoglio, que é argentino de ascendência italiana, e escolheu o nome de papa Francisco I, e se pronunciou na Praça de São Pedro logo após o anúncio de sua escolha, pedindo que os fiéis orassem por ele, em silêncio.
Sua espontaneidade na cerimônia quebrou alguns protocolos pré-definidos pelo Vaticano, e comentou, em tom bem humorado: “Meus colegas cardeais foram buscar o novo papa lá no fim do novo mundo”.
Em sua história, Bergoglio possui fatos inusitados. De acordo com o Wikipedia, foi o segundo cardeal mais votado no conclave que elegeu Joseph Ratzinger como papa em 2005.
Em 2006, o jornal argentino La Nacion noticiou sobre um evento com a presença de evangélicos pentecostais e católicos carismáticos, em que o então cardeal Bergoglio participou e recebeu oração de um pastor.
O texto da notícia diz que “o momento mais emocionante foi a recepção dada ao cardeal Jorge Bergoglio, que liderou uma breve saudação e perguntou, como de costume, se poderiam orar por ele. Os pastores o levaram a sério, e o cardeal se ajoelhou e pediu a todos os presentes que orassem para que ‘uma das vozes proféticas da Nação’ tivesse abundância de sabedoria”.
Antes do evento, que reuniu sete mil católicos e evangélicos e contou com uma ministração do cantor gospel mexicano Marcos Witt, Bergoglio dizia que começava a ver uma “diversidade reconciliada” entre católicos e evangélicos.
Por  Gospel+