Trazida pelos europeus para o Brasil no período
colonial, as festas juninas eram uma festa pagã da era pré-gregoriana. O
objetivo da comemoração era agradecer pela fertilidade da terra e pelas boas
colheitas. Transformada pelos europeus católicos como uma festa que saudava o
São João Batista, primo de Jesus conhecido por batizar as pessoas, a
comemoração chegou ao Brasil já com uma forte influência religiosa. A festa junina, que inicialmente era conhecida como "Joanina",
homenageia três santos principais: Santo Antônio no dia 13, São João no dia 24
e São Pedro no dia 29, mas a comemoração dura o mês inteiro. A França teve
grande influência nos costumes da festa junina que conhecemos hoje. A
quadrilha, por exemplo, é inspirada na dança da nobreza europeia quadrille, que
era popular no século 18. Sempre presente na comemoração, a fogueira tem sua
origem em uma lenda católica. A história diz que Isabel, prima de Maria, mãe de
Jesus, acendeu uma fogueira para avisar para os parentes o nascimento de João
Batista. Já os fogos de artifício são utilizados como um simbolismo para
despertar São João e convidá-lo para comemorar seu aniversário. O costume de
soltar balões tem como significado os pedidos dos devotos do santo sendo
levados para o céu. A prática é perigosa, pode causar incêndios e foi proibida.
Pela festividade ser bem na época da colheita do milho, ele acabou se tornando
um dos ingredientes mais típicos dos pratos servidos durante a comemoração.
Além de receitas com milho, bebidas como quentão e vinho quente também são
sucesso garantido das festas juninas. No Nordeste do Brasil, a festa junina é
bem comemorada com passeatas pelas ruas, quermesses, concursos que elegem os
melhores grupos de dança de quadrilha. Já no Sudeste existem as tradicionais
quermesses, festas realizadas por igrejas, colégios e empresas com barraquinhas
com jogos e comidas típicas.
Fonte: Yahoo