quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Distribuição de camisinhas nas escolas públicas colocam evangélicos em novo confronto com Fernando Haddad

Na última terça-feira, 18, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO) protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Educação Fernando Haddad para que ele explique quais os objetivos de entregar preservativos nas escolas públicas.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica quer que o ministro responda ao requerimento encaminhado a ele em 14 de setembro de 2010, que apesar da Constituição brasileira dar 30 dias para que a resposta seja dada até o momento ele não se pronunciou.
Os projetos de Haddad tem incomodado a bancada evangélica que no ano passado lutaram contra a distribuição de um kit contra a homofobia, apelidado de “kit gay”. Na ocasião a presidente Dilma Rousseff suspendeu a distribuição do material.
Entenda o projeto
O projeto do Ministério da Educação é colocar uma máquina de preservativos nas escolas públicas de ensino médio para conscientizar os adolescentes sobre o sexo seguro. Esse programa faz parte do Programa Nacional de DST e Aids que tem como objetivo diminuir os números crescentes de doenças sexualmente transmissíveis entre os adolescentes.
Mas a polêmica não foi levantada só por evangélicos, estudantes, pais e até mesmo educadores já debateram se é válido colocar uma máquina de camisinhas à disposição dos alunos.  Mas o Ministério da Saúde e a Unicef defendem o projeto dizendo que jovens entre 13 e 19 anos têm uma vida sexualmente ativa, mas encontram dificuldades para terem acesso aos preservativos.
“Neste local [escola], onde eles estão juntos em turmas de amigos, ter este acesso de maneira, sem preconceito, sem discriminação, com facilitação, acho que é o nosso papel” disse na época o coordenador do Programa DST Aids, do Ministério da Saúde, Dirceu Grecco.

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