A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres tem recebido diversas críticas dos parlamentares evangélicos, não só por defender a legalização do aborto como por ser favorável às relações homossexuais. Por isso o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) escreveu uma critica em seu Twitter chamando Eleonora Menicucci de “sodoministra”.
“A nomeação da abortista [para o cargo de] sodoministra foi um desastre para a imagem do governo. Lamentável mesmo”, escreveu o parlamentar. A imprensa divulgou recentemente uma entrevista onde Eleonora diz que se relaciona tanto com homens como com mulheres, dando a enteder que ela é bissexual.
Os boatos sobre a sexualidade da ministra aumentaram quando o jornalista Reinaldo Azevedo da Veja publicou que ela teria proferido a seguinte frase, em uma entrevista, anos atrás: “Eu tive minha primeira relação com mulher. E transava com homem; estava com meu marido”.
Essas notícias aumentaram ainda mais o descontentamento com a posse de Menicucci que assumiu a pasta na última sexta-feira. Mas antes mesmo de ser empossada ao cargo alguns parlamentares religiosos já pedia para que a presidente Dilma Rousseff nomeasse outra pessoa.
“Canse de ver os evangélicos serem tratados como massa de manobra nas eleições e serem tratados desse jeito no governo’, escreveu Cunha sobre o tema. Mas a presidente já garantiu que na frente da Secretaria de Políticas para as Mulheres Eleonora fará apenas o que o governo deseja e que nesse momento o assunto sobre o aborto não entrará em pauta.
Quem reforçou esse posicionamento do governo foi o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que se reuniu com a bancada evangélica na quarta-feira, 15, para pedir desculpas pelas suas declarações e também para tranquilizar os parlamentares sobre as ações referentes a esse assunto.
“A presidente Dilma pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha eleitoral”, disse Carvalho. A reclamação dos evangélicos é realmente essa, pois durante a campanha eleitoral Dilma garantiu não legalizar o aborto e por isso teve apoio dos evangélicos.
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