domingo, 10 de julho de 2011

Conteúdo de cartilha sobre educação sexual revolta pais em São Paulo






Segundo prefeitura de Embu das Artes, a apostila, que foi feita para adultos, jamais poderia ter sido entregue aos alunos. Material com ilustrações polêmicas foram usados como material didático em sala de aula.

Uma cartilha de educação sexual com conteúdo explícito chegou às mãos de alunos de uma escola de Embu das Artes, na grande São Paulo, e revoltou os pais.
São 16 páginas. No começo, um casal apaixonado, a disputa entre os espermatozóides para chegar ao óvulo, a gravidez.
As ilustrações polêmicas começam na página nove: um bebê tira a frauda do outro, enquanto se toca. Na seguinte, um menino e uma menina frente a frente com as mãos nos órgãos sexuais.
Depois, jovens pelados com material erótico do lado e por último, um casal na cama e camisinhas no chão.
A apostila foi entregue para alunos do 5º ano, de uma escola de Embu das Artes, na grande São Paulo.
A cartilha faz parte de um projeto do município de educação sexual. Segundo a prefeitura, ela jamais poderia ter sido entregue para os alunos. O problema é que a cartilha foi usada como material didático em sala de aula, o que deixou os pais indignados.
A mãe de um menino de dez anos, que recebeu a revista, conta que o filho ficou envergonhado e escondeu a apostila. Até que o irmão mais velho descobriu e mostrou para os pais.
“O casal na cama nu. Não é nem seminu, é nu. O casal fazendo sexo. Porque pra mim é a mesma coisa de catar uma revista pornográfica e dar na mão de uma criança”.
A secretária de Educação, Rosemary Mendes Matos, explica que o material foi feito há seis anos para ser entregue aos pais.
“Nós estamos instaurando uma sindicância pra saber o que aconteceu. O que esse material estava fazendo ali, de fácil acesso pra professora pegar e fazer a distribuição”.
Carmita Abdo, uma das maiores especialistas em sexualidade do país, analisou a apostila. Para a psiquiatra, os textos estão corretos, mas as ilustrações estão fora de contexto e podem confundir as crianças e ofender os pais. “É um trabalho que pode levar a não aceitar a educação sexual, que é tão importante”.

Fonte: G1

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