sábado, 6 de outubro de 2012

Rivaldo conta como testemunhou de Jesus no Uzbequistão, 9ª país na lista de perseguição religiosa


O jogador Rivaldo, astro da Copa de 2002, e atualmente no Kabuscorp, time de Angola, contou como foi sua temporada morando no Uzbequistão, país conhecido como um dos que mais perseguem os cristãos no mundo.
Rivaldo falou ao Portas Abertas sobre a temporada que passou no país, e como encarou a falta de liberdade para exercer e expressar sua fé. Ele diz que por ser uma pessoa conhecida não passou por tantas dificuldades, mas a população local sofre com a opressão.
“Ser cristão no Uzbequistão não é nada fácil, para mim não foi tão difícil por ser uma pessoa conhecida, mas para eles, é duro. Sei que Jesus nos levou até lá para sermos luz, testemunhas vivas”, diz. Ele conta a emoção de estar com os cristãos locais: “o mais emocionante foi ter convivido com cristãos locais. Ver a alegria deles por estarmos lá… A esperança de que Jesus não tinha se esquecido deles”, recorda.
Mesmo com a popularidade, o astro futebolístico não ficou imune à falta de liberdade de expressão. Ele descreve o episódio que ocorreu quando usou uma camisa com os dizeres “Jesus number 1”.   “Quando vi no site, eles haviam apagado o nome “Jesus” e falaram que não poderia mais fazer aquilo, mas continuei fazendo. Não por palavras mas por atitudes”.
Apesar disso, ele conta que seu período no país asiático foi bastante compensador e que pode testemunhar de Jesus aos cidadãos locais. “Quando cheguei lá, começamos a fazer culto em casa, mas, senti em meu coração que deveria participar de uma igreja local, que eu deveria ser testemunha de Jesus aos uzbeques, e foi o que fiz, eu e todos os brasileiros começamos a participar de uma igreja local. Foi um tempo maravilhoso!”, resume.
Durante sua estada no país, Rivaldo diz que não “impôs sua opinião”, mas impactou a muitos por meio de suas atitudes. “E sei que muitos deles foram impactados”, garante.
“Nunca negarei a Jesus. É por Ele e para Ele que vivo”, finaliza.
Episódios de perseguição não são incomuns no país. Em agosto, um cristão batista teve que pagar uma alta soma em dinheiro como multa por guardar em sua casa literatura religiosa. O governo do Uzbequistão exige que grupos religiosos se registrem e proíbe algumas atividades como proselitismo, bem como a publicação, importação e distribuição de materiais religiosos sem licença.
O país é atualmente classificado no 9º lugar na lista dos países que mais perseguem os cristãos, segundo o Portas Abertas.
Por Jussara Teixeira para o Gospel+

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