Um novo estudo, publicado no Journal of Religion and Health [Religião e Saúde] comprova que há uma ligação entre o otimismo e a participação em reuniões religiosas.
“Estudamos as práticas religiosas de quase 100.000 mulheres. É inegável a existência de uma forte ligação entre frequentar a igreja, sinagoga ou qualquer outra casa de culto, e uma visão positiva da vida”, explicou Eliezer Schnall, professor associado de psicologia clínica da Universidade Yeshiva.
De acordo com o estudo, as pessoas que frequentam cultos regularmente têm 56% a mais de probabilidade de ter uma visão otimista do que as outras. Elas também mostraram ter 27% a menos de probabilidade de terem depressão.
A pesquisa de Schnall, focada em mulheres mais idosas, não é o primeiro estudo que faz uma ligação entre frequência à igreja e felicidade. Existem outras publicadas anteriores que mostraram que os religiosos são mais capazes de enfrentar a vida com alegria.
O diferencial deste estudo é a quantidade de pessoas entrevistadas, bem acima da média. Além disso, estudos anteriores apontavam que as amizades criadas pelo ambiente religioso influenciavam mais na sensação de felicidade que os cultos em si.
Um estudo publicado ano passado por Chaeyoon Lim, sociólogo da Universidade de Wisconsin, revelou que pessoas que frequentam uma igreja toda semana, mas não tem amigos íntimos naquele ambiente não são mais felizes que as pessoas que nunca vão à igreja.
Em 2008, o doutor Eliezer Schnall já havia feito uma pesquisa pela Universidade Yeshiva sobre expectativa de vida e religiosidade. Na ocasião, percebeu-se que as pessoas que frequentam regularmente cultos religiosos tinham cerca de 20% menos risco de morte súbita.
Também mostrou que as pessoas idosas e religiosas tinham uma tendência maior a suportar as perdas da vida.
Embora os dois estudos tenham se concentrado em mulheres, o doutor Schnall explica que isso não significa que os resultados se aplicam para todas as pessoas que frequentam igreja, como os homens e as crianças. “Estamos tentando juntar todos os dados de diferentes pesquisas. Sabemos que essas pessoas tendem a ser mais felizes e viverem mais. Porém, não está claro ainda que fatores contribuam para isso, se são apenas os psicológicos ou há algo mais nisso tudo”.
Traduzido e adaptado por Gospel Prime de Urban Christian News e Reuters
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