A mais antiga referência ao cristianismo foi descoberta em uma tumba do século 1, encontrada em um moderno condomínio do Bairro East Talpiot, em Jerusalém. Segundo o polêmico pesquisador bíblico James Tabor, que na década de 1980 anunciou ter achado o túmulo da família de Cristo, as imagens e inscrições gravadas em ossários da tumba fazem alusão não apenas a Jesus, mas à sua ressurreição. Iconografias cristãs antigas são comuns, mas até hoje nenhuma era tida como sendo da mesma época em que ele nasceu, o que, para muitos, colocava em dúvida a sua existência.
Tabor e sua equipe, formada por arqueólogos e historiadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, examinaram sete ossários de pedra fechados e intactos, por meio de um braço robótico equipado com uma câmera. O equipamento fez fotos do material, que, analisado por especialistas, mostrou ser de antes do ano 70 d.C.. Embora as câmaras mortuárias não tenham sido submetidas ao teste de carbono 14, é possível estimar a data porque essa era a estética funerária dos anos 20 a 70. Depois desse período, com a destruição da cidade sagrada pelos romanos, os judeus deixaram de usar caixas de pedra nos funerais.
A caverna onde os ossários foram encontrados foi descoberta em 1981, quando as fundações do condomínio estavam sendo construídas. Ela fica a 20 metros de profundidade e, desde então, foi pouco estudada. Diversos arqueólogos já entraram na tumba, mas conseguiram fazer apenas algumas poucas fotos e retirar algumas peças, incluindo o ossário de uma criança, que compõe a coleção do Estado de Israel. A dificuldade é que ortodoxos condenam a escavação de túmulos judaicos, o que fez com que as autoridades políticas selassem a tumba.
Notícias Cristãs com informações do Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou? Comente.