A fumaça de cigarro invade o ar da floresta, assim como um grito ocasional em meio à batida dos tambores, ao canto das pessoas e às velas iluminando os corpos se contorcendo. Garrafas vazias de uísque no chão também compõem o ritual que existe há quase um século.
"Ainda sinto muito frio graças à presença dos mortos", disse Ana Maria Caraya, que lembra de seu transe de 15 minutos como um sonho. "Eu dormi. Não sinto mais nada." A jovem de 25 anos é uma dos milhares de fieis do culto de Maria Lionza, que se acredita tenha nascido no século XVI e era filha de um chefe indígena.
Os seguidores viajam às florestas da montanha da Sorte, no estado de Yaracuy, na Venezuela, onde ficam uma semana todos os meses de outubro em busca de cura e proteção. Ninguém tem certeza sobre as origens do culto, que inclui aspectos do catolicismo e das religiões africanas, nem sobre o número de seguidores. As estimativas vão de 10 por cento a 30% da população da Venezuela.
Acredita-se que cerca de 20 mil fieis, da Venezuela, das Américas e até mesmo da Europa visitem a montanha em outubro. Eloy Parra, nascido em Caracas, é o médium que conduziu Caraya em seu transe, canalizando o espírito de um explorador Viking do século X que agora é santo para o culto. "Estamos limpando a aura dela com velas para que ela não encontre obstáculos terrestres", disse o médium de 34 anos, usando apenas um shorts e colares de contas.
"Maria Lionza é a melhor coisa que temos aqui na Venezuela", acrescentou ela. Os seguidores do culto acreditam que o santo mais próximo tomará posse do corpo do médium que induz o fiel a uma transe durante o qual em geral falam outras línguas ou se ferem.
Maria Lionza é conhecida pelos membros do culto como "a rainha." Angelina Pollok-Eltz, ex-professora de Antropologia da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas, que escreveu uma série de livros sobre o culto, disse que ele começou nas montanhas da Sorte no começo dos anos 1920 e foi levado aos centros urbanos da Venezuela uma década depois.
Notícias Cristãs com informações do Terra
Os seguidores viajam às florestas da montanha da Sorte, no estado de Yaracuy, na Venezuela, onde ficam uma semana todos os meses de outubro em busca de cura e proteção. Ninguém tem certeza sobre as origens do culto, que inclui aspectos do catolicismo e das religiões africanas, nem sobre o número de seguidores. As estimativas vão de 10 por cento a 30% da população da Venezuela.
Acredita-se que cerca de 20 mil fieis, da Venezuela, das Américas e até mesmo da Europa visitem a montanha em outubro. Eloy Parra, nascido em Caracas, é o médium que conduziu Caraya em seu transe, canalizando o espírito de um explorador Viking do século X que agora é santo para o culto. "Estamos limpando a aura dela com velas para que ela não encontre obstáculos terrestres", disse o médium de 34 anos, usando apenas um shorts e colares de contas.
"Maria Lionza é a melhor coisa que temos aqui na Venezuela", acrescentou ela. Os seguidores do culto acreditam que o santo mais próximo tomará posse do corpo do médium que induz o fiel a uma transe durante o qual em geral falam outras línguas ou se ferem.
Maria Lionza é conhecida pelos membros do culto como "a rainha." Angelina Pollok-Eltz, ex-professora de Antropologia da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas, que escreveu uma série de livros sobre o culto, disse que ele começou nas montanhas da Sorte no começo dos anos 1920 e foi levado aos centros urbanos da Venezuela uma década depois.
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