sábado, 14 de junho de 2014

Padre celebra casamento gay e termina afastado de suas funções; “Foi contra as convicções da Igreja”, disse representante católico



Um padre que aceitou celebrar o casamento gay de dois amigos foi afastado pela Igreja Católica por ir contra as convicções da denominação.
O padre César Garcia, que era o responsável pela Paróquia São Leopoldo, em Goiânia (GO), foi afastado de suas atividades no último dia 10 de junho, por ordem do arcebispo dom Washington Cruz.
Segundo informações do G1, dom Washington comunicou o padre pessoalmente, e afirmou que até o fim das investigações que a Igreja Católica fará, ele deverá se manter afastado de suas atividades.
“A presença de uma pessoa, ainda que silenciosa, diz alguma coisa. E nesse sentido, a presença do padre César não é uma presença indiferente, ainda que não tivesse dito nada. E, certamente, dentro dessas circunstâncias, essa presença vai contra as convicções da Igreja Católica. Nesse caso, se houver possibilidade de confusão, é melhor que aquela bênção não fosse feita justamente para se evitar em quem recebe e em quem participa dela, uma confusão”, disse o padre Luiz Henrique Brandão, representante da Arquidiocese de Goiânia.
Garcia argumentou que foi ao casamento como um amigo, e concedeu as bênçãos a pedido da dupla: “Nós entendemos que todos somos filhos de Deus e merecemos uma benção. Não se nega benção a ninguém. Eles não pediram sacramento, não pediram nada disso, pediram uma oração”, defende-se o padre, que  diz ter lido o Salmo 83 da Bíblia durante a cerimônia e feito um discurso sobre “a grandeza do amor e o respeito às pessoas”.
Um dos noivos, o arquiteto Leo Romano, disse estar surpreso com as consequências do convite feito ao padre: “Em momento nenhum se falou essa palavra casamento, não houve aliança, entrada de padrinho. Foi uma celebração de amor”, resumiu.
Oficialmente, a Igreja Católica disse que o afastamento do padre não foi uma punição, mas sim “um ato que quer remediar e favorecer a resolução da situação”, de acordo com o padre Brandão.

Pastor Silas Malafaia manifesta apoio à candidatura de Magno Malta à presidência da República: “É um gigante na defesa dos valores cristãos”

O pastor Silas Malafaia afirmou que apoiará Magno Malta à presidência da República se o senador conseguir convencer seu partido, o PR, a lançar candidatura própria.
As declarações de Malafaia foram feitas através do Twitter após divulgação do resultado de uma pesquisa do Datafolha que pela primeira vez mencionou o senador com intenções de voto. No levantamento, Malta aparece com 2% das intenções de voto, atrás de Dilma Rousseff (PT), com 34% dos votos; Aécio Neves (PSDB), com 19%; Eduardo Campos (PSB), com 7%; pastor Everaldo Pereira (PSC), com 4%; e à frente de José Maria (PSTU), Denise Abreu (PEN), Eduardo Jorge (PV), com 1%, cada.
O Datafolha realizou um levantamento específico no estado de São Paulo, e mostrou que Magno Malta teria 3% das intenções de voto dos paulistas. No mesmo cenário, a presidente Dilma Rousseff tem 23% e Aécio Neves, 20% das intenções de voto.
“Parabéns, é pra dar um RT: Senador Magno Malta pela 1ª vez sai na pesquisa para presidente e obtém 3% . Se conseguir a legenda eu apóio”, escreveu o pastor Silas Malafaia no Twitter. “Magno Malta tem sido um gigante no Senado em defesa dos valores cristãos. Se for candidato a presidente vou fazer campanha com maior prazer”, acrescentou.
Malta vem fazendo uma cruzada pelo país levantando a bandeira da redução da maioridade penal e tentando convencer seus colegas de partido a romperem com a base de apoio ao governo de Dilma Rousseff para lançar candidatura própria.
O senador Alfredo Nascimento, presidente do PR e ex-ministro dos Transportes no governo de Dilma Rousseff, disse que até o final de junho a legenda decidirá se permanece na base de apoio ao PT ou se lança candidatura própria. Caso a decisão seja pela segunda opção, o senador Magno Malta teria mais chances de ser escolhido o nome do partido para a disputa em outubro.
Recentemente, o senador Magno Malta lançou a música “Muda Brasil”, aproveitando o clima da Copa do Mundo para sugerir a necessidade de mudança. O clipe traz participações especiais dos pagodeiros Waguinho, Felipe Silva, Mi do Virgínia e Juninho do Banjo.

Rodolfo, ex-Raimundos, rebate críticas e fala sobre direitos autorais: ‘isso me permite servir à igreja sem cobrar altos cachês’



O ex-vocalista do Raimundos, voltou a se pronunciar e respondeu os comentários do atual vocalista da banda, Digão, que criticou as declarações dadas por ele à Revista "Trip". Rodolfo havia dito que se arrependia das letras, e foi questionado sobre o recebimento de direitos autorais pelas músicas. “Desde 1994 recebo royalties pelas canções que escrevi ou tive alguma participação. Sou compositor e essa é minha principal fonte de renda. É lícito, é digno, me permite pagar tributos e me permite servir à igreja voluntariamente, por amor e sem precisar cobrar altos cachês”, escreveu ele, em comunicado divulgado pela revista.
Rodolfo, que agora é pastor, afirmou ainda que ficou triste com a proporção das suas declarações e disse que não teve a intenção de denegrir, expor ou culpar ninguém pelos problemas que teve. Ele havia dito que a banda era responsável por seu vício em drogas: “Por isso, minhas sinceras desculpas aos fãs e integrantes do Raimundos, que possam ter levado pra esse lado”.
Ele explicou ainda porque falou em arrependimento ao comentar sobre suas composições para a banda. “Na cultura do ambiente cristão, arrependimento verdadeiro significa basicamente duas coisas. Primeiro, não voltar a fazer o que fazia. Jesus disse isso pra muitas pessoas, 'vá, e não peques mais'. A segunda é, mostre frutos de arrependimento, ou seja, 'faça diferente'. Quando disse estar '100% arrependido das músicas que escrevi', foi nesse sentido, pois é isso que tenho tentado cumprir como alguém que crê em Jesus. Arrependimento verdadeiro não é remorso, ele não aponta pro passado numa tentativa inútil de tentar apagá-lo. Ele aponta pro futuro, tipo 'daqui por diante, bola pra frente'. Meu maior arrependimento é o de ter tido, por um período de tempo, uma geração me ouvindo, e não tê-la edificado como gostaria, pois, naquela época, eu não tinha o entendimento que tenho hoje”, afirmou


Fonte: Extra.globo.com