O diretor da Confederação Brasileira de Futebol, CBF, Andrés Sanchez, decidiu proibir a realização de cultos religiosos nas concentrações onde os jogadores ficam antes das partidas da seleção brasileira. "Comigo não vai haver cultos. Quem quiser, que vá rezar no seu quarto", afirmou Sánchez durante uma sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo em parceria com o site UOL nesta segunda-feira, 6.
O treinador minimizou a importância dos cultos e classificou a prática como sendo mais um fator de ‘distração’ para os jogadores.
"Sou contra cultos", afirmou, para em seguida se explicar. "A religião não atrapalha, o que não pode é eu ser católico e te obrigar a ser católico", completou. "Culto, comigo não vai ter. Não sou contra religião. Acho que os cultos não atrapalham. Mas sou contra", completou.
Sánchez enfatizou que qualquer ato dos jogadores não pode atrapalhar os outros. “Os jogadores se fecham (nos quartos) com o iPad... Pelo amor de Deus, o que fazem lá?! Mas podem fazer o que quiser na concentração enquanto não incomodar o próximo", disse.
Ele listou ainda os vários fatores que potencialmente atrapalham o preparo dos jogadores na concentração: "antigamente, eram as mulheres. Depois, vieram as cartas e depois a religião. Hoje tem a internet". A prática de cultos é um costume antigo nos vestiários das seleções. Na última Copa do Mundo, na África do Sul, por exemplo, o auxiliar técnico Jorginho promoveu cultos evangélicos durantes as concentrações que tinham a participação de vários atletas cristãos, como Kaká, Lúcio, Josué, Felipe Melo e Luisão.
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