O vídeo onde dois pastores da Igreja Universal do Reino de Deus pedem para que os fieis que se inscreveram no concurso público e levem a ficha de inscrição ou uma caneta para ser ungida gerou muita polêmica e até mesmo um blog do jornal O Estado de São Paulo comentou o caso.
Ao ler isso nesse respeitoso periódico, o pastor Ed René Kivitz escreveu em seu blog que tal prática até que faz sentido dentro no segmento cristão que realiza tantos atos sem lógica bíblica. Para o pastor da Igreja Batista da Água Branca é normal que uma pessoa que acredita que Deus interfere na vida das pessoas possa abençoá-la para passar no concurso público.
“Para quem acredita que Deus revela segredos aos seus filhos, fala pela boca dos profetas e dá palpite na vida dos outros, qual é o problema em pedir uma iluminação ou uma direção, tipo informação privilegiada, como ajuda para o êxito num concurso público?”, escreve ele que também cita outras atitudes bastante comum no meio evangélico atual.
Entre elas o fato das pessoas acreditarem que o templo é a Casa do Senhor e que os fundadores das igrejas, pastores, bispos, apóstolos ou patriarcas são “pessoas especiais com uma unção especial de Deus”. “Qual é o problema de participar dessa unção ritualística no Templo Sede Internacional e receber a benção do homem de Deus antes de atravessar o desafio de um concurso público?”, questiona.
Sobre todos os aspectos apresentados Kivitz diz que respeita a lógica, mas que é um desafio responder se essa lógica expressa verdadeiramente o evangelho. “Apesar de grotesca e de causar espanto, respeitada a lógica religiosa popular cristã, não há nada de errado nessa prática noticiada pela Agência Estado. O desafio é responder se essa lógica expressa de fato o Evangelho de Jesus Cristo”.
Leia o artigo completo de Ed René Kivitz aqui.
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