sábado, 20 de abril de 2013

Deputado pastor defende tratamento para gays


O pastor evangélico e deputado estadual Édino Fonseca foi eleito pelo PEN no Rio de Janeiro.
Reeleito ao cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, em 2010, com 77.061 votos, ficou famoso ao defender que as igrejas deveriam lutar contra as 5 leis que o Anticristo estaria criando para destruir as igrejas do Brasil.
Ligado à Catedral da Bênção, ele tem sido chamado ultimamente de o ‘Marco Feliciano carioca’. O motivo é por que apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que oferece tratamento médico, psicológico e psiquiátrico para homossexuais.
Édino afirma que se baseia em estudo da CID 10 (Classificação Internacional de Doenças), que afirma que o homossexualismo é “doença”. Publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do RJ, a lei defende que o Estado deve garantir o acesso à saúde pública dos cidadãos que sofrem com as ‘patologias descritas pela CID como o transexualismo, transtorno de identidade sexual na infância, travestismo fetichista, transtornos múltiplos da preferência sexual.
Obviamente este é um ponto polêmico, pois vai contra a maioria dos argumentos dos ativistas LGBT.
“Ninguém é obrigado, neste caso, a ir ao médico para se tratar. O que não pode é o Estado se omitir quanto ao tratamento dessas pessoas, que vivem conflitos internos e externos violentos, e são privados de pleitear ajuda junto a quem de obrigação, caminhando para a trilha sem volta do suicídio”, explica o projeto de Lei do deputado.
O deputado acredita que a Classificação Internacional de Doenças irá desestimular a distribuição em escolas dos chamados kits contra a homofobia. “Eles aprendem a prática homossexual. Isso é a prova da doença, que precisa ser tratada”, justifica.
O parlamentar explica que está tentando ajudar os gays. “Recebo casos em que eles dizem que têm ódio do que fazem e não conseguem se libertar. O projeto vai acabar com esse negócio de perseguição. A CID 10 comprova que eles são doentes e precisam ser tratados”, asseverou ao jornal O Dia.
Curiosamente, Cláudio Nascimento, coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, diz que o projeto irá ajudar a comunidade GLBT. “Ao analisar friamente o processo, vejo que ele, se pensou em gerar constrangimento, deu um tiro no pé, pois todos vão passar a ter atendimento à saúde”, comemora.
Outros ativistas, como Charlene Rosa, a coordenadora do Programa GLBT de Duque de Caxias, o projeto na prática vai diminuir a perseguição contra os gays. Neno Ferreira, presidente da Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita, acredita que agora os transexuais poderão receber tratamentos igualitários no SUS. 
Com informações de IG.

No programa Agora é Tarde, ex paquito da Xuxa, Alexandre Canhoni, fala sobre seu trabalho missionário na África


Alexandre Canhoni, conhecido como Xand, é um ex-paquito da Xuxa que deixou sua carreira artística de lado para se tornar evangélico e hoje atua como missionário em um projeto humanitário no Níger, considerado o pior país do mundo para se morar. Na última terça feira (16), Alexandre esteve no programa “Agora é Tarde”, apresentado por Danilo Gentili, onde falou de sua atuação como missionário evangélico.
Canhoni falou de sua mudança de vida, saindo do show business, onde trabalhava com crianças sem gostar do que fazia, e indo parar no campo missionário, onde atualmente ajuda a cuidar de mais de 2 mil crianças. Além de mudar sua perspectiva a respeito das crianças, o ex-paquito revelou que tem também 15 filhos adotivos.
- Hoje eu me sinto realizado por lá, eu venho mais para controles de saúde e para divulgar o projeto – afirmou.
O missionário contou também sobre sua conversão, quando questionado por Gentile sobre o porquê de uma pessoa que tinha fama, dinheiro e tudo mais “encaminhado” abandonou tudo para viver no segundo país mais pobre do mundo.
- Esse encontro que aconteceu, se deu há 18 anos atrás (…) Jesus mudou a minha história – contou Canhoni, que confirmou também o questionamento do apresentador que sua trajetória de vida foi “um caso de conversão”.
- Eu tinha repugnância ao “povo chamado crente”, e etc… Os caras vinham Domingo, eu tava querendo dormir, bater na minha porta: “olha, vamo pro culto” (sic). Na realidade eu vi que Jesus é muito além disso, Jesus é um modo de vida – explicou.
- Eu não posso vir aqui e falar “você vai pro inferno”. Eu tenho que vir aqui e mostrar no meu testemunho algo que você vai falar: “o cara mudou”. (…) Muitos dizem “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”, e nisso me afastou até bastante dos caminhos de templos e tudo, e eu falei: Eu quero seguir a Palavra, eu quero seguir os passos de Jesus. E Jesus é amor, Ele é compreensão, Ele é misericórdia, e Ele é paz – completou.
Alexandre falou também sobre como é desenvolver um trabalho cristão em um país que tem 99% de sua população islâmica. Ele afirma que, apesar de ser um trabalho perigoso e de ter até mesmo pessoas que joguem pedra em sua casa por isso, seu trabalho é reconhecido pelas autoridades locais, e que existe um respeito pelo trabalho social que ele desenvolve no país.
Ele contou também que se envolveu com o trabalho de tal forma que não quer mais voltar para o Brasil. E contou ter recebido várias propostas para atuar no mercado gospel brasileiro, inclusive para criar algo chamado “pacristo”, um trocadilho em alusão a sua antiga carreira artística.
- Jesus me chamou para fazer discípulos, e não para cantar pra crente – afirmou, explicando seu ministério e sua postura em negar tais convites.
Assista a entrevista completa:
Conheça mais sobre o trabalho missionário:
Por Dan Martins, para o Gospel+

Pastor Marco Feliciano publica pedido de perdão “a todos os que se sentiram ofendidos” com suas frases polêmicas


O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) publicou em seu perfil no Twitter um pedido de desculpas às pessoas que se ofenderam com declarações polêmicas feitas por ele durante pregações antigas.
Considerando covardia o fato de a mídia vasculhar a internet atrás de declarações polêmicas feitas, segundo o pastor, há mais de uma década, Feliciano usou o caso do padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior, que se referiu aos protestantes como “otários”, como ilustração para pedir perdão.
A principal polêmica levantada pela mídia em uma de suas mensagens foi a frase sobre o catolicismo, que ele considerava como “religião morta e fajuta”.
“Dedico esta frase aos que procuram polêmicas em mensagens que preguei há mais de 10 anos: ‘A covardia é a mãe da crueldade’ -Michel de Montaigne. ‘Qdo eu era menino, falava como menino… discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem acabei com as coisas de menino’ 1 Co 13:11. Muita coisa que falei no passado, hoje, com a maturidade que tenho, falaria de outra forma”, introduziu Feliciano.
O pedido de perdão veio acompanhado de uma retórica de aliança contemporânea das duas linhas cristãs: “Hoje evangélicos e católicos, mesmo divergindo em alguns aspectos, estamos juntos na luta contra a imoralidade e o aborto. Mas há um grupo que insiste em tentar nos dividir nesse momento. Como cristãos pedimos perdão e perdoamos. E seguimos em frente! Este padre [Paulo Ricardo], por exemplo, nos ofendeu, mas é passado, perdoamos e pronto. Covardia pegarem vídeos de 10, 12 e até 14 anos atrás para me ridicularizarem. Vivo em outro tempo. Querem destruir a imagem dos evangélicos”, pontuou o pastor, que completou: “Peço a todos os que se sentiram ofendidos com minhas palavras antigas que me perdoem. Estamos numa luta maior e mais séria. Um abraço”.
twitter marco feliciano
O pedido de desculpas do pastor veio no momento em que uma nova frase polêmica foi divulgada. Durante um culto, Feliciano afirmou que o programa Raul Gil era “um engodo de satanás” para desviar artistas gospel.
Frases polêmicas sobre artistas seculares, como no caso de Caetano Veloso e a música “Sozinho”, ou a morte de John Lennon e Mamonas Assassinas, também povoaram o noticiário nos últimos dias, e levou o pai do falecido vocalista da banda paulista, a entrar com um processo contra o pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel